A Fiocruz e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná desenvolveram um kit mais barato para o diagnóstico do novo coronavírus, que também detecta os vírus de Influenza A e B. Nesta quarta-feira (4), os kits começam a ser distribuídos para a rede de laboratórios públicos de todo o Brasil.
Com isso, o diagnóstico poderá ser feito nos laboratórios centrais de todos os estados, agilizando os diagnósticos. O Ministério da Saúde estima que, em 20 dias, todos os estados terão acesso aos kits. Atualmente, só três laboratórios de referência conseguem fazer os exames. Eles estão no Pará, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O kit foi desenvolvido em parceria pelo Instituto Bio-Manguinhos do Rio de Janeiro, ligado à Fiocruz, e pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná, em Curitiba.
Diagnóstico do coronavírus Para chegar ao diagnóstico, amostras de secreção do nariz e da garganta são coletadas e misturadas a reagentes químicos. Depois, os técnicos extraem o código genético do vírus e levam o material para o equipamento, que faz a análise.
Segundo a Fiocruz, com o novo kit, o resultado vai ser mais rápido que o teste convencional. O tempo para a divulgação do diagnóstico vai depender da estrutura e da logística de cada região.
"A primeira vantagem é entregar um teste com o mesmo nível de segurança para os diferentes laboratórios que estão recebendo: um teste de segurança alta para o coronavírus. Uma outra vantagem é que as autoridades vão conseguir saber se os casos são do novo coronavírus, e onde eles estão no país, para ter uma resposta específica para aquelas determinadas regiões que possivelmente tenham casos positivos", afirma Fabiano Marchini, pesquisador da Fiocruz. Os kits não serão comercializados. A produção será exclusiva para distribuição aos laboratórios centrais dos estados que ainda terão de treinar as equipes para fazer os testes.
Cientistas na China que estudam a origem do surto do novo coronavírus disseram ter descoberto que dois tipos principais do vírus podem estar causando infecções, informou a agência Reuters.
Os pesquisadores da Escola de Ciências da Vida da Universidade de Pequim e do Instituto Pasteur de Xangai, sob alçada da Academia Chinesa de Ciências, alertaram que suas análises examinaram uma gama limitada de dados e disseram que análises de conjuntos de dados maiores são necessárias para entender melhor a evolução do vírus.
O estudo preliminar descobriu que um tipo mais agressivo do novo coronavírus associado ao surto de doença em Wuhan representava cerca de 70% das cepas analisadas, enquanto 30% estavam ligadas a um tipo menos agressivo. A prevalência do vírus mais agressivo diminuiu após o início de janeiro de 2020, segundo os cientistas.
O sequenciamento genético de brasileiros com casos confirmados do Covid-19 também apontou tipos diferentes de vírus, segundo pesquisadores.
"Essas descobertas apoiam fortemente uma necessidade urgente de mais estudos abrangentes e imediatos que combinem dados genômicos, dados epidemiológicos e registros dos sintomas clínicos de pacientes com doença por coronavírus 2019 (Covid-19)", escreveram. Suas descobertas foram publicadas na terça-feira (3) na National Science Review, a revista da Academia Chinesa de Ciências.
As revelações ocorrem em meio à queda de novos casos de coronavírus, após restrições impostas à segunda maior economia do mundo para impedir sua propagação, incluindo suspensões de transporte e ampliação do feriado do Ano Novo Lunar.
A China continental teve 119 novos casos confirmados de coronavírus na terça-feira, informou a Comissão Nacional de Saúde, um pouco abaixo dos 125 do dia anterior, em uma tendência de queda no número de novos casos vista a partir de meados de fevereiro.
O número total de casos na China chegou a 80.270. O número de mortes aumentou em 38, para 2.981, até 3 de março.
Com o número de novas infecções diárias no exterior agora superando novos casos na China, as autoridades chinesas começaram a buscar maneiras de controlar a propagação do vírus fora da China e se proteger contra futuros surtos.
Autoridades pediram aos chineses do exterior que desejam voltar para casa para reconsiderar seus planos de viagem, enquanto cidades em todo o país estabeleceram regras de quarentena para aqueles que entram de lugares de alto risco. Itália, Coreia do Sul e Irã se tornaram locais com alta taxa de infecção.
Receber um diagnóstico de pré-diabetes indica que os níveis de açúcar no sangue estão acima do normal, mas não altos o suficiente para caracterizar um quadro de diabetes. Diante dele, muitos podem se perguntar: como é possível controlar a pré-diabetes?
Essa condição costuma ter sua origem na resistência à insulina, um problema que se caracteriza pela incapacidade do organismo de utilizar a insulina de maneira adequada. Além disso, na maioria dos casos, aparece antes da diabetes tipo 2 e pode ser reversível.
Por isso, logo após detectá-la, é essencial colocar em prática um plano para regular os níveis de glicose e melhorar a qualidade de vida. É preciso manter o tratamento prescrito pelo médico enquanto o profissional considerar pertinente.
Conselhos para controlar a pré-diabetes Para um diagnóstico preciso da pré-diabetes, o médico deverá pedir um exame de sangue. Os exames rápidos de glicose, como a punção realizada no dedo, não servem para detectar esta doença. Em seu lugar, são feitos exames como o exame de hemoglobina glicada (A1C) e o exame de glicemia em jejum (FPG). O tratamento para controlar a pré-diabetes pode variar em cada pessoa de acordo com as suas necessidades. Esse controle desempenha um papel essencial na prevenção da diabetes tipo 2, já que a pré-diabetes costuma ser a precursora da doença. O que é necessário considerar?
1. Aumentar o consumo de fibras Os alimentos ricos em fibras desempenham um papel importante na hora de controlar a pré-diabetes. A fibra ajuda a prolongar a sensação de saciedade, melhora os movimentos intestinais, bem como previne os picos de açúcar no sangue. Como se fosse pouco, sua ingestão ajuda a ter mais energia ao longo do dia.
Algumas das fontes mais saudáveis são:
Frutas e vegetais com casca Leguminosas Pães integrais e cereais Cereais como a quinoa Oleaginosas e sementes Você pode se interessar: Receitas ricas em fibras para cuidar da sua digestão
2. Limitar o consumo de açúcares Por razões óbvias, o plano para enfrentar a pré-diabetes deve incluir a eliminação de todas as fontes de açúcares refinados na dieta. Em resumo, as fontes dessa substância dificultam a atividade do metabolismo e incidem de maneira considerável nos descontroles da glicose, bem como no desenvolvimento da diabetes.
Dessa maneira, é essencial evitar o açúcar, os cereais do café da manhã, refrigerantes e qualquer outro alimento que o contenha em grandes quantidades. Atualmente existem alternativas saudáveis para adoçar os alimentos sem prejudicar a saúde. Se você não consegue viver sem os doces, escolha uma dessas opções.
3. Aumentar o consumo de água A água desempenha um papel muito importante em muitos aspectos da saúde. Em resumo, grande parte da composição do corpo é água. Nesse caso em particular, o consumo de água é uma boa alternativa para controlar a pré-diabetes, assim como para manter a glicose sob controle.
Esta bebida, que não contém calorias, substitui os refrigerantes açucarados, sucos, bebidas energéticas e muitos outros produtos que só disfarçam a sede. Além disso, contribui para melhorar o funcionamento dos rins, o que favorece a expulsão de líquidos e resíduos através da urina.
Descubra: Como mudar a dieta para controlar a diabetes tipo 2 naturalmente
4. Perder peso
Ainda que a perda de peso dependa de vários fatores, é importante lhe fazer uma menção especial. As pessoas com sobrepeso e obesidade têm um risco maior de desenvolver diabetes e transtornos metabólicos. Por isso, se o seu peso está elevado, é essencial adotar medidas para reduzi-lo.
Um bom plano de exercícios e alimentação pode favorecer a eliminação dos quilos ‘extras’. Além disso, perder pelo menos 10% do peso total melhora a saúde cardiovascular e articular.
A bexiga neurogênica atônica pós-parto é a incapacidade de eliminar a urina de forma espontânea em um período de 6 a 12 horas posteriores ao parto vaginal. A retenção urinária pós-parto pode piorar por uma episiotomia especialmente dolorosa ou por um parto instrumental.
Por esse motivo, é muito importante manter uma boa analgesia e adotar as medidas adequadas. Assim, será possível promover a recuperação do tônus de relaxamento do assoalho pélvico e uma posterior micção correta.
Tipos retenção urinária pós-parto A retenção urinária pós-parto pode ser classificada como:
Sintomática: identificada pela capacidade de eliminar a urina acompanhada de mal-estar.
Assintomática: neste caso, a retenção urinária no pós-parto é identificada por um volume muito alto de urina residual. O volume será igual ou maior a 150 ml, posterior à micção espontânea no primeiro dia do pós-parto.
Fatores de risco de sofrer de retenção urinária pós-parto
A seguir, mencionaremos uma série de fatores de risco que favorecem o aparecimento da doença. Entretanto, o fato de a paciente apresentar algumas destas condições não significa necessariamente que vá sofrer de retenção urinária no pós-parto. Significa apenas que a probabilidade de que isso ocorra será maior.
Duração prolongada da primeira e segunda etapas do parto. Parto instrumental ou assistido. Anestesia epidural. Ser mãe primípara, ou seja, de primeira viagem. Além disso, outros fatores de risco da retenção urinária pós-parto assintomática são a episiotomia e o peso do recém-nascido.
Quanto mais cedo for detectado o problema, melhores serão as chances de prevenir os efeitos adversos do parto. Também será possível estabelecer tratamentos adequados para a recuperação da função vesical.
Diagnóstico Na maioria das vezes, o diagnóstico da retenção urinária pós-parto é somente sintomático. Ele é feito quando a paciente é incapaz de eliminar a urina espontaneamente entre 6 a 12 horas depois do parto.
Nas primeiras 12 horas após o parto deve haver a primeira micção espontânea, tanto das mães que já tiveram um parto vaginal espontâneo quanto depois de um parto instrumental. Entretanto, depois de uma cesárea, a primeira micção deve ocorrer nas primeiras horas após o parto.
Tratamento da retenção urinária pós-parto Quando a micção voluntária não ocorre depois do parto, é administrado um tratamento analgésico e anti-inflamatório. O procedimento ocorre da seguinte maneira:
Primeiramente, será realizado o esvaziamento vesical com sonda descartável. Então, será avaliado o volume de diurese e será indicada a administração de líquidos.
Se não houver micção espontânea nas próximas 3 ou 4 horas, será necessário realizar uma segunda sondagem vesical com material descartável. Entretanto, se depois deste segundo procedimento a paciente necessitar de uma terceira sondagem vesical, está será feita com uma sonda permanente que se manterá durante uma semana.
Tratamento farmacológico
Também é possível tratar o problema com um medicamento denominado Tebetane Composto® em cápsulas. São três aminoácidos e um complexo denominado phytosterol extraído do Prunus arborea. Este fármaco possui uma acentuada ação anti-inflamatória e a capacidade de descongestionar o aparelho urogenital.
Composição de cada cápsula Glicocola 45mg. Ácido L-Glutâmico 265mg. Alanina 100mg. Complexo phytosterol do Prunus arborea 30mg. Excipientes: compril, sílice coloidal, estearato de magnésio.
Indicações O Tebetane Composto® está indicado, por exemplo, na síndrome de congestão pélvica, na tensão pré-menstrual, na retenção urinária pós-parto, em pós operatórios ginecológicos e como profilaxia nas complicações urinárias.
Na verdade, este medicamento também está indicado no tratamento dos sintomas da cistocele (ocorre quando uma parte da bexiga se projeta para a vagina). Também é utilizado na congestão genital por problemas prostáticos, como prostatite aguda ou crônica.
Além disso, também é indicado no tratamento das sequelas derivadas da adenomectomia e do adenoma de próstata. Entretanto, o Tebetane Composto® também pode ser utilizado em tratamentos preventivos nas pessoas idosas, em doses mensais.
Posologia A duração do tratamento e a posologia vão ser definidas pelo médico que acompanha o caso. Os tratamentos preventivos em doses mensais são opcionais.
Atualmente, não existem contraindicações para este fármaco, e nem efeitos colaterais. Ele é compatível com qualquer outro medicamento e não apresenta risco de intoxicação.
No caso de sobredose ou de ingestão acidental, deve-se consultar o “Disque-Intoxicação” da Anvisa ou conversar com o seu médico para tirar dúvidas e obter orientações.
Lembre-se de que as referências deste artigo possuem caráter puramente informativo. Portanto, é indispensável a consulta e orientação médica antes de utilizar qualquer medicamento.