A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) recebeu mais de 16 mil unidades do Paxlovid, único remédio disponibilizado pelo Ministério da Saúde através do Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de casos leves e moderados da Covid-19. O medicamento será distribuído para todas as gerências regionais de saúde pela Diretoria de Unidade da Assistência Farmacêutica (DUAF).
“Esse medicamento será destinado à população que apresenta maior chance de agravamento da doença, com isso os pacientes adultos com a Covid-19, que não estejam internados, mas que tenham algum risco deste agravamento, poderão receber gratuitamente este tratamento independente da situação vacinal”, explica Manoel Pinheiro, diretor-geral da DUAF.
O Paxlovid é um composto de nirmatrelvir e o ritonavir, utilizados em conjunto para o tratamento da SARS-CoV-2. Essa associação medicamentosa é administrada por via oral e indicada para pacientes com Covid-19 leve à moderada, não hospitalizados, que apresentam elevado risco de complicações e sem necessidade de uso de oxigênio suplementar.
O nirmatrelvir é uma molécula inibidora de uma importante enzima do SARS-CoV-2. Com isso, o medicamento impede que o vírus se prolifere, tendo, assim, uma potente atividade contra o vírus da Covid-19 e outros coronavírus. Já o ritonavir, inibe a ação de uma enzima que degrada o nirmatrelvir, colaborando para que ele fique por mais tempo na corrente sanguínea e potencialize sua ação.
Os grupos prioritários para receber o medicamento nessa primeira fase de distribuição são pacientes imunocomprometidos com mais de 18 anos e as pessoas acima de 65 anos com, ou sem comorbidades. Ao se dirigir a uma das gerências regionais de saúde, a equipe de saúde do município deverá fazer o atendimento e o paciente precisa levar a prescrição médica com teste positivo/reagente.
Apesar da disponibilização, é importante que a população mantenha as demais medidas de prevenção contra a doença. “Outras medidas são importantes para evitar casos graves e óbitos, como o distanciamento físico, higiene das mãos, uso de máscaras e principalmente a vacinação”, conclui Dirceu Campelo, superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi.
O câncer é, definitivamente, uma doença horrível. E todo mundo quer fazer o possível para evitar desenvolvê-lo - quando e se possível, claro. Embora seja uma das doenças fatais que mais acomete a população humana, o câncer nem sempre é inevitável. Há coisas no nosso dia a dia que podemos evitar para diminuir as chances da doença.
Todos sabemos, por exemplo, que coisas como fumar nos colocam em uma posição ruim. Por outro lado, há coisas surpreendentes em nossas rotinas diárias que a maioria das pessoas não está ciente de que poderia prejudicar a saúde no futuro. Clique na galeria para saber mais.
Sentar parado na mesma posição
Todos nós ficamos sentados por muito tempo. A redução da atividade física tem sido observada como fator de aumento do risco de câncer de pulmão, cólon e de m a m a. Há também uma ligação entre o exercício e a redução do risco de câncer.
Janelas abertas nos carros
Se você está no trânsito e sua janela está aberta, você está aumentando sua chance de ter câncer. A fumaça dos carros parados entra em seus pulmões e pode desencadear alterações de DNA que podem levar ao câncer de pulmão e bexiga.
Fumaça da churrasqueira
Se você está fazendo um churrasco, considere usar uma máscara facial quando estiver perto da fumaça. Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs) podem ser absorvidos pela pele e inalados através da fumaça. Os HAPs aumentam o risco de câncer em humanos.
Ter um peso corporal maior aumenta significativamente a probabilidade de ter câncer. Indivíduos com excesso de peso enfrentam o dobro do risco de ter câncer de estômago, fígado, rins e esôfago.
Dormir pouco
Ter menos de sete ou oito horas de sono por noite aumenta significativamente o risco de câncer. O sono restaura suas células e incentiva a produção de células saudáveis e, por isso, a falta dele pode ser extremamente prejudicial.
Cigarro eletrônico
A pessoa pode pensar que, se não tem tabaco, então seu risco de câncer é inexistente. No entanto, os aerossóis em vapes (cigarros eletrônicos) ainda contêm substâncias químicas cancerígenas que podem induzir o câncer.
Ser alto
Infelizmente, não há muito que possa ser feito sobre este fator. Um estudo descobriu que para cada 10 cm de altura, o risco de câncer aumenta em 10%. Os cientistas não sabem exatamente por que isso. Pode ser que pessoas altas tenham mais células e, por isso, seja mais provável que uma delas tenha mutação.
Produtos com óleo mineral
O óleo mineral é um subproduto do refino de petróleo bruto. Pesquisadores descobriram que há uma ligação entre a aplicação de óleo mineral na pele e o câncer. Ele é frequentemente encontrado em produtos cosméticos.
Poeira de madeira
Pó de madeira é cancerígeno. Se você trabalha ou tem um hobby ligado a isso, certifique-se de usar máscara. A ingestão de pó de madeira está associada ao câncer nasal.
Carne processada
Comer carne curada ou tratada de alguma forma aumenta significativamente as chances de câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde, é tão perigoso quanto o tabaco. A carne processada está particularmente ligada ao câncer de intestino.
Implantes
Há um risco ligeiramente maior de câncer para pessoas com implantes mamários. Eles aumentam o risco de linfomas anaplásticos de grandes células.
Roupas lavadas a seco
A Organização Mundial da Saúde fez um estudo onde descobriu que os produtos químicos usados no processo de limpeza a seco são prejudiciais e podem aumentar o risco de câncer de bexiga, fígado e colo do útero.
Falta de vegetais
Vegetais são obviamente bons para todos os tipos de coisas. Mas se você não está consumindo o suficiente, você está em maior risco de desenvolver câncer. Pesquisadores descobriram que comer vegetais reduz, especificamente, o risco de ter câncer de boca, estômago, esôfago, cólon e reto.
Chá quente
Se você gosta de uma xícara de chá ou café, certifique-se de deixá-la esfriar primeiro. Bebidas muito quentes estão associadas ao câncer de esôfago.
Contraceptivos
Pesquisadores descobriram que as pílulas contraceptivas aumentam as chances das mulheres contraírem câncer do colo do útero. Quanto mais usamos, mais os riscos se multiplicam.
S e x o sem proteção
Se você não usar proteção, você pode pegar uma doença. ISTs e DSTs aumentam suas chances de ter câncer. Em particular, o papilomavírus humano (HPV) está especificamente ligado a cânceres na área genital.
Noz de areca
Assim como o café, a noz de areca é um estimulante. No entanto, ela é mastigada. Há uma ligação entre mastigar essa noz a um risco aumentado de câncer bucal.
Vírus da hepatite B
Ter o vírus da hepatite B crônica (VHB) pode levar ao desenvolvimento do carcinoma hepatocelular. É um dos cinco cânceres mais comuns no mundo. Pessoas com VHB também têm um risco aumentado de câncer de fígado.
Álcool
É triste, mas a verdade é que o álcool é ruim em quase todos os sentidos. Pesquisadores previram que 6% das mortes por câncer em todo o mundo estão diretamente ligadas à bebida.
Recibos de compras
Em 2010, um estudo descobriu que a maioria dos recibos de compras usa um produto químico chamado bisfenol-A. É um hormônio químico com ligações a um risco aumentado de câncer. Então considere não pedir recibos ou opte pela versão digital.
Peixe curado com sal
Peixes curados com sal podem ser muito ricos em nitratos. Nitratos reagem com a proteína para criar nitrosaminas. Isso pode danificar o DNA e aumentar o risco de câncer nasofaríngeo.
Ácido aristolóquico
Plantas que contêm ácido aristolóquico são usadas na medicina tradicional chinesa. Foi descoberto que elas podem causar doença renal e câncer urotelial.
Formaldeído
Trabalhadores industriais e embalsamadores podem ter contato direto do formaldeído químico. A ingestão dele causa cânceres como leucemia mieloide e câncer de nasofaringe.
Câmaras de bronzeamento artificial
Qualquer tipo de bronzeamento artificial aumentará a exposição à luz UV. Quando alguém é exposto tão fortemente, aumenta o risco de câncer de pele e cataratas.
Produção de alumínio
Quem trabalha numa fábrica que realiza a redução de alumínio deve, definitivamente, usar uma máscara. A inalação de vapores de alumínio está associada ao câncer de bexiga e pulmão.
Betel quid
Betel quid é uma folha que vem da Ásia. Ela é consumida junto com a noz de areca e ainda pode ser misturada com tabaco. De qualquer maneira, isso aumenta o risco de câncer oral.
Arsênico na água
Você pode não perceber, mas é possível que pequenas quantidades de arsênico venenoso estejam na água da torneira. Isso pode chegar lá a partir de resíduos de fábricas. Quando ingerido, aumenta o risco de câncer de pele, fígado, pulmão, rim e bexiga. Considere comprar um filtro de água.
Bifenil policlorado
Este é um composto sintético que é usado em equipamentos elétricos. Cientistas descobriram que os PCBs em humanos estão ligados ao aumento das taxas de câncer cerebral, câncer do trato gastrointestinal, câncer do trato biliar, câncer de vesícula biliar, melanomas e câncer de fígado.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta de segurança devido ao uso inadequado de colas não regulamentadas para fixação de acessórios estéticos como cílios postiços e unhas artificiais. Relatos de reações alérgicas e irritação ocular levaram as autoridades de saúde a agirem diante dos perigos relacionados a esses produtos.
A Anvisa recebeu relatos preocupantes de indivíduos que têm experimentado reações alérgicas, irritação e ardência nos olhos e lacrimejamento decorrentes do uso indevido de produtos à base de cola instantânea não regularizados como cosméticos para fins de embelezamento. Esses produtos, originalmente destinados a aplicações não cosméticas, estão sendo utilizados para fixar unhas postiças e aplicar cílios postiços. Os principais produtos relatados incluem: Adesivo Instantâneo 793-TekBond, Cola Instantânea Super Bonder e Adesivo Instantâneo em Gel Three Bonde Super Gel. É de extrema importância que consumidores de produtos cosméticos e profissionais de salões de beleza e de clínicas de estética não façam o uso desse tipo de cola instantânea para fins de embelezamento, visando prevenir riscos graves à saúde, incluindo danos permanentes à visão.
Identificação do produto ou caso:
Eventos adversos à saúde decorrentes do uso indevido de produtos à base de cola instantânea não regularizados como cosméticos na Anvisa, para fins de embelezamento.
Problema:
O uso indevido de colas instantâneas não regularizadas como cosméticos pode causar riscos graves à saúde, incluindo danos permanentes à visão, como cegueira. Essas colas são originalmente destinadas a aplicações não cosméticas, como fixação de materiais de construção, e não são testadas para segurança ou eficácia para uso em contato com a pele, unhas ou olhos.
A Agência tomou conhecimento dessa situação preocupante por meio de órgãos locais de Vigilância Sanitária, que identificaram eventos adversos associados ao uso de colas instantâneas, não regularizadas como cosméticos, para fixar unhas postiças e aplicar cílios postiços. É fundamental enfatizar a necessidade de que não façam o uso desse tipo de cola instantânea para fins de embelezamento. Portanto, reforçamos a necessidade imperativa de optar exclusivamente por produtos devidamente regularizados como cosméticos pela Anvisa, assegurando, dessa forma, a segurança e a saúde dos consumidores.
É possível que grande parte da população não esteja ciente de que essas colas instantâneas não são destinadas a fins de embelezamento, mas há relatos de pessoas que as adquirem intencionalmente. Algumas justificam a compra alegando que permanecem por mais tempo as unhas e cílios postiços, mesmo após terem sido informadas sobre a finalidade correta do produto. A conscientização do consumidor sobre o uso adequado é essencial para evitar riscos à saúde.
Profissionais de salões de beleza e de clínicas de estética, assim como os consumidores, devem compreender a importância de conferir se os produtos cosméticos utilizados estão devidamente regulamentados na Anvisa. Isso é uma maneira eficaz de evitar potenciais complicações e riscos à saúde.
Para checar se um produto cosmético está regularizado junto à Agência, é recomendável analisar seu rótulo, que contém um número de processo Anvisa, que é tipo uma identidade dele. Esse número começa com “25351” e segue o modelo “25351.XXXXXX/20XX-YY”. A consulta pode ser realizada no endereço eletrônico: https://consultas.anvisa.gov.br/#/ (procura pela categoria “Cosméticos”).
É importante que a identificação de eventos adversos à saúde relacionados ao uso de produtos cosméticos seja notificada nos endereços eletrônicos indicados abaixo, a fim de que a Anvisa possa acompanhar e tomar as medidas adequadas em relação a produtos envolvidos com eventos adversos.
Cidadãos: A notificação pode ser feita pelo e-Notivisa (seja em seu próprio nome ou em nome de terceiros) ou pelo Limesurvey.
Empresas e profissionais da saúde (após realização de cadastro): Notivisa.
Créditos: Leeloo The First/Pexels Ação:
Orientação para consumidores e profissionais de salões de beleza e clínicas de estética.
Histórico:
Este é o primeiro Alerta de Segurança relacionado a riscos à saúde decorrentes do uso indevido de produtos à base de cola instantânea não regularizados como cosméticos na Anvisa para fins de embelezamento.
Recomendações:
Para garantir a segurança dos consumidores e o cumprimento integral às regulamentações sanitárias, recomendamos as seguintes ações:
Suspensão Imediata do Uso: interrompa imediatamente o uso desses produtos para fixação de unhas postiças e aplicação de cílios postiços, bem como para qualquer procedimento destinado a fins estéticos e de embelezamento. Deixe de usar colas instantâneas não regularizadas como cosméticos e procure por produtos cosméticos regulamentados pela Anvisa.
Consulta Profissional: em caso de eventos adversos à saúde, os consumidores devem procurar assistência médica ou um profissional de saúde qualificado.
Uso Conforme Indicação: os produtos mencionados e similares são destinados a aplicações específicas e não devem ser utilizados para fins estéticos ou de embelezamento. Não arrisque sua saúde usando colas instantâneas não regularizadas como cosméticos.
Notificação à Vigilância Sanitária: qualquer suspeita de evento adverso deve ser comunicada à Vigilância Sanitária local para a devida investigação e ação regulatória, bem como notificar à Anvisa em um dos endereços eletrônicos referidos anteriormente.
Divulgação e Conscientização: divulgue essas recomendações entre seus contatos, amigos e familiares para garantir uma ampla conscientização sobre os riscos associados ao uso indevido desses produtos.
Este alerta visa proteger a saúde pública e prevenir eventos adversos causados pelo uso inadequado de colas instantâneas não regularizadas como cosméticos na Anvisa. A colaboração ativa de todos é fundamental para mitigar os riscos e garantir a segurança da população.
Em casos de dúvidas procure orientações junto aos órgãos locais de Vigilância Sanitária.
Se precisar de esclarecimentos adicionais, estamos à disposição para ajudar. Entre em contato diretamente com a Anvisa pelos Canais de Atendimento disponíveis no Portal da Anvisa, utilizando o a) Formulário Eletrônico do “Fale Conosco” ou b) pelo telefone 0800 642 9782. Para acessar esses canais, visite: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/canais_atendimento.
Embora geralmente associado a problemas cardíacos, o colesterol alto também pode afetar outras partes do corpo, incluindo as pernas. Observar os sinais indicativos da condição exige modificações no estilo de vida e tratamento médico adequado para prevenir complicações e melhorar a saúde vascular.
Sinais de colesterol alto nas pernas Dor nas pernas ao caminhar A claudicação intermitente é uma condição em que a circulação sanguínea para as pernas é prejudicada devido ao estreitamento das artérias devido ao acúmulo de placas de colesterol. Isso pode resultar em dor ou desconforto nas pernas ao caminhar ou se exercitar, que melhora com o repouso.
Úlceras nas pernas Em casos graves de doença arterial periférica, causada pelo acúmulo de placas de colesterol nas artérias das pernas, podem ocorrer úlceras na pele das pernas ou pés. Essas úlceras podem ser dolorosas e podem levar a complicações se não forem tratadas adequadamente.
Fraqueza ou fadiga A redução do fluxo sanguíneo devido os bloqueios arteriais por conta do colesterol alto pode resultar em fraqueza e fadiga nas pernas, principalmente após caminhar curtas distâncias.
Créditos: :Panuwat Dangsungnoen/istock
Dormência ou formigamento Os depósitos de colesterol podem impedir a função nervosa, causando a sensação de dormência, formigamento ou sensação de alfinetes e agulhas nas pernas.
Pele seca e com aparência pálida O fluxo sanguíneo reduzido para as pernas devido ao estreitamento das artérias pode resultar em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes para a pele, o que pode causar ressecamento, descamação e uma aparência pálida na pele das pernas.
Sensação de frio nas pernas Uma circulação sanguínea comprometida devido ao colesterol alto pode resultar em uma sensação de frio nas pernas, mesmo em ambientes quentes. Isso ocorre porque o sangue não está fluindo adequadamente para fornecer calor às extremidades do corpo. Alterações na cor da pele Em casos avançados de doença arterial periférica, as pernas podem apresentar uma coloração azulada ou avermelhada devido à má circulação sanguínea. Essa descoloração pode ser mais evidente durante ou após a atividade física.
Sensação de frio nas pernas Uma circulação sanguínea comprometida devido ao colesterol alto pode resultar em uma sensação de frio nas pernas, mesmo em ambientes quentes. Isso ocorre porque o sangue não está fluindo adequadamente para fornecer calor às extremidades do corpo.