Para os apaixonados por bacon, aqui vai uma má notícia: uma única fatia do alimento por dia pode aumentar o risco de desenvolver câncer de intestino em 20%, alerta novo estudo publicado na revista International Journal of Epidemiology. Os pesquisadores mostraram também que uma pequena quantidade (76 gramas) de carne processada, como salsicha e presunto prejudica a saúde da mesma forma.
“Pessoas que comem carne vermelha e processada por quatro ou mais vezes por semana têm um risco maior de desenvolver câncer de intestino em comparação com aquelas que comem menos de duas vezes por semana”, comentou Tim Key, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, à CNN.
A equipe ainda verificou que a cada 25 gramas extras de carne processada por dia, o risco inicial aumenta em mais 20%, enquanto ingerir 50 gramas a mais de carne vermelha apresentou um aumento de 19%. Os cientistas ainda descobriram que o consumo de bebida alcoólica também eleva o risco da doença.
No Reino Unido, Brasil e Estados Unidos, o câncer colorretal é o terceiro que mais afeta a população. Por esse motivo, o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) recomenda que as pessoas reduzam o consumo de carne vermelha e processada para apenas 70 gramas por dia. Já a Cancer Research UK sugere que as pessoas troquem esse tipo de carne por porções de carne branca, como peixe e frango.
O estudo Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram ao longo de cinco anos a alimentação de meio milhão de homens e mulheres britânicos com idade entre 40 e 69 anos. Ao final do acompanhamento, a equipe registrou 2.609 casos de câncer de intestino entre os participantes. A análise das informações mostrou que o consumo de carne vermelha, carne processada e bebida alcoólica aumenta o risco de câncer colorretal.
Os novos resultados reforçam dados divulgados anteriormente. Em 2015, por exemplo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu em 2015 que a carne processada é cancerígena. Por causa disso, a entidade recomenda que as pessoas reduzam ao máximo a ingestão alimentos desta categoria, como bacon, presunto, salsicha, linguiça, peito de peru, salame, hambúrguer e mortadela.
A morte de uma jovem de 19 anos após ingerir energético e cerveja em um bar de Londrina (PR) reascende a preocupação de médicos sobre o consumo de bebidas estimulantes com álcool.
Isabella Bueno passou mal ainda no bar e foi levada a um hospital, onde morreu no último domingo (3). A família afirmou que ela já sofria de uma arritmia cardíaca, diagnosticada anos antes.
O cardiologista Fernando Costa, Diretor de Promoção de Saúde da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), alerta que até mesmo indivíduos jovens podem ter uma doença cardíaca silenciosa.
"Dentro da população, você não sabe quem tem um coração anormal. Várias doenças a olho nu não são diagnosticadas, como as doenças canaliculares — alteração da repolarização do coração —, não são vistas nos exames de rotina, são assintomáticas e muitas vezes só acontecem quando o coração é estimulado."
Costa afirma que a combinação de álcool e energético é perigosa logo no início do consumo. "O álcool na fase inicial é excitante, aumenta a frequência cardíaca, a pressão arterial, o tônus."
Além disso, algumas bebidas energéticas chegam a ter a quantidade de cafeína equivalente a cinco ou seis xícaras de café. "O uso às vezes excede aquilo que seria suportável por um coração normal", acrescenta o cardiologista.
A arritmia (falha nos impulsos elétricos do coração) é um dos efeitos adversos dessa combinação. Ela surge na forma de palpitações, vibrações no peito, tontura, entre outros sintomas.
Mas nem sempre a arritmia dá sinais, o que aumenta o risco de evoluir para uma parada cardíaca e até morte súbita.
Os bebês podem ir à praia a partir de que idade? Seis meses. Segundo a pediatra Célia Regina Bocci, do Sabará Hospital Infantil, com essa idade, o bebê já completou a primeira parte da carteira vacinal. A dermatologista Selma Maria Hélène, presidente do Departamento de Dermatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo, diz que não existem protetores solares adequados para bebês menores de 6 meses. “Eu não aconselho [a levar à praia], mas se a família quer levar, tem que tomar todos os cuidados e usar roupa com protetor solar até o punho”, afirma Célia.
É verdade que o bebê sente mais frio? Sim. A pediatra explica que recém-nascidos (até 28 dias) têm uma sensibilidade maior. A técnica é sempre colocar uma camada de roupa a mais que os adultos. “Se a mãe está de regata, coloca uma camiseta de manga curta no bebê”, afirma. Além disso, ela alerta que, diferentemente do conhecimento popular, que diz para verificar a temperatura do bebê pelos pés, o ideal é que se verifique no tronco. Isso porque é normal que as extremidades do corpo do bebê sejam mais frias.
Como podemos proteger os bebês dos insetos? Segundo a dermatologista, é importante passar um repelente adequado para a idade da criança. A informação está sempre no rótulo dos produtos. Ela explica que não existem repelentes para bebês com menos de 6 meses. “O ideal é que se use tela, véu e tule e feche a janela às 17 horas”, afirma. Se a criança vive em um ambiente com muito risco de doenças transmitidas por insetos, como zika, malária e dengue, é melhor que se use o repelente.
Como podemos proteger os bebês dos insetos? Segundo a dermatologista, é importante passar um repelente adequado para a idade da criança. A informação está sempre no rótulo dos produtos. Ela explica que não existem repelentes para bebês com menos de 6 meses. “O ideal é que se use tela, véu e tule e feche a janela às 17 horas”, afirma. Se a criança vive em um ambiente com muito risco de doenças transmitidas por insetos, como zika, malária e dengue, é melhor que se use o repelente.
Quais os riscos de dias muito quentes para os bebês? A pediatra afirma que o principal problema é a desidratação, pois as crianças tendem a suar bastante. É por esse motivo que aparecem as brotoejas, que é a retenção de suor pela pele quando ele não evapora. Para manter a hidratação, é importante deixar o bebê em um lugar arejado e com roupas frescas. Para os que tomam leite em pó, a mãe pode oferecer bastante água. Para os que ainda mamam no peito, ela aconselha aumentar a frequência de amamentação e oferecer o leite mesmo quando a criança não está com fome. Célia explica que a melhor maneira de verificar a hidratação do bebê é pela quantidade de xixi. Caso o bebê desidrate, ele pode entrar em choque - quando a quantidade de água no corpo não é suficiente para o funcionamento perfeito dos órgãos. Os sintomas desse quadro são: choro sem lágrimas, pouca quantidade de xixi, pele, boca e língua secas e a fontanela, conhecida por moleira, mais funda. A pediatra afirma que caso esses sintomas sejam verificados a mãe deve dar líquido imediatamente e levar a criança para o hospital o mais rápido possível.
Pode colocar a criança na frente do ventilador? E no ar-condicionado? Segundo Célia, o ventilador pode ser usado, desde que não esteja direcionado diretamente para criança. Isso porque o vento transporta uma maior quantidade de vírus, o que pode deixar a criança gripada. O ar-condicionado não é aconselhado, pois resseca as vias respiratórias. Ao invés disso, ela sugere o uso de umidificadores de ar. Ela alerta para tomar cuidado com mudanças de temperatura bruscas. “Caso leve o bebê para lugares com ar-condicionado muito forte, como shoppings e supermercados, tem que ficar atento na hora de sair. Fique o menor tempo possível nesses locais e agasalhe o bebê no ambiente com ar, para que ele não senta tanto a mudança”, explica.
Quais devem ser os cuidados na praia? Além de todos os cuidados com o sol e dias quentes, a pediatra orienta que a alimentação deve ser leve, evitar frituras e doces, muito comuns nas praias. Ela ressalta que é normal que o apetite da criança diminua nos dias mais quentes. “Não precisa forçar a criança comer. Em vez disso, ofereça bastante água, sucos naturais e frutas, assim a criança se alimenta e se mantém hidratada." Célia alerta ainda para acidentes e afogamentos. “Quando se está com criança, é importante estar sempre atento”, diz.
O número de veganos e alguns tipos vegetarianos que não consomem alimentos de origem animal, como carne, ovos e leite, tem crescido drasticamente. Pois um especialista surpreendeu ao mostrar que esse tipo de dieta leva a um risco maior risco de demência e outros problemas de saúde mental.
Isso porque carne, peixes e ovos fornecem ao corpo substâncias químicas importantes na proteção do cérebro. Sem elas, portanto, o organismo está menos protegido. “Famosos aparecem o tempo todo falando sobre como a carne vermelha não é saudável, mas na verdade ela é uma grande fonte da energia que o cérebro necessita”, comentou Max Lugavere, pesquisador e autor do livro Genius Foods (Comida de Gênios, em tradução livre), ao jornal The Telegraph.
O consumo de carne ainda fornece altas doses de ferro, que exerce papel importante na saúde cerebral.
As consequências Uma pesquisa descobriu que mulheres que não consomem as quantidade recomendada de carne vermelha por semana (até 500 gramas) estão mais propensas a serem diagnosticadas com transtorno de humor, como depressão e ansiedade. Esses resultados também podem ser aplicados aos homens.
A importância do ovo Um dos principais alimentos a impactar na saúde do cérebro é o ovo. Ele contém colina, uma vitamina do complexo B, que pode diminuir o risco de demência em 28%. “A colina é realmente importante e está concentrada em produtos de origem animal: uma gema de ovo tem cerca de 25% da necessidade diária. Essa substância pode ser encontrada em vegetais, mas em quantidades muito menores”, disse.
O alerta em relação ao ovo também serve para pessoas que comem apenas a clara dos ovos.
Estudos tem reportado que os vegetarianos restritos também apresentam menores concentrações nos tecidos de ômega-3 e vitamina B12 o que pode aumentar o risco para a depressão.
Outras fontes nutricionais O pesquisador recomendou o consumo de abacates, amêndoas, azeite extra-virgem e vegetais crucíferos, como brócolis, couve-flor, rabanete, além de chocolate amargo e cogumelos, para garantir os nutrientes necessários para a boa saúde do cérebro. Outra dica é se exercitar regularmente.
Ele ainda destacou que é possível melhorar a saúde cerebral de pessoas que não comem carne com suplementação. “Estudos mostram que veganos e vegetarianos que tomam suplemento a base de creatina apresentam melhores resultados de memória”, explicou.