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Qual o tempo considerado "normal" de uma menstruação? A menstruação ocorre de dois a sete dias. Ela é a descamação das paredes internas do útero quando não há fecundação. O ciclo menstrual tem 28 dias, podendo variar entre 25 e 35 dias. Ciclos com durações inferiores ou superiores podem indicar problemas e devem ser investigados. Caso o período menstrual supere os sete dias, também merece atenção, de acordo com o ginecologista Sérgio Podgaec, do Hospital Israelita Albert Einstein

Por que há menstruações que duram mais de 7 dias? Quando dura mais que 7 dias, ela é considerada uma "menstruação prolongada", tecnicamente chamada de hipermenorreia. A menstruação prolongada pode chegar a até um mês, unindo dois ciclos. Ela pode estar associada ou não a fluxos volumosos. As causas variam de acordo com a faixa etária. Em mulheres na menopausa, que não menstruam mais, um sangramento prolongado pode ser sinal de tumor uterino. Já entre 30 e 40 anos, pode ser indício de miopa. Em adolescentes, normalmente é uma questão hormonal, ocasionada pelo amadurecimento do ciclo menstrual. O diagnóstico pode ser feito por meio de ultrassom e exames de sangue. Os tratamentos envolvem uso de anticoncepcionais, anti-inflamatórios e até procedimentos cirúrgicos, em casos de tumor e mioma

Como é possível saber se a menstruação é volumosa? O volume menstrual é medido de acordo com a frequência da troca de absorventes, a necessidade de absorventes maiores e quando o sangue expelido apresenta coagulação (consistência semelhante a um gel). Os coágulos também podem aparecer no início do fluxo menstrual

Exercícios podem interferir no ciclo menstrual? Sim. O ginecologista explica que atletas de alta performance, como maratonistas, pode apresentar amenorreia - pausa na menstruação. A amorreia é caracterizada pela deficiência precoce de estrogênio, hormônio feminino que induz as células do organismo a se proliferar. Durante o exercício, são liberados hormônios que podem inibir o funcionamento do hipotálamo-hipófise, responsável pela produção de hormônios como o estrogênio. Dependendo da intensidade do exercício, pode haver alterações na produção hormonal feminina, resultando na amenorreia

Dietas restritivas podem interferir na menstruação? Sim. Pessoas com anorexia e bulimia podem apresentar irregularidade ou até ausência de menstruação por meio também do bloqueio hormonal pelo sistema nervoso central. O ginecologista ressalta que isso ocorre apenas em casos graves e não em dietas normais, nem repentinamente

Menstruação intensa pode levar à anemia? Sim. Uma das principais causas de anemia em mulheres está relacionada à menstruação. Nesses casos, haverá a necessidade de repor a deficiência de ferro. Entre as alternativas de reposição estão a alimentação rica em ferro, por meio do consumo de carne vermelha, folhas escuras e feijão, e a ingestão de suplementos vitamínicos. Em casos extremos, a paciente pode necessitar de transfusão de sangue

Como saber se é menstruação ou sangramento? A menstruação apresenta uma variação de coloração de sangue característica. No início do fluxo, o sangue é mais escuro, passando para o vermelho vivo e terminando com escuro novamente. Se sai desse padrão, é necessário recorrer a um ginecologista para investigar se é sangramento ou problema de padrão menstrual

O que é o “plasma” que aparece na menstruação? Trata-se do tecido endometrial que descola junto com a menstruação. É considerado normal, segundo o ginecologista

A menstruação pode aparecer sem cólica?  A cólica não é um sintoma menstrual obrigatório, não incomodando todas as pessoas. Quando a cólica é muito intensa, pode ser um sintoma da endometriose, processo inflamatório que acomete a mucosa do útero

O que é menopausa precoce? É aquela que ocorre antes dos 40 anos. Os ovários produzem um número limitado de óvulos. A menopausa precoce ocorre quando os óvulos acabam antes da idade esperada. O ginecologista explica que não há causa específica e que pode ser genética, autoimune ou resultado de tratamentos, como quimioterapia e radioterapia. Necessita de tratamento por meio de reposição hormonal para evitar problemas futuros, como a osteoporose

Menstruação parecida com borra de café é normal? Sim. Isso ocorre quando a mulher possui um fluxo menstrual pequeno ou está no início do período. Fluxo pequeno não configura um problema

Adolescentes possuem fluxo maior? De maneira geral, sim. O fluxo maior ocorre porque há imaturidade hormonal, normalizando após três anos. Essa imaturidade hormonal também faz com que adolescentes menstruem e depois passem tempos sem menstruar.

 

R7

mamaA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o primeiro medicamento genérico com a substância everolimo nesta segunda-feira (23).

 

O remédio é indicado para o tratamento de diversos tipos de câncer, incluindo câncer de mama em estágio avançado, tumores neuroendócrinos e câncer de rim.

 

Por meio de nota, a Anvisa reforçou que, por se tratar de um medicamento genérico, o produto deve chegar ao mercado com um preço pelo menos 35% menor que o preço máximo do medicamento de referência.

 

 

Agência Brasil

okambiA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o registro de um novo remédio para o tratamento da fibrose cística.

A fibrose cística é uma doença de origem genética e ainda incurável que provoca acúmulo de muco no pulmão, levando a inflamações e infecções que podem causar insuficiência respiratória.

De acordo com a bula do Orkambi (lumacaftor + ivacaftor), o uso do medicamento resulta em melhorias rápidas e prolongadas da função pulmonar, reduzindo as situações de hospitalização dos pacientes.

Outro efeito positivo do remédio, segundo a Anvisa, é a melhora nas avaliações nutricionais de quem se submete ao tratamento.

O Orkambi será oferecido na forma de comprimido nas concentrações de 100mg + 125mg e 200mg + 125mg. O medicamento é indicado para pacientes acima de 6 anos de idade e adultos para o tratamento da fibrose cística.

 

 

Agência Brasil

obesidadeUma nova pesquisa da Escola de Medicina da Universidade da Virgínia explica por que a obesidade causa inflamações prejudiciais que podem levar à diabetes, obstrução de artérias e outros problemas de saúde. Os pesquisadores acreditam que podem usar esse conhecimento para combater essas doenças crônicas e outras causadas pela inflamação associada à obesidade.

"Todas essas doenças têm um denominador comum", disse o pesquisador Vlad Serbulea. "Pode ser que tenhamos identificado o que inicia toda a cascata de inflamações e alterações metabólicas".

Efeitos da Obesidade

Os pesquisadores, pela primeira vez, foram capazes de explicar por que as células imunes residentes no tecido adiposo - células imunes que são consideradas benéficas - tornam-se prejudiciais durante a obesidade, causando inflamação indesejada e crônica.

A equipe de pesquisa, liderada por Norbert Leitinger, do Departamento de Farmacologia da UVA, descobriu que os radicais livres prejudiciais produzidos dentro de nossos corpos reagem com substâncias conhecidas como lipídios dentro do tecido adiposo. Esse ataque aos lipídios leva-os a causar inflamação, uma resposta imunológica natural.

"Os radicais livres são tão reativos que querem se dedicar a algo", explicou Serbulea. "Os lipídios são uma ótima fonte para esses radicais se combinarem."

Isso resulta em um processo chamado "oxidação lipídica". A princípio, os cientistas esperavam que os lipídios oxidados se mostrassem prejudiciais, mas não era tão simples assim. Alguns dos lipídios oxidados estavam causando inflamação crônica - reprogramando as células imunológicas para se tornarem hiperativas -, mas outros lipídios oxidados estavam presentes no tecido saudável. Especificamente, os lipídios curtos "truncados" são protetores, enquanto os mais "longos" são inflamatórios.

"Quando comparamos tecido saudável e obeso, o que parece mudar é a proporção de lipídios oxidados de comprimento total e truncados", disse Serbulea.

"Nossos estudos mostram que os lipídios oxidados de longa duração, ou mais longos, são bastante inflamatórios. Eles promovem a inflamação dentro dessas células imunológicas, e acreditamos que instiga e perpetua o processo da doença dentro do tecido [gorduroso] durante a obesidade"- Vlad Serbulea

Remédio para combater a inflamação da obesidade

Agora que os cientistas sabem quais lípidos oxidados estão causando problemas e como eles podem tentar bloqueá-los para evitar a inflamação, eles podem desenvolver um medicamento, por exemplo, que reduziria o número de lipídios oxidados mais longos.

"Agora, sabendo que algumas dessas moléculas são realmente más, por assim dizer, eliminá-las da circulação pode ter um efeito muito benéfico em doenças crônicas", disse Leitinger, do Centro de Pesquisa Cardiovascular Robert M. Berne da UVA.

Alternadamente, os médicos podem querer promover o número de fosfolipídios benéficos e mais curtos.

"A inflamação é importante para as defesas do seu corpo, então você não quer eliminá-la completamente. É uma questão de encontrar o equilíbrio certo", disse Leitinger.

Ao restabelecer esse equilíbrio, os médicos podem fazer incursões significativas contra as doenças crônicas que agora atingem milhões de pessoas.

"Uma coisa que mostramos é que o metabolismo nas células do sistema imunológico é um alvo explorável", disse Serbulea. "Tem sido um alvo em doenças como o câncer, mas agora, para a obesidade e a aterosclerose, torna-se cada vez mais um foco".

 

G1

Foto: Creative Commons