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A dor de cabeça incomoda milhões de brasileiros. Mas você sabia que dor de cabeça é diferente de enxaqueca? A neurologista Thais Villa explicou quais são os sinais para saber a diferença entre os dois.

“A dor de cabeça tensional costuma passar logo e se resolve sozinha, sem remédios. Enxaqueca é um problema neurológico, que muitas vezes incapacita”, explica a neurologista.
A dor de cabeça tensional acontece esporadicamente. A dor vai de leve a moderada e a pessoa não tem outros sintomas, como náusea, sensibilidade à luz. Ela costuma passar logo.

Já a enxaqueca é uma doença de base hereditária e um problema neurológico. Costuma vir acompanhada de sintomas, como auras visuais (vê brilhos, pontos coloridos), incômodo com luz, cheiro, barulho, tontura, náusea.
De 15% a 20% da população tem enxaqueca. É a primeira doença mais incapacitante em pessoas abaixo de 50 anos. Ela deve ser tratada com muita seriedade e controle porque aumenta o risco de AVC e infarto, assim como a hipertensão, o colesterol alto e o tabagismo.

A dica é registrar as manifestações e crises em um caderno de anotações. Fatores como duração e horários predominantes, intensidade e localização da dor, sintomas acompanhantes, situações desencadeantes, entre outros, devem ser observados.
Os principais gatilhos da enxaqueca
Estresse
Mudança hormonal
Privação do sono
Jejum prolongado
Mudança climática
Tratamento
Medicação oral
Toxina botulínica (trata a enxaqueca crônica)
Fisioterapia
Biofeedback
Mudança de hábitos
E o café?
O café pode ajudar a combater a dor de cabeça. “A falta do café pode dar dor de cabeça. Principalmente nas pessoas que têm a tendência de ter mais dor de cabeça. O café tem uma substância chamada cafeína. A cafeína é analgésica e estimulante. Se as pessoas olharem as medicações que tomam para a dor de cabeça, vão ver que muitas têm cafeína. Um expresso tem a quantidade de cafeína de dois a três analgésicos”, explica a neurologista.

E pra quem gosta de café, uma boa notícia: tomar muito café não dá dor de cabeça!

 

G1

nobelO prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina 2019, entregue nesta segunda-feira (7), na Suécia, foi para três cientistas que descobriram como as células se adaptam às mudanças nos níveis de oxigênio.

Os vencedores foram médicos William G. Kaelin Jr. e Sir Peter J. Ratcliffe, dos Estados Unidos e Reino Unido, respectivamente, além do biólogo norte-americano Gregg L. Semenza.

Os três identificaram máquinas moleculares que regulam a atividade dos genes em resposta a níveis variados de oxigênio.

Segundo a entidade que organiza a premiação, "as descobertas seminais dos ganhadores do Prêmio Nobel deste ano revelaram o mecanismo para um dos processos adaptativos mais essenciais da vida. Eles estabeleceram a base para nossa compreensão de como os níveis de oxigênio afetam o metabolismo celular e a função fisiológica. Suas descobertas também abriram o caminho para novas estratégias promissoras para combater a anemia, o câncer e muitas outras doenças".

O trabalho dos cientistas permite ainda entender comportamentos do nosso corpo diante da disponibilidade de oxigênio relacionados ao metabolismo, exercícios físicos, desenvolvimento embrionário, resposta autoimune, adaptação à altitude e respiração.

No caso da parte patofisiológica, as descobertas ajudam a compreender melhor a anemia, câncer, derrame, infecções, cura de feridas e infarto.

 

R7

Foto: Pontus Lundahl/TT News Agency/via REUTERS

Com mais de 5 mil casos confirmados de sarampo e 6 mortes, o Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (4), durante entrevista a jornalistas em Brasília, o ínicio da campanha nacional de vacinação contra a doença na próxima segunda-feira (7) e afirmou que vai disponibilizar R$ 206 milhões como "incentivo" financeiro aos municípios que cumprirem metas de cobertura vacinais estabelecidas pela pasta.

A campanha será dividida em cinco fases. A primeira ocorre entre 7 e 25 de outubro, dirigida a crianças de 6 meses a menores de 5 anos. O chamado "Dia D" será no dia 19 de outubro. Já a segunda etapa será entre 18 e 30 de novembro, com enfoque na população de 20 a 29 anos. O "Dia D" está previsto para 30 de novembro.


As outras três fases serão realizadas no próximo ano e serão complementares a essas duas fases, dedicadas as faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 e 59 anos.

A dose da vacina aplicada antes de 1 ano de idade, chamada de "dose zero", não exclui as outras duas doses da vacina, sendo a primeira a tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, administrada aos 12 meses, e a tetraviral, que inclui proteção à varicela, aos 15 meses de idade, segundo a pasta. A dose zero, preconizada pela OMS (Organizaçã Mundial da Saúde) é recomendada em situações de surto.

O país registra 5.404 casos de sarampo e seis mortes em decorrência da doença, sendo quatro óbitos de bebês menores de 1 ano e duas de adultos (mulher de 31 anos e homem de 42). Cinco ocorreram em São Paulo e uma em Pernambuco.

O Ministério informou que, com exceção de um caso importado da Espanha, todos os demais registrados nos Estados brasileiros têm relação com casos do Estado de São Paulo, que dispõe de 97% das ocorrências no país em 173 cidades.


A doença está ativa em 18 Estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Piauí, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Pará, Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Goiás, Bahia e Sergipe.

O ministro da Sáude Luiz Henrique Mandetta ressaltou que o país apresenta cobertura vacinal para a primeira dose abaixo da meta desde 2015. Segundo ele, o Estado com menor cobertura é o Pará. "Entre 2015 e 2018, o Pará nunca chegou a 80% da cobertura vacinal, sendo a meta de 95%", diz.

Os outros Estados com as menores coberturas vacinais para crianças abaixo de 5 anos são Amapá, Bahia, Acre, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Sul.

Já a melhor cobertura vacinal ocorre no Estado do Ceará, com mais de 100%, seguido de Rondônia e Alagoas. Em, São Paulo, cobertura em 2018 foi de 90%.

"Vacina é um direito da criança. A criança não consegue ir sozinha a uma unidade de saúde para reivindicar seu direito. Pais, responsáveis, madrinhas, chequem a carteira de vacinação em respeito à criança, em amor. Se estiver incompleta, vá ao posto de saúde tomar a segunda dose", afirmou o ministro, ressaltando que o risco de complicações e de morte são maiores em crianças abaixo de 5 anos.

"Há pouca produção mundial de vacina e o preço subiu. Mas não temos nenhum problema de recurso financeiro e estamos ampliando o número de vacinas", disse o ministro, que afirmou que o estoque de outras vacinas para crianças, como a pentavalente, que estão em falta no país deve normalizar em novembro.

 

R7

infartoMais de 250 pessoas morrem por dia no Brasil vítimas de infarto agudo do miocárdio (92,6 mil óbitos em 2017, segundo o Ministério da Saúde). Saber identificar os sintomas de um ataque cardíaco pode ser crucial, já que o atendimento médico nesses casos precisa ser feito o quanto antes.

O médico cardiologista Roberto Kalil Filho, presidente do InCor (Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP), explica que em algumas pessoas o infarto não se manifesta como uma dor no peito.

"Tem pessoas que têm um infarto chamado silencioso, sem dor no peito, mas têm outros sintomas, como tontura, um cansaço estranho, falta de ar."

Kalil Filho ressalta que o infarto agudo do miocárdio "não tem uma dor clássica", mas o quadro mais típico é o de "dor em aperto no peito que vai para o pescoço e braço esquerdo, acompanhada de sudorese".

Apesar disso, pacientes com diabetes mellitus (tipo 2), podem não sentir a dor e confundir os sintomas. Isso ocorre porque os altos níveis de glicose no sangue causam danos aos nervos do coração, condição chamada de neuropatia diabética.

"As pessoas começam com sintomas e acham que vai passar", afirma o médico.

O cardiologista ainda alerta que o infarto costuma ser "traiçoeiro", porque os sintomas podem ter períodos de alívio, além de a dor se manifestar em regiões diferentes.

"Em algumas pessoas ela [dor] se manifesta no estômago, na região epigástrica, outras sentem dor nas costas."

A dor não determina a gravidade do infarto. Isso depende do tamanho da artéria bloqueada. Quanto mais tempo a pessoa demorar para procurar atendimento médico e desobstruir a artéria, maior vai ser o comprometimento do coração, em muitos casos irreversível e fatal.

A principal recomendação do presidente do InCor é que a pessoa preste atenção no que está sentindo e procure um hospital em caso de dúvida.

Os sintomas de infarto podem incluir dor no peito, no maxilar, no braço esquerdo, cansaço, tontura, azia, náuseas, suor frio, falta de ar e palpitações.

Alguns grupos de pacientes estão mais sujeitos a infartar, principalmente se já houver histórico familiar. Condições como hipertensão, colesterol alto, diabetes, sedentarismo e tabagismo são fatores de risco.

Por isso, orienta o médico, é importante que se realize check-up periódico do coração para identificar se há artérias obstruídas e evitar que o problema se agrave.

 

R7

Foto: Pixabay