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A luta contra a paralisia infantil ganhou um novo esquema vacinal. Não se trata de uma nova vacina, mas sim de uma outra forma de promover a imunização de bebês e crianças. A partir deste sábado (4) as populares gotinhas deixarão de existir e a vacinação será exclusivamente injetável.

esquemavacinal

As duas doses em gotas da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb) foram substituídas pela injeção, chamada de vacina inativada poliomielite (VIP). O novo esquema tem a seguinte ordem: crianças de 2 meses: 1ª dose; 4 meses: 2ª dose; 6 meses: 3ª dose; e a partir de 15 meses aplicação de dose de reforço.

“A gotinha deixa de existir, mas a proteção para as nossas crianças continua e de forma ainda mais segura. O Zé Gotinha, no entanto, segue trabalhando como símbolo de vacinação para alertar sobre a prevenção de outras doenças e ajudando a salvar vidas”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

A mudança realizada pelo Ministério da Saúde é baseada em evidências científicas e recomendações internacionais. No DF, desde 28 de setembro, a Secretaria de Saúde não aplica mais as doses de reforço em gotinha.

“Não foi introduzida uma nova vacina. O que temos é um novo esquema vacinal. Ou seja, deixamos de oferecer o formato híbrido entre as gotas e a vacina injetável para ficar apenas a injetável. Temos estoque suficiente para atender o novo esquema. A vacina oral contra a poliomielite já foi retirada das salas de vacina e está em processo de logística reversa para o Ministério da Saúde”, explica a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira.

Após a aplicação das três primeiras doses, o imunizante injetável confere quase 100% de proteção, com altos títulos de anticorpos. Já para as doses de reforço em crianças de 15 meses e menores de 5 anos, a orientação é comparecer às Unidades Básicas de Saúde para definir as datas de vacinação.

R7

Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília

A hipersensibilidade ao barulho é um verdadeiro fardo diário num mundo como o nosso, e isto se aplica especialmente a muitas pessoas autistas.

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Tudo é tão barulhento, as lojas, os centros das cidades, os parques infantis, etc. Então, se todos nós já vivemos uma situação em que o ruído é perturbador, imagine como é para uma pessoa com hipersensibilidade sensorial.

O que exatamente é hipersensibilidade ao ruído? A hipersensibilidade acústica é uma intolerância ou baixa tolerância ao ruído. Os sons que incomodam as pessoas hipersensíveis parecem à primeira vista muito comuns e passam completamente despercebidos pela pessoa neurotípica, às vezes até inaudíveis para a maioria das pessoas.

No entanto, pessoas autistas com hipersensibilidade auditiva percebem os sons de maneira diferente de outras pessoas.

Além disso, é difícil para um autista classificar os diferentes sons ouvidos e atribuir-lhes as prioridades corretas, dando-lhes a sensação de uma espécie de ruído constante.

Isso pode ser muito problemático e causar grande cansaço, enxaquecas, estresse e dificuldade de concentração. Estímulos sonoros muito fortes podem incapacitar a pessoa por um determinado período de tempo (até vários dias).

Todas as pessoas autistas são hipersensíveis ao ruído? Não, nem todas as pessoas com transtorno do espectro do autismo são hipersensíveis ao ruído.

Em primeiro lugar, é importante saber que uma pessoa autista pode ser hipersensível ou hiposensível. E assim essas peculiaridades sensoriais podem se aplicar a diferentes sentidos: audição, tato, paladar, visão ou olfato.

A hiposensibilidade é exatamente o oposto da hipersensibilidade, ou seja, a pessoa não sente as coisas o suficiente e, portanto, procura um estímulo mais forte. Quando se trata de sons, ela pode, por exemplo, fazer vocalizações ou aproximar-se de determinados sons para estimular a audição.

Consequências da exposição ao excesso de ruído Quando um autista hipersensível a ruído é exposto a excesso de barulho, como em uma festa ou rua movimentada, pode ocorrer a sobrecarrega sensorial.

Esse estado pode levar a estresse extremo, ansiedade, confusão e até comportamentos de fuga ou crises intensas de estresse.

Se as pessoas afetadas não tiverem a oportunidade de se acalmar e se retirar, elas podem ter uma explosão de raiva, por exemplo, gritar alto, atirar objetos ou machucar a si mesmo ou a outras pessoas.

Catraca Livre

Foto: © Hammarby Studios/istock

Um estudo destacou que o consumo regular de uma fruta pode auxiliar na diminuição da gordura visceral, que se acumula ao redor dos órgãos internos.

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A pesquisa, publicada no Journal of Nutrition, contou com a participação de 105 voluntários com sobrepeso ou obesidade.

Qual fruta pode ajudar na redução da gordura visceral? A pesquisa revelou que aqueles que consumiam abacate diariamente apresentaram uma redução significativa nesse tipo de gordura. A diminuição acabou sendo notada em poucas semanas.

A pesquisa dividiu os voluntários em dois grupos: um consumia uma refeição com abacate diariamente, enquanto o outro grupo recebia alimentos com o mesmo valor calórico, porém sem abacate.

Após 12 semanas, observou-se que o grupo que ingeriu abacate apresentou níveis mais baixos de gordura visceral, reforçando os benefícios desse alimento.

O que torna o abacate tão benéfico? O abacate é um alimento rico em nutrientes essenciais, incluindo gorduras monoinsaturadas, vitaminas e fibras.

Suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias ajudam no combate ao acúmulo de gordura, especialmente a visceral, que é a mais perigosa para a saúde, pois envolve órgãos vitais como o fígado e os intestinos.

Embora a gordura subcutânea, responsável pelos “pneuzinhos” na barriga, seja frequentemente o foco por razões estéticas, a gordura visceral é mais prejudicial.

A gordura visceral não é visível, pois envolve os órgãos na cavidade abdominal, como fígado, pâncreas e intestinos.

Seu acúmulo, influenciado por fatores como dieta inadequada, sedentarismo e até mesmo o estresse, está associado a doenças como diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares e até certos tipos de câncer.

Afinal, o que mais fazer para perder gordura visceral? Manter uma alimentação equilibrada: focar em alimentos ricos em fibras, proteínas magras e gorduras saudáveis. Evitar açúcar, carboidratos refinados e gorduras saturadas, que podem contribuir para o acúmulo de gordura visceral. O consumo de alimentos ricos em antioxidantes, como o abacate citado anteriormente, pode ser uma estratégia eficaz para combater esse tipo de gordura e melhorar a saúde metabólica.

Praticar exercícios físicos regularmente: atividades aeróbicas, como caminhada, corrida e ciclismo, são especialmente eficazes na queima de gordura visceral. Exercícios de força, como musculação, também ajudam a aumentar o metabolismo e a queima de calorias.

Dormir o suficiente: um sono de qualidade é fundamental para regular hormônios que influenciam o armazenamento de gordura, como o cortisol. Dormir mal pode aumentar o acúmulo de gordura na região abdominal.

Reduzir o estresse: o estresse crônico eleva os níveis de cortisol, o que pode aumentar a gordura visceral. Práticas como meditação, ioga e exercícios de respiração podem ajudar a controlar o estresse.

Evitar o consumo de álcool em excesso: bebidas alcoólicas são ricas em calorias vazias, o que pode favorecer o acúmulo de gordura visceral. Limitar o consumo pode ser importante para a perda de gordura.

Aumentar a ingestão de água: manter-se hidratado melhora o funcionamento do metabolismo e, por fim, facilita a eliminação de toxinas que podem influenciar no acúmulo de gordura.

Catraca Livre

Foto: © iStock/Iuliia Burmistrova

Pesquisadores fizeram uma descoberta importante que pode transformar o tratamento do câncer. Eles criaram “atlas celulares” — mapas que mostram como as células de tumores estão organizadas e como se comportam — em diferentes tipos de câncer, incluindo mama, cólon e pâncreas.

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Esses mapas ajudam a entender melhor o que leva uma célula a se tornar cancerígena e por que algumas partes do tumor respondem de forma diferente aos tratamentos.

Os estudos foram publicados em 12 artigos nesta quarta-feira (30) na revista Nature. Em um deles, os pesquisadores rastrearam as mudanças celulares que acontecem quando um tumor começa a crescer no cólon, usando uma espécie de “relógio molecular”. Isso permitiu identificar que vários tipos de células, e não apenas uma, podem contribuir para o crescimento dos tumores, o que antes ninguém sabia.

Outros artigos mostraram como as células imunológicas interagem com o câncer. Foi descoberto que, em certos casos de câncer de mama, as células de defesa do corpo acabam ficando “cansadas” com o tempo e perdem a capacidade de atacar o tumor, o que pode explicar por que alguns cânceres são mais difíceis de tratar.

Os estudos ainda mostram que tratar essas células desgastadas com terapias que recuperam sua função pode ajudar a melhorar as respostas aos tratamentos.

R7

Foto: Reprodução/Boston Medical Center