• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

Pessoas que tiveram hemisférios cerebrais removidos para reduzir convulsões epiléticas, apresentaram conexões, na metade restante, que permitiram que o corpo funcionasse quase normalmente, de acordo com um estudo publicado pela revista Cell Reports.

cerebroOs cientistas estudaram casos de 12 adultos: seis que tiveram um hemisfério removido durante a infância (hemisferectomia) para evitar convulsões epilépticas e seis saudáveis. Todos foram escaneados com ressonância magnética para observação da atividade cerebral durante o descanso.
A hemisferectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na extração ou desativação de uma das metades do cérebro.

"As pessoas com hemisferectomia estudadas tiveram um desempenho notavelmente alto. Observamos precisões de linguagem intacta quando colocamos no scanner uma conversa, assim como ocorreu com outras variáveis ​​de exames", explicou Dorit Kliemann, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos.

"Até me esqueci da condição dessas pessoas quando as vi pela primeira vez. Quando me vejo em frente ao computador e olho para as imagens de ressonância magnética que mostram apenas metade de um cérebro, ainda me admiro que elas venham dos mesmos seres humanos que acabei de ver falando e andando ", acrescentou.

Os participantes do experimento foram convidados a fazer uma ressonância magnética, relaxar e tentar não adormecer enquanto os cientistas observavam uma atividade cerebral enquanto o corpo descansava.


Os especialistas concentram-se nas redes de regiões cerebrais que controlam funções como visão, movimento, emoções e cognição e informações comparadas de duas bases de dados.

No início do estudo, os cientistas esperam encontrar conexões mais fracas dentro de algumas redes em pessoas que tinham apenas um hemisfério, já que essas redes usam normalmente as metades do cérebro, mas ficam perdidas ao encontrar conectividade global normal e, em alguns casos, ainda mais firme do que em outros indivíduos.


Os seis participantes do estudo que foram submetidos a uma hemisferectomia tinham entre 20 e 30 anos durante o estudo, e tinham entre 3 meses e 11 anos de idade quando a intervenção cirúrgica foi realizada.

Uma vasta gama de idades em que os indivíduos foram submetidos à cirurgia permitiu que os cientistas observassem como o cérebro se reorganiza após essa mutilação.

Kliemann enfatizou que "embora seja notável o número de pessoas que vivem com metade do cérebro, às vezes um pequeno dano cerebral, como um ataque cardíaco ou uma lesão cerebral traumática em um acidente de bicicleta ou por um tumor, é suficiente para efeitos de efeitos devastadores".

 

EFE

Foto: Freepik

obesidadeO assunto é recorrente, mas bater nessa tecla significa salvar vidas. A obesidade é a segunda causa de morte evitável no mundo, perdendo somente para o cigarro. No Brasil, mais de 50% da população têm excesso de peso e mais de 40 milhões sofrem de obesidade. O que há de novo é que essa condição traz riscos diferentes para homens e mulheres, como mostra pesquisa liderada por Cecilia Lindgren, professora de endocrinologia da Universidade de Oxford, e publicada no fim de outubro na revista científica “PLOS Genetics”.


Como a epidemia se tornou global, os cientistas passaram a investigar se o excesso de peso poderia levar – ou exacerbar – a outras causas de morte além de diabetes e doença cardiovascular. No Reino Unido, a equipe da doutora Lindgren se debruçou sobre dados de quase 230 mil mulheres e 195 mil homens e confirmou que a obesidade contribui para uma lista considerável de enfermidades: doença arterial coronariana (ou aterosclerose coronariana); diabetes tipos 1 e 2; acidente vascular cerebral; doença pulmonar obstrutiva crônica; câncer de pulmão; doença hepática gordurosa não alcoólica, ou seja, ocorre em pessoas que bebem pouco ou nem isso; doença hepática crônica; e insuficiência renal.

O interessante é que, embora o diabetes tipo 2 provocado pela obesidade ocorra nos dois gêneros, as mulheres enfrentam um risco aumentado em relação aos homens. Eles, em compensação, têm mais chances de sofrer com doença obstrutiva pulmonar e problemas renais. De acordo com Jenny Censin, integrante da equipe, “o estudo deixou claro o perigo do sobrepeso para a saúde e como homens e mulheres experimentam diferentes enfermidades como resultado da obesidade”. Michael Holmes, que supervisionou o trabalho ao lado de Cecilia Lindgren, acrescentou: “esses achados reforçam a necessidade de adoção de medidas de saúde pública para frear essa epidemia”.

 

G1

Foto: By Mallinaltzin - https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=9374350

Jovens de 20 a 29 anos poderão se vacinar contra o sarampo a partir desta segunda-feira (18) em centros de saúde de todo o país. Esta é a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a doença que já teve neste ano 10.429 casos, dados foram divulgados em 7 de novembro, no mais recente boletim do Ministério da Saúde, São Paulo representa 90,5% de todas as infecções.

Quem deve tomar a vacina contra o sarampo?
Quem ainda não tomou as duas doses da vacina na infância e na adolescência
Quem não tem certeza se já tomou as duas doses deve tomar uma dose extra
Em São Paulo, área que viveu surto recente da doença, a prefeitura orientou que todas as pessoas entre 15 e 29 anos tomassem a vacina, mesmo que já tinham recebido as duas doses. A vacinação tem ocorrido a partir das 7h ou 8h e se estende até as 18h ou 19h, dependendo da unidade. A lista de postos de saúde está no site da prefeitura – basta escolher se a busca é pelo endereço onde mora ou pelo nome da unidade, e digitar no campo em branco à esquerda.
Para quem a vacina é contraindicada?
As pessoas que se encaixem em um dos perfis abaixo devem consultar seu médico antes de tomar a vacina:

Gestantes
Pessoas com baixa imunidade ou gripadas
Pacientes em tratamento contra o câncer
Pacientes portadores de doenças que derrubam o sistema imunológico, como a Aids
Crianças com menos de um ano
O calendário da vacinação indica que o período ideal para aplicar a primeira dose é aos 12 meses de idade. A vacina tem menor eficácia antes dessa idade, mas os pais bebês com menos de 12 meses que farão viagens a locais considerados de risco devem procurar um pediatra para avaliar se é indicado fazer a imunização.

 

Jovens de 15 a 29 anos
Segundo os especialistas e as autoridades, pessoas de todas as faixas etárias precisam ter as duas doses da vacina, mas o foco das campanhas atuais são os jovens de 15 a 29 anos porque são o grupo populacional com maior probabilidade de não terem recebido uma das duas doses.

Brasil não registrava mortes por sarampo desde 1999
Doença altamente contagiosa
O sarampo é uma doença altamente contagiosa que pode evoluir para complicações e levar à morte;
Os principais sintomas são febre, manchas avermelhadas na pele do rosto e tosse persistente;
A prevenção da doença é feita por meio da vacinação, e os especialistas reforçam que não há relação entre a vacina e o autismo.

Vacina em duas doses
Para ter proteção contra o sarampo, é necessário ter tomado duas doses da vacina a partir do primeiro ano de vida, alerta a infectologista Suzi Berbert.

A prática mais comum hoje é vacinar as crianças pela primeira vez aos 12 meses e voltar para a segunda dose já aos 15 meses. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é oferecida gratuitamente durante todo o ano pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

No passado recente, porém, a prática era que a primeira dose fosse aplicada aos 12 meses e a segunda só depois dos 15 anos de idade.

"Era dada apenas uma dose na infância porque se acreditava ser suficiente, mas depois de 10, 15 anos o sistema imunológico 'desaprendia' e precisava ser reforçado. Tem muito adolescente e jovem que ainda era daquela época, que tem que receber a segunda dose", disse e médica Suzi Berbert.
Por isso, segundo ela, é importante que as pessoas sempre confiram a carteira de vacinação para saber se estão com a imunização em dia.

E quem perdeu a carteira de vacinação?
Para as pessoas que não têm certeza se já receberam a segunda dose da vacina contra o sarampo, Suzi Berbert recomenda tomar mais uma dose no posto de saúde. Segundo ela, não existe problema em tomar mais de duas doses.

A vacina só é contraindicada para gestantes e pessoas com baixa imunidade, como pacientes em tratamento contra o câncer ou portadores de doenças que derrubam o sistema imunológico, como a gripe, porque a vacina é feita com vírus vivo e atenuado, o que pode causar alguns efeitos colaterais.


Campanha de imunização
A especialista explica que cada região tem uma estratégia de combate à doença e, nas áreas em que se identifica um surto, há uma articulação para controlar e evitar que mais pessoas entrem em contato com o vírus. "A ideia é impedir a circulação do vírus. Se vacina o maior número de pessoas no menor espaço de tempo nestas campanhas. Em regiões onde não há uma campanha, porque não estão com surto da doença, falamos de 'intensificação', que é como se fosse um sinal amarelo."

O surto atual acomete principalmente jovens adultos, na faixa de 20 anos, foco principal das campanhas de imunização.

Já as crianças com menos de um ano que se vacinarem agora por opção do pediatra e devido ao surto atual, deverão tomar uma nova dose aos 12 meses, quando a vacina ganha maior eficácia.

Surtos no país
Antes considerado um país livre do sarampo, o Brasil perdeu o certificado de eliminação da doença concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em fevereiro deste ano, após registrar mais de 10 mil casos em 2018. O surto aconteceu principalmente nos estados de Amazonas e Roraima.

Em 2019, o último balanço epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado no dia 17 de julho, apontava 426 casos em sete estados do país.

 

G1

compulsaoTranstorno alimentar é uma doença e precisa de tratamento. Além disso, é preciso apoiar e ter paciência com a pessoa que tem o transtorno. Entre os tipos de transtornos alimentares estão a compulsão alimentar, bulimia e anorexia.

Mas o que é o transtorno alimentar? É uma alteração na relação da pessoa com a comida, na forma como ela come.

"Ao invés de se alimentar da maneira habitual, saudável, escolhendo alimentos de vários tipos de fontes, ela passa a fazer uma restrição ou baseada em calorias, ou em tipo de alimentos. Tudo depende do transtorno que a pessoa tiver. O que é comum em todos os transtornos é essa alteração no jeito de se alimentar", explica o psiquiatra Adriano Segall. A pessoa pode ou não ter distorção da imagem.

A doença é democrática e atinge homens, mulheres, crianças, adolescentes e adultos, ricos e pobres, gordos e magros. Entretanto, mulheres têm 9 vezes mais anorexia e bulimia que os homens; e 2 vezes mais compulsão alimentar.

Os transtornos têm aumentado em crianças, muito por causa da precocidade dessas crianças no mundo adulto.


Tipos de transtorno
Compulsão alimentar: ingestão de uma grande quantidade de comida em um espaço curto de tempo.


Bulimia: passa por episódios de compulsão alimentar e por comportamentos inadequados, como uso de laxantes, induzir o vômito, exercícios excessivos, medicação, jejum.


Anorexia: a pessoa não quer se alimentar, emagrece muito e, mesmo assim, se enxerga gorda. Ela vai progressivamente parando de comer tudo.


Como reconhecer?
"Além da questão alimentar propriamente dita, que muitas vezes fica escondida, a pessoa começa a ter alterações comportamentais, alterações de humor, começa a ter recusas alimentares e ela começa também, em alguns casos, um emagrecimento muito rápido", alerta Segall.

Alguns sinais podem ajudar a reconhecer o transtorno alimentar:

Mudança de humor e de comportamento
A pessoa passa a comer muito amis ou muito menos
Recusa de alimentos
Emagrecimento rápido


E o tratamento? A base para o tratamento de transtorno alimentar é a terapia cognitivo-comportamental. "Existem medicamentos que podem ser usados, mas eles não são o centro do tratamento. A reeducação alimentar também é fundamental".

Dependendo do tipo de transtorno, a pessoa também precisa procurar outros profissionais, como médicos, nutrólogos, nutricionistas para avaliar a questão da saúde física.

 

G1