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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) com apoio da Fapesp mostrou que as pessoas que não tomam café da manhã e jantam perto da hora de dormir têm resultados piores depois de um infarto.

Os resultados foram publicados no European Journal of Preventive Cardiology.
De acordo com dados divulgados no artigo, vítimas de infarto que tinham dieta irregular apresentaram uma probabilidade de quatro a cinco vezes maior de morrer ou de sofrer outro ataque cardíaco dentro de 30 dias após a alta hospitalar.

“Para ser considerado no estudo, o paciente tinha de manter essa prática pelo menos três vezes na semana”, disse à assessoria de imprensa da Unesp o professor Marcos Minicucci, professor da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB-Unesp) e coordenador do projeto.

A idade média dos pacientes avaliados foi de 60 anos e 73% eram homens. Os participantes foram questionados sobre os comportamentos alimentares na admissão em uma unidade de terapia intensiva coronariana. O hábito de não tomar café da manhã foi caracterizado como jejum completo até o almoço, excluindo bebidas, como café e água. O jantar tarde foi definido como uma refeição dentro de duas horas antes de dormir, pelo menos três vezes por semana.
O estudo envolveu pacientes com uma forma particularmente grave de ataque cardíaco chamado infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (STEMI). Foram avaliados 113 pacientes, entre homens e mulheres, durante um ano (agosto de 2017 a agosto de 2018).

“Ninguém entende ainda por que os hábitos de tomar café da manhã e de não jantar perto da hora de dormir são bons. A maior parte dos estudos sugere que quem tem um hábito saudável também tem outros”, disse o docente da FMB.

Estudos anteriores descobriram que as pessoas que pulam o café da manhã e jantam tarde são mais propensas a ter outros hábitos considerados não saudáveis, como tabagismo e baixos níveis de atividade física. A dieta irregular já foi associada, em outros estudos, a aumento no risco de obesidade, resistência à insulina e doença cardiovascular.
"Nossa pesquisa mostra que os dois comportamentos alimentares que investigamos são independentemente ligados com resultados mais pobres após um ataque cardíaco, mas ter um conjunto de maus hábitos só vai piorar as coisas", disse Minicucci.

Segundo ele, quem trabalha até tarde é particularmente suscetível a um jantar tardio e, consequentemente, a não sentir fome pela manhã.

"Também achamos que a resposta inflamatória, o estresse oxidativo e a função endotelial podem estar envolvidos na associação entre comportamentos alimentares pouco saudáveis e desfechos cardiovasculares", acrescentou.

Neste estudo, o uso de estatinas antes da admissão hospitalar foi maior no grupo com hábitos alimentares não saudáveis e pior desfecho. “Existem algumas controvérsias em relação aos hábitos alimentares de pacientes que usam estatinas. Nosso estudo sugere que pacientes com STEMI percebem as estatinas como um caminho alternativo aos benefícios para a saúde. Mas essas drogas devem ser um complemento para hábitos alimentares saudáveis, não um substituto”, disse.

 

Agência Fapesp

O Ministério da Saúde emitiu um despacho na última sexta-feira (3) no qual defende abolir o termo “violência obstétrica”, que se refere à violência física ou psicológica praticada no momento do parto, de políticas públicas.

Exemplos de violência obstétrica citados pelo próprio Ministério, em texto publicado no portal em 2017, são "lavagem intestinal e restrição de dieta; ameaças, gritos, chacotas e piadas; omissão de informações; desconsideração dos padrões e valores culturais da gestante e divulgação pública de informações que possam insultá-la; não permitir o acesso do acompanhante que a gestante escolheu e não receber alívio para dor".

Sobre o novo posicionamento, o Ministério afirmou, por meio de nota, que "o termo 'violência obstétrica' não deve ser usado de maneira indiscriminada".

"Principalmente se associado a procedimentos técnicos indispensáveis para resolução urgente de situações críticas à vida do binômio mãe-bebê relacionados ao momento do parto".
No despacho, o Ministério aponta que o termo "violência obstétrica" "tem conotação inadequada, não agrega valor e prejudica a busca do cuidado humanizado no continuum gestação-parto-puerpério.”

O argumento estaria na definição do termo pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que, segundo a pasta, “associa claramente a intencionalidade com a realização do ato, independentemente do resultado produzido”.

“Percebe-se, desta forma, a impropriedade da expressão 'violência obstétrica' no atendimento à mulher, pois acredita-se que tanto o profissional de saúde quanto os de outras áreas não têm a intencionalidade de prejudicar ou causar dano”, informa o despacho do Ministério.

Em nota, a pasta ressaltou que as orientações sobre o uso do termo “violência obstétrica” foram publicadas em outubro do ano passado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e que a divulgação do despacho "acompanha a instrução e atende ao apelo de entidades médicas".
Para Denise Niy, integrante da ONG Parto do Princípio e coordenadora do Grupo MaternaMente, a medida do Ministério é uma tentativa de calar a mulher e sua própria vivência do parto. "O que o Ministério deveria fazer era exatamente o contrário, que seria tomar iniciativas para que não houvesse esse tipo de violência", afirma.

Ela destaca que o termo já é utilizado há muito tempo, inclusive incorporado na legislação de diversos países como ato de violência contra a mulher. "No Brasil, tem projeto de lei em tramitação". "Do ponto de vista do gênero, a pessoa que sofre a violência é quem tem que nomeá-la. A mulher tem todo o direito de chamar isso de violência porque é no corpo dela. É ela que vai sofrer as consequências físicas e emocionais", diz.

O Instituto Anis Bioética, Direitos Humanos e Gênero também se manifestou, por meio de nota. “O silenciamento da expressão ‘violência obstétrica’ tem um impacto simbólico muito importante, em que o Estado, que deveria representar a proteção dos direitos das mulheres, especialmente em um momento tão delicado da vida, passa a dizer que não reconhece a sua experiência e as denúncias de violações de direitos por que passam. É também um sinal de onde estão as prioridades do Ministério da Saúde no cuidado das mulheres”.

A pediatra Sônia Lansky, coordenadora do projeto Sentidos do Nascer, da UFMG, destaca a importância do termo. "Essa terminologia tem sido usada em diversas publicações internacionais, pela Justiça e, recentemente, em legistações estaduais para eliminação, controle ou redução do violência obstétrica".

Já a Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia) se alinhou ao novo posicionamento do Ministério. "Concordamos com esse termo do Ministério da Saúde no sentido que esse termo é utilizado, às vezes, de uma forma equivocada colocado sobre o obstetra. A questão é muito mais ampla", afirma o ginecologista obstetra Agnaldo Lopes da Silva, vice-presidente da Febrasgo.

"A Febrasgo é contra qualquer tipo de violência em qualquer situação contra a mulher. E defendemos, do ponto de vista da assistência obstétrica, que sejam seguidas as melhores evidências científicas possíveis para mães e recém-nascidos saudáveis", completou.

 

R7

Você sabe que não se vive sem água, não é mesmo? Mas, sabe quais os benefícios dessa prática? Confira, aqui no Quero Viver Bem, todas as informações!

Nosso corpo é composto por, aproximadamente, 60% desse líquido, por isso a reposição dele é essencial.

Mas, beber água nem sempre é visto como uma tarefa importante do ser humano, o que é totalmente errado.


Veja todas as funções da água para o nosso corpo, quais são seus benefícios e a quantidade adequada que você deve ingerir por dia!


BENEFÍCIOS DE BEBER ÁGUA
Além de hidratar o corpo, a água tem inúmeras outras funcionalidades, principalmente porque ela possui a responsabilidade de transportar as vitaminas necessárias para o bom funcionamento de vários órgãos.


Ou seja, a água proporciona saúde aos órgãos, como rim, intestino, pulmões e coração. Mas, há também outros benefícios que não devem ser esquecidos. Está curioso (a)? Então, confira a lista abaixo:

Ajuda na formação e na hidratação do bolo fecal, evitando que ele fique ressecado, e, como consequência, evita constipação intestinal;
Aumenta a resistência física;


Aumenta o volume de urina que passa pelos rins, o que previne o aparecimento de pedras nos rins, diluindo a concentração de minerais;
Auxilia na respiração, diminuindo o muco;


Controla a pressão sanguínea, pois determina a densidade do sangue;


Diminui as dores de cabeça;


Facilita o raciocínio durante momentos de estudo;


Favorece a sensação de saciedade;


Previne cãibras;


Previne e trata infecções urinárias, pois “limpa” o trato urinário;


Promove a revitalização das mucosas e células, hidratando o corpo de dentro para fora;


Protege o coração, já que o sangue está mais diluído, diminuindo as chances de infarto e derrames;


Protege os olhos contra o ressecamento;


Reduz a retenção de líquidos;


Regula a temperatura corporal.


QUANTA ÁGUA BEBER POR DIA?


Para suprir tudo o que organismo necessita, você precisa beber, em média, dois litros de água diariamente – ou seja, o equivalente a oito copos.
Durante o dia, você perde água por meio de urina, respiração, transpiração e outras atividades que irão manter suas funções vitais ativas.

Já que o organismo não possui reservas ou quaisquer condições de armazenamento de água, é imprescindível que a reposição seja feita todos os dias.

Ou seja, não espere ter sede para beber água, pois, quando o organismo sinaliza a sede, significa que ele já está com a quantidade abaixo do ideal.

Pessoas com problemas de desidratação têm menor volume de sangue do que o normal, e isso interfere diretamente no funcionamento do coração.

Quando há falta de água, você pode passar por certos sintomas, entre eles:

Dores de cabeça;


Fadiga;


Fraqueza;


Tontura;


Ressecamento da pele e lábios.


Se a falta de água for muito prolongada, a pessoa pode até morrer. Já ouviu falar que uma pessoa não pode morrer de fome, mas de sede sim? Isso é verdade, pois a desidratação severa pode levar o indivíduo a óbito.


COMO CRIAR O HÁBITO DE BEBER ÁGUA?
Uma das maiores dicas para que você crie o hábito de beber água com maior frequência é ter sempre uma garrafa de água por perto.

É normal ter preguiça ou estar sempre na correria para se hidratar corretamente. Portanto, evite que isso aconteça tendo uma garrafa sempre perto de você.

 

queroviverbem

 

 

Um novo estudo, divulgado no fim de abril no “Journal of Clinical Sleep Medicine”, mostra que o ronco feminino está sub-representado. O pior é que esse é o sinal mais comum de apneia obstrutiva do sono, que é uma parada respiratória. Quando ocorre repetidamente, reduz a oxigenação do sangue, o que pode causar danos ao organismo. O levantamento foi feito com 1.913 pacientes em torno dos 50 anos. Ao longo de dois anos, eles realizaram o exame de polissonografia, que diagnostica distúrbios do sono. Todos receberam um questionário no qual deveriam dar uma nota que representasse a severidade do seu problema. Os pesquisadores compararam as conclusões das polissonografias com a autoavaliação feita pelas pessoas e ainda acompanharam uma noite dos participantes, para ter suas próprias medições.

Os resultados mostraram que 88% das mulheres roncavam, embora apenas 72% reconhecessem que o faziam. Entre os homens, quase não havia diferença entre os que assumiam o ronco (93%) e os que efetivamente apresentavam o quadro (92.6%). Contrariando o senso comum, verificou-se que elas roncam tão alto quanto eles. No grupo de mulheres que nem sequer se descreviam como roncadoras, 36.5% produziam barulho muito alto!


Na escala de ruídos, um ronco leve fica entre 40 e 45 decibéis; o moderado vai de 46 a 55; o severo, de 56 a 60; enquanto o muito severo está acima de 60. Houve praticamente um empate entre os sexos: na média, as mulheres chegavam a 50 decibéis e, os homens, a 51.7 decibéis – o som equivalente ao de uma conversa, ou seja, o suficiente para atrapalhar o sono de quem está ao seu lado.

O médico Nimrod Maimon, coordenador da pesquisa e professor da Ben-Gurion University, em Israel, afirmou que o principal achado do estudo foi o fato de as mulheres não se verem como roncadoras: “elas tendem a não compartilhar a informação e a subestimar o barulho que fazem”. Sua equipe credita tal comportamento ao possível estigma relacionado ao ronco, já que se trata de uma característica considerada masculina. “O problema de as mulheres relatarem com menos frequência o distúrbio, e também de o descreverem como moderado, pode ser visto como uma barreira para o correto diagnóstico de apneia obstrutiva do sono”, acrescentou o doutor.

 

G1