Vinte e cinco mil mulheres com diagnóstico de câncer de mama invasivo, entre 2004 e 2006, foram selecionadas para a realização de um estudo na Bélgica que avaliou, ao longo de cinco anos, o efeito do volume hospitalar nos processos de cuidados oncológicos e na sobrevida.
Entende-se por “volume hospitalar” o volume anual de pacientes tratados, considerando-se “muito baixo” quando inferior a 50 pacientes, “baixo” quando superior a 50 e inferior a 99 pacientes, “médio” quando o número de pacientes está entre 100 e 149, e “alto” quando acima de 150 atendimentos.
Ligação entre “volume hospitalar” e o sucesso do tratamento O estudo corroborou uma série de publicações que concluíram que a taxa de êxito no tratamento do câncer de mama está significativamente associada ao atendimento em hospitais de alto volume ou Centro Oncológicos. Mulheres com neoplasia de mama tratadas em hospitais de volumes “muito baixo” ou “baixo” – inferiores a 150 atendimentos ao ano – apresentaram maiores taxas de mortalidade do que aquelas tratadas em hospitais de referência – com mais de 150 atendimentos ao ano.
Por que pacientes tratados em Centros Oncológicos têm melhores resultados? Os tratamentos realizados nesses Centros apresentam uma frequência muito maior de consultas multidisciplinares, de realização de exames diagnósticos, de cirurgias conservadoras – onde não há remoção integral da mama, e uso mais frequente de terapias adjuvantes. Assim, há um impacto global relevante na sobrevida por conta de uma estratégia de acompanhamento mais adequada. Além disso, alguns tratamentos demandam um nível de expertise que muitas vezes só é encontrado em um Cancer Center.
Qual o papel da expertise dos cirurgiões?
É importante saber identificar cirurgiões que proporcionam tratamentos de excelência e que se dedicam a melhorar a qualidade da assistência médica e a segurança do paciente. Existem programas de acreditação como o de Cirurgião-Mestre em Tratamento da Mama (Master Surgeon in Breast Treatment – MSBT), desenvolvido pela SRC, onde cada cirurgião requerente deve realizar, pelo menos, 125 procedimentos de mama anualmente, além de participar de Congressos e aulas sobre o tema.
Em conclusão, os benefícios de sobrevida relatados em Centros Oncológicos sugerem uma melhor aplicação dos processos de cuidado recomendados, justificando a centralização do tratamento de pacientes com câncer nesses hospitais.
O consumo excessivo de álcool já é conhecido por afetar negativamente a saúde, incluindo problemas cardíacos e hepáticos, risco aumentado de câncer e maior possibilidade de desenvolver depressão. Além disso, muitas pesquisas sugerem que a alta ingestão de álcool está associada a uma redução no tamanho do cérebro. Agora, novo estudo confirma a existência de uma forte relação entre esses dois fatores. Os pesquisadores descobriram que pessoas com cérebros menores estão mais propensas a desenvolver alcoolismo.
“O menor volume cerebral em regiões específicas pode predispor uma pessoa ao maior consumo de álcool”, explicou Ryan Bogdan, coautor do estudo, ao Medical News Today. O estudo, publicado recentemente no periódico Biological Psychiatry, ainda indica que o abuso de álcool poderia reduzir ainda mais o volume cerebral.
O consumo excessivo de álcool já é conhecido por afetar negativamente a saúde, incluindo problemas cardíacos e hepáticos, risco aumentado de câncer e maior possibilidade de desenvolver depressão. Além disso, muitas pesquisas sugerem que a alta ingestão de álcool está associada a uma redução no tamanho do cérebro. Agora, novo estudo confirma a existência de uma forte relação entre esses dois fatores. Os pesquisadores descobriram que pessoas com cérebros menores estão mais propensas a desenvolver alcoolismo.
“O menor volume cerebral em regiões específicas pode predispor uma pessoa ao maior consumo de álcool”, explicou Ryan Bogdan, coautor do estudo, ao Medical News Today. O estudo, publicado recentemente no periódico Biological Psychiatry, ainda indica que o abuso de álcool poderia reduzir ainda mais o volume cerebral.
Álcool reduz volume cerebral? De acordo com os cientistas, o atual estudo traz uma perspectiva que até então não havia sido explorada pela comunidade científica: como a genética pode provocar menor volume cerebral ao mesmo tempo em que aumenta a predisposição ao alcoolismo. A equipe salientou, no entanto, que esses resultados não refutam a ideia de que o consumo de álcool possa interferir no tamanho do cérebro — especialmente em quem já apresenta o fator genético.
“Nossos dados levantam a possibilidade de que reduções provocadas geneticamente no volume do cérebro podem promover o uso excessivo de álcool, o que, por sua vez, pode levar à atrofia acelerada em diversas regiões do cérebro”, concluíram no estudo.
Excesso de álcool Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade máxima recomendada de álcool por semana varia de acordo com o sexo da pessoa. Para homens, é possível consumir até 12 latas de cerveja (350 ml) ou 19 taças de vinho (90 ml) ou 10 doses de destilados (35 ml).
No caso das mulheres, a orientação é não ultrapassar 8 latas de cerveja ou 12 taças de vinho ou 7 doses de destilados. Qualquer valor acima disso já pode ser considerado consumo excessivo de álcool.
O ômega 3 pode ser um tratamento eficaz e importante para combater a pressão alta. Hoje vamos descobrir como é usado e os benefícios que foram descobertos após a realização de vários estudos e ensaios clínicos.
A hipertensão, também conhecida como pressão alta, pode causar danos às artérias e aneurisma se não for tratada a tempo. Além disso, pode causar doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca e dilatações no ventrículo esquerdo. No entanto, um grande impacto do ômega 3 para pressão alta foi descoberto e poderia ser um novo tratamento para esta doença.
Segundo o artigo: Omega-3 y enfermedad cardiovascular: más allá de los factores de riesgo (Ômega-3 e doenças cardiovasculares: além dos fatores de risco):
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte na Europa.
No Brasil, as doenças cardíacas são as que mais produzem mortes, e um dos principais fatores de risco é a pressão alta. Portanto, é muito significativo que a gordura saudável contida no ômega 3 seja levada em consideração. Isso pode diminuir o risco de doença cardiovascular.
Tratamento do ômega 3 para pressão alta O artigo mencionado anteriormente fala sobre como diferentes ensaios clínicos demostraram que os suplementos de ácidos graxos ômega 3 podem reduzir problemas cardíacos, como por exemplo, a pressão alta. No entanto, como fazemos esse tratamento?
Mudanças na dieta A hipertensão pode ser controlada desde que haja uma mudança na dieta. A abundância de alimentos vegetais na dieta como frutas, verduras e legumes, assim como a incorporação de cereais saudáveis, azeite de oliva e peixe, entre muitos outros alimentos, será essencial para obter melhorias.
No entanto, embora isso possa parecer simples, essa mudança na dieta deve ser mantida por um longo período de tempo. É inútil comer assim por 2 meses e abandonar a dieta mais tarde. Alguns primeiros passos que podem ser tomados para fazer essa alteração são os seguintes:
Consumo moderado (duas vezes por semana) de peixe azul (melhor se for pequeno). Comer algumas de nozes todos os dias, sem exceção. Incluir legumes e verduras nas principais refeições do dia. No lanche, sempre consumir frutas. Aliás, fazer isso também quando tivermos vontade de beliscar alguma coisa. Redução significativa no consumo de sal. Suplementos de ômega 3 Outra maneira de verificar o impacto do ômega 3 para pressão alta é usar os suplementos. Mas, embora estes possam ser adquiridos com facilidade, sempre devemos consultar esta opção com nosso médico antes. Os suplementos nunca devem substituir uma boa dieta.
O médico nos dirá durante quanto tempo temos que consumir ômega 3, bem como os períodos de descanso que devemos levar em consideração. Além disso, teremos que controlar nossa dieta e o que consumimos. Às vezes, com a alimentação adequada, os suplementos são desnecessários.
No entanto, nosso médico analisará nosso estilo de vida e realizará revisões periódicas para verificar se é necessário incluir suplementos como uma ajuda adicional. O que acontece se nos esquecermos de um suplemento? De acordo com o MedlinePlus, a dose deve ser tomada assim que se lembrar, a menos que esteja perto de tomar a próxima dose.
Dobrar a dose do suplemento de ômega 3 não significa que vamos dobrar os seus benefícios, ao contrário, pode ser prejudicial para a nossa saúde. Portanto, em caso de dúvida, é sempre aconselhável entrar em contato com o médico que está nos atendendo para pedir orientação. O consumo excessivo de ômega 3 ou a ingestão de dois comprimidos por engano pode causar o aparecimento de alguns efeitos colaterais. Alguns deles podem ser:
dor de estômago, azia, prisão de ventre, diarreia, náusea, entre muitos outros. Esses efeitos também podem aparecer se consumirmos suplementos de ômega 3 sem consultar nosso médico. A razão pela qual tudo isso pode ocorrer pode ser devido a doses inadequadas para o nosso organismo, como já mencionamos. No entanto, existe também a possibilidade de termos uma alergia a peixes, por exemplo.
Na presença de quaisquer efeitos colaterais, devemos entrar em contato com nosso médico ou ir a um centro de saúde. Se esse problema for detectado, serão consideradas outras opções de medicamentos ou suplementos alternativos.
Os benefícios do ômega 3 para pressão alta Apesar dos efeitos colaterais que o ômega 3 pode ter, vários estudos clínicos demonstraram resultados muito reveladores sobre seus benefícios. Todos eles estão incluídos no artigo Omega-3 y enfermedad cardiovascular: más allá de los factores de riesgo:
Protege o endotélio, um tecido que “cobre a superfície interna dos vasos sanguíneos e forma a parede dos capilares”, como apontado pelas doutoras Leticia Vittone e Cecilia Mundiña-Weilenmann.
Possui efeito anti-inflamatório.
Reduz a viscosidade no plasma e triglicerídeos. Possui ação antiarrítmica. Aliás, esse transtorno pode causar a morte. Você pode estar interessado: Dieta semanal para reduzir os triglicerídeos
Embora existam todos esses benefícios do ômega 3 para pressão alta e saibamos como incorporá-lo à dieta, cada caso é particular. Portanto, é necessário ir ao médico para nos orientar e realizar um acompanhamento individual.
Um diagnóstico de pressão alta não deve ser tomado de maneira superficial. Segundo a Sociedade Espanhola de Hipertensão – Liga Espanhola de Combate à Hipertensão Arterial (Seh-Lelha), até 4 milhões de pessoas na Espanha não são diagnosticadas e 14 milhões têm a doença.
No Brasil, aproximadamente 35% da população tem a doença, segundo dados do Ministério da Saúde, mas a metade nem sabe disso. Isso acontece porque a hipertensão, também chamada de Doença Silenciosa, muitas vezes não apresenta sintomas. Portanto, é essencial fazer controles médicos mesmo que nos sintamos bem. E você, o que faz para evitar a pressão alta?
Por que o refluxo acontece? O gastrocirurgião e endoscopista Eduardo Grecco, membro da Association for Bariatric Endoscopy (ABE), explica que o refluxo é a passagem do suco gástrico para o esôfago. Isso acontece quando a válvula que separa os dois órgãos, chamada de esfíncter, falha em sua função. Como o esôfago dispõe de um ambiente menos ácido do que o estômago, esse suco, responsável pela digestão dos alimentos, machuca a mucosa desse órgão, levando a uma sensação de queimação no peito, dor, pigarro, rouquidão e até sufocamento noturno. A sensação de sufocamento ocorre quando a pessoa come alimentos pesados antes de dormir e junto com o ácido sobe, também, parte da comida.
O refluxo pode ser considerado uma doença? Sim. Segundo Grecco, 70% dos brasileiros possuem refluxo. Os casos mais simples não são considerados doença e podem ser diagnosticados com endoscopia. São tratados com medicamentos que fazem com que o estômago produza menos ácido, os chamados inibidores de bomba de próton, dietas que evitem alimentos irritantes para o estômago, como café, chocolate, bebida alcoólica, refrigerante e frituras e mudança comportamental na alimentação, como comer de 3 em 3 horas, mastigar bem os alimentos e fazer a última refeição pelo menos duas horas antes de se deitar, evitando comidas pesadas.
O uso de medicação como omeprazol para sensação de queimação é recomendado? Grecco não recomenda o uso do omeprazol o qualquer outro medicamento sem orientação médica. O uso em doses erradas ou por período prolongado pode fazer com que a pessoa não consiga absorver certos nutrientes no futuro. O médico explica que já existem estudos que comprovam que o uso indiscriminado de omeprazol tem relação com o desenvolvimento de doenças como demência. Além disso, o omeprazol pode mascarar um caso mais grave de refluxo, fazendo com que a doença evolua.
Refluxo pode ser sinal de qual doença? O gastrocirurgião afirma que caso o tratamento não funcione, o que ocorre com 25% a 30% dos pacientes, é necessário fazer outros exames para saber o que está causando o refluxo. Normalmente é feito uma manometria e ph-metria. Diferentemente da endoscopia, que é uma imagem do momento, a manometria vai verificar a movimentação, o funcionamento dos músculos, principalmente do esfíncter. Já a ph-metria verifica o nível de acidez. Pelos exames, é possível saber se o paciente tem uma alteração na coordenação do esôfago, uma fragilidade do esfíncter ou hérnia de hiato, condição anatômica em que uma pequena parte do estômago se modifica e vai para o tórax, normalmente relacionada à obesidade.
Como é feito o tratamento de casos mais graves? Grecco diz que o tratamento depende do quadro. Pacientes com alteração na coordenação do esôfago são tratados com medicações procinéticas, que ajudam na movimentação do órgão. Casos de fragilidade do esfíncter podem ser tratados tanto com cirurgia como com um tratamento chamado stretta. O stretta é a aplicação de radiofrequência não ablativa (que não queima) por meio de endoscopia. Os dois tratamentos têm o objetivo de fortalecer o tônus do esfíncter. A hérnia de hiato só pode ser tratada com cirurgia Como é feito o tratamento de casos mais graves? Grecco diz que o tratamento depende do quadro. Pacientes com alteração na coordenação do esôfago são tratados com medicações procinéticas, que ajudam na movimentação do órgão. Casos de fragilidade do esfíncter podem ser tratados tanto com cirurgia como com um tratamento chamado stretta. O stretta é a aplicação de radiofrequência não ablativa (que não queima) por meio de endoscopia. Os dois tratamentos têm o objetivo de fortalecer o tônus do esfíncter. A hérnia de hiato só pode ser tratada com cirurgia.
Quando é necessário ir ao médico? Segundo Grecco, se os sintomas persistirem por mais de um dia, já é importante visitar um médico. “Se a pessoa foi em uma festa, exagerou no álcool, comeu muito salgadinho e no dia seguinte sentiu uma dorzinha, ela não precisa ir. É um caso pontual que ela consegue identificar a causa. Mas se não melhorar ou se não tiver um motivo aparente, tem que ir”, afirma. Além disso, todas as pessoas com mais de 50 anos devem fazer um exame de endoscopia e colonoscopia preventivo, caso o paciente tenha histórico familiar de câncer no sistema digestivo, a idade cai para 40 anos.
Soluço e refluxo podem estar relacionados? Sim. O soluço é causado por uma irritação no diafragma, músculo que fica entre o pulmão e os órgãos da barriga e auxilia no movimento da respiração. “Muitos pacientes com refluxo reclamam de soluço. A acidez do suco gástrico irrita o esôfago e pode irritar o diafragma também”, explica. Por outro lado, o arroto não tem relação com o refluxo. Segundo o médico, ele acontece pela ingestão de ar, seja por falar enquanto come ou por consumir bebidas gasosas.
Comer muito antes de dormir pode causar refluxo? Sim. Rocco afirma que quando a pessoa come muito, ou come alimentos muito pesados, a digestão demora mais para acontecer e o corpo precisa produzir mais ácido gástrico. A posição do corpo ao deitar favorece que esse ácido volte para o diafragma. A recomendação é que a última refeição seja feita duas horas antes de deitar. É importante que sejam alimentos leves e de digestão fácil, como sopas, cremes, frango grelhado, saladas etc. “O certo é tomar um belo café da manhã e fazer um bom almoço. O jantar tem que ser a refeição mais leve do dia”, ressalta.