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exsangueOs Estados Unidos autorizaram a venda de exames de sangue capaz de detectar com rapidez quando um paciente está com concussão, lesão cerebral microscópica que ocorre geralmente após traumas na cabeça.

 

A nova opção vai reduzir a necessidade de tomografias, exames mais caros que emitem quantidade significativa de radiação, afirma o FDA, órgão americano similar à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

 

Normalmente, quando um paciente bate a cabeça em um acidente, ele é submetido a um teste neurológico, seguido da tomografia. O exame é pedido para ver se há lesões no tecido cerebral.

 

A vantagem do novo teste de sangue é que, se não forem detectadas lesões, a tomografia seria desnecessária. Isso seria uma vantagem em instituições que não possuem o aparelho, que é mais caro e demanda infraestrutura para ser utilizado.

 

   "A disponibilidade do exame vai ajudar profissionais de saúde a determinar a necessidade de tomografia em pacientes com suspeita de concussão", afirmou nota da agência americana.

 

A aprovação do teste faz parte de um pacote de iniciativas do FDA que visam reduzir à exposição de radiação de pacientes em exames de imagem.

 

Segundo a agência, os Estados Unidos tiveram 2.8 milhões de hospitalizações por lesões cerebrais em 2013. No mesmo período, os traumas contribuíram para a morte de aproximadamente 50 mil pessoas.

 

Teste fica pronto em 4 horas

O "Brain Trauma Indicator" (Indicador de Trauma Cerebral) avalia a ocorrência de uma concussão pela medição de níveis de proteína conhecidas como UCH-L1.

 

Essas proteínas são liberadas na corrente sanguínea quando há uma lesão cerebral -- e o teste possui marcadores para procurar justamente essas estruturas.

 

Segundo o FDA, é possível detectá-las em até 12 horas da lesão.

 

Para a aprovação do exame, a agência americana avaliou estudo multicêntrico com 1947 pacientes que apresentavam suspeita de concussão. Os resultados do exame são liberados em 4 horas.

 

O teste foi capaz de detectar o problema em 97,6% dos pacientes. O exame foi produzido pela desenvolvido pela Banyan Biomarkers, empresa americana fundada em 2002 por pesquisadores da Universidade da Flórida.

 

O custo do teste não foi divulgado.

 

G1

Foto: Jarmoluk/Pixabay

 

bacteriaPesquisadores da Rockefeller University, em Nova York, descobriram em amostras do solo recolhidas em diversos pontos dos Estados Unidos uma nova família de antibióticos com potencial para combater infecções difíceis de tratar.

 

Testes mostraram que os compostos naturais, chamados de 'malacidins', foram capazes de debelar uma série de doenças bacterianas que se tornaram resistentes à maioria dos antibióticos, entre elas a superbactéria MRSA (sigla em inglês que se refere à Staphylococcus aureus, que é resistente à meticilina).

 

Especialistas dizem que a pesquisa, divulgada na publicação científica Nature Microbiology, dá esperança na corrida para encontrar antibióticos mais efetivos. Doenças resistentes a remédios são uma das grandes ameaças à saúde no mundo todo e matam cerca de 700 mil pessoas por ano. Por isso a pressa para encontrar novos tratamentos.

 

Remédio da 'poeira'

O chão está repleto de micro-organismos vivos com potencial para produzir componentes terapêuticos, incluindo antibióticos.

 

Sean Brady, líder da equipe de pesquisadores da Rockefeller University, é um dos cientistas dedicados a explorar o potencial medicinal da "poeira".

 

Seu time está usando uma técnica de sequenciamento de genes para analisar mais de mil amostras de solo coletadas em todos o território americano - e já identificou a nova família de antibióticos, chamada de 'malacidins', em muitas das amostras.

 

Eles chegaram a testar o componente natural em roedores já infectados por bactérias resistentes, e a infecção que eles tinham na pele foi eliminada.

 

Agora, os cientistas estão trabalhando para melhorar o medicamento e torná-lo ainda mais eficiente, na esperança de que essa nova família de antibióticos seja usada em tratamentos em humanos.

 

Isso, entretanto, ainda não é certo: Brady diz que a pesquisa está ainda em fase muito inicial e que, por isso, seria muito cedo para dizer.

 

"É um longo, árduo caminho entre a descoberta inicial e o uso médico de um antibiótico", salienta.

 

O professor Colin Garner, que pesquisa antibióticos no Reino Unido, pondera que a descoberta de novos antibióticos capazes de tratar doenças mais resistentes é uma boa noticia, mas não atende à demanda mais urgente.

 

"Nossa preocupação é com as bactérias chamadas gram-negativas, que são difíceis de tratar e cuja resistência está aumentando. Elas causam pneumonia, infeções sanguíneas e urinarias, além de infecção na pele. Precisamos de novos antibióticos", observa Garner.

 

 

BBCBrasil

Foto: Science Photo Library

O mundo deve aumentar os esforços para prevenir um grande surto de doenças infecciosas - como variedades de gripe que podem pular de animais para humanos - que pode matar milhões de pessoas, disse neste sábado (10) o representante especial da ONU para a Redução dos Riscos de Catástrofe, Robert Glasser.

 

O uso da tecnologias de vacina e vigilância de doenças é muito baixo na maior parte do mundo porque os perigos impostos por pandemias são "fora da visão, fora da mente", afirmou Glasser.

 

"Tivemos a emergência de novos vírus e vírus que estão em mutação o tempo todo, como a gripe aviária, SARS... as pessoas geralmente não estão cientes deles pois são riscos que não ocorrem com muita frequência", disse ele à Fundação Thomson Reuters.

 

"Mas quando eles atacam, eles podem ser extremamente devastadores", disse Glasser nos intervalos do Forum Urbano Mundial - a maior conferência sobre questões urbanas do mundo. "Nesta área, há muito trabalho a ser feito."

 

 

Reuters

alcoolO corpo é sábio, por isso preste atenção e obedeça quando ele der sinais de que não aceita a mesma quantidade de bebida que você costumava consumir. À medida que envelhecemos, o organismo diminui sua tolerância ao álcool, portanto é hora de incluir o comedimento no seu dia a dia. Esse blog inclusive já tratou do tema quando falou dos excessos etílicos das festas de fim de ano, mas o carnaval é uma boa oportunidade para voltar ao assunto e mostrar as mudanças que ocorrem com a idade. Em entrevista ao jornal “The New York Times”, Lara Ray, professora de psicologia clínica na Universidade de Los Angeles, afirmou: “o envelhecimento pode ser encarado como um fiel da balança para se aprender a dosar a bebida”.

 

A mesma quantidade de álcool causa uma intoxicação mais severa num corpo com índices maiores de gordura – o que ocorre conforme envelhecemos, quando também perdemos massa e líquido corporal. A diluição do álcool no sangue é menor, daí a sensação de estar embriagado com doses cada vez menores. É exatamente o que está acontecendo em seu organismo, proteja-o optando por moderação acompanhada da ingestão de água. Pense nas calorias contidas numa bebida: uma taça de vinho tem cerca de 100 calorias; uma latinha de cerveja, 150; uma caipirinha com vodca e açúcar, 300! Sem contar que os acompanhamentos quase sempre são pouco saudáveis e engordativos.

 

Não imagine que beber antes de dormir vai melhorar a qualidade do seu sono. Embora tenha efeitos sedativos, o álcool abrevia estágios importantes do sono profundo e o repouso não será completo. Por causa dos efeitos diuréticos, é bem provável que você tenha que ir ao banheiro – se estiver tonto, o risco de queda aumenta. O excesso de bebida neutraliza qualquer efeito benéfico que sua ingestão moderada possa ter (e o que é ingestão moderada tem que ser discutido com seu médico): em grandes quantidades, altera a pressão sanguínea, afeta o músculo cardíaco e aumenta o risco de desenvolver diabetes. Mais: impacta seu sistema de defesa e, consequentemente, sua capacidade de combater infecções, sem falar nos danos causados ao cérebro, com prejuízo intelectual intenso. Depressão e dependência podem vir a reboque.

 

Na Grã-Bretanha, é considerado consumo pesado de álcool a ingestão de oito doses seguidas, para os homens, e de seis doses para as mulheres. Pelos padrões americanos, essa contagem é de cinco drinques para eles e quatro para elas num período de duas horas, e se isso acontece cinco ou mais vezes por mês o risco de alcoolismo é alto. No Brasil, os parâmetros são mais severos: consumo de mais de sete drinques por semana para as mulheres e de 14 para os homens. O médico Dráuzio Varella já recomendou, em uma de suas colunas, a leitura das obras “O revólver que sempre dispara” e “O livro das respostas: alcoolismo”, escritas pelo jornalista Ricardo Vespucci e o médico Emanuel Vespucci, que podem ser encontradas em sebos digitais.

 

Bem Estar

Foto: https://commons.wikimedia.org/wiki/

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