Epilepsia é uma doença que provoca muito preconceito. As crises epiléticas são sinais e sintomas que ocorrem devido a uma descarga excessiva e anormal do cérebro. A convulsão é um tipo de crise. E o que causa essa crise?
Entre as causas estão: genética, AVC, infecções, lesões no cérebro, febre e sem causa definida. A crise pode se espalhar e se tornar generalizada, levando à perda da consciência e convulsão.
De acordo com o neurologista Luis Otávio Caboclo, a epilepsia pode se manifesta em qualquer fase da vida. Em dois momentos, ela pode ser mais frequente de começar: nas crianças e nos idosos. “São epilepsias diferentes, com causas diferentes, mas são as fases mais frequentes de surgimento da epilepsia”.
O neurologista alerta que nem toda crise epilética é uma convulsão. “Uma convulsão é um tipo de crise epilética. Então, toda convulsão é uma crise epilética. Entretanto, nem toda crise epilética é uma convulsão. Existem outros tipos, como ausências”.
Quem tem epilepsia pode dirigir? Ela pode dirigir, desde que esteja sem crises há pelo menos um ano. “Pela lei brasileira, o paciente com epilepsia, se estiver em um tratamento regular, tomando o medicamento adequadamente e estiver sem crises, está autorizado a dirigir”, fala o neurologista.
O que fazer quando uma pessoa tem um ataque? É importante esperar a crise passar, afastar objetos que possam machucar. Se ela não passar em cinco minutos, deve-se levar a pessoa ao hospital. “A crise tem começo, meio e fim. Nesse tempo é preciso proteger a pessoa e esperar”.
É possível viver normalmente tendo epilepsia. Cerca de 70% dos casos são de fácil controle com o uso de medicação adequada. Os 30% restantes precisarão de outras medidas para que sejam tratados.
O Novo Código de Ética Médica entra em vigor hoje (30) em todo o país. O documento, composto por 26 princípios listados como fundamentais para o exercício da medicina, prevê pontos como respeito à autonomia do paciente, inclusive aqueles em fase terminal; preservação do sigilo profissional; direito de exercer a profissão de acordo com a consciência; e possibilidade de recusa de atender em locais com condições precárias.
"Trata-se da versão atualizada de um conjunto de princípios que estabelece os limites, os compromissos e os direitos assumidos pelos médicos no exercício da profissão", explicou o Conselho Federal de Medicina (CFM).
Confira, abaixo, as principais diretrizes que compõem o novo código.
Novidades Entre as novidades do novo código de ética está o respeito ao médico com deficiência ou doença crônica, assegurando ao profissional o direito de exercer as atividades nos limites de sua capacidade e sem colocar em risco a vida e a saúde de seus pacientes.
Telemedicina O uso de mídias sociais pelos médicos será regulado por meio de resoluções específicas, o que valerá também para a oferta de serviços médicos a distância mediados por tecnologia. O novo código, portanto, transfere a regulação da chamada telemedicina para resoluções avulsas, passíveis de frequentes atualizações.
Pesquisas No âmbito das pesquisas em medicina, o novo código prevê a criação de normas de proteção de participantes considerados vulneráveis, como menores de idade e pessoas com deficiência física ou intelectual. Quando houver situação de diminuição da capacidade do paciente de discernir, além do consentimento de seu representante legal, será necessário seu assentimento livre e esclarecido na medida de sua compreensão.
Placebo Ainda no âmbito das pesquisas, o novo código permite os chamados placebos [substância sem propriedades farmacológicas] de mascaramento, mantendo a vedação ao uso de placebo isolado - quando não é usada nenhuma medicação eficaz. De acordo com o texto, fica vedado ao médico manter vínculo de qualquer natureza com pesquisas médicas em seres humanos que usem placebo de maneira isolada em experimentos, quando houver método profilático ou terapêutico eficaz.
Prontuário As novas regras também autorizam o médico, quando requisitado judicialmente, a encaminhar cópias do prontuário de pacientes sob sua guarda diretamente ao juízo requisitante. No código anterior, o documento só poderia ser disponibilizado a um perito médico nomeado pelo juiz em questão.
Autonomia Entre as diretrizes mantidas estão a consideração à autonomia do paciente, a preservação do sigilo médico-paciente e a proteção contra conflitos de interesse na atividade médica, de pesquisa e docência. Fica vedado ao médico desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de risco iminente de morte.
Dignidade Em caso de situação clínica irreversível e terminal, o novo código estabelece que o médico evite a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos considerados desnecessários e propicie aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados.
Ato Médico O código assegura a proibição à cobrança de honorários de pacientes assistidos em instituições que se destinam à prestação de serviços públicos; e reforça a necessidade de o médico denunciar aos conselhos regionais instituições públicas ou privadas que não ofereçam condições adequadas para o exercício profissional.
Pílula do dia seguinte é o nome de um anticoncepcional de emergência que surgiu no Brasil no ano de 1999. Tal método contraceptivo tem como objetivo evitar uma gravidez indesejada, contudo somente em casos específicos.
Muito se fala sobre a pílula do dia seguinte e muitas dúvidas aparecem a respeito de seu real funcionamento.
Descubra, agora, como ela age no corpo, suas indicações e contraindicações, seus valores e a quantidade a ser usada, só aqui no Quero Viver Bem! A pílula do dia seguinte é constituída por compostos hormonais concentrados presentes nos anticoncepcionais de rotina, porém em doses maiores.
A ação desse anticonceptivo emergencial é justamente evitar que o óvulo seja liberado, além de retardar a fertilização. A pílula alterará o ambiente do útero para que o espermatozoide tenha maior dificuldade em se movimentar e alcançar o óvulo, não permitindo a formação de um embrião.
Em casos em que a ovulação já ocorreu, a pílula do dia seguinte age na descamação do endométrio, isto é, fará com que ocorra sangramento, não permitindo que o embrião se implante.
Como tomar a pílula do dia seguinte? A orientação de uso da pílula do dia seguinte é que seja o mais rápido possível, ou seja, é necessário que a mulher a tome logo após a relação sexual realizada sem a proteção adequada, pois seu prazo de eficácia vai até 72 horas após a prática sexual.
Dentro de 12 horas após a relação, a eficácia da pílula do dia seguinte se estabelece em 95%, diminuindo com o passar do tempo. Após as primeiras 24 horas, a eficácia já cai para 85% e, após as 48 horas, a pílula chega aos 55% de chance de sucesso.
Quanto mais tempo a mulher demorar para ingerir a pílula do dia seguinte, menor será a eficácia (maior a chance de gravidez). É importante entender, também, que a pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como um anticoncepcional planejado e não deve ser um substituto para um método contraceptivo rotineiro.
Não é indicado, ainda, que o uso se dê mais do que uma vez ao mês, pois a medicação pode perder a eficácia e aumentar o risco de gravidez.
A quantidade elevada de componentes hormonais presentes nesse medicamento faz com que o uso demasiado provoque reações adversas, tais como náuseas, dores de cabeça, diarreia e alterações do ciclo menstrual.
As falhas dos anticonceptivos podem ocorrer, como o rompimento do preservativo ou o deslocamento do diafragma.
Esquecimento do anticonceptivo oral ou atraso de aplicação do injetável mensal, além de cálculo incorreto do período fértil, interpretação equivocada da temperatura basal ou erros no período de abstinência também são circunstâncias que podem necessitar do uso da pílula do dia seguinte.
Mulheres que sofrem com distúrbios metabólicos, em especial o tromboembolismo venoso e insuficiência do fígado, devem evitar o uso do medicamento. O contraceptivo de emergência pode ser adquirido em qualquer unidade básica de saúde (UBS) sem a necessidade de passar por consulta médica ou mesmo apresentar receita.
No entanto, você pode encontrar a pílula do dia seguinte nas farmácias: o preço varia entre R$15,00 e R$20,00.
Há duas maneiras de usar esse tipo de anticoncepção emergencial:
Regime ou método de Yuzpe, que faz uso de anticoncepcionais orais combinados (AHOC) de uso rotineiro em planejamento familiar e as conhecidas pílulas anticoncepcionais.
Tal método é a administração combinada de um estrogênio e um progestágeno sintético que devem ser administrados até cinco dias após a relação sexual sem proteção.
Uso de progestágeno isolado (levonorgestrel) em dose total de 1,5 mg, dividindo-a em duas vezes de 0,75mg a cada 12 horas ou 2 comprimidos de 0,75mg juntos em uma dose única.
Esse também é um método que deve ser utilizado até cinco dias após uma relação sexual desprotegida.
A pílula do dia seguinte pode ser extremamente útil para evitar uma gravidez, mas deve ser vista como um último recurso. Converse com seu médico ginecologista para quaisquer outras orientações de uso.
A falta de higiene peniana é um problema que pode assolar muitos homens. De acordo com a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), não lavar bem o local pode gerar um ambiente propício ao desenvolvimento do câncer de pênis e, consequentemente, levar à sua amputação. Porém, o urologista Aguinaldo Nardi, do Instituto Lado a Lado pela Vida, afirma que o câncer de pênis não é causado apenas pela má higiene do local.
Nardi afirma que a amputação de pênis pode ser causada por outros fatores. A fimose ocorre quando o prepúcio, pele que reveste a cabeça do pênis (glande) dificulta a sua exposição e, ao dificultar a limpeza, estimula as células a se proliferarem, aumentando o risco de desenvolver câncer de pênis. O médico afirma que, acima dos três anos de idade, é recomendado que os homens façam a cirurgia de circuncisão para evitar problemas.
Outro fator que pode levar a casos de câncer e amputação do pênis é a infecção por DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). Nardi explica que homens infectados pelo HPV têm maior chance de desenvolver câncer peniano. Desta forma, o urologista afirma que é importante que todos os homens façam uso de preservativos para evitar a contaminação.
O urologista afirma que a má higienização peniana se dá, em sua maioria, pela falta de informação de como higienizar o órgão de maneira adequada. Nardi explica que o pênis deve ser lavado diariamente, utilizando água e sabão. Ao lavar o órgão, o homem deve puxar a pele do pênis, de maneira a expor a glande, conhecida como cabeça do pênis.
Nardi explica que o pênis possui glândulas ao redor da cabeça que provocam secreções chamadas de esmegma. O esmegma é uma secreção branca composta por células descamadas da pele e óleos produzidos por glândulas da região e, se não for retirada de maneira adequada, ela pode alterar a morte celular programada pelo corpo, provocando o câncer.
Nardi explica que o pênis possui glândulas ao redor da cabeça que provocam secreções chamadas de esmegma. O esmegma é uma secreção branca composta por células descamadas da pele e óleos produzidos por glândulas da região e, se não for retirada de maneira adequada, ela pode alterar a morte celular programada pelo corpo, provocando o câncer.
O urologista afirma que o câncer de pênis pode ser agravado quando há a ocorrência de metástase, pois, além da amputação do pênis, pode afetar a circulação da região e levar o homem à amputação da perna também.