Epilepsia é uma doença que provoca muito preconceito. As crises epiléticas são sinais e sintomas que ocorrem devido a uma descarga excessiva e anormal do cérebro. A convulsão é um tipo de crise. E o que causa essa crise?
Metade das pessoas com tumor no cérebro tem epilepsia.
Os tumores malignos geralmente aparecem em quem tem mais de 50 anos e as crises epiléticas são menos frequentes. Já os benignos costumam aparecer em crianças e adultos jovens e as crises são as únicas manifestações.
Existem também outras causas para a epilepsia: genética, AVC, infecções, lesões no cérebro, febre e sem causa definida. A crise pode se espalhar e se tornar generalizada, levando à perda da consciência e convulsão.
O que fazer nessas horas? Os especialistas alertam que é importante esperar a crise passar, afastar objetos que possam machucar e deixar a cabeça de lado. Se ela não passar em cinco minutos, deve-se levar a pessoa ao hospital.
Em 20 anos, entre 1990/1994 e 2010/2014, a taxa anual de aborto nas regiões desenvolvidas caiu significativamente, principalmente em países ricos onde a prática é legalizada – passou de 46 para 27 abortos para cada mil mulheres em idade reprodutiva. O mesmo não ocorreu em países em desenvolvimento: a taxa global se manteve quase estável, passando de 39 para 36 a cada mil mulheres.
Os dados são de relatório publicado nesta semana pelo Instituto Guttmacher, organização dos Estados Unidos parceira da Universidade Columbia e da Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF).
Segundo o documento, o maior declínio nas taxas de aborto foi sentido na Europa Oriental, onde o uso efetivo de contraceptivos aumentou drasticamente. Os índices também caíram de forma significativa no Centro da Ásia – as duas regiões fizeram parte do antigo bloco da União Soviética e passaram a ter acesso aos métodos eficazes de prevenção.
Abortos ocorrem com a mesma frequência em duas categorias de países: onde o aborto é proibido ou quando é permitido apenas para salvar a vida da mulher - de 37 a 34 casos por mil mulheres, respectivamente.
Mulheres com idades entre 20 e 24 anos são as que mais abortam.
A maior parte (93%) dos países onde o aborto é proibido ou tem leis restritas à prática estão em desenvolvimento.
O contrário também é observado: os países onde o aborto é liberado são desenvolvidos.
No entanto, países com a prática legalizada estão impondo cada vez mais restrições de acesso à prática, como Estados Unidos e países da Europa Oriental.
Desde 2000, 28 países mudaram suas legislações - quase todos se tornaram mais liberais ao aborto.
De todos os abortos feitos no mundo, 55% são considerados seguros; 31% são menos seguros (atendem a pelo menos um critério); 14% são inseguros (não atendem a nenhum critério médico).
Em 14 países em desenvolvimento onde o aborto inseguro é prevalente, 40% das mulheres que escolheram tirar o bebê apresentaram complicações que necessitaram de cuidados médicos.
Dados regionais
Entre 2000 e 2014, o instituto estimou que 55,9 milhões de abortos foram feitos por ano em todo o mundo. Destes, 49,3 milhões ocorreram em regiões em desenvolvimento e 6,6 milhões em países já desenvolvidos.
Os países com os menores índices de aborto são Suíça (5 a cada mil mulheres), Cingapura (7 a cada mil mulheres) e Eslováquia (8 a cada mil mulheres). Na outra ponta, com as maiores taxas, está o Paquistão (50 a cada mil mulheres), Quênia (48 a cada mil mulheres) e Índia (47 a cada mil mulheres).
O avanço da diabetes no Brasil pode fazer com que os custos diretos e indiretos da doença dobrem até 2030, aponta pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela universidade britânica King's College, em parceria com a Universidade de Gottingen (Alemanha).
O estudo, que levantou dados de 180 países, levou em conta tanto despesas com o tratamento médico da diabetes quanto os impactos na atividade econômica — como a perda de produtividade de trabalhadores e as mortes prematuras decorrentes da doença e de males associados, como problemas cardíacos.
Segundo o levantamento, os gastos do Brasil com a diabetes foram de US$ 57,7 bilhões (R$ 190 bilhões, em valores atuais) em 2015.
Até 2030, essas despesas podem subir para US$ 97 bilhões, segundo estimativas mais conservadoras, ou US$ 123 bilhões (R$ 406 bilhões), no pior dos cenários avaliados pelo estudo europeu.
É um dos custos mais altos do mundo em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), diz à BBC Brasil Justine Davies, coautora do estudo e professora do Centro de Saúde Global do King's College.
"A doença tem sido vista como a próxima epidemia global, tem aumentado na maioria dos países e ninguém tem conseguido enfrentá-la", acrescenta.
Isso é grave porque a diabetes é uma importante causadora de cegueira, falência renal, problemas cardíacos, derrames e amputações, aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O que fazer?
Davies diz que não estudou especificamente o caso brasileiro, mas aponta que o avanço da diabetes provavelmente está ligado ao sobrepeso da população — segundo dados de 2016 do Ministério da Saúde, 20 em cada 100 brasileiros sofrem de obesidade.
E isso está intimamente ligado ao consumo excessivo de comida pouco saudável, como fast-food e alimentos ultraprocessados – bolachas, refrigerantes, salgadinhos e similares –, a despeito da crescente conscientização acerca do que é uma alimentação saudável.
"É difícil mudar isso", admite Davies. "As pessoas têm mais conhecimento atualmente. Mas se você coloca um pacote de batatinhas na minha frente, provavelmente vou comê-las. Existe uma tensão entre o que sabemos que nos faz bem ou mal e o que o ambiente nos oferece. E o ambiente tem favorecido as comidas rápidas e os deslocamentos em carros (que estimulam o sedentarismo)."
Outro problema é a associação entre o aumento no padrão de vida da população e o maior consumo de itens processados, em detrimento de comidas in natura. "À medida que as pessoas ganham mais dinheiro, elas querem comer mais, como um sinal de prosperidade."
Para resolver isso em uma escala nacional e global, Davies acha necessário haver um "compromisso político".
"É preciso haver impostos mais severos sobre comidas não saudáveis e restrições à sua publicidade, sobretudo as que forem voltadas às crianças, que são mais suscetíveis", defende.
A pesquisadora cita exemplos bem-sucedidos do México, que elevou a taxação sobre bebidas açucaradas (medida que reduziu o consumo de refrigerantes e similares em 5,5% e 9,7% em 2015 e 2016, primeiros anos em que vigorou), e de Londres. A capital britânica tem estimulado a população a caminhar e andar de bicicleta com a difusão de rotas ciclísticas e a taxação de carros que circulam em áreas centrais da cidade.
Impacto global e na América Latina
A ameaça da diabetes ao Brasil é excepcionalmente grave, mas não é única no mundo: segundo Davies, nenhum dos países estudados tem conseguido resultados particularmente positivos no combate à doença.
"Nos EUA, provavelmente o país mais obeso do mundo, as taxas (de diabetes) estão se estabilizando – um dos poucos países onde isso aconteceu", diz a pesquisadora. No entanto, o país enfrenta a perspectiva de gastar até US$ 680 bilhões em decorrência da doença em 2030.
Na China, a projeção é de que os gastos relacionados à diabetes praticamente tripliquem na próxima década, passando de US$ 222 bilhões a US$ 631 bilhões.
No mundo inteiro, a perspectiva é de que gaste-se US$ 2,5 trilhões direta e indiretamente com a diabetes, o dobro dos custos atuais. E a América Latina deve ficar com o maior fardo, se analisada a proporção em relação ao tamanho de seu PIB.
Um dos fatores por trás disso, segundo Davies, é a estrutura populacional latino-americana: cresceu a prevalência de diabetes em uma população ainda relativamente jovem, em idade produtiva.
"A diabetes afeta a capacidade de trabalho das pessoas. O impacto econômico da pessoa que tem um ataque cardíaco (como consequência da diabetes) cedo é muito grande."
No Brasil, estimativas apontam que entre 7% e 10% da população pode ser diabética – boa parte dela sem nem sequer ter sido diagnosticada. Segundo o estudo de Davies, essa porcentagem pode chegar a 14% em 2030, no pior dos cenários.
Dados da OMS apontam que a prevalência global de diabetes entre adultos acima de 18 anos dobrou entre 1980 e 2014 no mundo – alcançando 422 milhões de pessoas. O maior crescimento tem sido registrado em países de renda baixa e média.
Em 2015, os dados mais recentes disponíveis, 1,6 milhões de mortes foram diretamente causadas pela diabetes no globo.
Os 4 Benefícios da Água de Coco Para Perda de Peso que você talvez desconheça. Além disso, O líquido transparente obtido ao abrir um Coco é deliciosamente refrescante. E isso sozinho é motivo suficiente para tomar um copo! Mas, além de ser uma bebida que é saudável, a Água de Coco também pode ajudá-lo em sua jornada de perda de peso. Veja como este suco exótico se acumula! Também tem pequenas quantidades de cálcio, ferro, zinco, vitaminas B e vitamina C. E quase não há gordura. Em outras palavras, beber Água de Coco poderia ser aquela bebida intermediária perfeita.
1. É baixo em calorias: Quando você está tentando perder peso, optar por lanches e bebidas saudáveis pode fazer uma grande diferença. A Água de Coco contém inúmeros nutrientes. Cada copo tem apenas cerca de 44 a 46 calorias. Prefira um copo refrescante de Água de Coco à um suco de frutas como o suco de laranja, cujo possui 117 calorias por xícara. Essa troca pode ajudar na criação de um maior déficit de calorias (onde você consome menos calorias do que queima por dia). Um déficit de calorias de cerca de 500 por dia pode ajudá-lo na perda de 1 à 2 kg por semana.
2. Rico em Fibra: A fibra é conhecida por mantê-lo saciado por mais tempo. E uma xícara de Água de Coco contém cerca de 2,6 gramas de fibra dietética. Os pesquisadores até dizem que comer fibra adicional quando se é obeso pode fazer uma diferença significativa em seus esforços de perda de peso. A Água de Coco pronta para beber pode não ter esses benefícios caso a quantidade de fibra seja eliminada durante a embalagem.
3. Baixo teor de Gordura: Para alguém que olhou para as calorias e gorduras, a Água de Coco é uma dádiva de Deus. Ao contrário de um smoothie de iogurte, milkshake, ou mesmo uma bebida de chocolate, a Água de Coco é praticamente sem gordura. Cada porção de uma xícara de Água de Coco fresca tem apenas 0,48 g de gordura nele. Um milkshake de chocolate, por outro lado, teria cerca de 8,10 gramas de gordura.
4. É uma Alternativa Mais Saudável Para Bebidas Esportivas: Caso esteja fazendo exercícios muito intensos ou que esteja suando muito, você precisará substituir os eletrólitos perdidos após um treino. A maioria das pessoas acham conveniente fazer isso com uma bebida esportiva que contenha o equilíbrio certo de eletrólitos e água. A Água de Coco pode entrar facilmente aqui, ajudando na reidratação depois de exercitar e substituir alguns dos sais perdidos.
Em um estudo, a Água de Coco foi tão eficaz quanto as bebidas esportivas na reidratação de pessoas em teste pós-exercício. Ao contrário de algumas bebidas esportivas que causam uma sensação de saciedade ou náusea, a Água de Coco não teve nenhum efeito adverso. Isso significava que as pessoas também poderiam beber mais confortavelmente para reidratação. A única coisa que deve ser lembrada é que, se estiver fazendo exercícios muito exigentes ou é um atleta, é importante substituir corretamente os eletrólitos perdidos, juntamente com água, para se manter hidratado.
Controle o Consumo de Açúcar e Carboidratos: Enquanto a Água de Coco é carregada com bens, você também precisa estar ciente de que ela não é livre de carboidratos ou sem açúcar. Então, caso precise controlar seu consumo de açúcar e carboidratos, devido a um problema como distúrbio metabólico ou diabetes, então deve ter bastante cuidado.
Um copo ou dois por dia deve ser o suficiente. Basta ficar ciente de que, apesar da referência à "água" em seu nome, não é livre de carboidratos como a água comum. Uma xícara de Água de Coco sem adoçante vendida em supermercados provavelmente terá cerca de 9,60 g de açúcar e 10,39 g de carboidratos . Caso tome sua própria Água de Coco fresca, pode ter cerca de 6,6 g de açúcar e 8,90 g de carboidratos. Enquanto uma xícara de suco de laranja fresco tem muito mais açúcar e carboidratos (20,83 g de açúcar e 25,79 g de carboidratos).
Tenha em Mente que o Potássio Pode Evitar Problemas Cardíacos: Enquanto o teor de nutrientes da Água de Coco torna uma bebida saudável, consumir excessivamente também pode ser problemático devido ao potássio. O excesso de potássio no organismo pode ser perigoso, especialmente se tiver doença renal. Isso pode causar um problema chamado hipercalemia, caracterizada por náuseas, dormência, formigamento e fraqueza muscular. Pode progredir em um problema cardíaco e pode até se tornar uma ameaça à vida. Se restrinja, no máximo, a 2-3 xícaras de Água de Coco por dia.
Melhores Maneiras de ter Água de Coco: Experimente Água de Coco com um aperto de limão. Você pode até adicionar um toque de mel para a doçura. Dilua um suco de frutas com Água de Coco para torná-lo mais saudável. Coloque frutas picadas na Água de Coco para uma bebida de verão. O vinagrete de Água de Coco feito de suco de limão, Água de Coco, sal, pimenta e azeite é um molho refrescante para saladas.