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dormirDeitar e dormir parece algo muito simples, mas na verdade o sono envolve mecanismos complexos do nosso sistema nervoso central. De acordo com o Instituto do Sono, o período do sono pode ser dividido em dois momentos: o sono mais lento e o sono com atividade cerebral mais rápida, chamado de REM, uma sigla em inglês que significa "movimento rápido dos olhos". É durante o sono REM que ficamos mais relaxados e sonhamos.

 

Durante uma noite de sono, essas duas fases se alternam a cada 70 ou 110 minutos. Isso pode variar entre as pessoas, mas, normalmente, o sono mais lento acontece na primeira parte da noite e o sono REM predomina na segunda. É enquanto dormimos que nosso corpo recupera as energias que gastamos durante o dia. O sono nos ajuda a garantir o equilíbrio geral do organismo, das substâncias químicas do cérebro, da memória e até mesmo da temperatura corporal.

 

Uma noite mal dormida pode trazer uma série de problemas. De acordo com a pneumologista Lia Bittencourt, do Instituto do Sono, a curto prazo, pode causar sonolência excessiva durante o dia e prejudicar a atenção e a memória para tarefas recentes. Isso pode levar a erros de cálculos e acidentes no trabalho e no trânsito.

 

A longo prazo, noites mal dormidas podem prejudicar o humor e a cognição. Além disso, favorecem o aparecimento de doenças do coração, provocam problemas no metabolismo, ganho de peso, redução da imunidade, aumentam o risco de câncer e diminuem o desejo sexual.

 

Não existe um padrão de horas de sono que garanta uma noite bem dormida. A médica Lia Bittencourt, do Instituto do Sono, explica que cada um precisa descobrir qual é a sua necessidade. Dormir menos ou mais do que precisa pode interferir na sua saúde.

 

Para dormir bem, o Instituto do Sono dá algumas recomendações. Primeiramente, é importante ter um horário regular para deitar e para levantar. O melhor é ir para a cama apenas quando se está com sono. Se o sono for embora, o melhor é sair do quarto e voltar depois.

 

O indicado é fazer uma refeição leve à noite, evitar o álcool, o tabagismo e substâncias estimulantes como o café. Não use remédios para dormir sem orientação médica.

 

Não use eletrônicos como o celular e o tablet e evite ler na cama. Também é bom evitar ver televisão no quarto. Se você está com dificuldade para dormir, a prática de atividades como meditação, ioga e técnicas de relaxamento podem ajudar.

 

Se a dificuldade para dormir persistir por mais de três noites na semana, durante três meses, a indicação é procurar um médico para receber orientações de técnicas comportamentais e medicações, caso seja necessário.

 

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Intoxicação alimentar acontece quando ingerimos alimentos contaminados. A contaminação pode ocorrer por alguns fatores, como: alimento contaminado na origem e que não teve boa higienização (como frutas e verduras), alimento contaminado e não cozido (como ovos e carnes), alimentos que ficam expostos muito tempo, alimento manipulado com mãos ou utensílios contaminados e alimentos que foram armazenados de maneira errada.

 

O Bem Estar desta sexta-feira (9) falou sobre intoxicação alimentar. A nutricionista Danielle Fontes e o gastroenterologista Flavio Quilici tiraram dúvidas sobre o assunto.

 

Temos um sistema de defesa eficiente. Por isso, na maioria das vezes, o caso é leve e o próprio organismo responde bem. Entretanto, há um grupo de risco que deve tomar mais cuidado: idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças autoimunes.

 

Entre os sintomas da intoxicação estão a diarreia, vômito e náuseas. Eles podem aparecer poucas horas após a alimentação e tendem a desaparecer sozinhos. Fique ligado aos sinais de alerta:

 

Se tiver presença de sangue no vômito ou fezes

 

Se a diarreia persistir por mais de 3 dias e mais de 4x ao dia

 

Se as dores abdominais (cólicas) forem intensas

 

Se tiver febre acima de 38ºC

 

Ser apresentar sintomas de desidratação (boca seca, sede excessiva, fraqueza e tontura)

 

Se você for gestante - nesse caso, é preciso fazer o exame de sangue para descartar a possibilidade da toxoplasmose, que é um vírus e pode passar para o bebê.

Se você achar que está com uma intoxicação, não tome remédio! O organismo precisa colocar o que está fazendo mal para fora. Se os sintomas persistirem, procure um médico.

 

Os especialistas lembram que é muito importante se hidratar (água, água de coco, isotônicos, sucos), ficar um período sem se alimentar para dar um repouso ao estômago e intestino (mais ou menos seis horas), começar uma alimentação leve e ficar em repouso.

 

Bem Estar

A glândula tireoide é fundamental para nosso corpo. Para quem não sabe, ela se localiza na região do pescoço e produz hormônios responsáveis por controlar peso, energia, metabolismo e até o sono.

 

Podemos contribuir com ela - basta consumirmos os nutrientes essenciais que nosso organismo precisa. As mulheres são mais propensas a sofrer desse mal, isso por causa do desequilíbrio hormonal durante a gravidez, menopausa e estresse crônico.

 

Os nutrientes essenciais para a glândula tireoide são:

 

Iodo: este é um componente básico para os hormônios tireoidianos.

 

Sendo assim, se o nosso corpo não tiver iodo suficiente, a tireoide não pode produzir hormônios.

 

Consuma alimentos, como peixe, algas marinhas e frutos do mar.

 

Caso você não goste, então procure suplementos com iodo e tirosina.

 

Selênio: este é outro dos quatro nutrientes essenciais para garantir a saúde da nossa tireoide, porque a enzima que consegue converter T4 em T3 é completamente dependente deste mineral.

 

Portanto, se nosso corpo não tiver a quantidades necessária ele, o hormônio permanecerá preso em seu estado inativo, causando hipotireoidismo.

 

Para garantir níveis adequados de selênio, consuma alimentos como castanha-do-pará, peixe e frutos do mar.

 

Para obtê-lo, consuma sementes como a de abóbora e a de girassol.

 

Zinco: este mineral é essencial para converter T4 em T3, além de ativar os receptores hormonais do hipotálamo.

 

Ferro: é responsável por promover a produção da enzima que converte iodeto em iodo, além de também participar da conversão de T4 em T3.

 

Portanto, certifique-se de consumir alimentos ricos em ferro: como: carne, frango e fígado.

 

Não deixe de consumir folhas verde-escuras, pois elas são ricas em ferro e cálcio.

 

E, por fim, caso sinta os sintomas a seguir, procure um médico:

 

- Dores constantes na cabeça

 

- Alteração de peso

 

- Sonolência

 

- Fadiga

 

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dorcabeçaNão tem quem nunca teve uma dor de cabeça e há muitos motivos para ela acontecer. O tipo mais conhecido é a enxaqueca — aquela dor latejante que pode aparecer em um ou nos dois lados da cabeça e que pode ser desencadeada por vários motivos. O neurologista Daniel Ciampi, do Hospital das Clínicas de São Paulo explica que "cada pessoa tem um fator desencadeante da enxaqueca, é impossível generalizar. Não existe um fator que cause dor de cabeça em todos, mas existem causas mais comuns entre a população"

 

Alimentação - Em algumas pessoas, a alimentação pode interferir diretamente na dor de cabeça. O chocolate é um dos vilões, embora não se saiba ainda o porquê. Segundo Ciampi, "alguns pesquisadores acham até que a vontade de comer doces ou gordura seria um sinal premonitório da crise, ou seja, algo que surge antes da dor". Assim, para alguns, a vontade de comer chocolate não é um gatilho desencadeante da dor mas sim parte do problema. Ao chocolate juntam-se as frutas cítricas, alimentos muito gelados, como o sorvete, nozes, alimentos gordurosos e condimentados

 

Café - Quem costuma ter enxaquecas deve evitar o café e as bebidas que contenham a cafeína e outros estimulantes, como alguns refrigerantes, energéticos e chá preto. Quem está acostumado a ingerir essas bebidas diariamente pode sentir dor de cabeça quando fica sem. Segundo o médico Daniel Ciampi, a cafeina, faz com que os vasos cerebrais fiquem contraídos e isso causa um efeito analgésico. Quando a pessoa toma café todos os dias se acostuma com esse efeito. Se deixa de tomar, acontece o contrário: os vasos se dilatam e sem o efeito analgésico, surge a dor de cabeça

 

Pular Refeições - Ficar muito tempo sem comer pode fazer com que a taxa de açúcar do sangue diminua. Isso provoca a produção de substâncias que causam a dor. De acordo com o Ministério da Saúde, o ideal é comer alguma coisa a cada 3 ou 4 horas. Também é importante não exagerar na comida, não comer demais depois de passar muito tempo em jejum

 

Dormir mal - Uma boa noite de sono é fundamental para evitar a enxaqueca e outras dores de cabeça. Dormir pouco, dormir muito, demorar para pegar no sono, acordar no meio da noite e roncar são todos possíveis desencadeantes de dor de cabeça. De acordo com o médico Daniel Ciampi, pessoas que sofrem de Apnéia do Sono tendem a ter dor de cabeça. Isso porque o processo de oxigenação do cérebro durante a noite passa a ser defeituoso. Com mais CO2 no sangue acontece uma vasodilatação que desencadeia a dor

 

Postura - A má postura pode causar tensões na coluna, principalmente na cervical, a região do pescoço. Essa dor pode passar para a cabeça, normalmente para a nuca ou para a região em cima dos olhos. O estresse e a tensão muscular no pescoço e nos ombros podem piorar o problema

 

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