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A hepatite B mata cerca de 900 mil pessoas por ano mundialmente, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), que estabeleceu para 2030 a meta de erradicar a doença no mundo.

Durante o 11º Congresso Paulista de Infectologia, Renato Kfouri, médico infectologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização, disse ser possível alcançar a meta estabelecida, mas para isso o Brasil precisa vencer alguns desafios.

“É um vírus exclusivamente humano. Só tem reservatório do vírus em seres humanos assim como o sarampo, a pólio e a varíola, portanto, é uma doença erradicável", disse na abertura de sua palestra sobre o tema.

A vacinação contra a hepatite B é um ponto crucial para o avanço no controle da doença.

Atualmente, o Brasil é um dos poucos países que realiza a vacinação universal da hepatite B para todas as idades e de forma gratuita. Porém, as taxas de vacinação de adultos e crianças estão abaixo da meta vacinal recomendada que é de 95% de cobertura.

"Infelizmente, como a gente vem assistindo para todas as vacinas do nosso calendário, a Penta ainda não tem taxa de cobertura ideal. Não adianta dar apenas a vacina neonatal, a gente precisa completar o esquema de vacina de hepatite B em crianças", diz ele.
Pentavalente é a vacina que imuniza contra hepatite B, difteria, tétano, coqueluche e infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo b. Ela faz parte do calendário de vacinação infantil no Brasil. A vacinação da hepatite B é feita em três doses e o esquema precisa ser completo para ter o resultado da cobertura desejada.

Hepatite crônica e transmissão de mãe para filho
Além disso, Kfouri cita o tratamento de portadores de hepatite crônica e a transmissão vertical como outros obstáculos à erradicação a serem levados em consideração.

A transmissão vertical é quando a doença passa da mãe para feto no útero ou para o recém-nascido durante o parto. As principais vias de contágio são a gestação, o parto e a amamentação.
Já a hepatite crônica acontece quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses e geralmente acontece quando a pessoa ainda criança tem uma versão aguda da doença. Por isso, a vacinação neonatal é importante para frear os casos crônicos da doença.

Atualmente, a detecção da hepatite B no Brasil é menor abaixo dos 20 anos de idade por causa da introdução à vacinação neonatal nas maternidades: "Então a gente não vê mais casos novos de hepatite B em crianças e adolescentes porque estamos vacinando, com taxas de coberturas elevadas, as crianças no berçário".

"Isso vai refletir no futuro porque estamos criando uma geração de pais que não foram expostos (ao vírus). Transmissão vertical e horizontal vão cair naturalmente porque não veremos mais adolescentes e adultos infectados", acredita Kfouri.

Para o infectologista, para falar da prevenção da hepatite B e da eliminação do portador crônico é preciso falar da prevenção da transmissão vertical. "As vacinas que temos hoje disponíveis contra a hepatite B são eficazes, inclusive contra alguns vírus mutantes que a gente vem reconhecendo agora. As drogas anti-virais usadas em gestantes com hepatite B de risco são promissoras para eliminação dessa transmissão vertical residual", diz.

Kfouri considera a meta da OMS ambiciosa, mas possível. Para ele, o vírus da hepatite B continua sendo um importante problema de saúde pública mundial: "Eliminar o fato crônico é fator crucial neste processo e a gente precisa trabalhar hoje a falta de coberturas vacinais não só aqui no Brasil, que já temos uma história até melhor para contar do que em outros países, mas no mundo".

"A gente dispõe de vacinas eficazes, seguras e efetivas. A grande maioria dos vacinados responde de maneira adequada, a duração da proteção é de pelo menos 30 anos, algumas pessoas- como imuno deprimidos- necessitam de esquemas especiais de vacinação, mas acho que a hepatite B tem uma eliminação factível", Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização.

 

G1

Como seu filho se comporta com a chegada do fim do ano? Neste período, a preocupação com as notas da escola costuma aparecer junto à empolgação das férias. Para lidar com esse comportamento, é preciso observar se crianças e adolescentes estão apresentando ansiedade ou se apenas têm grandes expectativas.

O Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo, segundo estimativas recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o psiquiatra Fabio Barbirato, ansioso assumido, os sintomas levantam as principais suspeitas, mas só podem ser diagnosticados como transtorno quando prejudicam o desempenho social e profissional:

— A ansiedade é marcada por indícios como dificuldade de concentração, insônia e preocupação excessiva. Costuma ser acompanhada de sintomas físicos, principalmente em crianças e adolescentes, como dores de cabeça e no estômago. O ansioso antecipa situações que o tiram da zona de conforto, o que chamamos de ansiedade antecipatória. Tudo isso deve ser tratado clinicamente quando é percebido algum comprometimento no dia a dia — explica Barbirato.

O especialista conta que crianças expressam ansiedade chorando, ficando paralisadas, agarrando-se aos pais, ou mesmo com as chamadas “birras”. Ele também percebe que existem barreiras comuns que impedem os adultos de buscarem ajuda para seus filhos, como a falta de conhecimento de problemas de saúde mental e as maneiras de tratá-lo. Ainda de acordo com Barbirato, o transtorno pode surgir de problemas familiares:

 

— Os responsáveis, em alguns momentos, podem ser os causadores da ansiedade nas crianças. Insegurança afetiva, como falta de carinho e rejeição, desenvolve os sintomas. O comportamento dos pais também é determinante, seja excesso de controle, superproteção, crítica destrutiva, agressividade parental, conflitos e brigas explícitas entre o casal — conta.
xistem estudos que percebem a ansiedade na infância como um fator de risco para o desenvolvimento de diversos transtornos de ansiedade, entre eles o de pânico e alterações de humor na vida adulta. A adolescência fica no meio do caminho, e pode ser um período preocupante para os ansiosos:

— O desempenho escolar pode indicar o transtorno em crianças e adolescentes. Costumam se recusar a ir à escola, são perfeccionistas, inseguras e têm preocupação excessiva com a competência e qualidade do desempenho, mesmo quando não estão sendo avaliados — aponta o médico.

O ensino médio pode ser preocupante para alguns adolescentes. O excesso de matérias escolares e provas finais, aliado ao vestibular e à escolha da profissão, costumam provocar o transtorno ansioso nos estudantes:

— Adolescentes podem apresentar ataques de raiva desencadeados por pressões sociais, mudanças na vida ou demandas de desempenho. Devido à preocupação com o futuro, é necessário ficar atento à importância irrealista que eles dão à competência na escola. Os dias de prova também costumam ser angustiantes para eles, porque ficam aflitos com a pontualidade e imaginam que tudo pode dar errado, desde a dificuldade da chegada até a execução dos exercícios — alerta.

 

O Globo

fadigaA fadiga pode ser um sintoma de endometriose. Um estudo realizado pelo Departamento de Endocrinologia Reprodutiva do Hospital Universitário de Zurique, na Suíça, publicado na revista Human Reproduction, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, mostrou que a prevalência da fadiga é mais que o dobro em mulheres com endometriose em comparação com as que não apresentam a doença.


Segundo os pesquisadores, a inflamação provocada pelas lesões no endométrio aumenta a produção de citocina, proteína que tem papel fundamental no quadro da fadiga.

A ginecologista Karla Zacharias, especialista em reprodução humana da Huntington Medicina Reprodutiva, explica que fadiga é mais do que uma exaustão passageira. Ela se manifesta com cansaço ao acordar, fraqueza, letargia, preguiça, irritabilidade, sonolência e sensação de peso nas pernas ao longo do dia.

O estudo foi realizado com 1.120 mulheres, sendo 560 com endometriose e 560 sem a doença, durante seis anos. Ao longo desse período, elas responderam a questões relacionadas a histórico médico, qualidade de vida e saúde mental. Fadiga e insônia foram categorizadas em cinco níveis diferentes, variando de 1 (nunca) a 5 (com muita frequência).
A partir dos resultados, os pesquisadores concluíram que 51% das mulheres diagnosticadas com endometriose sofriam de fadiga com muita frequência em relação a 22,4% das mulheres sem a condição.

Fadiga e endometriose também foram associadas com um aumento de sete vezes na insônia, quatro vezes na depressão, duas vezes na dor e de 1,5 vezes no estresse no ambiente profissional.

Endometriose surge entre 25 e 35 anos

Cerca de 6 milhões de mulheres têm endometriose no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia (SBE). A doença pode ser assintomática, mas pode se manifestar também por meio de fluxo menstrual intenso, dor durante a relação sexual e infertilidade.
O endométrio reveste a parede do útero. É o local onde se implanta o embrião. Quando não ocorre a fecundação, a maior parte do endométrio é eliminado durante a menstruação. O restante volta a crescer e o processo se repete a cada novo ciclo menstrual.

A endometriose ocorre quando essas células do endométrio não expelidas migram no sentido oposto, crescendo em outras partes do corpo, como ovário, intestino, bexiga, reto ou peritônio.

“A relação da endometriose com a fertilidade se dá pelo fato dessa mucosa crescer nas tubas uterinas e prejudicá-las. Esse crescimento obstrui as tubas e impede o transporte do óvulo e dos espermatozoides, impossibilitando a fecundação”, explica Karla.

Saiba mais: Menstruação prolongada pode ser mioma. Entenda seu ciclo menstrual

Segundo ela, a doença é comum e, na maioria das vezes, diagnosticada entre 25 e 35 anos. “A endometriose dificilmente surge no climatério, pois o estímulo hormonal cessa nessa fase. “O que pode ocorrer é a persistência de focos antigos que ainda são sintomáticos”, diz.

Causa da doença ainda é desconhecida

A causa da endometriose ainda é desconhecida. A ginecologista ressalta que existem teorias que sugerem que a doença surge do refluxo de células endometriais pelas tubas uterinas. “Outra teoria sugere que as células endometriais provêm de células germinativas ovarianas e se diferenciaram em células endometriais em locais ectópicos”, explica.

Segundo a ginecologista, a fertilidade pode ser recuperada desde que se faça o tratamento adequado. Para conter a doença ainda em fase inicial, é realizado o bloqueio dos ciclos menstruais por meio de hormônios que impedem a ovulação, o crescimento do endométrio, e consequentemente, a menstruação.

Leia também: Entenda como o ciclo menstrual afeta positivamente o cérebro das mulheres

“Isso é feito com o intuito de minimizar o desenvolvimento da doença e aparecimento de novos focos. Dessa forma, a doença pode ser estabilizada e controlada”, afirma.

Mas, no caso de da chamada endometriose profunda, pode ser necessária cirurgia para a retirada dos focos e aderências. “A melhor forma de prevenir a endometriose é fazer visitas regulares ao seu ginecologista, para acompanhamento adequado, bloquear os ciclos menstruais, e adotar hábitos saudáveis como alimentação balanceada e atividade física”, orienta.

 

R7

Foto: Pixabay

porcosO Ministério da Agricultura detectou focos de peste suína em três cidades do interior do Ceará. O primeiro lugar com registro da doença foi o município de Forquilha, localizado na região norte do Estado, onde pelo menos 130 animais foram sacrificados em uma propriedade. O governo do Ceará decretou estado de emergência nas cidades com os focos da doença e alertou os produtores que não recebam ou vendam porcos para outras cidades. O Piauí está acompanhando a evolução dos casos e através dos órgãos de defesa vem tomando ações preventivas para conter o alastramento da doença nos municípios piauienses.

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Piauí (CRMV-PI), Anísio Lima, a peste suína clássica não é transmitida ao ser humano. A enfermidade gera impacto econômico na suinocultura, uma vez que rebanhos acometidos pela doença devem ser sacrificados. Ele também faz um alerta ao Governo para que ofereça condições estruturais aos órgãos públicos, para a prevenção da doença e assim, impedir o seu alastramento.

“Temos um foco no estado do Ceará e há uma necessidade de fortalecimento das barreiras móveis e fixas na entrada dos suínos. A suinocultura é uma realidade no Piauí, onde houve um crescimento exponencial dessa atividade no Estado. Essa doença não é uma zoonose, o seu impacto é observado na produção dos rebanhos que, se acometidos pela enfermidade, devem ser sacrificados na área focal e na área perifocal. Nós sabemos das dificuldades que perpassam os órgãos públicos, mas nesse momento é importante a sensibilidade dos governantes no tocante a prevenção e profilaxia. O CRMV-PI é um órgão articulador e mobilizador que vai alertar os órgãos para que as condições sejam proporcionadas aos profissionais para que eles possam desenvolver suas atividades. É preciso urgente que o Estado se mobilize levando os meios nos mais distantes pontos do Piauí e auxiliando para que os fiscais agropecuários e os pontos focais da Adapi possam se mobilizar junto aos criadores, fortalecendo as barreiras”, explicou o presidente.

Anísio Lima ainda declara que o Estado, com profissionais qualificados e centros de pesquisa, está preparado caso algum foco da doença seja registrado na região. Segundo ele, os criadores devem estar atentos aos sintomas da enfermidade e devem procurar um órgão de defesa ao observar características suspeitas nos rebanhos.

“Temos uma universidade preparada, centros de pesquisa, um quadro técnico de mais alto valor, profissionais gabaritados para agir no combate a essa enfermidade. A peste suína clássica é preventiva e precisa de monitoramento, dai a importância dos criadores estarem atentos. Animal com hemorragia, leitões amontoados nos cantos das pocilgas, manchas cianóticas na pele são alguns sintomas da doença. Ocorrendo esse sintoma, imediatamente o criador deve se dirigir ao escritório da Adapi do seu município e comunicar ao fiscal agropecuário, que sabe o que fazer”, afirmou o presidente do Conselho.

 

Ascom

Foto: divulgação