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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) finalizou o levantamento situacional da saúde indígena no Piauí. Esse diagnóstico é para entender as necessidades e lacunas existentes, e é resultado de uma das demandas estabelecidas durante o Seminário de Saúde Indígena do Piauí, conduzido em novembro de 2023 pela coordenação de Equidade em Saúde da Sesapi, em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SASC) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI).

indigenas

O objetivo principal deste mapeamento é fornecer uma visão abrangente da saúde das comunidades indígenas no estado, culminando na implementação da saúde Indígena no Piauí.

A ação teve início no dia 05 e foi concluída nesta quarta-feira (13), contando com uma equipe composta por membros da Sesapi, em colaboração com técnicos da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), do DSEI do Ceará, da SESAI e da SASC. Juntos, eles percorreram dez municípios, dedicando-se a avaliar a qualidade dos serviços de saúde disponíveis para as comunidades indígenas nessas localidades.

"O subsistema de saúde indígena é uma parte essencial do Sistema Único de Saúde (SUS), dedicado exclusivamente à população indígena, com profissionais capacitados e sensíveis às necessidades específicas dessas comunidades", explica Filipe Silva, coordenador de Equidade em Saúde da Sesapi.

O plano é explorar a possibilidade de estabelecer um DSEI próprio para o Piauí, no entanto, caso essa opção não seja viável, os serviços serão integrados ao DSEI do Ceará. O DSEI, como parte do SUS, tem como objetivo principal oferecer atendimento de saúde especializado e adaptado às necessidades das populações indígenas em cada estado. O planejamento desse distrito prioriza a inclusão de profissionais de saúde indígenas, garantindo uma abordagem multidisciplinar que possa atender às demandas específicas dessas comunidades.

No Piauí, dados do IBGE indicam a presença de mais de 7 mil indígenas, ressaltando a importância de um cuidado especializado e culturalmente sensível.

"Com base nas informações coletadas, poderemos desenvolver um plano para a implementação do Distrito Sanitário Indígena, melhorando a qualidade dos serviços de saúde oferecidos a essas comunidades, enquanto respeitamos e valorizamos sua rica herança cultural", acrescenta Felipe Silva.

Ao término das visitas aos municípios, a equipe também conduziu pesquisas na cidade de Lagoa de São Francisco, especificamente na comunidade de Nazaré. Além do levantamento de dados, foram oferecidos serviços como imunização, nutrição, testes rápidos e segurança alimentar.

A produção deste diagnóstico reflete o compromisso assumido durante o Seminário de Saúde Indígena do Piauí, em busca de garantir uma saúde mais equitativa e eficaz para as comunidades indígenas do estado.

Sesapi

 

Relatório divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta que 28% dos produtos industrializados monitorados por autoridades brasileiras em 2020 e 2021 não atingiram as metas estabelecidas para redução de sódio. De acordo com a Anvisa, as categorias classificadas como críticas são biscoito salgado, bolos prontos sem recheio, hambúrgueres, misturas para bolo aerado, mortadela conservada em refrigeração, pães de forma, queijo muçarela e requeijão.

O relatório cita, entretanto, “alentador progresso” observado em algumas categorias, como o caso de biscoitos doces tipo maria e maisena, indicando “uma tendência positiva”. “Ao ponderarmos sobre a oscilação nas amostras de batatas fritas e palhas industrializadas e a conformidade consistente dos cereais matinais, torna-se evidente que diferentes categorias demandam abordagens específicas”, pontuou a Anvisa.

Já a análise das categorias caldos em pó e em cubo, temperos em pasta, temperos para arroz e demais temperos, segundo o relatório, aponta dificuldades e avanços no monitoramento do teor de sódio em alimentos industrializados, com algumas categorias mantendo a conformidade e outras exigindo esforços adicionais.

“No cenário mais amplo, identificamos tanto progressos quanto desafios persistentes na redução do teor de sódio em alimentos industrializados. A análise abrangente do panorama brasileiro revela que o país enfrenta obstáculos significativos para atingir as metas regionais estabelecidas na diminuição do consumo de sódio, apresentando a menor adesão em comparação com outros países da América Latina e do Caribe.”

“Isso sublinha a urgência de reavaliar e aprimorar as estratégias atualmente em vigor. A colaboração contínua entre órgãos reguladores, a indústria alimentícia e a sociedade civil permanece fundamental para atingir as metas preestabelecidas e incentivar hábitos alimentares mais saudáveis”, destacou a agência.

O monitoramento se pautou na determinação do teor de sódio de amostras de produtos industrializados coletados em estabelecimentos comerciais e agrupadas conforme categorias pactuadas em acordos estabelecidos entre o Ministério da Saúde e o setor regulado.

A coleta e análise das amostras ocorreram de janeiro de 2020 a dezembro de 2021. Nesse processo, um fiscal da vigilância sanitária estadual foi responsável pela coleta em locais estratégicos, como mercados e estabelecimentos de venda de alimentos industrializados, seguindo um plano amostral nacional.

As amostras foram enviadas aos laboratórios centrais de Saúde Pública (Lacen) e ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), onde foram realizadas análises de sódio conforme metodologias oficiais, além da verificação da rotulagem.

Açúcar

A Anvisa divulgou ainda uma análise detalhada do monitoramento do teor de açúcares em alimentos industrializados no ano de 2021. Entre as 11 categorias avaliadas, constatou-se que 81,8% exibiram um teor médio de açúcares dentro dos limites definidos. As duas categorias que não atingiram as metas estabelecidas foram biscoitos doces sem recheio e biscoitos tipo wafers.

De acordo com o relatório, categorias como refrigerantes, néctares e refrescos estão em conformidade com os padrões estabelecidos, sugerindo uma tendência positiva no setor. Além disso, as categorias biscoitos maria e maisena e biscoitos recheados apresentaram 100% de conformidade com os limites estabelecidos para o teor de açúcares, destacando “uma aderência satisfatória por parte dos fabricantes”.

“No entanto, é crucial destacar que o segmento de biscoitos da indústria alimentícia ainda carece de melhorias significativas, uma vez que biscoitos sem recheio e do tipo wafer excederam os limites estabelecidos para teor de açúcares, indicando um menor nível de adesão às diretrizes regulatórias em comparação com outras categorias analisadas.”

“É fundamental reforçar a importância de políticas públicas eficazes voltadas para a redução do consumo de açúcares e a promoção de uma alimentação saudável. A implementação de estratégias educativas e de conscientização, aliada à regulamentação e fiscalização, desempenha um papel crucial na proteção da saúde da população e na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”, concluiu a Anvisa.

O monitoramento baseou-se na quantificação dos níveis de açúcares presentes em amostras de alimentos coletados em estabelecimentos comerciais e categorizados conforme acordo voluntário estabelecido entre o Ministério da Saúde e o setor regulado. Os resultados das análises foram documentados no Sistema de Gerenciamento de Amostras Laboratoriais.

A condução desse processo foi realizada de forma colaborativa pela Anvisa e vigilâncias sanitárias estaduais, municipais e do Distrito Federal. No período compreendido entre janeiro e dezembro de 2021, foram conduzidas atividades de coleta e análise de amostras alimentares em conformidade com um plano amostral nacional preestabelecido. As amostras obtidas foram posteriormente encaminhadas aos laboratórios oficiais de saúde pública.

Agência Brasil

No Dia Mundial do Rim, celebrado nesta quinta-feira (14), um dado do Ministério da Saúde mostra que o órgão é o mais aguardado na fila de transplantes do país, com 39.087 pacientes na fila. A quantidade é 1.648,8% maior do que a cirurgia de fígado, que aparece em segundo lugar na lista, com 2.235 pessoas. A data serve para a comunidade médica chamar a atenção para cuidados preventivos que podem ajudar a manter a saúde dos rins.

tranplanterim

Ainda segundo o Ministério da Saúde, a maioria dos pacientes são homens entre 50 e 64 anos. Porém, 54 crianças de ambos os sexos, de 0 a 5 anos, também estão no aguardo por um órgão compatível.

O estado com o maior número de pessoas na lista de espera é São Paulo, com 19.234 pacientes, seguido por Minas Gerais, com 3.559, e pela Bahia, com 2.098. Veja os detalhes no gráfico abaixo: Saúde preventiva O ministério explica que os rins são fundamentais para o funcionamento do corpo, já que filtram o sangue e auxiliam na eliminação de toxinas do organismo.

Entre os fatores de risco, estão o tabagismo, obesidade e diabetes. Veja a lista completa: • Pessoas com diabetes (seja do tipo 1, seja do tipo 2); • Pessoa hipertensa, definida como valores de pressão arterial acima de 140/90 mmHg em duas medidas com um intervalo de 1 a 2 semanas; • Idosos; • Portadores de obesidade (IMC > 30 Kg/m²); • Histórico de doença do aparelho circulatório (doença coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica, insuficiência cardíaca); • Histórico de Doença Renal Crônica na família; • Tabagismo; e • Uso de agentes nefrotóxicos, principalmente medicações que necessitam de ajustes em pacientes com alteração da função renal.

"A prevenção das doenças renais crônicas está diretamente relacionada a estilos e condições de vida das pessoas. Tratar e controlar os fatores de risco como diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo são as principais formas de prevenir as doenças", explica o Ministério da Saúde.

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Foto: DAVIDYSON DAMASCENDO/IGESDF

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