A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realiza, na próxima terça-feira (27), o III Fórum de Equidade em Saúde e Segurança Alimentar e Nutricional, com foco na população em situação de rua. O evento acontecerá no horário das 08h às 16h no auditório da Secretaria de Estado da Administração (SEAD). O objetivo é discutir, em um ambiente intersetorial, melhorias que podem ser desenvolvidas no âmbito do atendimento e acolhimento de populações vulnerabilizadas (Indígenas, População Negra, Quilombolas, LGBTQIA+, População de Rua, dentre outras) nos serviços de saúde.
O fórum será voltado para os profissionais de saúde dos diversos níveis de atenção, além de atores da rede intersetorial que atuam no atendimento dessa população dentro dos serviços de saúde na macrorregião de saúde Meio Norte do estado. Os profissionais interessados podem se inscrever no evento por meio do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScijtSYtDsWFViqotr5EJgYgwCQMKffGX8-XfJet1vG3vsVng/viewform.
"Vale ressaltar a importância da realização deste Fórum para a discussão da atuação dos trabalhadores na Rede de Atenção Primária à Saúde no cuidado a pessoas vulnerabilizadas. Queremos a participação desses profissionais para construirmos um atendimento de excelência para essa população, bem como para os próprios profissionais, levando mais resolutividade e qualidade aos serviços de saúde", explica a superintendente de Atenção Primária a Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.
Entre as pautas do fórum discussões sobre Acolhimento e cuidado nutricional com equidade para pessoas vulnerabilizadas, responsabilidades técnicas e éticas, prevenção ao suicídio, práticas, desafios e possibilidades da intersetorialidade local a favor da Equidade.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) reeditou uma norma que dispensa o registro de vacinas e remédios contra a mpox, desde que os insumos já tenham sido aprovados por outras autoridades reguladoras internacionais, como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos). A medida, aprovada por unanimidade pelos diretores nessa quinta-feira (22), tem caráter provisório e excepcional. O direcionamento é semelhante ao que ocorreu durante a pandemia de Covid-19 e visa a simplificação documental e a agilidade do processo de importação, para facilitar o acesso da população brasileira aos medicamentos.
Os insumos importados devem ser os mesmos aprovados e publicados pelas agências estrangeiras, incluindo o local de fabricação. “O pedido de dispensa de registro será avaliado prioritariamente pelas áreas técnicas da Anvisa e a decisão deverá ocorrer em até sete dias úteis. A norma prevê um rito simplificado e prioritário para a importação dos medicamentos e vacinas, semelhante ao modelo já adotado para as importações via Covax Facility”, afirmou a agência brasileira.
Agências Serão consideradas as aprovações emitidas pelas seguintes autoridades:
OMS (Organização Mundial da Saúde); EMA (Agência Europeia de Medicamentos); FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos); MHRA (Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido); PMDA/MHLW (Agência de Produtos Farmacêuticos e Equipamentos Médicos/Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão); Agência Reguladora do Canadá (Health Canada). Ministério da Saúde O MS (Ministério da Saúde) será responsável por estabelecer os grupos vulneráveis e prioritários para o uso do medicamento ou vacina. Além disso, a pasta deverá realizar o monitoramento dos medicamentos ou vacinas importados, o acompanhamento dos pacientes, as orientações para notificações de eventos adversos e queixas técnicas, e as orientações aos serviços de saúde.
A Anvisa também estabeleceu que o ministério deve assegurar que os medicamentos ou vacinas atendam às condições aprovadas pela autoridade sanitária internacional e garantir que as vacinas somente sejam utilizadas após a liberação pelo INCQS/Fiocruz (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz).
Os medicamentos e vacinas adquiridos por meio desta resolução poderão ser utilizados até o final do prazo de validade.
Mpox Segundo o MS, a mpox é uma doença causada pelo vírus mpox (MPXV) e é transmitida pelo contato com pessoas já infectadas, materiais contaminados e animais infectados. O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus e o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
Até o dia 17 de agosto, foram registrados 791 casos confirmados e prováveis de mpox. A região com maior notificação de casos foi a região Sudeste, com 81,4%.
Esperança para os sofredores Um medicamento para obesidade e diabetes, administrado uma vez ao dia, pode retardar o progresso do Alzheimer se a doença for detectada precocemente, oferecendo esperança a milhões de pacientes.
Um novo estudo Administrado por injeção, trata-se da liraglutida, que foi testada em um estudo de duas fases, conduzido por especialistas do Imperial College London, envolvendo 204 pacientes com formas leves a moderadas da doença.
Qual a taxa de declínio da doença? Segundo o The Guardian, os pacientes que receberam o medicamento apresentaram um declínio cognitivo 18% mais lento em comparação com aqueles que receberam o placebo. No entanto, mais ensaios clínicos são necessários antes de que o medicamento possa ser aprovado.
O encolhimento do cérebro O estudo revelou que o liraglutida reduziu o encolhimento das áreas do cérebro responsáveis pela memória, tomada de decisões, aprendizado e linguagem em quase 50% em comparação ao placebo, com base em exames de ressonância magnética.
A quebra das células nervosas A doença de Alzheimer faz com que o cérebro enrugue à medida que a doença progride, pois as células nervosas se rompem e param de funcionar corretamente, relatou a CNBC
A doença de Alzheimer deverá triplicar até 2050 Atualmente, cerca de sete milhões de estadunidenses têm Alzheimer, e esse número pode chegar a 13 milhões até 2050. Globalmente, o total de casos deve quase triplicar, atingindo 153 milhões até 2050, segundo o The Guardian.
Altíssimo custo Os custos mundiais para os sistemas de saúde serão enormes. Nos EUA, os gastos com Alzheimer para 2024 estão estimados em 360 bilhões de dólares (em escala americana), podendo atingir 1 trilhão até 2050 (em escala americana), segundo a US Alzheimer's Association.
Famosos com Alzheimer Muitos famosos sofreram de Alzheimer, como a autora Iris Murdoch e os atores Robin Williams, Bruce Willis e Rita Hayworth. Após os 65 anos, o risco de desenvolver a doença dobra a cada cinco anos.
Inteligência não tem barreira De acordo com a Associação Americana de Psicologia, pessoas consideradas altamente inteligentes podem desenvolver a doença mais tarde na vida, mas pioram mais acentuadamente quando a contraem.
Resultados Os pesquisadores do Imperial College London apresentaram os resultados dos testes com liraglutida em 30 de julho, durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, realizada na Filadélfia.
Pesquisas sobre Alzheimer O evento é um dos mais importantes com relação às pesquisas feitas mundialmente sobre a doença.
Opções de reforço “Esta pesquisa oferece esperança de que novas opções para alterar o curso da doença estejam próximas”, disse a diretora científica da Alzheimer's Association, Dra. Maria Carrillo, na conferência, segundo relatou o The Guardian.
Promessa sem precedentes “Estamos em uma era de promessas sem precedentes, com novos tratamentos em diversos estágios de desenvolvimento que podem retardar ou até prevenir o declínio cognitivo associado à doença de Alzheimer”, acrescentou.
A melhoria cognitiva é fundamental O Dr. Paul Edison, professor de neurociência no Imperial College London e principal autor do estudo, disse à CNBC: “Demonstrar melhora cognitiva é a chave, porque é nisso que os pacientes estão interessados”.
Como os medicamentos funcionam Edison explicou que o liraglutida provavelmente atua na redução da inflamação no cérebro, melhorando a comunicação entre as células nervosas e diminuindo a resistência à insulina.
Maior qualidade de vida Além disso, combate a presença de proteínas tóxicas, como a placa amiloide e as partículas tau, melhorando significativamente a qualidade de vida do paciente.
Os servidores que atuam na sede da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), no Hemopi, na Vigilância Sanitária e no Lacen, conheceram o projeto Cuidar Piauí. A apresentação foi feita pelo secretário Antonio Luiz, nesta quarta-feira (21), na Escola Fazendária. O projeto já está em andamento no Hospital Getúlio Vargas (HGV).
O Cuidar Piauí tem como objetivo integrar pessoas em torno da transformação da qualidade dos serviços de saúde em busca da excelência e, para isso, os servidores são essenciais.
O projeto visa alcançar todos servidores da Sesapi, por meio de uma construção voluntária, que termina por beneficiar a população piauiense. O servidor Khris Jovita, que atua no gabinete da Sesapi, gostou da ideia do projeto. “Não só os servidores da Sesapi serão beneficiados com a excelência do serviço, como também todos os usuários do SUS”, afirma.
Para a técnica da Atenção Primária da Sesapi, Gisela Brito, foi um prazer conhecer o projeto que vai valorizar o servidor. ”As potencialidades do servidor público serão enaltecidas porque eles serão chamados para uma tomada de decisão em conjunto”, disse.
O secretário Antonio Luiz explicou a importância do projeto. “Vamos incentivar a participação voluntária dos servidores em prol da solução de problemas simples da saúde, que vão trazer grandes mudanças, principalmente para os pacientes”, afirma o gestor.