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A pneumonite é caracterizada por uma inflamação nos pulmões, ela é diferente da pneumonia, embora compartilhe sintomas semelhantes.

pneumolite

Identificada pelo código CID-10 J67, a pneumonite de hipersensibilidade relaciona-se, especificamente, às reações alérgicas decorrentes do contato com poeiras orgânicas.

Este distúrbio pode afetar um ou ambos os pulmões, desencadeando graves respostas imunológicas quando expostos a elementos como poeira, mofo ou até mesmo medicamentos, como aqueles utilizados na quimioterapia para o tratamento do câncer.

A pneumonite de hipersensibilidade manifesta-se por meio de sintomas comuns, como tosse, dificuldade respiratória, febre e desconforto torácico, por isso a confusão inicial com a doença de nome parecido.

Sua prevenção e o cuidado envolve identificar e eliminar causadores, além do controle das reações alérgicas por meio de remédios. Continue lendo para saber mais!

Índice — Neste artigo você verá:

O que é pneumonite? Sintomas Qual a diferença entre pneumonite e pneumonia? Quais as causas da doença? Tratamentos para pneumonite Como prevenir O que é pneumonite? Como a pneumonite é uma inflamação que afeta os pulmões, ela é capaz de comprometer as estruturas responsáveis pelas trocas gasosas, que são os bronquíolos e alvéolos pulmonares.

Essa inflamação dificulta a respiração e a oxigenação do corpo, podendo ter diversas causas e apresentar diferentes tipos de acordo com a sua origem e tempo de desenvolvimento.

Tipos de pneumonite Uma das formas de classificação da condição é baseando-se no tempo em que a inflamação perdura no corpo.

Aguda: surge rapidamente, geralmente após a inalação de substâncias irritantes. Os sintomas iniciais podem incluir febre, tosse e falta de ar, geralmente aparecendo de 4 a 8 horas após a exposição; Subaguda: se desenvolve mais lentamente, ao longo de dias ou semanas, com sintomas semelhantes à forma aguda, mas podem ser mais intensos; Crônica: ocorre devido à exposição prolongada ao irritante, podendo resultar em cicatrizes nos pulmões, chamadas de fibrose, e levar à insuficiência respiratória.

Os sinais da pneumonite se assemelham a outras condições que também afetam o pulmão. Essas manifestações podem variar em intensidade e duração, dependendo da causa. Entre os sintomas mais comuns estão: Tosse persistente; Tosse seca; Dificuldade para respirar; Falta de ar; Fadiga; Febre; Dor e sensação de aperto no peito. Complicações A inflamação nos pulmões pode resultar em várias complicações, algumas das quais são:

Redução da função pulmonar; Infecções respiratórias recorrentes; Desenvolvimento de asma; Caso não seja tratado ou manejado de maneira correta, a doença pode apresentar diversas complicações, algumas que podemos citar são:

Insuficiência respiratória; Fibrose pulmonar; Pneumonia; Estreitamento das vias aéreas.

Qual a diferença entre pneumonite e pneumonia? A principal diferença entre essas duas condições é a natureza dos processos inflamatórios que afetam os pulmões.

Como já dito, a pneumonite é uma inflamatória nos pulmões causada por agentes não infecciosos. Por outro lado, a pneumonia, por definição, é uma inflamação pulmonar desencadeada por infecções, geralmente associada a bactérias ou vírus.

Capazes de desencadear um acúmulo de fluidos e formação de áreas consolidadas conhecidas como infiltrados.

Leia mais: Pneumonia: é contagiosa? Veja sintomas, tratamento, remédios

Qual é a causa da doença? As doenças pulmonares podem ter diversas causas e a origem da pneumonite pode ser atribuída a diversos fatores, algumas que podemos citar:

Inalação de substâncias nocivas, como fumaça, poeira, poluição do ar, produtos químicos como vapores de tinta, cloro e amônia; Doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide; Medicamentos, como alguns antibióticos, como a nitrofurantoína, anti-hipertensivos, como os betabloqueadores, e quimioterapia; Infecções, como pneumonia, tuberculose e bronquite; Fatores genéticos, fibrose cística e deficiência de alfa-1 antitripsina. Alguns fatores de risco que podem predispor a complicações:

Idade avançada; Doenças pulmonares preexistentes; Sistema imunológico debilitado.

Tratamentos para pneumonite O tratamento da pneumonite irá depender da causa. Para combater a resposta inflamatória, os corticosteroides (anti-inflamatórios hormonais) são a principal linha de frente. Eles atuam suprimindo a atividade do sistema imunológico e reduzindo a inflamação nos pulmões.

Quando a causa é uma infecção bacteriana, antibióticos específicos são prescritos para eliminar a bactéria causadora. O tipo de antibiótico utilizado dependerá da bactéria identificada e da sua sensibilidade a diferentes medicamentos.

Já em casos mais graves, quando a inflamação compromete severamente a função pulmonar, pode ser necessário fornecer oxigênio suplementar. Isso pode ser feito através de diferentes métodos, como máscaras nasais ou cânulas.

Quando o oxigênio não é suficiente, a ventilação mecânica pode ser necessária. Essa técnica fornece suporte ventilatório artificial, ajudando os pulmões a funcionarem adequadamente.

Como prevenir A prevenção da pneumonite envolve estratégias voltadas para a redução da exposição a agentes irritantes e a adoção de medidas que fortaleçam a saúde pulmonar.

Aqui estão algumas práticas recomendadas:

Evitar exposição de substâncias irritantes; Manter ambientes livres de mofo; Boa higiene respiratória, como lavar as mãos regularmente, evitar o contato próximo com pessoas doentes e cobrir a boca ao tossir ou espirrar; Evitar o tabaco; Manter um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e a manutenção de um peso corporal saudável. Com o intuito de fortalecer o sistema imunológico; Exames médicos regulares.

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Foto: divulgação

O termo "célula-tronco" é derivado do inglês "stem cell", que se refere a partículas biológicas precursoras com capacidade de auto-renovação. Possuem a capacidade de se transformar em diversos tipos celulares, podendo regenerar diferentes tecidos.

Sua habilidade de se auto-renovar e diferenciar em várias categorias funcionais desempenha um papel importantíssimo na manutenção da homeostase, garantindo o equilíbrio interno do corpo.

Podem ser obtidas principalmente da medula óssea e sangue do cordão umbilical.

O potencial terapêutico das células-tronco tem despertado grande interesse na pesquisa médica, pois oferecem perspectivas promissoras para o desenvolvimento de tratamentos inovadores em diversas áreas da medicina regenerativa.

Se interessou pelo tema? Então não perca a leitura a seguir!

Índice — Neste artigo você verá:

Como é feito o transplante de células-tronco? Tipos de células- troncos Quem pode doar célula-tronco? Que doenças podem ser tratadas? Riscos Quanto custa o transplante? Como é feito o transplante de células-tronco? O transplante de células-tronco é uma intervenção que exige várias fases para garantir a segurança da transferência. Necessita uma equipe médica multidisciplinar que saiba realizar o procedimento. De maneira simplificada, a transplantação consiste em:

Mobilização Tem início com um processo chamado de mobilização das células-tronco, onde o doador recebe um medicamento que estimula a migração dessas células da medula óssea para o sangue periférico.

Permitindo que essas unidades sejam coletadas de forma menos invasiva, através da aférese.

Coleta das células A coleta é realizada por meio de um procedimento chamado aférese, onde o sangue do doador é extraído e conduzido por uma máquina especial que separa as células-tronco dos outros componentes sanguíneos.

Essas células são cuidadosamente preservadas em uma bolsa, que garante sua integridade e viabilidade para as próximas etapas do processo.

Preparação do destinatário Para preparar o receptor, o paciente recebe tratamentos como quimioterapia ou radioterapia para eliminar as células doentes presentes na medula óssea. Essa fase é necessária para criar espaço e condições favoráveis para o enxerto das partículas do doador.

Transfusão Aqui a técnica ocorre por meio de um cateter intravenoso, permitindo a entrega direta ao sistema circulatório do paciente. Este momento marca um ponto fundamental, pois as células-tronco começam a migrar para a medula óssea do receptor.

Enxerto O enxerto é a fase em que as células-tronco do doador se instalam na medula óssea do receptor. Este processo leva à produção contínua de novas células sanguíneas saudáveis, ajudando na restauração e reconstituição do sistema hematopoiético.

Esse processo pode levar algumas semanas ou meses, e o paciente precisa ser monitorado de perto durante esse período.

Tipos de célula-tronco Para entendermos melhor suas capacidades e aplicações, é importante saber diferentes tipos de células-tronco, suas origens e características únicas.

Embrionárias Encontradas no embrião em desenvolvimento, essas células possuem a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de célula, tornando-as pluripotentes.

Apesar do enorme potencial terapêutico, sua obtenção possui inúmeras questões éticas controversas por conta da sua originalidade, limitando seu uso em pesquisas e aplicações clínicas.

Mesenquimais Presentes em diversos tecidos do corpo adulto, como medula óssea, cordão umbilical, cartilagem e tecido adiposo.

Se destacam por sua capacidade de se diferenciar em células de diferentes tecidos mesodérmicos, como ossos, cartilagens, músculos e adipócitos. São facilmente acessíveis e apresentam menor risco de rejeição.

Pluripotentes Induzidas Também chamada de iPSCs, são células adultas formadas em laboratório que são revertidas a um estado similar ao das células-tronco embrionárias, concedendo-lhes a capacidade de se diferenciar em diversos tipos de partículas biológicas.

Essa técnica inovadora abre portas para o desenvolvimento de terapias personalizadas, utilizando células do próprio paciente para o tratamento de doenças e lesões.

Fetais São obtidas do líquido amniótico ou da placenta após o parto. Apresentam características pluripotentes, semelhantes às células-tronco embrionárias.

Seu uso também levanta questões éticas, e sua aplicação clínica ainda é limitada.

As encontradas no líquido amniótico, que envolve o feto em desenvolvimento, essas células conseguem se diferenciar em diversos tipos de células, inclusive células nervosas.

São uma fonte promissora para pesquisas e aplicações terapêuticas, principalmente em doenças neurodegenerativas.

Cordão Umbilical Coletadas do cordão umbilical após o parto, possuem a capacidade de se diferenciar em células sanguíneas e de outros tecidos.

O armazenamento de sangue do cordão umbilical se configura como uma opção para o futuro tratamento de doenças do paciente ou de seus familiares.

Neurais Encontradas no sistema nervoso central, elas se diferenciam em células nervosas e outras células do sistema nervoso.

Oferecem esperança para o tratamento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, e para a reparação de lesões na medula espinhal.

R7/minuto saudável

O Ministério da Saúde deve ampliar nesta semana a faixa etária da vacinação contra a dengue para até 14 anos. No momento, o imunizante é recomendado para crianças de 10 e 11 anos. A pasta prepara uma nota técnica com a nova orientação, mas só vai permitir a alteração no público-alvo desde que a população prioritária já atendida com a primeira dose não fique descoberta.

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Na terça-feira (5), durante coletiva à imprensa para atualizar o cenário epidemiológico sobre a dengue no Brasil, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que o ministério tem recebido pedidos de diferentes estados para que a faixa etária seja ampliada para até 14 anos por causa da baixa procura pelo imunizante.

De acordo com a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, a pasta calcula quantas doses podem ser remanejadas pelas secretarias de saúde para atender o novo público-alvo sem que isso comprometa o esquema vacinal de quem já tomou a primeira dose.

"Avaliamos tudo que a gente tinha distribuído [de vacina], qual a possibilidade [de ampliação] e vamos fazer uma nota técnica para dizer com segurança: você pode fazer isso", explicou. "Precisamos fazer uma análise das doses que chegaram e das que chegarão para não termos problemas de avançar na faixa etária e ter falta de doses. Precisa ser muito coordenado e o PNI [Programa Nacional de Imunizações] vai emitir uma nota dando a possibilidade de ampliação para 14", acrescentou.

A atualização mais recente do painel do Ministério da Saúde sobre a dengue mostra que o Brasil tem 1.253.919 casos prováveis da doença. A pasta já confirmou 299 mortes e investiga outras 765. A taxa de incidência é de 617,5 por 100 mil habitantes.

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Foto: WALTERSON ROSA/MS

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota técnica nesta terça-feira (5) orientando que pessoas que tiveram dengue ou se vacinaram contra a doença esperem pelo menos 30 dias para poder doar sangue. De acordo com a instituição, existe risco de transmissão do vírus da dengue por transfusão sanguínea. Segundo a Anvisa, se uma pessoa receber sangue contaminado com vírus da dengue, há uma probabilidade de 38% de que ela seja infectada e desenvolva a doença após a transfusão.

Conforme as orientações da agência, pessoas que tiveram dengue comum devem aguardar 30 dias após a recuperação completa. Já pessoas que tiveram dengue hemorrágica (dengue grave) devem aguardar 180 dias após a recuperação completa.

Além disso, pessoas que tiveram contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias deverão aguardar 30 dias após o último contato sexual. Por fim, pessoas que tomaram a vacina contra a dengue devem aguardar 30 dias após a vacinação.

Na nota técnica, a Anvisa diz que “os Serviços de Hemoterapia podem decidir aplicar novos requisitos na avaliação da triagem clínica de candidato a doação de sangue, considerando-se também como fator epidemiológico confirmado, o risco relacionado com a ocorrência recente de dengue em outros indivíduos que compartilham moradia ou o ambiente de trabalho (residência, prédios de apartamentos, fábricas, escritórios, etc.) e a vizinhança destes locais”.

Apesar disso, a agência informou que as orientações “estão baseadas nas informações disponíveis no momento, no entanto, podem ser alteradas diante de novos dados e evidências que sejam divulgadas pelas autoridades competentes federal, estaduais ou municipais”.

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