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foneouvidoUm hábito cada vez mais comum, que pode trazer problemas sérios para a saúde dos ouvidos: fones. É cada vez maior o número de pessoas que usa fones de ouvido diariamente. O que pouca gente sabe é que o fone de ouvido com som alto é o pior inimigo da audição. A associação entre o volume e o tempo de uso dos fones é o que causa o dano.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo já têm algum tipo de deficiência auditiva.
Apesar de liberar a endorfina (hormônio do prazer), o som alto pode lesar o ouvido de qualquer pessoa. E, dependendo do tempo de exposição ao barulho, as células auditivas podem até morrer. A cóclea, parte interna do ouvido, tem entre 15 mil e 18 mil células ciliadas, que têm a função de transformar as ondas sonoras que chegam do ambiente ao ouvido em ondas elétricas e carregam informações para o cérebro.

Quando o som é absurdamente alto, esses cílios são “arrancados” e destruídos. Eles não se regeneram mais. Aí se dá a perda auditiva por exposição excessiva a ruídos.


Mas qual o limite? O limite seguro de som contínuo para o ouvido é de 80 decibéis. Fones e outros aparelhos sonoros devem ser usados com o volume até a metade para evitar prejuízos à audição. É importante também nunca ouvir o som tão alto a ponto de não ouvir o que está a sua volta e não dormir com o fone no ouvido.

E como proteger os ouvidos?
Evite ficar ao lado da caixa de som
Não ouça música num volume alto
Use fone de ouvido sem som ligado para minimizar o ruído externo em alguns ambientes, como shows, estádios
Em lugares com música ao vivo, fique mais distante da banda
Como cuidar do ouvido
Um dos cuidados que devemos ter com os nossos ouvidos tem relação com o som alto. “Temos que ter o cuidado para não lesionar os ouvidos com som alto”, orienta o otorrinolaringologista Ricardo Ferreira Bento.

Não devemos introduzir nenhum objeto no ouvido para limpá-lo porque a cera não é sujeira. “A cera é proteção. Se um dia o ouvido tampar, aí é preciso ir até o médico para retirar a cera”. Hastes flexíveis só na parte de fora da orelha.

Com o aumento da longevidade, a importância de preservar a audição tem sido cada vez maior.

 

G1

escleroseEsclerose designa algum tipo de degeneração. A demência, apesar de ser um tipo de degeneração, não é considerada hoje uma esclerose. Segundo o neurologista Fernando Freua, da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, antigamente, alguns quadros de demência, como a doença de Alzheimer, recebiam essa denominação, sendo chamada de esclerose do tipo Alzheimer, devido à degeneração sofrida no cérebro.


Freua explica que existem algumas doenças neurológicas que recebem a denominação de esclerose, mas duas são as mais conhecidas: a esclerose múltipla e a esclerose lateral amiotrófica (ELA). Embora ambas as doenças recebam a denominação de esclerose, elas são diferentes e afetam os pacientes de maneiras distintas.


O neurologista afirma que, embora haja a degeneração de partes do sistema nervoso, não obrigatoriamente o paciente que sofra com esclerose sofrerá com problemas que causam mudanças comportamentais ou demência. Os sintomas podem variar conforme as doenças. Freua afirma que a esclerose múltipla apresenta os sintomas conforme o local de inflamação. Já a ELA se manifesta por meio de perda de força e de massa muscular.


A esclerose múltipla é uma doença inflamatória autoimune do sistema nervoso central e causa a degeneração de vários sistemas neurológicos desse sistema. O diagnóstico é realizado por meio do histórico clínico do paciente e com o exame de ressonância magnética. Freua afirma que a doença costuma atingir mulheres brancas e jovens.


A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma degeneração que ocorre na porção lateral da medula que causa atrofia muscular. Segundo o neurologista, a doença ocorre por conta da degeneração do neurônio motor, e seu diagnóstico é feito com o histórico clínico do paciente e por meio do exame de eletroneuromiografia, que observa a atividade dos neurônios e dos músculos. De acordo com Freua, a ELA costuma afetar pessoas acima dos 60 anos e teria relação com o tabagismo.


A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma degeneração que ocorre na porção lateral da medula que causa atrofia muscular. Segundo o neurologista, a doença ocorre por conta da degeneração do neurônio motor, e seu diagnóstico é feito com o histórico clínico do paciente e por meio do exame de eletroneuromiografia, que observa a atividade dos neurônios e dos músculos. De acordo com Freua, a ELA costuma afetar pessoas acima dos 60 anos e teria relação com o tabagismo.


O neurologista afirma que ambas as doenças têm tratamento, mas não podem ser curadas. Para a ELA, o tratamento é feito com medicamentos orais. Porém, a doença tem alto grau de letalidade, com uma taxa de sobrevida de dois anos. Já a esclerose múltipla apresenta tratamento eficaz, que pode ser oral ou injetável. Ambos os tratamentos são oferecidos pelo SUS.

 

R7

Foto: Freepik

 

A Secretaria de Estado da Saúde convoca a população prioritária para o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que será neste sábado, dia 4 de maio, em todos os municípios. Até o momento, apenas 174.952 pessoas foram imunizadas, representando menos de 20% do público.

O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, conclama o público-alvo para a vacinação, medida, segundo o gestor, eficaz para reduzir possíveis complicações de uma gripe. “Ao se vacinar, o indivíduo fica protegido ainda de doenças respiratórias mais graves, evitando ainda internações e a mortalidade decorrente das infecções pelo vírus da influenza”, disse Neto.

Ao todo, foram disponibilizados 829.470 doses de vacina, além de seringas e agulhas, para todos os 224 municípios piauienses.

A cobertura vacinal, por grupo prioritário, reforça a importância da população buscar um posto de vacinação.
Crianças – 25,58%
Trabalhadores – 25,50%
Gestantes – 36,43%
Puérperas – 32,85%
Idosos – 20,63%
Professores – 10,65%
Comorbidade – 13,08%
População privada de liberdade – 6,26%
Funcionários do Sistema Prisional – 51,43%
Policiais Civis, Militares, Bombeiros e membros ativos das Forças Armadas – 1,72%

A campanha segue até o dia 31 de maio e a meta é vacinar 90% do público prioritário.

 

Sesapi

Um estudo europeu feito com quase mil casais de homens gays que tiveram sexo sem preservativos – e onde um deles era portador do HIV e tomava medicamentos antirretrovirais – descobriu que o tratamento pode prevenir a transmissão sexual do vírus.

Depois de oito anos de acompanhamento dos chamados casais "sorodiferentes" (com um membro soropositivo e outro soronegativo), os pesquisadores não encontraram casos de transmissão do HIV. O estudo foi publicado na revista médica "The Lancet" nesta quinta-feira (02).
Segundo os pesquisadores, o estudo comprova que o uso da terapia antirretroviral para suprimir o vírus causador da aids a níveis indetectáveis também significa que este não consegue mais ser transmitido via sexo. Ao longo dos oito anos, os casais somados fizeram sexo sem camisinha mais de 76 mil vezes.

"Nossas descobertas fornecem evidências conclusivas para homens gays de que o risco de transmissão do HIV com terapia antirretroviral supressiva é zero", disse a professora Alison Rodger, da University College London e coautora da pesquisa.

Rodger afirmou que essa "mensagem poderosa" pode ajudar a acabar com a pandemia em torno do HIV ao evitar a transmissão do vírus em populações de alto risco. Somente neste estudo, por exemplo, os pesquisadores estimaram que o tratamento antirretroviral supressivo evitou cerca de 472 transmissões de HIV durante os oito anos.

As descobertas se somam a uma fase anterior da pesquisa, que analisara o risco de transmissão do HIV em casais heterossexuais "sorodiferentes" nas mesmas circunstâncias. Também foi encontrado risco zero de transmissão.

Embora 15 homens entre os 972 casais gays analisados na segunda fase tenham se infectado com o HIV durante os oito anos de acompanhamento, os testes genéticos mostraram que essas infecções continham estirpes de HIV adquiridas de outro parceiro sexual.

Desde o início da epidemia da aids na década de 1980, mais de 77 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV. Quase metade – 35,4 milhões – morreu de aids, a síndrome de imunodeficiência adquirida, uma doença que afeta o sistema imunológico humano.

Especialistas em saúde global têm afirmado que a luta contra o HIV está num nível precário – o número anual de mortes por aids tem caído, e o número de pessoas que recebem tratamento antirretroviral, aumentado, mas o número de novas infecções segue teimosamente alto, com cerca de 1,8 milhão de novos casos por ano em todo o mundo.

 

G1