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A Ouvidoria da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) disponibiliza um canal para a melhoria dos serviços de saúde oferecidos à população, promovendo transparência e eficácia nas relações entre os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), servidores e a gestão.

Com uma ampla variedade de canais de comunicação, como QR Code, formulários, atendimento presencial, telefone, WhatsApp, e-mail, Fala.BR, disque 136 e correspondência, os cidadãos têm diversas opções para expressar suas denúncias, elogios, reclamações, solicitações e sugestões. No primeiro semestre de 2024, foram registradas 9.906 manifestações, evidenciando o engajamento da população em buscar soluções e melhorias no sistema de saúde estadual.

"Destaca-se que todas as demandas são tratadas de forma igualitária, garantindo o sigilo e a confidencialidade das informações. Além disso, a resolutividade das manifestações é uma prioridade, sendo que 85% das manifestações recebidas no primeiro semestre de 2024 foram resolvidas com a intervenção das ouvidorias", ressaltou Cláudia Graciano, Ouvidora Geral do SUS do Piauí.

Durante o primeiro semestre de 2024, a equipe da Ouvidoria Geral da Sesapi realizou eventos de sensibilização com os Ouvidores da saúde, focando no registro e encaminhamento correto das manifestações para garantir celeridade nas respostas aos cidadãos. Além disso, foi realizado o primeiro curso básico de formação de Ouvidores, com a participação de toda a rede de ouvidorias do Estado, e distribuídos 32 equipamentos para a implantação de ouvidorias no Piauí.

As ouvidorias estão presentes em diversas unidades de saúde, incluindo a Ouvidoria Geral do SUS, Ouvidoria Setorial/SESAPI, Diretoria de Vigilância Sanitária, Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí, Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa, Hospital da Polícia Militar, Hospital Infantil Lucídio Portella, Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, Hospital Regional Chagas Rodrigues, Hospital Tibério Nunes, Hospital Senador Cândido Ferraz, Hospital Regional Justino Luz e Hospital Getúlio Vargas. Essas ouvidorias atuam como canais de comunicação, proporcionando atendimento, registro, instrução, análise e tratamento adequado das demandas, além de mediar conflitos.

Dihna Miranda, Ouvidora Setorial e Coordenadora da Rede de Ouvidorias, reafirmou o compromisso das Ouvidorias da Sesapi em atender e solucionar todas as demandas com agilidade, buscando continuamente melhorias nos serviços de saúde e promovendo um ambiente de trabalho marcado pelo respeito mútuo. "Esse compromisso reflete a preocupação da Ouvidoria em oferecer um atendimento de qualidade, gerando confiança e fortalecendo a credibilidade junto à população", concluiu.

Sesapi

Dentre as 27 unidades da federação que compõem o país, apenas Distrito Federal, Goiás, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul ainda não registram casos de febre do Oropouche em 2024.

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Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses indicam que Mato Grosso do Sul e Paraíba notificaram um caso cada; São Paulo, cinco casos; Alagoas, seis; e Tocantins, oito. Até o início da semana, o Brasil contabilizava 7.653 casos da doença e duas mortes.

O Amazonas lidera o ranking de infecções por febre do Oropouche, com 3.228 casos. Em seguida aparecem Rondônia (1.710 casos), Bahia (844 casos), Espírito Santo (441 casos) e Acre (270 casos).

Mortes

Em julho, o Ministério da Saúde confirmou duas mortes pela doença no interior da Bahia. Até então, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito por febre do Oropouche.

Segundo a pasta, as duas vítimas eram mulheres, tinham menos de 30 anos de idade e não registravam nenhum tipo de comorbidade. Ambas apresentaram sinais e sintomas semelhantes ao quadro de dengue grave.

Transmissão vertical

No início da semana, o ministério investigava ainda pelo menos oito casos de transmissão vertical da febre do Oropouche – quando a infecção é passada da mãe para o bebê, durante a gestação ou no parto.

Os casos em investigação foram registrados em Pernambuco, na Bahia e no Acre. Segundo a pasta, metade dos bebês nasceu com anomalias congênitas, como microcefalia, enquanto a outra metade morreu.

Na última segunda-feira (13), a Secretaria de Saúde do Ceará informou que investiga um óbito fetal que pode estar associado à infecção por febre do Oropouche. A secretária de Saúde do estado, Tânia Coelho, disse que o óbito foi registrado no último fim de semana.

A gestante tem 40 anos de idade, é residente de Baturité, mas foi atendida no município de Capistrano. Tânia Coelho explicou que 60% das doenças infecciosas registradas em humanos são causadas por animais ou insetos, incluindo o mosquito, e destacou a importância de um plano de ação.

Na semana passada, o Acre notificou um caso de bebê nascido com anomalias congênitas associadas à transmissão vertical da febre do Oropouche. Em nota, a pasta informou que o recém-nascido morreu aos 47 dias de vida.

A mãe da criança, de 33 anos, havia apresentado erupções cutâneas e febre no segundo mês de gravidez. Exames laboratoriais feitos no pós-parto acusaram resultado positivo para o vírus Oropouche.

A doença

A febre do Oropouche é transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Por causa da predileção do mosquito por materiais orgânicos, a recomendação é que a população mantenha os quintais limpos, evitando o acúmulo de folhas e lixo orgânico doméstico, além de usar roupas compridas e sapatos fechados em locais com muitos insetos.

Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

“A vacina Jynneos é de um produtor nórdico e tem uma produção pequena. Há insuficiência no mercado internacional”, ressaltou a secretária de Vigilância em Saúde do ministério, Ethel Maciel. “Neste momento, estamos negociando com a Opas um processo de compra. Para que, além daquelas pessoas que já vacinamos, ter uma reserva no Brasil”, completou.

Segundo Ethel, dentro das configurações da nova emergência global instalada pela OMS, o Brasil está no nível 1, o menos alarmante, com cenário de normalidade para a doença e sem casos da nova variante identificada na República Democrática do Congo, na África. O último óbito pela doença em solo brasileiro foi registrado em abril de 2023.

De acordo com o ministério, o nível 2 refletiria um cenário de mobilização, com detecção de casos importados no Brasil; o nível 3, cenário de alerta, com detecção de casos autóctones esporádicos; o nível 4, situação de emergência, com transmissão sustentada em território nacional; e o nível 5, situação de crise, com uma epidemia de mpox instalada no país.

Agência Brasil

Consequentemente, as evidências apontam que a idade mais precoce no início do diabetes também está associada a um risco substancialmente maior de demência.

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Detalhes do estudo O estudo investigou a associação entre pré-diabetes e demência. Pré-diabetes é um estágio intermediário de açúcar elevado no sangue, que confere um alto risco de progressão para diabetes.

Os pesquisadores analisaram os dados de 11.656 pessoas sem diabetes e 2.330 com pré-diabetes. Todas tinham entre 45 e 64 anos em 1987-1989.

As avaliações da função cognitiva incorporaram dados de um sistema de pontuação envolvendo três testes cognitivos, testes neuropsicológicos, e entrevista.

Ao analisar os dados, a equipe observou que a idade mais precoce do diagnóstico de diabetes teve a associação mais forte com demência. O risco era 3 vezes maior de demência para aqueles que desenvolveram diabetes antes dos 60 anos.

Quando o diagnóstico de diabetes ocorreu entre 60 e 69 anos, a incidência de demência foi de 73%.

Já quando o diagnóstico ocorreu entre 70 e 79 anos de idade, a incidência de demência caiu para 23%.

Aos 80 anos ou mais, o desenvolvimento de diabetes não foi associado a um risco maior de demência.

Como reduzir o risco de diabetes e demência? Reduzir o risco de diabetes e demência requer uma abordagem que combina mudanças no estilo de vida, monitoramento de saúde e, quando necessário, intervenção médica. Em primeiro lugar, a adoção de uma dieta saudável é essencial. Optar por uma alimentação rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis pode ajudar a manter níveis estáveis de glicose no sangue e, simultaneamente, fornecer nutrientes que suportam a saúde cerebral.

Além disso, reduzir a ingestão de açúcares refinados e alimentos ultraprocessados é fundamental para prevenir picos de glicose e inflamação, que são prejudiciais tanto para o diabetes quanto para a saúde do cérebro.

Além da dieta, o exercício físico regular é um pilar fundamental na prevenção dessas condições.

Praticar atividades físicas por pelo menos 150 minutos por semana ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e a manter um peso corporal saudável.

O exercício também promove a circulação sanguínea adequada e estimula a produção de neurotransmissores que são benéficos para a função cognitiva, reduzindo assim o risco de demência.

Outra estratégia importante é manter um peso saudável, já a obesidade é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de diabetes tipo 2 e está associada ao aumento do risco de declínio cognitivo.

Além disso, o controle dos fatores de risco cardiovascular, como hipertensão, colesterol alto e tabagismo, é fundamental.

Esses fatores não apenas aumentam o risco de doenças cardíacas, mas também são fortemente ligados ao desenvolvimento de diabetes e demência.

Catraca Livre

Foto: © vampy1/DepositPhotos