• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • TV_ASSEMBLEIA.png
  • vamol.jpg

O que é TOC? A psicóloga Marina Arnoni, do Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, explica que o transtorno obsessivo compulsivo (TOC) caracteriza-se por ideias recorrentes, obsessivas e indesejáveis que provocam ansiedade. Além disso, pode despertar a vontade de realizar rituais repetidamente para tentar diminuir essa ansiedade.


Quais são os tipos de TOC mais comuns? As obsessões mais frequentes são relacionadas à contaminação, dúvida de ter realizado ou não uma atividade e organização. Por isso os rituais, ou compulsões mais comuns são lavar as mãos inúmeras vezes, não abrir ou tocar nas maçanetas, verificar se a porta está aberta ou trancada repetidamente, arrumar objetos de forma milimétrica e se incomodar caso apresente uma pequena mudança na organização. Estes são exemplos notados mais facilmente, porém, outros como contagem de passos e números mentalmente são menos perceptíveis.

 
Uma mesma pessoa pode apresentar mais de um tipo de TOC? O transtorno é apenas um, mas é possível que a pessoa apresente mais de um sintoma. Entretanto, isso não quer dizer, necessariamente, que seja um caso mais grave.


Como é feito o diagnóstico? Os sintomas são a base para a o diagnóstico, tornando-o assim clínico. Não existem exames que comprovem o que o paciente sente, por esse motivo há uma dificuldade de identificar o problema. O diagnóstico é feito por um psicólogo ou psiquiatra.


Qual o tratamento? Na maior parte dos casos, o tratamento consiste em medicação e terapia
Qual a causa do TOC? A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que há inferências biológicas, genéticas e do meio ambiente. Portanto, a doença se manifesta por um conjunto de fatores, que podem ser desde genético até fatores relacionados ao estilo de vida.


Todo mundo tem algum nível de TOC? Não, o transtorno é uma doença. É possível alguma obsessão, mas que não se caracteriza por TOC.


A pessoa com TOC é mais suscetível a opiniões externas? Não necessariamente, vai depender de cada um, mas o transtorno em si não a deixa mais suscetível.


Existem doenças associadas? O paciente tem ciência dos seus rituais e que eles são exacerbados e, por não conseguir controlá-los, muitas vezes faz com se torne depressivo.

 

R7

Noah, um rapaz britânico de 19 anos, não acreditou quando foi diagnosticado com uma doença sexualmente transmissível.

"Nunca pensei que algo assim pudesse acontecer comigo", disse ele à BBC. "Não sabia o que fazer."

Mas essas infecções - causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos - são muito mais comuns do que Noah imagina.

De acordo com o Departamento de Saúde Pública da Inglaterra, foram registrados no ano passado 144 mil casos de clamídia ou gonorreia entre pessoas de 15 a 24 anos.

Isso equivale a quase 400 diagnósticos por dia, ou um a cada quatro minutos.

No Brasil, não há dados nacionais sobre casos de clamídia ou gonorreia, uma vez que não são de notificação compulsória. O mesmo se aplica ao HPV (Papilomavírus Humano), mas estima-se que esta seja a infecção sexualmente transmissível mais frequente na população.

No caso do HIV, vírus causador da Aids, o número de novos casos anuais no país subiu quase 140% entre 2007 e 2017: de 6.862 a 16.371.

Procure um médico

Peter Greenhouse, consultor de saúde sexual, recomenda que diante de qualquer sintoma suspeito - como feridas, corrimentos ou verrugas anogenitais - a pessoa procure um médico o mais rápido possível, a fim de fazer uma avaliação e iniciar o tratamento.

Muita gente se sente constrangida com a ideia de ter que falar sobre o assunto, mas não há motivo para ficar nervoso.
Você pode ir até uma clínica especializada ou marcar uma consulta com seu médico de confiança.

Os profissionais de saúde são treinados para te ouvir e ajudar.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento e tratamento gratuitos.

Avise seu parceiro

O próximo passo é entrar em contato com seu parceiro - e ex-parceiros - para deixá-los a par da situação.

Pode ser um pouco embaraçoso, mas é importante avisar a eles que podem estar infectados.

Assim, eles também podem iniciar o tratamento, interrompendo a cadeia de transmissão da infecção.

A maioria das infecções sexualmente transmissíveis pode ser curada com um simples tratamento a base de antibióticos e pomadas genitais.

Mas é importante não ter relações sexuais até completar o ciclo de antibióticos.

Qual é a melhor maneira de alertar seus ex-parceiros?

Em primeiro lugar, não entre em pânico.

Você mesmo pode contar a eles. Algumas pessoas preferem, inclusive, falar pessoalmente.

Em alguns países, os médicos podem se oferecer para dar esse telefonema por você. Algumas clínicas disponibilizam, inclusive, um serviço de mensagem de texto anônima para avisar à pessoa que um ex-parceiro foi diagnosticado com uma doença sexualmente transmissível e informar que ela deve fazer o exame.

Seja como for, o importante é alertar os ex-parceiros para que possam dar início ao tratamento e impedir assim que a infecção continue se propagando.
Realidade ou ficção?

Existem muitos mitos sobre as infecções sexualmente transmissíveis e nem sempre é possível confiar no que você lê na internet.

Essas são algumas das perguntas mais comuns:

Você pode pegar clamídia ao sentar no vaso sanitário? Não. A clamídia é uma infecção bacteriana transmitida por meio de relações sexuais sem proteção ou pelo contato com fluidos sexuais.

É possível contrair uma infecção sexualmente transmissível ao compartilhar a mesma cama ou toalha? A única que pode se espalhar assim é o piolho pubiano - parasitas que vivem nos pelos pubianos, nas axilas ou até mesmo nas sobrancelhas.

Os sintomas incluem coceira, pequenas manchas de coloração azulada (causadas pelas mordidas) e de sangue na pele.
Você pode prevenir as infecções sexualmente transmissíveis tomando pílula anticoncepcional? Não. A pílula é eficaz como método contraceptivo e, às vezes, para regular o ciclo menstrual. Se você quer se proteger de doenças sexualmente transmissíveis, deve usar preservativo.

Existe doença sexualmente transmissível na garganta? Sim, você pode ter clamídia ou gonorreia na garganta. A melhor maneira de se proteger é usando camisinha no sexo oral.

Como evitar que aconteça novamente?

O principal conselho de Greenhouse é sempre usar preservativo ao começar uma nova relação sexual (seja oral, anal ou vaginal).

Uma vez que ambas as partes tenham feito os exames necessários, podem considerar a substituição da camisinha por outra forma de contraceptivo, se assim desejarem.

A camisinha masculina ou feminina pode ser retirada gratuitamente nas unidades do SUS.

 

BBC News Brasil

Um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, associou a paternidade tardia a riscos para a saúde do bebê, como baixo peso, convulsões e maior probabilidade de nascimento prematuro.

paternidade
Os pesquisadores analisaram mais de 40 milhões de nascidos entre 2007 e 2016. Os dados mostraram que aos 35 anos há uma pequena elevação nesses riscos. Um aumento mais acentuado foi observado na faixa etária seguinte, entre 45 e 55 anos.

A cada ano que um homem envelhece, ele acumula em média duas novas mutações no DNA de seu esperma, mostra estudo.

Comparado com pais entre 25 e 34 anos - idade média de paternidade nos Estados Unidos -, os bebês de homens acima de 45 anos tinham 14% mais chance de precisarem de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ao nascer, 18% era mais propenso a ter convulsões e 14% a ter baixo peso ao nascer.


Se o pai tiver mais de 50 anos, a probabilidade de o bebê precisar de ventilação mecânica ao nascer aumentaria em 10%, e a chance de necessitar de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal aumentaria para 28%.

A mesma equipe de pesquisa publicou no ano passado um estudo que mostra que o número de homens mais velhos que tinham filhos estava aumentando. Atualmente, cerca de 10% dos bebês nascem de pais com mais de 40 anos, sendo que há 40 anos eram apenas 4%.

Para o urologista Michael Eisenberg, que lidera a pesquisa, o mais surpreendende foi descobrir que existe uma relação entre a idade do pai e chance de a mãe desenvolver diabetes gestacional.


Mulheres com parceiros acima de 55 anos tiveram 34% mais chance de desenvolver diabetes gestacional e, com parceiros entre 45 e 54 anos, 28%, em relação àquelas com parceiros entre 25 e 34 anos.

“Tendemos a olhar para fatores maternos quando avaliamos riscos relacionados ao parto, mas esse estudo mostra que ter um bebê saudável é uma tarefa de equipe, e a idade do pai também contribui para a saúde do bebê”, afirma Eisenberg.


Segundo ele, os mecanismos biológicos que levam a isso ainda são obscuros, mas há uma suspeita de que a placenta da mãe tenha um papel nesse processo.

 

R7

Pixabay

sarampoO Brasil confirmou mais 2 mortes por sarampo, totalizando 14 este ano, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (31) pelo Ministério da Saúde. São oito mortes no Amazonas, quatro em Roraima e duas no Pará.
Há atualmente 2.564 casos confirmados no país da doença. O sarampo havia sido erradicado em 2016, mas voltou a circular no país devido a casos importados da Venezuela, de acordo com a pasta.

O país enfrenta dois surtos de sarampo: no Amazonas, onde há 2.126 casos confirmados e 7.611 em investigação, e em Roraima, com 345 casos confirmados e 50 em investigação.

“Cabe esclarecer que nos Estados do Amazonas e Roraima, o aumento de casos registrado deve-se a notificações de semanas anteriores, que ainda estavam em investigação, e que foram confirmadas. Portanto, não se trata de novos casos notificados”, informou o Ministério da Saúde.

Segundo o órgão, “a curva de novos casos é decrescente”. Em Roraima, a maior concentração de casos ocorreu entre fevereiro e abril. Já no Amazonas o pico foi em julho, com queda a partir de agosto.
Casos considerados isolados ocorrem em outros Estados: São Paulo (3), Rio de Janeiro (19), Rio Grande do Sul (43), Rondônia (2), Pernambuco (4), Pará (17) e Sergipe (4), além do Distrito Federal (1).

O país ultrapassou a meta da campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite, encerrada em 14 de setembro, de imunizar ao menos 95% do público-alvo, que são crianças de 1 a 4 anos, com exceção do Distrito Federal.


A vacina contra o sarampo é a tríplice viral, que também protege contra a caxumba e rubéola. Embora a primeira dose da vacina contra o sarampo seja recomendada pelo Ministério da Saúde aos 12 meses, no Amazonas e em Roraima a idade foi reduzida para 6 meses devido à grande incidência da doença em bebês.

Apesar do encerramento da campanha nos demais Estados, a vacina continua disponível gratuitamente ao longo do ano em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

R7

Agência Brasil