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Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai restringir a venda e a propaganda de clareadores dentais. Proposta de resolução que vai a consulta pública a partir desta quarta-feira, 26, prevê que produtos que tenham uma concentração superior a 3% de peróxido de hidrogênio e a peróxido de carbamida passem a ser comercializados somente mediante a apresentação de receita. Peças publicitárias sobre produtos somente poderão ser apresentadas para prescritores, os dentistas.

 

Produtos que apresentam concentração inferior a 3% - a maior parte encontrada em farmácias - não estão sujeitos a essas regras. Pelo texto, a venda e a publicidade continuam liberadas.

 

A Anvisa decidiu discutir regras para a venda dos produtos depois de um pedido feito pelo Ministério Público e pelo Conselho Federal de Odontologia. O gerente geral de tecnologia de produtos da saúde da Anvisa, Joselito Pedrosa, afirmou haver relatos de abusos relacionados ao produto.

 

— Ele não é inofensivo. Vários efeitos adversos foram relatados, de problemas na gengiva à perda dos dentes

 

Produtos com concentração superior a 3% são vendidos geralmente em farmácias especializadas em produtos dentais e distribuidoras. "Mas muitos recorrem a esses estabelecimentos e compram os clareadores por conta própria." O texto da resolução deverá ficar em consulta pública por 60 dias.

 

 

Estadão

pulmnaoO medicamento Xalkori da Pfizer retardou o avanço do câncer de pulmão mais do que a quimioterapia em pacientes que nunca haviam recebido tratamento contra a doença, de acordo com resultados de um estudo de fase final divulgado nessa terça-feira, 25.

 

O medicamento, que recebeu a aprovação nos Estados Unidos em 2011 para pacientes com câncer de pulmão portadores de uma mutação genética específica, havia mostrado que atrasou significativamente a progressão da doença entre aqueles que já passaram por quimioterapia para câncer de pulmão de células não-pequenas, a forma mais comum da doença.

 

A Pfizer disse que os resultados favoráveis do último ensaio, em conjunto com os do estudo anterior, estabelecem que o Xalkori é apropriado para uso de primeira linha, bem como o uso de segunda linha, ou seja, para os pacientes que receberão o tratamento inicial, bem como para aqueles que já passaram por quimioterapia.

 

 

A droga é utilizada em pacientes que tenham uma mutação no gene chamado de ALK, conforme determinado por um teste de diagnóstico aprovado. A mutação ocorre apenas em uma pequena porcentagem de pacientes com câncer de pulmão, mas os torna candidatos para o tratamento com Xalkori.

 

Reuters

beberOs brasileiros começam a consumir álcool por volta dos 15 anos, três anos antes do permitido pela lei. O dado é do II Lenad (Levantamento Nacional de Álcool de Drogas) realizado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e divulgado nesta quarta-feira, 26. O Brasil tem 20% da população com idade entre 15 e 24 anos, ou seja, é um País jovem, mas que consome álcool sem moderação e cada vez mais cedo, sem distinção entre homens e mulheres.

 

A pesquisa foi realizada com 1.742 jovens de 14 anos a 25 anos de 149 municípios do Brasil. Ainda conforme os dados da pesquisa, praticamente metade dos jovens consomem álcool e esta taxa é de 26% entre os menores de idade. Entre os que relataram beber, 36% bebem semanalmente — mulheres consomem quatro ou mais doses e homens cinco ou mais. A cerveja é a bebida que mais participa destes eventos sociais.

 

Dirigir embriagado

 

O levantamento ainda mostrou que dirigir alcoolizado é um dos comportamentos mais frequentes associados ao consumo de álcool. Quase 35% dos rapazes com carta de motorista admitiu já ter dirigido alcoolizado pelo menos uma vez no último ano. A prática é menos frequente entre o público feminino (4%). No entanto, quase um quarto das meninas já foi passageira de veículo em que o motorista estava embriagado, o que também caracteriza um risco.

 

 

R7

 "Querida futura mamãe, não tenha medo. Seu filho poderá fazer muitas coisas". Assim começa a resposta dada por 15 crianças, adolescentes e adultos com Down a uma mãe que descobre estar grávida de um bebê com a síndrome. Esse é o mote do vídeo de uma campanha publicitária criada na Itália que, em pouquíssimo tempo, explodiu nas redes sociais e se transformou em viral.

 

Lançada na última sexta-feira (14), o vídeo #DearFutureMom alcançou cerca de um milhão de visualizações no YouTube em apenas quatro dias e, entre segunda-feira (17) e terça-feira (18), num período de 24 horas, foi a campanha mais compartilhada entre as pessoas no mundo inteiro. Ao longo da semana, ela foi veiculada em todos os telões dos estádios de futebol em que ocorreram jogos da série "A" italiana e ganhou espaço em jornais e revistas internacionais famosos, como Vogue e Vanity Fair.

 

A campanha foi criada por uma agência publicitária inglesa a pedido da CoorDown (Coordenação Nacional das Associações de Pessoas com Síndrome de Down na Itália), em parceria com outras oito associações internacionais sediadas na França, Espanha, Croácia, Alemanha, Inglaterra, Rússia, Estados Unidos e Nova Zelândia. Ela foi feita para celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorada nesta sexta-feira (21), e que este ano tem como tema a felicidade e o bem-estar das pessoas com a síndrome.

 

sindromeDown

 

Pergunta comum

 

A ideia do vídeo, de dois minutos e 28 segundos, surgiu a partir de um e-mail enviado para uma das 72 associações das quais a CoorDown é responsável. No e-mail, uma mãe que acaba de descobrir estar grávida de um bebê com a síndrome questiona que tipo de vida seu filho terá pela frente.

 

Para Federico De Cesare Viola, responsável pelo setor de comunicação da CoorDown e pelo projeto da campanha, o sucesso da propaganda se deve a sua "universalidade".

 

"É uma ideia simples, mas fortíssima. O medo do futuro e o medo de um pai são sentimentos universais. Contamos o medo de uma mãe que espera um filho com um tipo de deficiência, mas, na verdade, este é um temor que possuem todas as mães, como diz um dos garotos do vídeo. É por isso que nós conseguimos envolver todas as mães, todos os pais. E não só eles porque, obviamente, o sentimento de medo no confronto com o futuro é uma coisa que diz respeito a todos."

 

Segundo Roberto Morali, diretor da AGPD (Associação Pais e Pessoas com Síndrome de Down, com sede em Milão), a campanha também tem apelo porque se baseia em algo "verdadeiro". De acordo com ele, a pergunta usada para construir o vídeo é realmente a primeira que se passa na cabeça de uma pessoa que recebe a notícia de que terá um filho com Down.

 

"A primeira preocupação dos pais [de uma criança Down] é pensar no futuro. Eles saltam o conceito de infância e já tentam projetar como será o futuro do seu filho. Estas perguntas são exemplificadas no vídeo: 'será feliz?', 'poderá trabalhar?', 'que coisa poderá fazer quando for grande?'"

 

Responsável pelo setor de relações externas da Vividown (também com sede em Milão), Stella Forti confirma a informação de Morali. Ela conta que, semanalmente, sua organização recebe cartas, e-mails e, principalmente, telefonemas de pais que descobrem que terão filhos com a síndrome. "Muitos vêm aqui conversar, estabelecer contato. Eles querem sentir que não estão sozinhos. Isso é a coisa mais importante."

 

Combate ao preconceito

 

Para o presidente da AGPD, Gian Marco Gavardi - ele próprio pai de uma criança de dez anos com a síndrome -, a campanha da CoorDown ajuda a combater o preconceito existente na sociedade ao mostrar adolescentes e adultos "independentes", que conseguiram trabalhar e sair da casa dos pais.

 

"Este tipo de propaganda seguramente não muda o mundo, mas o fato de ter sido assim tão vista e compartilhada pode ser um pequeno sinal de mudança. Boa parte do mundo se relaciona com pessoas com Síndrome de Down de forma complicada, difícil ou até mesmo exclusiva. O fato de alguém, que nunca teve nenhuma relação com portadores da síndrome ou que os via de forma errada, ter assistido o vídeo e passado a vê-los de forma diferente é o significado positivo desse tipo de campanha."

 

Já Stella Forti afirma que a escolha de 15 jovens de diferentes países, línguas, idades e estilos para protagonizar a campanha também é uma forma de "desmistificar" a imagem que se tem das pessoas com Down.

 

"Existe a concepção de que eles [portadores da síndrome] seriam sempre bonequinhos simpáticos. Não é verdade. Cada um tem seu caráter. Cada um tem seus momentos positivos e negativos. Eles não são um estereótipo."

 

Jornada mundial

 

A Jornada Mundial da Síndrome de Down, que este ano está em sua nona edição, foi criada para difundir informações sobre a síndrome e abrir espaço a um novo conceito de diversidade, promovendo o respeito e a integração na sociedade das pessoas com o distúrbio. O evento é sancionado por resolução da ONU (Organização das Nações Unidas).

 

A escolha do dia 21 de março para a realização do evento não foi feita por acaso, mas em alusão à definição científica da síndrome, caracterizada pela presença de um cromossomo a mais (três no lugar de dois) no par 21.

 

Entre algumas das características típicas dos portadores da síndrome estão: rosto arredondado, olhos oblíquos, mãos e dedos menores que o normal, orelhas pequenas, diminuição do tônus muscular, língua protusa, dificuldades motoras e comprometimento intelectual.

 

FONTE: UOL

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