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Os pais que exigem demais só querem que seus filhos deem o melhor de si mesmos. O problema reside no fato de que eles não os incentivam da forma mais adequada: se esquecem de como as crianças estão percebendo e recebendo estas exigências. Por isso, o que conseguem é justamente o efeito contrário.

Muitos dos pais que exigem demais de seus filhos tiveram pais que agiam da mesma forma com eles. Nada parecia suficiente; havia uma insatisfação que não se reduzia apenas às notas. Se praticavam algum tipo de esporte, nunca eram bons o suficiente. Sempre havia um “mas” ou um “você pode melhorar”.

Como este foi o ambiente em que eles foram educados, consideram que é a forma como devem educar seus filhos. No entanto, esta decisão tem graves consequências.

Em busca de uma perfeição inexistente

As crianças que têm pais exigentes tentam cumprir com as suas expectativas. Infelizmente, como nada do que fazem parece valer, começam a ter uma sensação de desilusão e até de culpa. Além disso, as crianças podem começar a exigir demais de si mesmas, muito além das suas próprias possibilidades ou dos recursos com os quais contam no momento. Este fenômeno pode desencadear quadros de estresse e ansiedade.

 

Isso é muito grave. Segundo a Fundação ANAR (Ayuda a Niños y Adolescentes en Riesgo, uma organização espanhola) “[…] uma determinada estrutura da personalidade (autoexigência, necessidade de controle, busca pelo perfeccionismo…) pode determinar o surgimento de certos transtornos alimentares, como a anorexia e a bulimia”.


Se os pais de uma criança lhe dizem “Seria incrível se você tirasse um 7 em matemática” e, quando ela consegue, dizem “Viu como você consegue? Agora tem que tentar tirar 9”, será difícil que a criança sinta que o que conseguiu deixou seus pais orgulhosos.

Pode ser que isso não aconteça no início, mas com o tempo, os pais podem exigir um 10 quando o filho tirar 9, e depois querer que ele tire esta nota em todas as matérias. Assim, a criança vai acabar explodindo.

Este é um hábito que se torna destrutivo quando os pais insinuam que vão amar mais o seu filho quando ele tirar notas mais altas. Falamos de um ambiente exigente que pode ser ideal para o desenvolvimento dos transtornos mencionados, a anorexia e a bulimia.

No entanto, esta não é a única maneira por meio da qual as crianças com pais que exigem demais podem reagir.
Pais que exigem demais e não veem resultados
As crianças com pais que exigem demais podem acabar não correspondendo à pressão de seus progenitores.

O jornal La Vanguardia publicou uma frase de Isabel Menéndez (psicóloga especializada em crianças e adolescentes) que explica muito bem o que acontece quando as crianças são submetidas a altos níveis de exigência por um longo período de tempo: “Quando exigimos demais, causamos estresse nas crianças. Ao chegarem à adolescência e aos cursos mais difíceis de ensino superior, muitos deles acabam se quebrando […] porque estão fartos, cansados, e se rebelam”.

Como nada do que fazem é suficiente, as crianças podem começar a mostrar diferentes atitudes. Elas podem variar, já que a personalidade de cada um é diferente. No entanto, além dos transtornos já mencionados, estes são alguns sinais de alerta que avisam que algo não está indo bem:

Atitude passiva na qual parece que nada mais importa para eles. Sentem-se tristes, desanimados, e se mostram cabisbaixos na maior parte do tempo. Em seu interior, notam que fracassaram. Isso pode levá-los a uma depressão.


Atitudes rebeldes nas quais são agressivos com os pais ou começam a fazer coisas erradas. O objetivo é chamar atenção para uma situação que não conseguem controlar.


Existem muitas variáveis, mas as crianças não conseguem estar sempre em alerta, buscando o reconhecimento e tentando atingir as expectativas de seus pais.

Cedo ou tarde, elas acabam mergulhando em uma profunda tristeza ou se posicionando de maneira automática contra as expectativas dos pais, já que as associaram à frustração. O problema é que, em ambas as reações, sobram tristes consequências decorrentes da exigência recebida.

Com frequência, as crianças interrompem os estudos ou abandonam aquele esporte do qual tanto gostavam. Jogam a toalha porque não conseguem mais. A pressão as supera. Por isso, embora os pais exigentes ajam tentando motivar e incentivar seus filhos a darem o melhor de si mesmos, na grande maioria dos casos, só conseguem obter o efeito oposto.

 

amenteemaravilhosa

mascvNos últimos anos, o açúcar refinado de mesa foi substituído por outras substâncias aparentemente melhores para a saúde. Um exemplo é o açúcar mascavo. Com o tempo, surgiu a dúvida: será que o açúcar mascavo realmente é melhor do que o refinado?

Este produto não deixa de ser semelhante ao açúcar comum, mas apresenta um nível de processamento menor. Mantém quase todas as propriedades do açúcar de mesa comum, e seu impacto na saúde é muito semelhante. Portanto, ele não melhora em nada os “defeitos” do primeiro e não é inofensivo para a saúde.

A quantidade de fibras é um pouco mais alta no açúcar mascavo, embora isso não o torne imediatamente melhor do que o refinado. Se o compararmos com outros alimentos, a quantidade de fibra permanece insignificante. Por outro lado, o índice glicêmico e a resposta pancreática à sua ingestão são praticamente idênticos.

O açúcar na indústria
O açúcar é um dos produtos mais utilizados na indústria. Possui propriedades antimicrobianas, que melhoram a preservação dos alimentos. Além disso, tem a capacidade de melhorar as propriedades organolépticas, tornando outros alimentos mais atrativos.


Apesar disso, este é um alimento relacionado ao desenvolvimento de muitas doenças complexas, como a diabetes e o câncer. Nos últimos anos, a Organização Mundial da Saúde limitou seu consumo para tentar reduzir a taxa de obesidade.

Um dos problemas da adição sistemática de açúcar aos produtos é o vício que este gera. Este deveria ser um alimento usado apenas em alguns casos, em âmbitos esportivos, mas se tornou uma das substâncias mais consumidas pela população.

 

O nome não importa: é açúcar

Atualmente, após a campanha de conscientização para reduzir o consumo de açúcar, encontramos variedades com nomes distintos, mas que, no fundo, são a mesma coisa. O açúcar mascavo, o melaço, o mel e o açúcar de coco são todos produtos que, na sua composição, apresentam o açúcar como ingrediente principal.

O efeito sistêmico de todos esses produtos é bastante semelhante, embora o marketing queira apresentá-los de uma forma diferente. Portanto, é uma boa ideia reduzir o consumo desse tipo de alimento.

Como contrapartida, é melhor aumentar a ingestão de carboidratos com baixo índice glicêmico e alimentos ricos em fibras, que garantam a saúde intestinal. Também não é uma má ideia aumentar a ingestão de gorduras essenciais, ainda que dentro da estrutura de uma dieta saudável.

Uma boa maneira de reduzir o consumo de açúcar é usar adoçantes artificiais, embora estes não devam ser usados em excesso. Esses tipos de produtos costumam ser testados em laboratório, embora nem todos os efeitos colaterais a longo prazo sejam conhecidos.


Jejum para reparar os problemas causados ​​pelo açúcar
Uma estratégia que está muito na moda para perder peso e prevenir o aparecimento da diabetes é o jejum intermitente. Com ele, podemos reparar – sempre que a identificarmos a tempo – a resistência à insulina que produz um elevado consumo de açúcar.

Atualmente, o protocolo de jejum intermitente mais utilizado por sua praticidade é o 16:8. Este consiste em passar dezesseis horas todos os dias sem comer alimentos calóricos. Durante esse período, é ativada a via AMPK do metabolismo, responsável pelos processos catabólicos e produção de energia a partir da queima de gordura.

 

Portanto, o jejum é uma boa maneira de perder peso, pois também reduz significativamente a quantidade de calorias ingeridas por semana.

Pular o café da manhã costuma ser uma forma eficaz de jejum intermitente. Além disso, é no café da manhã que existe uma possibilidade maior de ingerir alimentos açucarados, industrializados ou de má qualidade.


Conclusão: o açúcar mascavo é melhor do que o açúcar refinado?
Ainda que a indústria tente dar muitos nomes diferentes a um mesmo produto e criar formas de apresentação distintas, a sua qualidade não muda. O açúcar mascavo é muito semelhante ao refinado para quase todos os fins.

Por isso, é um alimento que não deve ser consumido em excesso. Ao evitá-lo, podemos prevenir problemas relacionados à obesidade e ao aparecimento de doenças.

Uma estratégia interessante para reduzir o consumo pode ser substituir o açúcar por adoçantes artificiais, embora sempre com moderação. Outra opção válida é seguir um protocolo de jejum intermitente, pulando o café da manhã, que é a refeição crítica em termos de ingestão de açúcar.

 

melhorcomsaude

 

profpedoPreso esta semana com um grande acervo de pornografia infantil, o professor de uma escola de elite em São Paulo, de 53 anos, disse ao delegado que estava doente e precisava de ajuda.

Na casa do homem, os policiais encontraram microcâmeras dentro de caixas de remédios, que eram usadas para gravar partes íntimas de alunas de 10 a 14 anos, afirmam os investigadores.

Embora o transtorno pedofílico seja considerado uma doença, são raros aqueles que buscam ajuda antes de serem descobertos por familiares ou até mesmo presos, como foi o caso do professor.

O psiquiatra Danilo Baltieri, que estuda esse tema há 30 anos e já atendeu cerca de 2.000 pacientes com transtorno pedofílico, explica que afirmações como a desse professor são comuns.

"Após serem descobertos, muitos querem usar a doença como desculpa, infelizmente. Outros acabam realmente falando que não dá mais, que precisam parar e querem o tratamento. Mas é preciso avaliar rigorosamente: essa pessoa quer mesmo se tratar ou quer usar o tratamento como possível desculpa para o ato ilícito cometido?"

Fundador do ABSex (Ambulatório de Transtornos da Sexualidade da Faculdade de Medicina do ABC), que atende gratuitamente portadores do transtorno pedofílico, Baltieri destaca que o tratamento não exime a pessoa de cumprir a pena dela na prisão: são procedimentos distintos.

Uma vez submetido a um médico, o profissional especializado vai verificar se de fato se trata de um pedófilo. Isto porque cerca de 80% dos molestadores ou estupradores de crianças não são pedófilos.

O transtorno pedofílico é caracterizado por fantasias, impulsos ou comportamentos intensos ou recorrentes sexualmente excitantes envolvendo adolescentes pré-púberes ou jovens, geralmente menores de 13 anos.

Baltieri explica que os pedófilos têm consciência dos crimes que cometem, mas que o prazer fala mais alto.

"Se a pessoa diz alguns dias depois de ser presa que está doente, já deve ter tido essa ideia antes. Por que não procurou o tratamento antes?"

Pornografia infantil é rotina

O especialista afirma que cerca de 60% dos indivíduos que consomem pornografia infantil avançam para o ato sexual ou tentativa.

Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente é crime no Brasil, com pena de quatro a oito anos de prisão.

Na casa do professor, policiais apreenderam celulares, câmeras, computadores, discos rígidos e outras fontes de armazenamento de mídia.

Tratamento
A pedofilia não tem cura, mas pode ser controlada. O tratamento tem como objetivo fazer com que o indivíduo consiga ter uma vida sexual normal com adultos.

A contenção ou redução da impulsividade sexual anormal é feita com medicamentos e terapia, principalmente em grupo.

A prisão sem o tratamento médico adequado não é suficiente para que pedófilos não voltem a cometer os mesmos crimes. "Se ele for realmente portador do transtorno pedofílico, o risco de reincidência [após sair da cadeia] é altíssimo."

O médico rejeita o que erroneamente se chama de "castração química". Segundo ele, o termo dá a ideia ade algo dolorido, o que não é verdadeiro.

"Existe o tratamento hormonal, que pode ser aventado se o paciente quiser e se tiver indicação. Como o transtorno é mental, ele tem gravidades — desde o leve até o catastrófico, que resulta em estupro e morte. Em situações assim, o tratamento hormonal pode ser aventado. A medicação mudou nos últimos anos, com objetivo de reduzir impulso e com o prejuízo mínimo na libido. O objetivo é retomar a vida sexual com parceiro ou parceira da mesma idade."

Baltieri observa que deixar o homem impotente não o impedirá de utilizar outras formas para atacar as vítimas. Porém, pedófilos costumam utilizar mais carícias, toques e brincadeiras, do que o ato sexual em si, de acordo com o médico.

No Brasil, não há lei em relação ao tratamento médico de pedófilos. "Nenhum especialista em sex offenders [criminosos sexuais] é contra a prisão. Deveria haver uma lei específica para predadores sexuais, para que realmente recebam a pena e o tratamento, caso padeçam do transtorno pedofílico", ressalta o psiquiatra.

Por fim, ele recomenda às pessoas que tenham desejos sexuais envolvendo crianças e adolescentes que busquem ajuda.

"Não espere ser descoberto, nem chegar a consumir a pornografia. Procure o tratamento."

 

R7

Foto: Reprodução/Record TV

A maioria (80,9%) dos casos confirmados do novo coronavírus é leve, de acordo com um estudo divulgado na segunda segunda-feira (17) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa, que teve como base dados oficiais da China, mostrou que a versão mais grave da doença causada pelo Covid-19, que inclui insuficiência respiratória, choque séptico e falência múltipla dos órgãos e leva à morte, atingiu apenas 5% dos infectados.

“Parece que o Covid-19 não é tão mortal quanto outros coronavírus, incluindo Sars e Mers”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS. Além disso, o estudo confirmou que a mortalidade está concentrada em idosos com mais de 80 anos e pacientes com outras doenças, principalmente as cardiovasculares.

Os casos leves são aqueles sem pneumonia ou com uma pneumonia branda e respondem por 80,9% dos registros. Os classificados como severos são aqueles em que o paciente apresenta falta de ar, mudança na frequência respiratória, saturação de oxigênio no sangue, infiltração pulmonar e síndrome respiratória aguda. Eles representam 13,8% dos registros. Já os casos críticos, respondem por 4,7% das infecções.

A taxa geral de mortalidade é de 2,3%, exceto no grupo de risco, onde é um pouco mais alta (14% entre pessoas com mais de 80 anos, por exemplo). Vale ressaltar que não há mortes entre casos leves e severos. Os óbitos estão concentrados nos casos críticos.

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O estudo analisou ainda o perfil dos pacientes. A maior parte (51,4%) eram homens. A taxa de mortalidade entre eles é maior do que entre as mulheres: 2,8% contra 1,7%. Os profissionais mais afetados foram fazendeiros e trabalhadores e a maioria dos pacientes relatou exposição ao vírus na cidade de Wuhan, epicentro da epidemia. Por algum motivo, ainda desconhecido, o Covid-19 parece afetar mais os adultos do que as crianças.

O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, disse que o surto não deve ser descrito como uma pandemia, mesmo que tenha se espalhado para 25 países fora da China. “A verdadeira questão é se estamos vendo uma transmissão comunitária eficiente fora da China e, no momento, não estamos observando isso”, disse ele.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram dados fornecidos pelas autoridades chinesas referentes a 44.000 casos de Covid-19 na província de Hubei, onde o novo coronavírus foi registrado pela primeira vez.

Tratamento com medicamento anti-HIV
O Japão informou nesta terça-feira (18) que planeja começar a usar remédios anti-HIV para tratar pacientes infectados pelo novo coronavírus. De acordo com um porta-voz do governo, o aumento no número de casos está representando uma ameaça crescente à economia e à saúde pública do país.

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Remédios para HIV são fortes candidatos a uma possível cura para o Covid-19. Na Tailândia, médicos relataram algum sucesso ao tratar vários casos da doença com uma combinação de medicamentos para gripe e HIV. Mas qual é a explicação por trás dessa hipótese?

O novo coronavírus é feito de RNA, assim como o vírus causador do ebola, hepatite C e HIV/AIDS. De acordo com o site americano Gizmodo, Embora esses vírus tenham diferentes formas, tamanhos e infectem os humanos de diversas maneiras, muitos dos medicamentos usados para tratar doenças causas por vírus de RNA visam as fraquezas comuns entre vários tipos de vírus. Por isso, os cientistas acreditam que medicamentos antivirais amplos possam ser capazes de eliminar o novo coronavírus.

Outro ponto positivo para esses medicamentos é que alguns deles já foram testados com sucesso para Sars e Mers e mostraram-se promissores. Entretanto, esses estudos foram realizados apenas em laboratório ou em animais, o que não garante que os resultados serão repetidos em humanos.

O governo japonês pretende iniciar os testes clínicos para o possível tratamento o mais breve possível, mas não se sabe quanto tempo será necessário para aprovar oficialmente o uso de um remédio.

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Uso de plasma
A busca por um tratamento eficaz contra o novo coronavírus não se restringe aos antivirais. De acordo com o site da revista Nature, mais de oitenta ensaios clínicos com tratamentos em potencial para o Covid-19 estão em andamento ou pendentes na China. Outra estratégia investigada é o uso de plasma.

Médicos em Xangai estão usando infusões de plasma sanguíneo de pessoas que se recuperaram da infecção pelo novo coronavírus para tratar as pessoas que ainda lutam contra a infecção. Um especialista de emergência da OMS considera o uso de plasma convalescente uma abordagem “muito válida” para o teste.

Veja (Com Reuters)