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Você sabia que as frutas vermelhas são grandes aliadas da saúde? Além de ser pouco calóricas, são ricas em propriedade antioxidantes e antiinflamatórias. São também ótimas fontes de vitaminas, minerais e fibras.

 

Alguns exemplos são a amora, a framboesa, o morango, o mirtilo, a cereja, a uva escura, a cranberry, o açaí, a romã, a ameixa, a jabuticaba e a goji berry. De acordo com a nutricionista da rede Mundo Verde, Bruna Murta, as frutas vermelhas são ricas em antioxidantes como antocianinas e flavonoides, além de concentrar alto teor das vitaminas C e E.

 

— Essas são as substâncias responsáveis por neutralizar a ação dos radicais livres, moléculas responsáveis por causar danos ao organismo, combatendo o envelhecimento precoce e reduzindo os riscos de diabetes, do desenvolvimento do câncer e de doenças cardíacas, além de atuar na melhoria das funções cerebrais, da imunidade e da visão.

 

As frutas vermelhas atrasam o declínio cognitivo em até dois anos e meio, reduzindo chance de a pessoa desenvolver doenças como o Parkinson e Alzheimer, por exemplo.

 

 

— São capazes, ainda, de agir na redução do colesterol, no fortalecimento do sistema imunológico e na prevenção de doenças cardiovasculares.

 

R7

sinaissaudeinsoniaA ciência vem fazendo grandes avanços no sentido de ligar os pontos e descobrir o que pode ampliar os riscos para uma série de doenças. E já sabe-se também que problemas de saúde aparentemente temporários, de insônia a baixos níveis de vitamina D, podem contribuir para sérios problemas de saúde.

 

O site do jornal Huffington Post reuniu quatro sinais de alerta que não devem ser ignorados. Confira.

 

Insônia

De acordo com uma pesquisa apresentada em 2012 na American Heart Association, as pessoas que sofrem de insônia são duas vezes mais propensas a sofrer de ataque cardíaco do que as pessoas que não têm problemas para dormir.

 

Os pesquisadores acreditam que ao passo que o déficit de sono de uma pessoa aumenta, pode acontecer o mesmo com sua pressão sanguínea, podendo trazer inflamação nas paredes vasculares. A pressão do sangue pode aumentar depois de uma única noite de sono mal dormida.​

 

Estresse

O fato de que o estresse faz mal para sua saúde não é exatamente uma surpresa, mas um novo estudo mostra como ele também pode ter um impacto duradouro no cérebro. Pesquisadores rastrearam mulheres próximas dos 40 anos e descobriram que aquelas que vivenciaram um grande número de fatores desencadeadores do estresse (problemas no trabalho, divórcio, doenças na família) se mostraram mais propensas a desenvolver demência em idades mais avançadas.

 

O estresse crônico pode impulsionar a produção de componentes inflamatórios e danificar áreas do cérebro ligadas à memória.

 

Alto consumo de refrigerante

Depois de analisarem 14 estudos, pesquisadores da Columbia University’s Mailman School of Public Health descobriram que as pessoas que consumiam mais de 250 ml de refrigerante açucarado por dia apresentaram um risco 19% maior para o desenvolvimento de câncer pancreático, uma das doenças mais mortais.

 

O caminho que o açúcar faz depois que você toma um refrigerante faz com que o pâncreas aumente a produção de insulina. Como resultado, as células do pâncreas podem ser expostas a uma maior concentração de insulina do que as outras células do corpo.Isso pode criar um desequilíbrio que, acredita-se, pode impulsionar o câncer.

 

Vitamina D

Enquanto os médicos acreditaram por anos que a deficiência da vitamina D poderia aumentar o risco de infecções respiratórias, um estudo finlandês feito em 2013 mostrou que as pessoas com menores níveis deste tipo de vitamina estão 2,6 vezes mais suscetíveis à pneumonia. Isto sugere que a vitamina D é essencial para fortalecer o sistema imunológico.

 

Tudo o que é preciso fazer, neste sentido, é tomar pelo menos 15 minutos de sol três vezes por semana. Simplesmente abrir a cortina não é suficiente – os raios ultravioleta que o seu corpo precisa não chegam a penetrar pela janela.

 

 

Vale lembrar que, além de tentar driblar ou evitar os fatores acima, fazer exercícios é extremamente importante para prevenir doenças. Um relatório de 2013 mostrou que as atividades físicas são tão eficazes quanto os remédios na prevenção de doenças coronárias e diabetes.

 

 

Terra

bocejocontagiosoSabe aquela vontade enorme de bocejar ao ver qualquer pessoa, mesmo desconhecida, fazendo o mesmo? Um novo estudo relacionou o hábito à idade, contrariando a crença de que isso acontece devido a nossa habilidade de empatia. O estudo americano foi divulgado pelo site da BBC.

 

Os pesquisadores afirmam, ainda, que o ato de bocejar está mais relacionado com a idade do que o próprio cansaço ou com os níveis de energia. Eles agora estão investigando se a habilidade de ‘copiar’ o bocejo de outras pessoas é hereditária, o que traria esperança para o tratamento de desordens mentais.

 

Pessoas que sofrem de autismo e esquizofrenia estão menos aptas a bocejar por ver outra pessoa bocejando, dizem os especialistas, logo, entender os genes que codificam o bocejo contagioso podem trazer novos caminhos de tratamento. 

 

No estudo, publicado no jornal Plos Pne, 328 participantes foram expostos a um vídeo de 3 minutos, que mostrava pessoas bocejando. Cada indivíduo tinha que apertar um botão toda vez que bocejasse. De um modo geral, 68% dos participantes bocejaram. Destes, 82% tinham menos de 25 anos, comparados com 60% de pessoas entre 25 re 49 anos, e 41% mais do que 50.

 

Elizabeth Cirulli, professora assistente na Duke University na Carolina do Norte, foi quem conduziu o experimento. Ela afirma que esta é a primeira pesquisa a compreender uma série de fatores. “Este é o maior estudo em termos de número de pessoas envolvidas”, ressaltou.

 

Ela acrescenta que embora a idade tenha se apresentado como o indicador mais importante do bocejo contagioso, apenas 8% da variação de que se a pessoa bocejou ou não foi explicada pela idade, e ressaltou que a maior parte das variações ainda não foi explicada.

 

O estudo usou questionários para testar a empatia dos participantes, níveis de cansaço e padrões de sono. Além disso, a inteligência foi testada a partir de testes cognitivos. Robert R. Provine, professor de psicologia na University of Maryland, disse que o estudo é “único” e marca pela primeira vez a relação entre idade e o bocejo contagioso.

 

 

 

Ele afirma ainda que o estudo pode ajudar a entrar no “âmago” da questão dos comportamentos contagiosos, e inclusive levar ao entendimento sobre o porque a gargalhada contagia. “Ações contagiosas como o bocejo e a gargalhada nos lembra que somos animais no rebanho e não seres racionais com o controle consciente completo de nosso comportamento”, finalizou.

 

 

Terra

roncocTodo mundo sabe que o sono é essencial para o corpo descansar e recarregar as energias, mas, na prática, nem sempre isso acontece. Quem já experimentou uma ou várias noites maldormidas por causa do ronco do parceiro, sabe que a falta de sono desencadeia uma série de incômodos físicos, como dor de cabeça, cansaço e mau humor. A sinfonia ininterrupta pode, inclusive, causar brigas entre casais e até a separação. Mas, será que roncar é normal? No Dia Mundial do Sono, comemorado nessa sexta-feira, 14, os especialistas ouvidos garantem que não.

 

A neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explica que “quando o ronco é esporádico, pode ser consequência de cansaço ou consumo de bebida alcoólica”.

 

— A partir do momento que o ronco se torna frequente e vira um transtorno na cama deve ser investigado. Este problema tem solução.

 

Segundo o pneumologista Geraldo Lorenzi Filho, presidente da ABS (Associação Brasileira do Sono), o ronco pode ser sinal de uma doença chamada apneia obstrutiva do sono, em que a pessoa tem paradas repetidas da respiração por alguns segundos durante a noite e recomeça a série de sons barulhentos.

 

— O ronco é mais comum no sexo masculino, na faixa etária dos 40 anos com sobrepeso ou obesidade.

 

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 40% da população mundial sofre de distúrbios do sono. Somente em São Paulo, estima-se que 33% das pessoas sejam acometidas pela apneia do sono — para cada três homens uma mulher sofre da doença, diz Dalva.

 

— Mulheres após a menopausa e com ovários policísticos tendem a roncar mais devido às alterações hormonais.

 

Em longo prazo e sem tratamento, a apneia pode levar a doenças cardíacas e metabólicas. De acordo com Lorenzi, as pessoas não costumam admitir que roncam e, principalmente, que este é um problema médico. Para a neurologista da Unifesp, o paciente só procura ajuda médica por dois motivos: reclamação do parceiro ou mal-estar durante o dia.

 

— Além do cônjuge, quem ronca também não dorme bem. Durante o dia a pessoa costuma ficar cansada, sonolenta, irritada, depressiva, com falta de memória, diminuição da libido e até pressão alta.

 

 

Segundo os especialistas, o diagnóstico de apneia é feito por meio de um exame chamado polissonografia, que gradua a gravidade da doença e ajuda na determinação do tratamento. Em alguns casos, é preciso que o paciente use um aparelho chamado cpap, máscara que joga ar na garganta para que ela se mantenha aberta durante o sono e não emita som. Outras opções terapêuticas são aparelho intraoral e cirurgia.

 

R7

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