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Uma nova pesquisa britânica foi assertiva: pressão arterial elevada associada ao consumo exagerado de sal afeta mais de um em cada quatro adultos no Reino Unido. E comprova: o quadro não muda com uma alimentação saudável.

 

A ideia de que comer de forma saudável não ameniza os dados causados por uma dieta com alto teor de sal assustou a população. Ingerir mais do que 8,5 g de sal por dia — o que com que a pressão arterial aumente, colocando as pessoas em risco de morte por AVC ou outras doenças — faz com que o coração trabalhe muito mais para bombear o sangue que leva para todo o corpo.

 

“Atualmente, temos uma epidemia global de alta ingestão de sal e pressão arterial elevada. Esta pesquisa mostra que não há truques quando se trata de reduzir a pressão arterial”, ressaltou o médico britânico Queenie Chan, do Imperial College, de Londres, e um dos principais líderes do estudo. “Ter uma dieta com baixo teor de sal é fundamental – mesmo que sua dieta seja saudável e equilibrada”, enfatizou.

 

De acordo com as descobertas do estudo, o Dr. Chan disse: “Como uma grande quantidade de sal em nossa dieta provém de alimentos processados, pedimos aos fabricantes de alimentos que tomem medidas para reduzir o sal em seus produtos”.

 

A recomendação é que adultos ingiram até seis gramas de sal por dia — o que é facilmente excedido se as pessoas comerem alimentos industrializados.

 

Os pesquisadores, que também incluíram cientistas da Universidade Northwestern, analisaram os dados do estudo conhecido pelo nome de INTERMAP, que investigou as dietas de 4.680 pessoas entre 40 e 59 anos dos EUA, Reino Unido, Japão e China entre 1997 e 1999. Duas amostras de urina foram retiradas dos participantes do estudo ao longo de quatro dias.

 

Essas amostras foram avaliadas quanto aos níveis de sódio e potássio. O potássio está presente em grandes quantidades em vegetais verdes e de folhas, e tem sido associado à pressão sanguínea mais baixa. As dietas globais dos participantes do estudo também foram analisadas.

 

Duas colheres de chá de sal danificam o coração

 

Em agosto do ano passado, pesquisadores sugeriram que a ingestão de apenas duas colheres de chá de sal por dia ou 3,73 gramas, já danifica o coração.

 

Pesquisas sugerem que, quando há pressão arterial elevada, o coração aumente de tamanho e sobrecarregue sua função de bombear o sangue.

 

Também comprovaram que a alta ingestão de sal tensiona os músculos do coração, aumentando sua taxa de batimentos cardíacos.

 

Logo, entenderam que o impacto do sal na pressão sanguínea está associado a ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e doenças renais.

 

veja

Diante de uma tela minúscula, som de baixa qualidade e interrupções frequentes, assistir a um filme durante um voo pode ser uma experiência desafiadora. Apesar disso, quem viaja de avião regularmente já se emocionou ou testemunhou alguém se emocionar durante o trajeto.

 

Até os mais durões costumam derramar lágrimas – às vezes com comédias infantis.

 

E um novo levantamento realizado pelo aeroporto de Gatwick, em Londres, revelou que 15% dos homens e 6% das mulheres afirmaram ficar mais emotivos quando assistem a um filme durante um voo do que em casa.

 

Recentemente, uma grande companhia aérea chegou a emitir o que chamou de "alertas de saúde emocional" para advertir seus clientes sobre as consequências do entretenimento a bordo.

 

Teorias

Há muitas teorias sobre por que voar pode deixar os passageiros com as emoções mais à flor da pele – a tristeza em deixar para trás entes queridos, a empolgação sobre a viagem que está por vir, a saudade de casa. Mas há também cada vez mais provas de que o próprio ato de voar também seja responsável por isso.

 

Uma pesquisa indica que voar a 35 mil pés (10 km) acima do solo dentro de uma caixa de metal selada pode provocar reações estranhas em nossas mentes, alterar nosso humor, mexer com nossos sentidos e até nos fazer sentir mais coceira.

 

"Há poucas pesquisas realizadas sobre o assunto porque para pessoas saudáveis isso não apresenta um grande risco", diz Jochen Hinkelbein, presidente da Sociedade Alemã de Medicina Aeroespacial e diretor-assistente de medicina de emergência na Universidade de Colônia, na Alemanha. "Mas precisamos lembrar que a viagem de avião se tornou mais barata e popular; sendo assim, pessoas mais velhas e menos em forma estão viajando mais. Isso está despertando mais interesse no assunto."

 

Hinkelbein é um dos pesquisadores que vêm analisando como nosso corpo é afetado durante um voo.

 

Não há dúvida de que o interior dos aviões é um dos lugares mais peculiares onde nós, seres humanos, podemos estar. Trata-se de um ambiente estranho, onde a pressão do ar é semelhante à do topo de uma montanha de 2,4 mil metros. A umidade é mais baixa do que em alguns dos desertos mais secos do mundo, enquanto que o ar bombeado para dentro da aeronave chega a temperaturas inferiores a 10°C, de forma a contrabalançar o excesso de calor gerado por todos os corpos e eletrônicos a bordo.

 

A redução da pressão do ar durante um voo também pode reduzir a quantidade de oxigênio no sangue dos passageiros entre 6% e 25%, queda que, em condições normais, levaria muitos médicos a administrar oxigênio suplementar a seus pacientes.

 

Embora isso não seja um problema para quem é saudável, o mesmo não se pode dizer para idosos e pessoas com dificuldades respiratórias.

 

Estudos indicam, contudo, que até níveis relativamente baixos de hipoxia (deficiência de oxigênio) podem alterar nossa capacidade de pensar com clareza. Em locais com altitude acima de 3,6 mil metros, onde o nível de oxigênio é baixo, adultos saudáveis podem começar a sentir alterações em sua memória, bem como em sua capacidade de realizar cálculos e tomar decisões.

 

Essa é a razão pela qual as autoridades de aviação insistem em que os pilotos usem máscaras de oxigênio suplementares se a pressão do ar da cabine chegar à de altitudes superiores a 12,5 mil pés.

 

A pressão do ar a altitudes acima de 7 mil pés (2,1 mil metros) acaba por atrasar o tempo de reação - má notícia para quem gosta de brincar com jogos eletrônicos durante o voo.

 

Há também algumas pesquisas que mostram que, quando estamos a altitudes acima de 8 mil pés (2,4 mil metros), similar à de um avião, nosso desempenho cognitivo e nosso raciocínio podem ser parcialmente afetados.

 

Para a maioria de nós, no entanto, é improvável que isso atrapalhe nosso fluxo de pensamento.

 

   "Uma pessoa saudável não deve ter problemas cognitivos a essa altitude", diz Hinkelbein. "Mas, naqueles que não estão com a saúde em dia, a hipoxia pode diminuir a saturação de oxigênio, tornando os déficits cognitivos mais visíveis", acrescenta.

 

Mas tal condição não afeta apenas aqueles com doenças pré-existentes. Podemos sofrer as consequências da redução do oxigênio quando voamos gripados, por exemplo, lembra o especialista.

 

Cansaço

De forma geral, segundo Hinkelbein, a hipoxia gera efeitos mais facilmente reconhecidos em nossos cérebros: ficamos cansados.

 

Estudos já mostraram que a exposição a altitudes acima de 10 mil pés (3 mil metros) pode aumentar a fadiga.

 

Mas, em algumas pessoas, os efeitos podem começar em altitudes mais baixas.

 

   "Sempre que estou sentado em um avião após a decolagem, fico cansado e acabo adormecendo com facilidade", explica Hinkelbein.

 

   "Não é a falta de oxigênio que me faz perder a consciência, mas a hipoxia é um fator que contribui para isso".

 

Se você consegue manter seus olhos abertos por tempo suficiente para ver a tripulação reduzir as luzes no interior da aeronave, então você pode experimentar outro efeito da pressão mais baixa. A visão noturna humana pode se deteriorar de 5% a 10% em altitudes de apenas 5 mil pés (1.500 metros). Isso ocorre porque as células fotorreceptoras da retina necessárias para enxergamos no escuro precisam de muito oxigênio e funcionam de forma menos eficaz em altas altitudes.

 

Voar também provoca danos em nossos outros sentidos. A combinação de baixa pressão do ar e umidade pode reduzir a sensibilidade de nossas papilas gustativas ao sal e ao doce em até 30%. Um estudo realizado pela companhia aérea alemã Lufthansa também mostrou que o sabor salgado do suco de tomate melhora durante um voo.

 

Flatulências

O ar seco também pode nos roubar a maior parte do nosso olfato, deixando a comida menos interessante. É por isso que muitas companhias aéreas adicionam tempero extra aos alimentos servidos durante um voo. Talvez até tenhamos sorte de que nosso olfato seja reduzido durante um voo, pois a mudança na pressão do ar nos deixa mais propensos a flatulências.

 

Mas se o odor dos gases emitidos pelo seu vizinho de poltrona não fosse o pior dos males, um estudo realizado em 2007 mostrou que, após cerca de três horas em altitudes acima de 8 mil pés, as pessoas começam a se queixar de desconforto.

 

Soma-se a isso a baixa umidade, não causa surpresa que tenhamos dificuldade em ficarmos quietos por longos períodos de tempo no ar. Um estudo realizado por cientistas austríacos revelou que um voo de longa distância pode secar nossa pele em até 37% e aumentar a sensação de coceira.

 

Baixos níveis de pressão e umidade do ar também podem ampliar os efeitos do álcool e da ressaca.

 

E para aqueles que têm medo de viajar de avião, as notícias ainda podem ficar piores.

 

   "Os níveis de ansiedade podem aumentar com hipoxia", explica Valerie Martindale, presidente da Associação Médica Aeroespacial da Universidade King's College, em Londres.

 

A ansiedade não é o único aspecto de humor que pode ser afetado pelo voo. Vários estudos mostraram que passar muito tempo em altitudes elevadas pode aumentar a tensão, tornar as pessoas menos amigáveis, diminuir seus níveis de energia e afetar sua capacidade de lidar com o estresse.

 

   "Mostramos que alguns aspectos do humor podem ser alterados pela exposição a pressões equivalentes a altitudes de 6 mil a 8 mil pés", diz Stephen Legg, professor de ergonomia da Universidade Massey, na Nova Zelândia, que estuda o impacto da hipoxia de baixo nível nos seres humanos.

 

Nem choro nem vela

Isso pode explicar, de certa forma, por que os passageiros geralmente choram em filmes depois de algumas horas de voo, mas a maioria dos efeitos percebidos em estudos científicos parece ocorrer apenas em altitudes acima das quais um avião comercial pode trafegar. Recentemente, Legg também mostrou que a leve desidratação que se pode esperar durante um voo também pode influenciar o humor.

 

 "Sabemos muito pouco sobre o efeito dessa exposição em menor grau na complexidade da cognição e do humor", acrescenta.

 

"Mas sabemos que há uma "fadiga" geral associada à viagem aérea de longa distância, então acho que é provavelmente os efeitos combinados dessas exposições múltiplas simultâneas que dão origem ao que chamamos de "jetlag".

 

Por outro lado, há pesquisas que mostram que altitudes elevadas também podem tornar as pessoas mais felizes.

 

Mas Stephen Groening, professor de cinema e mídia da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, diz acreditar que essa felicidade também pode se manifestar na forma de lágrimas. O tédio em um voo e o alívio proporcionado por um filme, combinados com a sensação de privacidade proporcionada pela pequena tela e pelos fones de ouvido, podem produzir lágrimas de alegria e não tristeza, diz ele.

 

   "A configuração do sistema de entretenimento a bordo gera um efeito da intimidade que pode gerar respostas emocionais mais elevadas", assinala Groening.

 

Mas Hinkelbein descobriu outra mudança estranha no corpo humano quando estamos no ar.

 

Um novo estudo (ainda não publicado) realizado por ele junto com colegas da Universidade de Colônia mostrou que a exposição por até 30 minutos a condições semelhantes àquelas experimentadas em um voo comercial alterou o equilíbrio de moléculas associadas ao sistema imunológico no sangue de voluntários.

 

A conclusão sugere que a menor pressão do ar pode alterar a forma como nossos sistemas imunológicos funcionam.

 

"As pessoas costumam pensar que pegaram uma gripe ou resfriado ao viajarem por causa das mudanças de temperatura", diz Hinkelbein. "Mas pode ser que a resposta esteja dentro do avião. Precisamos pesquisar esse assunto com mais detalhes."

 

Nesse sentido, se os voos alteram nossos sistemas imunológicos, não só ficamos mais vulneráveis a infecções, mas também mais propensos a oscilações de humor. Há, por exemplo, uma correlação entre aumento na inflamação gerada pela resposta imunológica e depressão.

 

"Uma reação inflamatória de uma vacina pode produzir uma alteração de humor que dura 48 horas", diz Ed Bullmore, diretor de Psiquiatria da Universidade de Cambridge e que estuda como o sistema imunológico influencia os distúrbios do humor. "Seria interessante (avaliar) se um voo de 12 horas para o outro lado do mundo causasse algo semelhante".

 

BBC

enxaquecaCaracterizadas por dores intensas e latejantes de cabeça, náuseas, sensibilidade a som e luz, visão turva e tonturas, crises de enxaqueca não são aliviadas com uso de analgésicos comuns, possuem diversas causas e podem ser acionadas por diferentes gatilhos, dependendo de pessoa para pessoa.

 

Na tentativa de acabar com o desconforto, muitas pessoas acabam apostando em medidas que, além de não combaterem o problema de forma eficaz, ainda podem agravar a situação. Conheça erros comuns que só fazem sua enxaqueca piorar:

 

O que NÃO fazer em casos de enxaqueca

1. Tentar dormir para ignorar a dor pode parecer até uma boa saída, mas longas horas de sono (acima de 9 horas) podem desencadear ou piorar a enxaqueca. Vale ressaltar ainda que dormir pouco (menos de 7 horas por noite) também pode agravar o problema.

 

2. Desidratado, o corpo deixa de funcionar corretamente e também pode piorar a enxaqueca. Beber pelo menos dois litros de água durante o dia é fundamental para o organismo e para diminuir as crises de enxaqueca.

 

3. Não fique muitas horas sem comer. O jejum, além de prejudicar a saúde como um todo, é um conhecido gatilho para crises de enxaqueca, já que baixos níveis de açúcar no sangue são responsáveis por provocar alterações no cérebro.

 

4. Tomar remédios contra dor de cabeça por mais de 4 dias seguidos é outra medida comum, mas bastante equivocada, que piora o quadro de enxaqueca. Se o medicamento não surtir efeito logo nas primeiras doses, um médico deve ser consultado.

 

5. Não ignore a importância de uma boa alimentação e dos cuidados que precisa ter para evitar crises de enxaqueca. Manter uma espécie de diário alimentar, anotando tudo o que você come, por exemplo, ajuda a identificar os tipos de comida que desencadeiam o problema.

 

msn

Foto: shipfactory/shutterstock

Os ovos de codorna são muito menores do que o de galinha. Mas isso não quer dizer nada. Eles são um dos alimentos mais nutritivos do mundo! Além de deliciosos, os ovos de codorna são extremamente saudáveis.

 

No entanto, não recomendamos uma grande quantidade para quem sofre com colesterol alto. Como tudo na vida, o segredo está no equilíbrio. Três ovos de codorna, por dia, já é o bastante.

 

Veja os benefícios de quem os consome regularmente:

 

1. Melhora a visão

 

Ovo de codorna tem alto nível de vitamina A, ou seja, ajuda a proteger a nossa visão. Acontece que atividade antioxidante da vitamina A ajuda a reduzir a degeneração macular e prevenir o desenvolvimento de cataratas.

 

2. Estimula o crescimento

Assim como ovos de galinha, o ovo de codorna oferece alto teor de proteínas à dieta. As proteínas são divididas em seus componentes constituintes e formam novas células, tecidos, músculos, ossos e vasos sanguíneos. O impacto dessa proteína pode garantir o crescimento e a reparação natural e saudável do corpo humano.

 

3. Reduz a pressão arterial

 

Há muitos minerais essenciais encontrados em ovos de codorna. Um bom exemplo disso é o potássio. Embora os efeitos cardioprotetores dos ovos de codorna ainda estejam sob investigação, é certo que o potássio pode reduzir a pressão sanguínea. Ou seja, esse mineral atua como vasodilatador, aliviando a tensão e o estresse nas artérias e vasos sanguíneos. Há muito mais potássio em ovos de codorna do que os ovos de galinha normais.

 

4. Previne doenças crônicas

 

Os antioxidantes são essenciais para a saúde humana, pois eles combatem os efeitos dos radicais livres. E, para quem não sabe, os radicais livres causam câncer e doenças crônicas. A boa notícia é que ovo de codorna tem níveis significativos de vitamina C e vitamina A, antioxidantes que podem ajudar a neutralizar os radicais livres e proteger a saúde em geral.

 

5. Fortalece os ossos

 

O ovo de codorna é ótima fonte de cálcio. Ele tem mais cálcio que o ovo de galinha.

 

6. Aumenta o metabolismo

 

A quantidade de vitamina B encontrada no ovo de codorna resulta no estímulo da atividade metabólica, incluindo função hormonal e enzimática.

 

7. Eleva os níveis de energia

 

Além disso, há quase 7 miligramas de proteína por porção, o que torna esse alimento muito especial para aumentar a reserva energética. A dica é comer o ovo no café da manhã, diminuindo o consumo de cafeína e outros estimulantes.

 

8. Combate anemia

 

O ovo de codorna também fornece ferro em boa quantidade, mais até que o ovo de galinha.

Mas atenção: como já fizemos questão de enfatizar, tudo precisa ser consumido numa quantidade moderada.

Procure um profissional (nutricionista) que ajude a saber quantos ovos de codorna seu corpo pode consumir.

 

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