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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o registro da vacina Abrysvo, da farmacêutica Pfizer. A dose combate o vírus sincicial respiratório (VSR), causador de infecções no trato respiratório, como a bronquiolite. A resolução foi publicada nesta segunda-feira (1º) no Diário Oficial da União.

Em nota, a Anvisa destacou que a bronquiolite é uma inflamação dos brônquios que acomete com bastante preocupação crianças pequenas e bebês. O imunizante é indicado para a prevenção da doença do trato respiratório inferior em crianças desde o nascimento até os seis meses de idade por meio da imunização ativa em gestantes.

“Isso significa que, para a proteção das crianças, a aplicação da vacina deve ser feita nas mães, durante a gestação. A vacina não é aplicada diretamente nos bebês”, reforçou a agência. A dose também foi autorizada para a prevenção da doença do trato respiratório inferior em pessoas com 60 anos ou mais, população também considerada de risco para a doença.

A vacina A vacina Abrysvo é descrita como bivalente, já que é composta por dois antígenos da proteína de superfície F do VSR. A administração é intramuscular e em dose única. Segundo a Anvisa, o imunizante deve ser aplicado durante o segundo ou terceiro trimestre da gestação.

“Como todo medicamento, foram observados alguns efeitos colaterais na administração do imunizante, sendo os mais comuns: dor no local da vacinação, dor de cabeça e dor muscular”, destacou a agência. “Ainda assim, a totalidade das evidências apresentadas à Anvisa foi capaz de demonstrar que os benefícios da vacina são superiores aos seus riscos.”

A Anvisa já havia autorizado o registro da vacina Arexvy, da farmacêutica GlaxoSmith Kline, também destinada à prevenção de doenças causadas pelo VSR, porém, com indicação restrita à população com idade superior a 60 anos.

Agência Brasil

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (27) a inclusão de 154 municípios brasileiros na campanha de vacinação contra a dengue. A medida amplia o alcance da imunização que já estava em andamento em 521 municípios, atendendo crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.

As regiões contempladas pela ampliação incluem localidades como Central (ES), Betim (MG), Uberaba (MG), Uberlândia/Araguari (MG), Recife, Apucarana (PR), Grande Florianópolis, Aquífero Guarani (SP), Região Metropolitana de Campinas (SP), São José do Rio Preto (SP) e São Paulo.

Até o momento, foram enviadas aos estados e municípios 1.235.119 doses da vacina contra a dengue. Desse total, 534.631 foram aplicadas, enquanto 700.488 aguardam registro. Em 13 dos 521 municípios, a administração não forneceu os dados ao governo federal.

O diretor do Departamento de Emergência em Saúde Pública e do COE-Dengue, Márcio Garcia, informou que 668 mil doses estão próximas do vencimento (30 de abril) e devem ser utilizadas antes desse prazo.

O Ministério da Saúde adquiriu uma nova remessa de 930 mil doses da vacina contra a dengue, destinada aos 521 municípios previamente selecionados e aos 154 agora incluídos na campanha. Este novo lote visa a repor as doses remanejadas para garantir a continuidade da imunização nos municípios onde a campanha já teve início.

Garcia afirmou que a distribuição seguirá a ordem estabelecida em acordo com representantes de estados e municípios, priorizando locais com doses próximas do vencimento e aqueles que estão conduzindo a vacinação de forma eficaz.

R7

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Superintendencia de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, encaminhou nesta terça-feira (26) para todas as 11 regionais de saúde, uma nota técnica com orientações sobre controle vetorial das arboviroses. O objetivo é melhorar em todos os municípios o monitoramento e enfrentamento de vetores como o Aedes Aegypti.

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Para o perimetro urbano a nota destaca as Atividades de Tratamento e de Pontos Estratégicos, que consistem na visita em todos os imóveis do perimetro urbano bem como áreas que favorecem o surgimento de criadouros, para a detecção, identificação e eliminação desses criadouros. A nota traz ainda orientações para as atividades de fiscalização em localidades rurais, com orientações próprias para cada localidade.

A nota reforça ainda a importância da realização e envio de dados que compõem o LIRAa/LIA, indice de infestação predial larvária que retrata a realidade sobre a presença do mosquito e suas larvas nos municípios.

“A nota técnica também especifíca para os municípios o uso adequado de produtos inseticídas para o controle dos vetores. É preciso reforçar ainda que o controle desses vetores deve ser principalmente pela eliminação de criadouros, essa é a medida mais efetiva para a redução de casos. O reforço dessas atividades de fiscalização é essencial para melhorar os resultados do Piauí no enfrentamento a dengue”, explica o supervisor de entomologia da Sesapi, Ocimar Alencar.

Outro ponto destacado na nota técnica é a importância do registro de dados nos sistemas oficiais de informação. Os dados registrados corretamente permitem os orgãos de saúde como a Sesapi, acompanhar a realidade dos municípios piauienses, tomando decisões e estratégias adequadas para cada situação identificada. Os dados permitem ainda a verificação e avaliação sobre solicitações de insumos feitos pelos municípios.

“Queremos dessa forma apoiar os nossos municípios não somente na vigilância epidemiológica, mas também nos trabalhos de controle vetorial, pois sabemos que esse enfrentamento é essencial para a redução efetiva de casos”, fala a superintendente de atenção primária a saúde e municípios da Sesapi, Leila Santos.

Sesapi

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