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Tem início nesta quinta-feira, dia 29, o I Congresso da Rede de Urgência e Emergência (RUE). O evento acontece até o dia 2 de março no Centro de Convenções de Teresina. A abertura, marcada para às 20h, contará com a presença de gestores da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). Na ocasião, Felipe Augusto Reque, coordenador nacional de urgência e Emergência fará a conferência magna.

redeurgencia

Durante o congresso também acontecerá o I Simpósio de Responsabilidade Social no Atendimento Pré-Hospitalar e o I Simpósio Multiprofissional de Urgências Pediátricas.

“Esperamos que esse encontro resulte na construção de um espaço colaborativo para a produção de conhecimento e diálogos que, por sua vez, se transformarão em sabedoria para o cenário das urgências e para a vida da comunidade, promovendo mudanças sustentáveis em nosso sistema único de saúde”, destaca Telmo Mesquita, coordenador do RUE.

Com palestrantes do Piauí e outros seis estados do país, o evento propõe uma profunda reflexão científica sobre os desafios e avanços nos serviços de urgência e emergência no estado. A programação também conta conferências, talk-shows, painéis, relatos de experiência, apresentações de trabalhos científicos e trilhas com simulação realística.

“É um congresso multiprofissional, portanto, atende não somente aos profissionais que atuam na área de emergência, mas também em unidades básicas de saúde, consultórios, ambulatórios e gestores hospitalares que devem trabalhar em parceria com profissionais especializados em emergência, além de estudantes, que são muito bem-vindos”, afirma Christianne Rocha, coordenadora do SAMU estadual.

Todos os profissionais e estudantes da área de saúde podem participar do congresso e simpósios. Já para receber o certificado do evento e ter acesso aos minicursos, os interessados deverão fazer obrigatoriamente a inscrição no congresso por meio do site oficial do evento: www.congressorue.com.br.

Serviço:

Evento: 1° Congresso da Rede de Urgência e Emergência Data: de 29.02 a 02.03 Abertura: 29.02 (20h) Local: Centro de Convenções de Teresina

Sesapi

Em quase três meses, o Brasil registrou mais de 920 mil casos prováveis de dengue desde o início do ano, o índice supera a metade do total de casos notificados em 2023, quando 1.658.816 de diagnósticos foram registrados, aponta o Ministério da Saúde. Segundo a última atualização do Painel de Monitoramento de Arboviroses, o país já registrou 184 óbitos pela doença e 609 estão em investigação.

Em 2023, o coeficiente de incidência da dengue no país foi de 777,6 casos a cada 100 mil habitantes. Já este ano, o índice é de 453,3 casos, sendo que o pico da doença, segundo autoridades sanitárias, ainda não foi atingido. Distrito Federal, Minas Gerais, Acre e Parana são as unidades da federação com maior incidência da doença.

Em relação aos infectados, mulheres estão entre as mais afetadas, representando 55,3% dos casos. A faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos, seguida por aqueles que têm entre 40 a 49 e 50 a 59.

Nos últimos 20 anos, 10.027 pessoas morreram vítimas de dengue no Brasil e mais de 16 milhões de casos prováveis da doença foram registrados, segundo o Ministério da Saúde. Entre 2004 e 2023 o número de mortes saltou de 19 para 1.094, o que representa um aumento de 5.657%. São Paulo (2.132 mortes), Goiás (1.186), Minas Gerais (1.179), e Rio de Janeiro (796) são os estados com maior número de registros. Vacina contra dengue Segundo o Ministério da Saúde, foram compradas 5,2 milhões de vacinas contra a dengue neste ano. Em 2025, serão mais 9 milhões. Até o momento, 492 localidades já receberam os imunizantes, mas a previsão é que outras 29 cidades recebam a vacina nos próximos dias.

A vacinação começou com crianças de 10 a 11 anos e será progressivamente estendida conforme novos lotes sejam entregues pelo laboratório fabricante. Na primeira fase, 521 municípios brasileiros foram selecionados para a imunição, via SUS (Sistema Único de Saúde).

Atenção nos repelentes A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu recomendações sobre o uso de repelentes no último domingo (11), destacando a importância de entender o modo de uso e a eficácia do produto, especialmente contra o Aedes aegypti.

O uso em crianças requer atenção especial, com restrições de uso para menores de 2 anos e concentrações limitadas para crianças de 2 a 12 anos. A Anvisa também enfatiza a importância de repelentes aprovados pela agência e alerta sobre produtos sem comprovação científica de eficácia, como os à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, que não são recomendados.

R7

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou para o uso de relógios inteligentes ou smartwatche para a medição de glicemia - concentração de açúcar no sangue - e de oximetria - saturação de oxigênio no sangue.

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Em nota técnica, a entidade destacou que qualquer aparelho que realize medições reconhecidas como de uso tipicamente médico deve ser regularizado pela agência e que não existe, até o momento, nenhum dispositivo desse tipo regularizado para medição não invasiva de glicose ou oximetria.

“Isso porque ainda não há estudos com evidências robustas sobre a segurança e o desempenho para esta indicação de uso”, destacou a Anvisa.

Ainda de acordo com a agência, a medição não invasiva de glicemia por relógios e acessórios do tipo smartwatch representa uma tecnologia em desenvolvimento, que não passou pelo processo regulatório sanitário.

“A precisão dos dispositivos médicos avaliados pela Anvisa é crucial, pois erros podem resultar em doses inadequadas de insulina, com sérias consequências imediatas, como choque glicêmico, ou de longo prazo, contribuindo para o agravamento das condições de saúde relacionadas ao controle inadequado da diabetes”, alerta.

Softwares aprovados Atualmente, cinco softwares pasmartwatchra têm aprovação da Anvisa para medir pressão arterial, eletrocardiograma e notificação de ritmo cardíaco irregular. Os produtos regularizados podem ser consultados no site da Anvisa.

Já aparelhos que medem apenas frequência cardíaca e respiratória, que não são considerados de uso estritamente médico, não estão sujeitos à regulamentação da Anvisa.

Denúncias Caso seja identificada a veiculação de anúncios de relógios e acessórios do tipo smartwatch que alegam capacidade de realizar medições não invasivas de glicemia, sugerindo ou não seu uso para controle glicêmico, a orientação da agência é que seja feita uma denúncia por meio de um dos canais de atendimento órgão.

“A venda de dispositivos médicos sem a devida regularização é uma infração sanitária, com penalidades previstas pela Lei 6.437/1977”, concluiu a Anvisa.

Agência Brasil

Foto: Sociedade Brasileira de Diabetes

Referência no país, o Programa Saúde Digital foi apresentado nesta segunda-feira, dia 26, a oficiais do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e consultores do Selo UNICEF. A visita técnica foi realizada em Piripiri, primeiro município a receber o programa. O objetivo foi destacar a ação do Governo do Piauí por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), ressaltando o impulso nos serviços e qualidade no atendimento para a população local.

Oficiais do UNICEF, incluindo Rui Aguiar, Aline Andrade, e Tati Andrade, marcaram presença, assim como consultores da Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Estado do Ceará (APDMCE), uma parceira implementadora do Selo UNICEF nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí. Representaram a associação, Amélia Prudente, Metilde Carvalho, Nilson Sousa, Suellem Fortaleza, e Madeline Abreu. Na ocasião também realizaram visita ao Espaço de Saúde Indígena, onde também funciona o programa Piauí Saúde Digital.

Rui Aguiar, coordenador do UNICEF em Fortaleza, expressou o interesse em aprender com a experiência local, elogiando o programa que tem fortalecido os serviços para a população de todo o território dos Cocais. "É com grande entusiasmo que, como representante do UNICEF, expresso meu interesse em aprender com a experiência local aqui em Piripiri. O programa implementado nesta comunidade tem se destacado, fortalecendo os serviços e ampliando os atendimentos para a população. Quero elogiar os esforços dedicados que têm impactado positivamente a vida das pessoas”, diz.

Piripiri se destaca como o primeiro município a implementar o Programa Piauí Saúde Digital. O estado já possui a adesão de 222 dos 224 municípios piauienses.

Dirceu Campêlo, superintendente da SESAPI, enfatiza a importância de fortalecer a atenção primária e a saúde digital para promoção em saúde, ajudando a reduzir, inclusive, a necessidade de tratamentos de alta complexidade.

“O projeto piloto em Piripiri iniciou em abril, alcançando uma cobertura de 100% das unidades básicas de saúde. Os resultados são evidentes, totalizando 30.397 atendimentos até 23 de fevereiro de 2024, através das teleconsultas, e 20.504 exames realizados, incluindo eletrocardiograma, mamografia, radiografia e tomografia,”, explicou.

O secretário Estadual da Saúde Antonio Luiz destacou a relevância da visita do UNICEF. “Conseguimos demonstrar o funcionamento eficaz do programa, expondo a execução eficiente. Estabelecemos um grupo de trabalho entre o governo do estado e o UNICEF, além da prefeitura de Piripiri, demonstrando nosso comprometimento conjunto. Estamos prontos para vestir a camisa e fortalecer essa parceria em prol da comunidade”, conclui.

O município também zerou as filas de espera em diversas especialidades, incluindo psicólogia, psiquiatria, nutricão, dermatologia, ginecologia, cardiologia, neurologia, pediatria e endocrinologia.

O espaço dedicado à telemedicina para comunidades indígenas é denominado Espaço de Saúde Indígena Cacique José Guilherme, sendo considerado o primeiro do Brasil.

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