Na manhã desta quarta-feira, 31, a Secretaria Municipal de Saúde de Floriano, através da Coordenação de Saúde Mental, ofertou diversos serviços em alusão ao encerramento do Janeiro Branco, mês dedicado à conscientização sobre a importância da saúde mental.
Na ação realizada na praça Dr. Sebastião Martins, foram disponibilizadas práticas integrativas, como massoterapia, aferição de pressão arterial, testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites, além uma feira de artesanato e panfletagem. Também participaram da ação a equipe do Centro de Testagem e Aconselhamento de Floriano e acadêmicos do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).
Este movimento, que ganhou visibilidade internacional, promove a conscientização sobre a importância da saúde mental e emocional. A cor branca, simbolicamente escolhida, representa a paz e a reflexão, incentivando a sociedade a quebrar tabus em relação às questões psicológicas e a buscar um equilíbrio emocional.
Em 2024, o tema da campanha do Janeiro Branco foi “Saúde mental enquanto há tempo! O que fazer agora?” e destaca a importância de um olhar atento para o cuidado psicológico, promovendo ações que buscam fortalecer a saúde mental individual e coletiva, contribuindo para uma sociedade mais saudável e compassiva.
Ao longo do mês de janeiro, o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), Casa da Gestante e Anexos I e II, sob gestão do Instituto Saúde e Cidadania (ISAC) em parceria com o Governo do Estado, dedicaram-se a diversas ações visando promover a conscientização sobre saúde mental, em alinhamento com a campanha nacional Janeiro Branco.
Os colaboradores foram envolvidos em atividades educativas conduzidas por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e acupunturistas, que ministraram oficinas e palestras destacando a importância da preservação do bem-estar psicológico.
Iniciadas em 10/01, as iniciativas tiveram como foco sensibilizar os colaboradores para a saúde mental e o bem-estar no ambiente de trabalho, fortalecendo uma cultura de cuidado e suporte dentro do HEDA e seus Anexos.
Julianne Cunha, psicóloga organizacional, ressaltou que todas as atividades desenvolvidas durante a campanha tiveram como cerne central criar um ambiente de trabalho mais saudável e seguro para todos os colaboradores, contribuindo para o reconhecimento e valorização, o que repercute diretamente na qualidade do atendimento aos pacientes.
A atenção do HEDA para com seus colaboradores se destaca através de iniciativas como o plantão psicológico disponível durante todo o ano. Este serviço especializado oferece suporte emocional exclusivo para os colaboradores, reforçando o compromisso do hospital com o bem-estar de sua equipe.
A diretora-geral, Wal França, enfatizou o zelo da instituição: "Trazer essa reflexão para a unidade de saúde é ampliar o acesso de todos ao autoconhecimento. É essencial compreendermos a importância de cuidar de nossos sentimentos e saber lidar com situações adversas, incluindo o momento certo de buscar ajuda profissional. Agradeço e parabenizo o trabalho que a equipe está realizando ao longo do mês", pontuou.
Nas primeiras semanas de 2024, o Brasil registrou um acumulado de 243.721 casos prováveis de dengue. Há ainda 24 mortes confirmadas e 163 em investigação. Com base nos números, a incidência da dengue no país é de 120 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
No balanço anterior, o país registrava 15 mortes e 217.841 casos prováveis da doença. Havia ainda 149 óbitos em investigação.
Dados do Ministério da Saúde mostram ainda que nas primeiras semanas de 2024 foram contabilizados 14.958 casos prováveis de chikungunya. Há ainda 3 mortes confirmadas e 12 em investigação. A incidência da doença no país é de 7,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
No balanço anterior, o país contabilizava 12.838 casos de chikungunya, doença também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Haviam sido confirmadas 3 mortes pela doença e 11 estavam em investigação.
Com a circulação no Piauí da JN.1, uma subvariante da Ômicron, a recomendação dos órgãos de saúde é que os grupos prioritários atualizem o esquema vacinal. Segundo o Ministério da Saúde, todas as vacinas disponíveis atualmente no Sistema Único de Saúde (SUS) são eficazes contra variantes que circulam no país. Os imunizantes previnem sintomas graves da doença e mortes.
O médico infectologista e diretor clínico do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, José Noronha, lembra da necessidade da população manter atualizada sua vacinação. “Precisamos seguir nas medidas de controle da doença, com as etiquetas respiratórias e principalmente a adesão a vacinação. Você que tem indicação da vacina contra a Covid-19 bivalente, dos grupos prioritários, procure o posto de saúde mais próximo e efetue sua imunização”, afirma.
De acordo com o novo calendário adotado pelo Ministério da Saúde, fazem parte dos grupos prioritários, indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas. Para esta população o intervalo entre as doses da vacina bivalente deve ser de 6 meses. Estes indivíduos possuem maior vulnerabilidade de desenvolver casos graves da doença.
“A Sesapi pede que as pessoas busquem manter sua vacinação em dia, pois o vírus sempre está em mutação e para manter a proteção é essencial que as pessoas dos grupos elencados como prioridades estejam com sua carteira de vacinação sempre atualizada. Lembramos ainda, que o Programa Nacional de Imunizações oferece vacinas seguras que possuem autorização de uso pela Anvisa, após terem demonstrado eficácia e segurança favoráveis”, reforça a superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.
Além da subvariante Ômicron JN.1, foi também detectada uma nova recombinante, ainda sem uma designação oficial devido à ausência de registro no banco de dados para a devida classificação. Essa recombinante está sendo temporariamente chamada de XDK.
Prevenção
O Comitê de Operações Emergenciais (COE) elaborou uma cartilha de proteção à covid-19 com orientações importantes para a população e poder público. As principais são: uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados e com aglomerações.
Em serviços de saúde, o uso de máscaras é obrigatório, especialmente para pessoas com sintomas gripais, casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, e para grupos de maior risco, como idosos e imunossuprimidos.
Gestantes, idosos e imunossuprimidos são aconselhados a continuar utilizando máscaras em qualquer ambiente. Outra orientação de grande importância é que a população mantenha a higiene das mãos, seja com água e sabão ou álcool a 70%, como medida eficaz na prevenção.