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Considerado o maior desafio da medicina nos dias atuais, o câncer é apontado como uma das condições que mais matam no mundo: cerca de nove milhões de óbitos todos os anos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de um terço delas estão associadas a fatores comportamentais e alimentares. Embora o câncer se divida em muitos tipos, causas e sintomas, alguns deles costumam ser persistentes e, eventualmente, podem indicar a doença.

Por isso especialistas alertam que alguns desses sintomas sintomas dependem do tipo de câncer e sobretudo de sua localização no corpo. Alguns, inclusive, não aparecerão até que a doença esteja mais avançada.

Contudo, alguns sinais que aparecem nos estágios iniciais podem aumentar as chances de diagnóstico precoce. E, claro, como acontece com qualquer doença, quanto mais cedo detectados os sintomas, maiores são as chances do tratamento funcionar. Sintomas persistentes que podem indicar o câncer: Pesquisa divulgada pela instituição britânica Cancer Research revela quatro sintomas que, se forem “persistentes” e “não desaparecerem” com o tempo, podem indicar a doença:

Úlcera na boca ou língua

Úlcera que demora mais de três semanas para cicatrizar deve ser examinada por um profissional, pois pode ser um sinal de câncer de boca ou orofaringe.

De acordo com a Cancer Research, pequenas feridas na boca não preocupam quando melhoram em cerca de duas semanas, porém úlcera ou mancha vermelha ou branca que não cicatriza após três semanas precisa ser avaliada.

Feridas na pele

A pele se regenera muito rapidamente e qualquer ferida geralmente cicatriza em cerca de uma semana. Caso contrário, é importante acompanhar com um dermatologista.

O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em crianças e pessoas negras. Causado principalmente pela exposição excessiva ao sol.

Azia ou indigestão

É normal sentir um leve desconforto ou dor depois de comer uma refeição grande, gordurosa ou picante. Mas casos de azia (refluxo ácido) ou indigestão muito frequente precisam ser avaliados. Este sintoma pode ser um sinal de problema no esôfago, estômago ou pâncreas. Tosse

Este sintoma também pode ser acompanhado por rouquidão ou voz rouca. Lembrando que tosses são comuns com resfriados e algumas outras condições de saúde. Mas a tosse que não melhora, especialmente aquela que inclui falta de ar, pode ser um sinal de câncer de pulmão.

Esse tipo de câncer é causado principalmente pelo cigarro.

Outros fatores que favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer são: a exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão.

Consulte um médico Apresentar esses sintomas não significa que você tenha câncer, já que eles podem estar ligados a outras condições de saúde. Mas ao notar algo diferente no corpo, é importante consultar um médico. Para não confundir os sintomas com os de outras patologias e confirmar o diagnóstico, o primeiro passo é consultar um médico e realizar exames de imagem.

Catraca Livre R7

Não seríamos capazes de sobreviver sem o sódio; nervos e músculos não funcionariam. Mas especialistas dizem que a maior parte das pessoas consome muito sódio, o que aumenta o risco de hipertensão e doenças cardíacas. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 95% dos homens e 77% das mulheres consomem, por dia, mais do que o limite de 2.300 miligramas recomendado pelas autoridades federais de saúde.

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Nas últimas décadas, contudo, pesquisadores discordaram em relação à quantidade exata de sódio em excesso. Alguns sugeriram que as diretrizes federais são muito rígidas. "Esses relatórios chamaram nossa atenção e deixaram muita gente confusa. Mas pesquisas recentes esclareceram parte do problema", disse o dr. Lawrence Appel, professor da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins. Por isso, pedimos a ele e a outros especialistas que nos ajudassem a elucidar a questão.

Como o sódio afeta a saúde? Segundo Cheryl Anderson, professora de saúde pública na Universidade da Califórnia, em San Diego, estudos científicos feitos nos últimos 50 anos mostraram um padrão claro: quanto mais sal comemos, mais aumenta nossa pressão arterial.

Para dar uma ideia, ao rever 85 ensaios clínicos, em 2021, cientistas analisaram o que acontecia com a pressão arterial das pessoas quando consumiam entre 400 e 7.600 miligramas de sódio por dia. Relataram que, à medida que o consumo aumentava, aumentava a pressão arterial. O efeito foi mais forte em pessoas que já tinham pressão alta, mas os pesquisadores também observaram isso em pessoas que não tinham o problema.

Controlar a pressão arterial é uma das coisas mais importantes que podem ser feitas para reduzir o risco de desenvolver doenças cardíacas ou ter um AVC, afirmou Anderson. Quase metade dos adultos nos Estados Unidos tem pressão alta. Os pesquisadores insistem que, de todos os problemas da nossa dieta, o sódio é o mais prejudicial para a saúde global: estima-se que o consumo excessivo de sal causa cerca de dois milhões de mortes por ano, principalmente em decorrência de doenças cardiovasculares.

Quanto sódio é tolerável? De acordo com as diretrizes dietéticas dos Estados Unidos, os adultos não devem ingerir mais do que 2.300 miligramas de sal de cozinha – o equivalente a mais ou menos uma colher de chá – por dia. A Organização Mundial da Saúde e a Sociedade Internacional de Hipertensão têm um limite ligeiramente inferior que não ultrapassa dois mil miligramas por dia. E a American Heart Association diz que, embora a ingestão de 2.300 miligramas por dia seja uma meta aceitável, é melhor evitar ultrapassar 1.500 miligramas por dia, especialmente se a pessoa já tem pressão alta.

Para o dr. Frank Hu, professor de nutrição e epidemiologia da Escola de Saúde Pública T.H. Chan, de Harvard, essas diretrizes são baseadas nas melhores provas disponíveis sobre pressão alta e doenças cardíacas.

Mas nem todos os especialistas concordam. Em vários estudos publicados na última década, por exemplo, pesquisadores relataram que apenas as pessoas que consumiam sódio em excesso – na ordem de cinco mil miligramas por dia – tinham um risco maior de desenvolver doença cardíaca ou morrer precocemente. Essas descobertas sugerem que as diretrizes em relação ao sódio, estabelecidas pelas organizações de saúde em todo o mundo, são demasiadamente rigorosas, disse o dr. Martin O'Donnell, professor de medicina neurovascular na Universidade de Galway, na Irlanda.

Embora essa perspectiva tenha atraído muita atenção do público, outros pesquisadores encontraram falhas graves nos estudos contraditórios. "O principal problema é que esses estudos não conseguiram medir com precisão a quantidade de sódio consumida pelas pessoas. O debate sobre o sódio ilustra muitos dos desafios da investigação nutricional", ressaltou Appel.

Grandes ensaios nutricionais são muito mais difíceis de fazer do que grandes ensaios de medicamentos, especialmente quando analisam riscos para a saúde em longo prazo, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Os pesquisadores em nutrição se baseiam, frequentemente, em modelos de estudos que só podem mostrar associações entre certos padrões alimentares e saúde. Nesses casos, resultados contraditórios são comuns. "As provas que apoiam a redução do consumo de sódio aos níveis recomendados são muito fortes", comentou Appel.

O dr. Hu acrescentou: "Não devemos esperar por provas perfeitas para agir em nome da saúde."

É preciso reduzir o consumo de sódio? "Se você tem pressão alta e reduzir o consumo de sódio, provavelmente vai baixá-la", disse o dr. Deepak K. Gupta, cardiologista do Centro Médico da Universidade Vanderbilt, em Nashville, no Tennessee. Isso foi demonstrado em muitos estudos, incluindo um ensaio, de 2023, liderado por Gupta, que sugeriu que, para a maioria das pessoas, as dietas com baixo teor de sódio reduzem a pressão arterial tão bem quanto os medicamentos.

Certamente, não se deve esperar ter pressão alta para começar a pensar no sódio. O excesso desse elemento ao longo da vida pode danificar gradualmente os vasos sanguíneos e levar à hipertensão. "É um efeito cumulativo", observou Alta Schutte, professora de medicina cardiovascular no Instituto George de Saúde Global, na Austrália.

Vários ensaios recentes demonstraram que adultos com pressão arterial normal que reduziram o consumo de sódio tiveram menos probabilidade de desenvolver pressão arterial elevada do que aqueles que não reduziram seu consumo. "A prevenção é, sem dúvida, muito melhor do que o tratamento", afirmou Hu.

Ao mesmo tempo, esses e outros estudos mostraram que obter potássio suficiente pode ser tão importante quanto diminuir o sódio, de acordo com a dra. Schutte. O potássio adequado na dieta tem potencial para reduzir o risco de hipertensão e doenças cardíacas, em parte porque essa substância ajuda os rins a remover o excesso de sódio do sangue. Entretanto, algumas pessoas devem evitar consumir muito potássio. Quem tem doença renal ou está tomando certos medicamentos, como diuréticos moderadores de potássio, deve consultar um médico antes de aumentar seu consumo. Já aqueles que são propensos a ter baixos níveis de sódio no sangue podem não querer adotar uma dieta que seja pobre em sódio, acrescentou a dra. Schutte.

Como saber a quantidade certa para consumo? Um adulto médio nos Estados Unidos consome cerca de 3.500 miligramas de sódio por dia. É um desafio reduzir para 2.300 miligramas sem ter de fazer mudanças drásticas na dieta. Também é difícil saber quando ultrapassamos o limite, pois nenhum teste simples pode medir isso. "Mas, calma, não é na base do tudo ou nada", comentou Hu. Qualquer redução na quantidade de sódio ingerida será útil para a maior parte das pessoas.

Segundo a FDA, agência governamental norte-americana que controla alimentos e medicamentos, nos Estados Unidos cerca de 70% do sódio consumido pelas pessoas vêm de alimentos processados e de jantares fora de casa. "A melhor maneira de reduzir o consumo de sódio é comer menos alimentos com altos níveis dessa substância e cozinhar mais refeições em casa", sugeriu Appel. Legumes, frutas, feijões, nozes e laticínios são fontes ricas de potássio. Comer mais alimentos como esses pode aumentar naturalmente o potássio e, ao mesmo tempo, reduzir os níveis de sódio, ensinou Hu.

"Guarde essa ideia: seu padrão alimentar geral é mais importante do que qualquer ingrediente. Foi demonstrado que a dieta mediterrânea reduz o risco de doenças cardiovasculares, porque prioriza alimentos ricos em potássio que não contêm muito sódio", disse O'Donnell.

TYLER COMRIE/THE NEW YORK TIMES

por The New York Times | Alice Callahan

O Brasil reconheceu como livres de febre aftosa sem vacinação os estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal. Assim, partir do dia 2 de maio, a vacinação dos rebanhos contra a doença nesses locais será suspensa, segundo determinou a Portaria nº 665, de 21 de marços de 2024, do Ministério da Agricultura e Pecuária, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (25).

A medida proíbe ainda o armazenamento e comercialização das vacinas contra febre aftosa, com exceção dos locais autorizados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) a desempenharem tais atividades, para comércio com outras unidades da Federação que ainda realizem a vacinação regular de bovinos e bubalinos.

Conforme a portaria, a compra de novos animais para aumentar o rebanho nesses estados também foi suspensa, inclusive o comércio dos animais entre esses estados, até que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) reconheça oficialmente o status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação.

Nesse período, novos animais poderão ser adquiridos apenas de zonas livres de febre aftosa com vacinação para abate ou exportação. Nos dois casos os animais deverão ingressar por locais autorizados pelo Serviço Veterinário Oficial e cumprindo medidas específicas como transporte em veículos lacrados e encaminhamento direto para estabelecimento de abate ou de pré-embarque que tenham sido inspecionados pelos órgãos oficiais.

Agência Brasil

A campanha de vacinação contra a influenza de 2024 começa nesta segunda-feira (25) em todo o Brasil. Tradicionalmente realizada entre os meses de abril e maio, a imunização foi antecipada pelo Ministério da Saúde devido ao aumento da circulação de vírus respiratórios no país. A campanha será focada nos grupos prioritários.

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O Ministério da Saúde antecipou a distribuição das vacinas para as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Em 2023, o governo federal alterou a estratégia da campanha na região Norte, realizando a imunização entre novembro e dezembro. Isso ocorreu durante o início do inverno amazônico, período com maior incidência de chuvas e maior circulação viral e de transmissão da gripe, que vai de dezembro a maio.

O objetivo do ministério é vacinar pelo menos 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais e povos indígenas. A estimativa é vacinar aproximadamente 75 milhões de pessoas.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina protege contra os três subtipos do vírus da influenza/gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul. O imunizante é composto por vírus inativos, fragmentados e purificados, e pode ser administrado junto com outras vacinas do calendário de imunização nacional.

Quem pode tomar a vacina da gripe em 2024?

A campanha oferece imunizantes para os grupos prioritários, sendo eles:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos; • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos; • Trabalhadores da Saúde; • Gestantes; • Puérperas; • Professores dos ensinos básico e superior; • Povos indígenas; • Idosos com 60 anos ou mais; • Pessoas em situação de rua; • Profissionais das forças de segurança e de salvamento; • Profissionais das Forças Armadas; • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); • Pessoas com deficiência permanente; • Caminhoneiros; • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); • Trabalhadores portuários; • Funcionários do sistema de privação de liberdade; • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

A vacina também está disponível na rede privada para pessoas que não estão no grupo prioritário.

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Foto: DÊNIO SIMÕES/AGÊNCIA BRASÍLIA - ARQUIVO

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