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A epidemia do novo coronavírus já tem mais de 43 mil pessoas infectadas, sendo que quase 4.400 pessoas conseguiram se recuperar.

Segundo informações da Xinhua, agência de notícias estatal da China, os médicos chineses pedem que pacientes curados continuem a seguir medidas de proteção, pois não sabem se esse vírus pode ter reincidência.

"Geralmente, certos anticorpos serão produzidos após uma infecção por vírus, que terá um efeito protetor no corpo humano. No entanto, alguns anticorpos podem não durar tanto", afirma Zhan Qingyun, médico do Hospital de Amizade China-Japão, em coletiva da NHC (Comissão Nacional de Saúde).


O infectologista Alexandre Naime Barbosa, professor chefe do departamento de infectologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista) explica que caso o vírus sofra mutação, o paciente pode se infectar novamente.

É o caso da dengue e da gripe. “Uma pessoa pode pegar dengue quatro vezes, isso por que o vírus da dengue possui quatro sorotipos diferentes.”

Outra possibilidade para reinfecção é quando o corpo não possui resposta imunológica permanente para todas as doenças.

“Algumas doenças, depois que pegamos a primeira vez ficamos protegidos para o resto da vida. É o caso da catapora, da rubéola e sarampo.”
O infectologista Alexandre Naime Barbosa, professor chefe do departamento de infectologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista) explica que caso o vírus sofra mutação, o paciente pode se infectar novamente.

É o caso da dengue e da gripe. “Uma pessoa pode pegar dengue quatro vezes, isso por que o vírus da dengue possui quatro sorotipos diferentes.”

Outra possibilidade para reinfecção é quando o corpo não possui resposta imunológica permanente para todas as doenças.

“Algumas doenças, depois que pegamos a primeira vez ficamos protegidos para o resto da vida. É o caso da catapora, da rubéola e sarampo.”

Barbosa explica que grupos imunossuprimidos estão mais suscetíveis a ter reincidência das doenças e que, tanto a resposta imunológica natural do corpo quanto a induzida por vacinas são menos eficientes.

Dentre esses grupos estão: idosos com mais de 60 anos, pessoas que tomam medicação para doenças autoimunes e pessoas portadoras do vírus HIV.

O médico reforça que ainda não existem estudos suficientes sobre o novo coronavírus para saber qual a resposta imune do corpo e se ele possui alta taxa de mutação. Os outros coronavírus conhecidos não sofrem mutação com facilidade.

 

R7

coronvO diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta terça-feira que uma vacina contra o coronavírus de Wuhan, que causa a doença que passou a ser conhecida como covid-19, pode levar um ano e meio para ficar pronta.

"A primeira vacina pode ficar pronta em 18 meses, portanto, por enquanto devemos nos preparar para usar as armas que temos à mão na luta contra este vírus", disse Tedros na edição de hoje da entrevista coletiva que a OMS concede diariamente desde a semana passada para informar sobre a situação da epidemia.

Tedros disse que a covid-19, diagnosticada em 42.708 pessoas na China (das quais 1.018 morreram) e em 393 pacientes em 24 outros países, deve agora ser considerada "o inimigo público número um para toda a humanidade", com consequências políticas, sociais e econômicas "piores do que as de qualquer ato terrorista".

O médico etíope anunciou que o diretor-executivo da OMS para emergências de saúde, Michael Ryan, comandará um gabinete de crise lançado hoje em parceria com outras agências da ONU para coordenar a resposta à epidemia.

Hoje e amanhã, a sede da OMS, em Genebra, recebe uma reunião de 400 especialistas de todo o mundo em virologia, epidemiologia e outros campos científicos para estudar formas de pesquisar o até então conhecido coronavírus detectado primeiro em Wuhan, na China, e possíveis tratamentos e vacinas.

A denominação covid-19 (formada com um acrônimo da expressão em inglês "corona virus disease", ou "doença do coronavírus") foi definida por membros da OMS, da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) e da OIE (Organização Mundial da Saúde Animal).

 

Agência EFE

Foto: CDC/Reuters

 

O conselheiro médico mais graduado do governo chinês, Zhong Nanshan, acredita que o surto do novo coronavírus pode ser controlado até abril. A infecção já matou 1 000 pessoas na China e infectou outras 42 000.

Nanshan é um epidemiologista de 83 anos que ficou famoso por combater uma epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) em 2003. Ele acredita que o surto diminuirá em breve porque o número de novos casos já começou a cair em alguns lugares.


Antes de ser controlada, no entanto, a epidemia deve fazer mais estragos. O pico de casos deve ocorrer na metade ou no final de fevereiro, seguido por uma estabilização e uma redução, acredita o médico, baseando sua previsão em modelos matemáticos, acontecimentos recentes e uma ação governamental.

“Espero que este surto ou este evento termine lá para abril”, disse ele em uma ronda hospitalar na Universidade Médica de Guangzhou, onde onze pacientes com coronavírus estão sendo tratados.

“Não sabemos porque ele é tão contagioso, então isso é um grande problema”, acrescentou ele, que ajudou a identificar falhas nos sistemas de reação de emergência chineses durante a crise de Sars de entre 2002 e 2003.

Ele disse que houve uma redução gradual de novos casos na província de Guangdong, no sul, onde ele está, e também em Zhejiang e outras partes. “Então isso é uma boa notícia para nós.”

Agora que a China está adotando medidas inéditas para isolar regiões infectadas e limitar as rotas de transmissão, Nanshan elogiou o governo por interditar Wuhan, a cidade do epicentro do surto, que ele disse ter perdido o controle do vírus em um estágio inicial.

“O governo local deveria ter alguma responsabilidade por isso”, disse. “Seu trabalho não foi bem feito.” Até agora, acredita-se que o vírus surgiu em um mercado de frutos do mar de Wuhan, no início de dezembro.

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As autoridades também vêm sendo criticadas pelo tratamento duro dado ao médico Li Wenliang, detido por divulgar a presença do vírus antes de morrer em decorrência da infecção na sexta-feira, 7.

“A maioria das pessoas pensa que ele é o herói da China”, disse Zhong, enxugando as lágrimas. “Estou muito orgulhoso dele, ele disse a verdade às pessoas, no final de dezembro, e depois faleceu.”

Veja (com Reuters)

enchentAs chuvas trazem transtornos para a rotina, trânsito, prejuízos, mas também ameaçam a nossa saúde. Uma das doenças das enchentes é a leptospirose, transmitida pelo rato e que pode matar.


A leptospira é uma bactéria que tem muitos animais como hospedeiros. Eles eliminam a bactéria através da urina. Em enchentes, as pessoas ficam mais sujeitas ao contato com a bactéria, porque a água do esgoto se mistura com a da chuva. A contaminação acontece pelo contato com a pele.

A leptospira sobrevive no meio ambiente por até seis meses depois do alagamento. E, por não existir uma vacina de uso humano contra a doença, é muito importante a prevenção.


“A doença pode acontecer de um dia até 30 dias depois do contato. Quem entrou em contato com a enchente, desprotegido, se apresentar um quadro clínico de febre e outros sintomas em até um mês, precisa lembrar de avisar o médico que entrou em contato com a água da enchente”, alerta a infectologista Rosana Richtmann.

A contaminação acontece através do contato com a pele e mucosas. Toda limpeza deve ser feita com proteção. É importante proteger as mãos com uma luva grossa e os pés com galochas. Quem não tiver, pode usar um saco de lixo grosso amarrado nas mãos e pés.


Para limpar a casa, use água sanitária (dois copos tipo americano) para cada 20 litros de água. Lave pisos, paredes e bancadas. Descarte todos os alimentos que entraram em contato com a água da enchente, inclusive os fechados. Lave as roupas e os moveis com água e sabão. Tábua de madeira, chupeta, mamadeira, ração e medicamentos também devem ser descartados.

Sintomas
Os sintomas são parecidos com os de outras doenças. Por isso, é importante avisar que entrou em contato com água de enchente. Na fase inicial, entre os sintomas estão febre alta, náusea e enjoo, dor muscular (principalmente na panturrilha) e icterícia. Na fase mais grave, a pessoa apresenta hemorragia, sangramento pulmonar e insuficiência renal. O tratamento é feito com antibiótico.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito com exame de sangue. Já o tratamento é feito com antibiótico simples, como penicilina. Sem tratamento, a leptospirose pode causar danos renais e hepáticos e até mesmo a morte.

Outras doenças
Outras doenças que aparecem nas enchentes são a hepatite A e o tétano. As duas podem ser prevenidas com vacinas.

 

G1