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Um extrato 100% natural de espinafre apresentou efeitos promissores para reduzir a sensação de fome, ajudando a prevenir o excesso de peso, informou na saudedietasegunda-feira (10) a Universidade de Lund, na Suécia.

 

A pesquisadora Charlotte Erlanson-Albertsson procurava uma maneira de reduzir a velocidade do processo de digestão para atenuar a sensação de fome quando perguntou a seu marido - um especialista em fotossíntese - se havia uma molécula natural que pudesse provocar a sensação de saciedade.

 

O especialista se voltou então para os tilacoides, membranas das folhas verdes, "que teriam a capacidade de reduzir a velocidade da digestão dos lipídios" e manter a difusão dos hormônios que provocam a sensação de saciedade.

 

A pesquisadora escolheu então o espinafre como fonte destes tilacoides.

 

"Comer espinafres não é suficiente (para reduzir a sensação de fome). É preciso moê-lo, filtrá-lo e centrifuga-lo para liberar os tilacoides das células da planta, porque nosso corpo não pode separá-los dos espinafres frescos de maneira direta", destacou a universidade de Lund.

 

Quinze pessoas que tomaram um extrato de espinafre em pó diluído em água a cada manhã resistiram melhor à tentação de comer pela manhã e até à tarde. Estas pessoas "tiveram mais facilidade de comer apenas três vezes por dia em comparação ao grupo de controle, que tomou uma solução sem a substância ativa", destacou a universidade.

 

Os exames de sangue também revelaram mais hormônios que dão sensação de saciedade no sangue do grupo que tomou o extrato de espinafre.

 

 

O agente exato ainda deve ser identificado, pois os tilacoides do espinafre contêm "centenas" de substâncias que podem ter este efeito de afastar a sensação de fome, destacou Erlanson-Albertsson.

 

 

AFP

Embora nunca tenha se falado tanto sobre vida saudável como hoje, é contraditório o aumento do número de pessoas sedentárias, que não gastam o que consomem. Em 2004, o sedentarismo era o quarto fator de risco e hoje é o segundo, perdendo apenas para a hipertensão arterial. "Isso acontece porque não há uma percepção de que o sedentarismo mata. Para as pessoas, o que mata é a hipertensão, o diabetes e o câncer", afirma a médica Sandra Matsudo, do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs).

 

​Nos tempos atuais, gasta-se uma caloria a cada sete consumidas. Na Era Paleolítica, essa relação era de uma gasta a cada três consumidas. "Acredito no equilíbrio. As pessoas têm que buscar o seu balanço energético, ou seja, gastar o que consomem. Não tem mágica para isso, é uma simples soma", resume ela. Segundo a especialista, o estilo de vida é responsável por 50% das causas das principais doenças que mais matam, como infarto, AVC e câncer.

 

"Temos 50% de chance de evitar essas doenças. Basta optar por mudanças de hábitos que incluam atividades físicas", avalia. A recomendação é de pelo menos 30 minutos de atividade física moderada, de forma contínua ou acumulada - duas sessões de 15 minutos ou três sessões de 10 - pelo menos cinco vezes por semana.

 

"Essa rotina diminui em 84% os riscos de infarto e em 36% os casos de câncer, além de reduzir os riscos cardiovasculares e de hipertensão, mesmo no caso de fumantes", ressalta. A má notícia é que mesmo quem faz atividade física regularmente deve se preocupar com o tempo que permanece sentado ao longo do dia. Dados recentes mostram que esses casos apresentam um aumento de 40% nos fatores de risco de doenças cardiovasculares.

 

 

Segundo uma pesquisa, uma média de seis horas todos os dias sentado em frente ao computador ou à TV corresponde a cinco anos a menos de expectativa de vida. "A orientação é se movimentar por 10 minutos a cada uma hora sentado. Atender ao telefone andando ou colocar o notebook numa mesa mais alta para digitar em pé são boas dicas para quem trabalha em escritório", sugere.

 

EFE

alzahemerUm novo teste de sangue poderia detctar com 90% de precisão se uma pessoa desenvolverá Alzheimer ou deficiências cognitivas leves com três anos de adiantamento, segundo um estudo divulgado pela revista "Nature Medicine". A pesquisa, realizada por um grupo de especialistas do Centro Médico da Universidade de Georgetown (EUA), detectou que algumas mudanças observadas no sangue poderiam mostrar que o paciente sofre com Alzheimer em seus estágios mais precoces.

 

Os cientistas examinaram durante cinco anos 525 pessoas saudáveis maiores de 70 anos e identificaram dez fosfolípidos - principal componente da membrana celular- que poderiam ser empregados para prever se os pacientes desenvolverão deficiências cognitivas leves ou a Doença de Alzheimer. Após várias comparações, os cientistas viram que aquelas pessoas que desenvolveram Alzheimer ou problemas cognitivos mais leves tinham níveis mais baixos desses dez fosfolípidos.

 

Trata-se da primeira pesquisa que mostrou diferenças nos biomarcadores de sangue entre pessoas com Alzheimer antes que os sintomas da doença se manifestem e pacientes que não desenvolverão a doença. Os especialistas consideram que isto poderia permitir o desenvolvimento de tratamentos para a doença quando ainda se encontra em uma fase inicial e o tratamento seria mais efetivo para desacelerar ou prevenir os sintomas.

 

Ao medir a presença de dez componentes sanguíneos, a equipe científica alcançou 90% de precisão na hora de detectar se os participantes do estudo sofreriam de incapacidade cognitiva leve ou de Alzheimer. Segundo Howard Federoff, um dos autores do estudo, esses teste sanguíneos "oferecem o potencial de identificar as pessoas que correm o risco de padecer um declive cognitivo progressivo e pode mudar a maneira em que os pacientes, seus parentes e os médicos administram a doença".

 

"O estado pré-clínico da doença oferece uma janela de oportunidades que poderia modificar o curso da mesma. Biomarcadores como os nossos que definem este período assintomático são críticos para o desenvolvimento e a aplicação bem-sucedidas destes tratamentos", apontou Federoff.

 

 

Por sua parte, Simon Ridley, responsável de desenvolvimento da organização Alzheimer's Research no Reino Unido, indicou que, apesar de "ser necessário mais trabalho para confirmar estes achados, um teste sanguíneo para identificar pessoas com risco de sofrer Alzheimer suporia um verdadeiro passo para frente na pesquisa".

 

EFE

Cerca de 100 gestores, em todo o Estado, receberão curso ofertado pela coordenação de Saúde Bucal da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). A capacitação acontece com apoio do Ministério da Saúde e tem como objetivo melhorar a assistência em saúde bucal em pessoas com deficiência. A capacitação é destinada a dentistas, secretários municipais de Saúde e diretores de hospitais regionais.

 

A coordenadora responsável pela Saúde Bucal na Sesapi, Vanessa Ferreira, afirma que a capacitação dos gestores que integram os Centros de Especialidade Odontológica (CEOs) é de fundamental importância para que a qualidade do serviço odontológico especializado seja garantida. “A capacitação dos dentistas e auxiliares dos CEOs serve para prestar um atendimento mais humanizado a essas pessoas com deficiência, que também merecem toda a atenção do Governo Estadual e nossa, dos profissionais”, explica.

 

Ainda de acordo com Vanessa, o Ministério da Saúde está investindo no treinamento dos gestores. Segundo ela, o objetivo é orientar os gestores em relação às portarias, normas e, principalmente, como garantir serviços ao público com deficiência.  Durante a metodologia do treinamento, os participantes acompanham apresentação de palestras, vídeos e dinâmica dos CEOs em relação à equipe de Atenção Básica, que é a área responsável pelo encaminhamento dos pacientes para tratamento especializado.

 

Regina Fernandes, uma das palestrantes da capacitação e dentista do Cies, disse que é possível oferecer em qualquer município um serviço de qualidade a um valor acessível para as prefeituras. “Há cinco anos desenvolvo um trabalho com pacientes que possuem algum tipo de deficiência e a intenção é mostrar aos profissionais e aos gestores que é possível se ter consultórios equipados de forma normal e que atenda toda e qualquer necessidade dessas pessoas”, garante a palestrante.

 

Além de orientar o trabalho dos gestores dos CEOs e coordenadores de Saúde Bucal, o curso de capacitação tem o objetivo de integrar as equipes de Saúde Básica e CEOs. Perpétua Sampaio, que é representante da Saúde Bucal da cidade de União, participou da capacitação técnica e afirma que a troca de informações ajudou a entender melhor a dinâmica entre o atendimento básico, feita pela equipe de Saúde Bucal, e o CEO do município.

 

 

“O treinamento dinamizou o atendimento, pois os casos mais complexos passaram a ser encaminhados diretamente para os especialistas. O CEO foi um grande avanço no atendimento odontológico gratuito, pois as pessoas passaram a ter acesso ao atendimento especializado no âmbito do SUS”, afirma Perpétua.

 

govpi

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