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Melhorar a aptidão cardiorrespiratória em pelo menos 3% ao ano pode reduzir em 35% as chances de desenvolver câncer de próstata, aponta pesquisa da Escola Sueca de Ciências do Esporte e da Saúde, localizada em Estocolmo, na Suécia.

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Por isso, o estudo, divulgado no British Journal of Sports Medicine, reforça a importância do hábito diário de praticar atividades para aumentar o condicionamento físico como forma de prevenir a doença.

Os cientistas analisaram dados de 57.652 homens registrados em um banco de saúde ocupacional. O levantamento considerou fatores como nível de atividade física, estilo de vida, índice de massa corporal, altura, e dados coletados em dois ou mais testes de aptidão cardiorrespiratória, realizados em bicicletas ergométricas.

O acompanhamento dos participantes durou até o diagnóstico de câncer de próstata, morte ou o final de 2019. No período de quase sete anos, 592 homens foram diagnosticados com a doença e 46 faleceram em decorrência dela.

Redução do risco de câncer de próstata Os resultados mostraram que, para cada aumento de 1% na aptidão cardiorrespiratória ao longo do ano, o risco de câncer de próstata diminuía em 2%.

⏳ Descubra o que está rolando por aí! Entre no canal da Catraca Livre no WhatsApp e receba novidades no celular. Já os homens que registraram uma melhoria anual de 3% ou mais apresentaram um risco 35% menor de desenvolver a doença, em comparação aos que tiveram declínio em seu condicionamento.

A relação entre a melhora da aptidão e a redução do risco foi ainda mais evidente em participantes que já tinham um nível moderado de aptidão física na avaliação inicial.

A pesquisa sugere que investir na melhoria do condicionamento cardiorrespiratório é uma abordagem eficaz para prevenir o câncer de próstata. Apesar disso, os cientistas ressaltam a necessidade de estudos adicionais para entender melhor essa conexão.

Como aumentar a aptidão cardiorrespiratória? A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a aptidão cardiorrespiratória como a capacidade do sistema cardiovascular e pulmonar de fornecer oxigênio aos músculos durante atividades diárias. Pequenos ajustes na rotina, como subir escadas ou caminhar em ritmo acelerado, podem contribuir para essa melhoria.

Práticas como corrida, ciclismo, natação, pular corda, aulas de dança e exercícios funcionais — incluindo agachamentos, flexões e abdominais — são altamente recomendadas para fortalecer o sistema cardiorrespiratório.

Porém, antes de iniciar qualquer atividade física, é fundamental buscar orientação médica e de um profissional de educação física para garantir uma prática segura e eficiente.

Catraca Livre

Vários hábitos do dia a dia podem acabar impactando negativamente o cérebro e a memória. Em entrevista à revista Parade, neurologistas alertaram para uma prática comum que pode trazer sérias consequências.

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O comportamento em questão é o multitasking, ou seja, fazer várias coisas ao mesmo tempo no trabalho. Isso inclui, por exemplo, enviar e-mails enquanto participa de reuniões ou trabalhar enquanto escuta um podcast. Os especialistas sugerem repensar a maneira como você organiza suas tarefas diárias.

"Existem áreas do cérebro dedicadas a atividades específicas que só conseguem realizar uma tarefa de cada vez, embora haja uma transição rápida entre elas", explica Jeffrey Portnoy.

Quando você tenta fazer multitasking, o cérebro acaba alternando entre várias tarefas rapidamente. "Embora, na prática, você esteja fazendo apenas uma coisa de cada vez, consegue retomar as atividades com mais facilidade e gastar o mínimo de tempo, o que faz parecer que está fazendo várias coisas ao mesmo tempo", afirma Portnoy.

Por sua vez, Muhammad Arshad ressalta que o cérebro não está preparado para executar múltiplas tarefas simultaneamente. "O multitasking pode parecer eficiente, mas, na realidade, pode levar mais tempo no final e resultar em mais erros. Pequenos bloqueios mentais entre as tarefas podem custar até 40% do seu tempo produtivo."

Portnoy acrescenta que essa prática pode causar mais estresse, levar à exaustão e até diminuir o desempenho geral.

Noticias ao Minuto

Foto: © Shutterstock

Acordar no meio da noite em busca de alimentos pode ser um sinal de distúrbio de sono, revelou uma pesquisadora do Instituto do Sono.

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De acordo com a médica Dalva Poyares, o organismo da maioria das pessoas está preparado para o jejum durante a madrugada e para não digerir comidas calóricas.

Deste modo, caso a pessoa esteja com o organismo reagindo de forma diferente, pode causar um distúrbio alimentar associado ao sono ou a síndrome do comer noturno. “Nessas pessoas, o organismo entende que a hora de maior funcionamento seria à noite. Por causa disso, têm pouca fome de manhã e mais apetite à noite”, explicou ela.

Na síndrome do comer noturno, o paciente possui consciência do que ingeriu e memória dos eventos no dia seguinte. “Quem tem esse distúrbio de sono tende a comer alimentos não usuais ou misturar alimentos que não combinam e que nunca consumiriam, se estivessem conscientes, podendo acordar nauseado ou se sentindo mal”, disse a pesquisadora.

Ainda de acordo com a médica, o distúrbio alimentar associado ao sono acomete pessoas com propensão a ter parassonia e se caracteriza por despertares noturnos acompanhados de comportamento exclusivamente relacionado à mastigação e à deglutição de alimentos ou substâncias. “Uma das coisas que acontecem é a pessoa comer e não lembrar. Nesse momento ela corre riscos associados à ingestão de substâncias tóxicas, coisas que estão na geladeira e não estão muito boas, misturar alimentos que não combinam, ou mesmo ter lesões por cozinhar ou preparar alimentos durante a madrugada”, declarou.

Bossa News Brasil

©Foto: iStock

A falta de sono de qualidade pode envelhecer o cérebro em quase três anos, alertaram cientistas em um novo estudo.

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A falta de sono – incluindo dificuldade para adormecer ou permanecer dormindo – está associada a uma saúde cerebral mais precária anos depois. Isso ocorreu apesar do ajuste para fatores como idade, sexo, pressão alta e diabetes, disseram os cientistas.

De acordo com os autores do estudo, as descobertas destacam a importância de abordar os problemas de sono mais cedo na vida para preservar a saúde do cérebro, incluindo manter um horário de sono consistente, praticar exercícios, evitar cafeína e álcool antes de ir para a cama e usar técnicas de relaxamento.

Detalhes do estudo O estudo, publicado no periódico Neurology – o periódico médico da Academia Americana de Neurologia – incluiu 589 pessoas com idade média de 40 anos no início da investigação. Elas preencheram questionários de sono no início e novamente cinco anos depois.

Os participantes também fizeram exames cerebrais 15 anos após o início do estudo.

Os pesquisadores revisaram as respostas dos participantes a perguntas como: “Você costuma ter dificuldade para dormir?”, “Você costuma acordar várias vezes à noite?” e “Você costuma acordar muito cedo?” Eles registraram o número de seis características de sono ruim para cada participante: curta duração do sono, má qualidade do sono, dificuldade para adormecer, dificuldade para permanecer dormindo, despertar cedo pela manhã e sonolência diurna.

Aqueles no grupo baixo não tinham mais do que uma característica de sono ruim, enquanto as pessoas no grupo médio tinham de duas a três, e aqueles no grupo alto tinham mais de três, disseram os pesquisadores.

No início do estudo, cerca de 70% estavam no grupo baixo, 22% estavam no meio e 8% estavam no grupo alto. Os pesquisadores examinaram as varreduras cerebrais dos participantes, onde o nível de encolhimento cerebral corresponde a uma idade específica.

Descobertas Os pesquisadores usaram o aprendizado de máquina para determinar a idade cerebral de cada participante. Após o ajuste para fatores como idade, sexo, pressão alta e diabetes, os pesquisadores descobriram que as pessoas no grupo médio tinham uma idade cerebral média 1,6 anos mais velha do que aquelas no grupo baixo, enquanto aquelas no grupo alto tinham uma idade cerebral média 2,6 anos mais velha.

Das características do sono, má qualidade do sono, dificuldade para adormecer, dificuldade para permanecer dormindo e despertar cedo pela manhã foram associados a uma maior idade cerebral, especialmente quando as pessoas tiveram consistentemente essas características de sono ruins ao longo de cinco anos.

Os autores do estudo destacam a necessidade de pesquisas futuras se concentrarem em encontrar novas maneiras de melhorar a qualidade do sono e investigar o impacto de longo prazo do sono na saúde do cérebro em pessoas mais jovens.

Catraca Livre

Foto: © zdravinjo/istock