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De acordo com a pesquisa desenvolvida pelo médico na Universidade Federal do Ceará, a pele de tilápia pode ser mantida nas queimaduras por vários dias e tem duas vezes mais colágeno que a pele humana. Por isso, melhora a cicatrização, evita infecções e perda de líquidos e proteínas.

"A tilápia funciona como um curativo biológico, ela tampona a ferida, ela veda, ela adere como se fosse um cola, permanece por vários dias. Isso faz com que haja uma redução tremenda no risco de infecção, mas sobretudo uma grande redução da dor que é bem característica no tratamento das queimaduras”, destacou Borges.

Morador de Fortaleza, o soldador Clayton da Silva sofreu queimaduras de terceiro grau no tórax, braços, pescoços e rosto que foram tratadas com a pele de tilápia. Ele afirma que o tratamento ficou menos dolorido. "Ameniza muito a dor porque evita a troca de curativos que, com certeza, causa mais dor e sofrimento", ponderou.

Cerca de 97% dos queimados são tratados pelo SUS. Atualmente, os hospitais públicos do Brasil usam pele de cadáver para recuperação inicial desses pacientes. Segundo Borges, a pele de tilápia poderá ser empregada na fase de cicatrização das feridas.

O presidente da Sociedade Brasileira de Queimados, o cirurgião plástico José Adorno, explica que, para ser eficaz ao tratamento, a pele de tilápia deve seguir alguns critérios. “Os enxertos temporários de pele, ou substitutos temporários de pele, têm que ser baratos, de fácil utilização, não podem ocasionar reações adversas e têm que ter biossegurança", destaca.  

A técnica de uso da pele de tilápia para tratar queimaduras foi idealizada e patenteada pelo médico Marcelo Borges depois que ele leu, em 2011, uma matéria em um jornal de Pernambuco sobre o uso da pele do peixe no artesanato.

Países como Alemanha, Estados Unidos, Holanda, Guatemala e Colômbia também estudam o benefício do tecido no tratamento de queimados.

 

Agência Brasil

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou nesta quarta-feira (8) o recolhimento de quase 200 lotes de medicamentos para o tratamento de hipertensão. A lista de medicamentos e lotes recolhidos pode ser vista no site do órgão.

Em nota, a agência afirmou que o recolhimento de lotes específicos se dá pela presença de nitrosaminas — impurezas encontradas na medicação — em remédios que contêm o princípio ativo sartana, visando a proteção à saúde da população.


De acordo com o órgão, estudos afirmam que o consumo diário de nitrosamina, em sua dose máxima, durante cinco anos seguidos, seriam potencialmente causadores de câncer. Autoridades europeias calculam que o risco de câncer associado ao consumo contínuo da substância é de 0,00017%, sendo um caso para cada 6 mil pessoas.


A determinação segue o mesmo padrão adotado por agências sanitárias internacionais, como a FDA (Food and Drug Administration), órgão responsável pela liberação de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos e a EMA (Agência Europeia de Medicamentos). No Brasil, além do recolhimento dos medicamentos, a Anvisa solicita a suspensão de sua produção.


O órgão afirma que, caso o paciente tenha em casa o lote do medicamento recolhido, o tratamento não deve ser interrompido até que seja feita a troca de medicação com igual valor terapêutico sob orientação médica. A interrupção imediata do tratamento pode causar insuficiência renal, ataque cardíaco e AVC.

A Anvisa afirma que o paciente pode, também, entrar em contato com a empresa farmacêutica, solicitando a troca de seu medicamento.

 

R7

nozsComer nozes durante o primeiro trimestre da gravidez melhora o desenvolvimento neurológico da criança. Isso é o que demonstrou um estudo realizado pelo Instituto de Barcelona para a Saúde Global (ISGlobal) publicado no European Journal of Epidemiology.

A pesquisa levou em conta o consumo de nozes, amêndoas, amendoim, pinhões e avelãs. Segundo os pesquisadores, o efeito benéfico desses alimentos ao cérebro do bebê está relacionado aos altos níveis de ácido fólico e de ácidos graxos essenciais, como ômega-3 e ômega-6. "Esses componentes tendem a se acumular no tecido neural, sobretudo nas áreas frontais do cérebro, que influenciam a memória e as funções executivas", afirmam.


A Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia) recomenda que gestantes consumam 400 mcg por dia de ácido fólico ao menos um mês antes da gravidez e no primeiro trimestre de gestação, quando ocorre o desenvolvimento do tubo neural.

Os benefícios descritos nesse estudo foram observados em gestantes que relataram uma média semanal de consumo de nozes de 60 g por semana, quantidade um pouco abaixo do recomendado pela Sociedade Espanhola de Nutrição Comunitária, segundo o relatório.


"Isso nos faz pensar que, se as mães consumissem a média semanal recomendada, os benefícios poderiam ser muito maiores", explicou Florence Gignac, pesquisadora do ISGlobal e principal autora do estudo, por meio de nota.

A pesquisa foi realizada na Espanha com 2.200 mães e seus filhos. Por meio de questionários, os pesquisadores obtiveram informações sobre os hábitos alimentares das mães, principalmente em relação ao consumo de nozes, durante o primeiro e último trimestres da gravidez.
Já as crianças foram avaliadas por meio de testes cognifitivos de padrão internacional realizados aos 18 meses, 5 anos e 8 anos de idade.

As crianças, cujas mães comeram mais nozes durante o primeiro trimestre de gestação, apresentaram melhores resultados em todos os testes de Q.I., função cognitiva, atenção e memória.


O estudo também analisou o consumo de nozes no terceiro trimestre, mas, nesse período, não foi observada nenhuma associação entre alimentação e e fatores neuropsicológicos.

"Especula-se que o ritmo de desenvolvimento fetal varia ao longo da gravidez e que há períodos em que o desenvolvimento é particularmente sensível à dieta materna", explicou Jordi Júlvez, pesquisador do ISGlobal e também autor do estudo, por meio de nota.

"O cérebro sofre uma série de processos complexos durante a gestação e isso significa que a nutrição materna é um fator determinante no desenvolvimento do cérebro fetal e pode ter efeitos a longo prazo", completou Florence.

 

R7

Foto: Pixabay

Faltando 24 dias para o fim da campanha de vacinação contra a gripe, 32,6 milhões de pessoas ainda não se vacinaram. O balanço foi divulgado pelo Ministério da Saúde na terça-feira (7).

A meta do ministério é vacinar 59,5 milhões de pessoas, mas até o momento 26,9 milhões (45%) foram vacinadas em todo país. A campanha acontece até o dia 31 de maio.

No sábado (4), o Dia D de mobilização vacinou 5,5 milhões de pessoas.

A vacina da gripe este ano protege contra três subtipos graves da influenza: A H1N1, A H3N2 e influenza B. Até 20 de abril, foram registrados 427 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em todo o país, com 81 mortes.

Entre a população que deve tomar a vacina, as puérperas (mães que deram à luz há menos de 45 dias) registraram a maior cobertura vacinal, seguido dos idosos, gestantes, crianças e indígenas.

Segundo o ministério, os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento, população privada de liberdade, pessoas com comorbidades, funcionários do sistema prisional, trabalhadores de saúde e professores.

Os estados com melhor taxa de cobertura até o momento são: Amazonas (88,8%), Paraná (38,8%), Amapá (72,65%), Espírito Santo (58%), Alagoas (32,2%) e Rondônia (54,8%). Já Rio de Janeiro (28,11%) Pará (31,9%), Roraima (34,2%) e Acre (35,2%) apresentam as menores taxas de cobertura.

Quem deve tomar a vacina?
As vacinas oferecidas gratuitamente pelo governo são destinadas a:

Crianças de 6 meses a 5 anos de idade;
Gestantes; puérperas, isto é, mães que deram à luz há menos de 45 dias;
Idosos;
Profissionais de saúde, professores da rede pública ou privada, portadores de doenças crônicas, povos indígenas e pessoas privadas de liberdade.
Portadores de doenças crônicas (HIV, por exemplo) que fazem acompanhamento pelo SUS também têm direito à vacinação gratuita.
Quem não faz parte dessas categorias pode adquirir a vacina contra a gripe na rede privada por cerca de R$ 100 a 150.

A vacina não é capaz de causar a gripe em quem recebe. Ela permite que o paciente fique imune aos tipos de vírus mais comuns em circulação sem ficar doente.

 

G1