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A Ivermectina ficou especialmente conhecida após a pandemia do Covid-19. Na época, falava-se muito sobre sua suposta eficácia no tratamento contra o vírus.

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É inegável que o momento vivido pela sociedade permitiu que diversos medos e inseguranças se instalassem entre a população, que no anseio por proteção buscava uma cura.

Houveram testes laboratoriais que verificaram uma eficácia considerável contra o vírus, porém apenas in vitro, ou seja, fora de um organismo vivo.

Após a etapa laboratorial, os testes clínicos são essenciais para garantir que o medicamento irá funcionar nos seres humanos.

Algum tempo depois, um estudo clínico comprovou cientificamente que a ivermectina não era útil no tratamento de doenças infecciosas, como as causadas por vírus e bactérias, por exemplo.

Quer saber mais sobre a ivermectina, seu uso e se ela pode auxiliar no tratamento contra a dengue? Então continue lendo o artigo!

Índice — Neste artigo, você encontrará:

O que é Ivermectina e para que é indicado? O que é a dengue e como ela é transmitida? Quais são os sintomas mais comuns? Qual o tratamento indicado contra a dengue? A Ivermectina trata a dengue? O que é Ivermectina e para que é indicado? A ivermectina é um medicamento que atua no organismo de humanos e animais, como o cachorro.

Sua ação principal é antiparasitária, sendo comumente utilizado no tratamento de condições causadas por vermes ou parasitas, como:

Ascaridíase (lombriga);

Escabiose (sarna);

Pediculose (piolho);

Entre outros.

O que é a dengue e como ela é transmitida? A dengue é uma doença infecciosa com características específicas. São elas:

Febril aguda: presença de febre com início súbito, podendo estar associada a outros sintomas, como calafrios, mal-estar geral e dores musculares, por exemplo;

Sistêmica: que comumente afeta mais de um tecido ou órgão do corpo; Dinâmica: podendo causar a regressão ou o agravamento dos sintomas, o que exige monitoramento e reavaliação frequentes;

Debilitante: causa um mal-estar geral capaz de afetar os músculos e a capacidade física, bem como o funcionamento do cérebro e o processo que forma os pensamentos;

Autolimitada: possui evolução limitada e específica, sendo geralmente de baixa gravidade, durante um período de tempo e que pode se curar sem tratamento. Vale uma observação de que apesar de ser autolimitada, ela também é dinâmica, podendo evoluir de forma mais grave, principalmente sem o tratamento médico adequado. Então, não espere que a doença se cure sozinha, procure orientação médica.

Essa condição é considerada uma arbovirose, doenças que são causadas por vírus e transmitidas, principalmente, por mosquitos.

No caso da dengue, sua causa é o vírus do gênero Flavivírus, enquanto sua transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti.

Quais são os sintomas mais comuns? O vírus do gênero Flavivírus normalmente provoca alguns sintomas semelhantes aos da gripe. Dentre os mais comuns, podemos destacar:

Cansaço e fadiga; Dor no corpo; Perda de paladar e apetite; Perda de peso. Outros são um pouco mais específicos, como:

Febre alta; Dor de cabeça forte; Dor atrás dos olhos; Dores nos ossos e articulações; Tontura; Náuseas e vômitos. Além disso, ainda é possível que o quadro seja assintomático ou apresente apenas sintomas leves.

A Ivermectina trata a dengue? A resposta mais simples e direta é: não! A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus, e como falado anteriormente, a ivermectina é um antiparasitário.

Uma possível eficácia contra os vírus, apesar de verificada nos testes laboratoriais in vitro, foi descartada pelos testes clínicos, ou seja, não tem ação antiviral no organismo.

Além disso, o uso de medicamentos sem comprovação científica contra alguma doença e sem orientação profissional especializada é desaconselhado. O uso indiscriminado de medicamentos pode causar complicações como:

Agravamento do quadro clínico geral do paciente, pois pode mascarar sintomas, não mostrando a real evolução do quadro; Mutação viral, resultando em microrganismos mais resistentes; Outras condições de saúde, como, por exemplo, cirrose medicamentosa, causada pelo excesso de medicamentos no fígado. A prevenção é o método mais eficaz contra a dengue. Então lembre-se de manter os lugares que frequenta, como casa e trabalho, limpos e sem locais que favoreçam o acúmulo de água parada, pois podem se tornar foco de vetores da doença.

Mas caso a infecção ocorra, é importante buscar orientação médica. Seguindo o tratamento corretamente, as chances de se curar sem grandes complicações aumentam.

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Foto: reprodução

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) foi uma das secretarias do país selecionadas para expor trabalhos na 1ª Mostra Nacional de Experiências Exitosas em Auditoria do Sistema Único de Saúde no Âmbito do Sistema Nacional De Auditoria – 1ª ExpoSNA, com o projeto da servidora Samara Maria Moura Teixeira Sousa, da Diretoria de Unidade de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria(DUCARA).

As publicações serão em duas categorias: equidade no atendimento às necessidades de saúde da população e retratos Sistema Nacional de Auditoria (SNA). O trabalho vai ser publicado e também apresentado no mês de abril durante o 2º Encontro Nacional do SNA.

O trabalho da servidora da Sesapi, Samara Maria Moura Teixeira Sousa, foi sobre o acesso ao tratamento da mulher com câncer de mama, onde a mesma retratou o trabalho da auditoria numa perspectiva institucional para a garantia dos princípios do Sistema único de Saúde

“Nosso objetivo desse registro fotográfico é mostrar a auditoria numa perspectiva institucional para a garantia dos princípios do Sistema único de Saúde, entre eles a garantia da equidade. Esse registro foi feito em uma auditoria realizada a partir de uma demanda da ouvidoria do SUS. Esse registro reforça que a auditoria é uma atividade que possibilita a organização dos serviços de saúde para atender adequadamente às necessidades dos cidadãos”, destaca a servidora.

Sesapi

O Brasil registrou 113 mortes por dengue em 2024 e ultrapassou os 653 mil casos prováveis da doença. Os números são do painel do Ministério da Saúde, atualizado nesta segunda-feira (19). Além disso, 438 óbitos estão em investigação. O Distrito Federal, Minas Gerais, Acre, Paraná e Goiás são as regiões com maior incidência de casos.

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No ano de 2023, o país registrou 1.094 mortes pela doença e mais de 1,6 milhão de casos prováveis. Nos 12 meses, o Espírito Santo foi a região com maior incidência da doença, seguido por Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Distrito Federal possui a pior taxa de incidência do país, com 2.814 casos por 100 mil habitantes. Ele é seguido por Minas Gerais (1.061), Acre (644), Paraná (611) e Goiás (569). Maranhão, Alagoas, Ceará, Pernambuco e Paraíba são os estados com as menores taxas do Brasil.

As pessoas com idade entre 30 e 39 anos foram as que mais contraíram a doença, com quase 100 mil casos prováveis em pacientes nessa faixa etária. A maioria das pessoas que contraíram a doença é do sexo feminino.

Segundo dados da pasta, 75% dos focos do mosquito estão dentro de casa. Por ações coletivas e os cuidados individuais como a limpeza das vasilhas de água dos animais e vasos de plantas evitando o acúmulo de água, o armazenamento de pneus e garrafas em locais cobertos, limpeza das caixas d’água são as melhores de forma de prevenção.

A recomendação do Ministério da Saúde é para que as pessoas procurem um serviço de saúde logo nos primeiros sintomas, como febre alta, dor de cabeça, atrás dos olhos e nas articulações.

Vacinação Nessa lista, o DF, Goiás e Acre já iniciaram a vacinação com o novo imunizante contra a doença. O público alvo são crianças de 10 e 11 anos, já que as doses são insuficientes para proteger a faixa etária anunciada como prioritária, de 10 a 14 anos. Minas Gerais e Paraná aguardam o envio do imunizante pelo governo federal para iniciar a vacinação.

Para se vacinar, as crianças devem ser levadas pelos pais ou responsáveis, com documento de identificação e a caderneta de vacinação da criança. Caso a criança esteja com suspeita de dengue ou tenha tido a doença, ela deve esperar pelo menos seis meses para se vacinar. O esquema vacinal é feito em duas doses, com a segunda aplicação depois de três meses da primeira.

Na semana passada, o Rio de Janeiro iniciou um estudo para determinar a eficácia da vacina da dengue em adultos. 20 mil voluntários vão receber o imunizante e serão acompanhados por cientistas durante dois anos.

A ação não faz parte do calendário de vacinação. A Prefeitura confirmou nesta semana o segundo caso de morte por complicações da dengue na capital.

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Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

Em Floriano-PI,  foi realizada, nessa última semana, a primeira neurocirurgia de coluna do interior do Piauí, fato que aconteceu no Hospital Regional Tibério Nunes - HRTN.

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A realização, conforme alguns profissionais em saúde, é inédita, pois não apenas representa um avanço significativo nos serviços de saúde, mas oferece esperança e acesso a cuidados especializados na cidade e em toda região centro-sul do Estado.

”Parabenizamos a equipe da Neurocirurgia, a Secretaria de Saúde do Estado do Piauí e ao @governodopiaui por uma visão de expansão nos serviços de saúde. Este, sem dúvida, será o primeiro de muitos passos rumo à ampliação, descentralização e melhoria dos serviços de saúde em nosso estado”, afirmou o diretor do Hospital Regional Tibério Nunes, Gabriel Silva. 

O Cleciton Braga Tavares, coordenador da Neurocirurgia do Hospital Regional Tibério Nunes, enviou um vídeo ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias, externando sobre esse feito.

Com informações da secom

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