• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

ma luta que parece eterna: contra o mosquito Aedes aegypti. Ele é o mosquito transmissor da dengue, uma doença que provocou cinco vezes mais mortes neste ano do que no ano passado. São quatro os tipos da dengue, como explicou a infectologista Rosana Richtmann, e o tipo 2 é o que está circulando e mais e também é mais agressivo.


“O que pegou esse ano foi o tipo 2 e isso é sempre uma preocupação, porque é um vírus que tinha circulado há 10 anos. A hora que ele volta, ele pode voltar mais agressivo, causando quadros mais graves e, principalmente, quem já teve a dengue poder ter um quadro mais grave ainda”, alerta Rosana.


De acordo com a infectologista, se você tem a dengue tipo 1, você fica imune ao vírus, mas continua suscetível aos tipos 2, 3 e 4, por exemplo. “A pessoa pode ter dengue até quatro vezes na vida”.


Sintomas
Qualquer um dos quatro vírus pode causar desde nenhum sintoma até uma forma clássica da dengue, com febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor muscular, mancha na perna. “Uma pequena porcentagem é que vai ter a forma clássica da doença, levando à dengue hemorrágica”, diz a infectologista.

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.

Além da dengue, o Aedes aegypti também pode transmitir o Zika vírus e chikungunya.

 

G1

sonoO sono é um processo tão fascinante quanto necessário para qualquer ser humano. Devido à escassa informação fisiológica e neuroanatômica que possuíamos tempos atrás, esse fenômeno sempre esteve rodeado de mistério e especulações. No entanto, hoje em dia contamos com várias pesquisas que nos permitem entender um pouco melhor como o nosso cérebro trabalha enquanto dormimos.

O elemento mais chamativo do sono sempre foi o seu conteúdo: pesadelos e sonhos sem sentido aparente que podem nos manter o dia todo tentando esclarecer seu significado. No entanto, enquanto dormimos o cérebro desempenha inúmeras funções essenciais para a nossa sobrevivência e bem-estar.


O que acontece no cérebro enquanto dormimos?
Durante o descanso noturno, passamos por diversas fases com níveis de atividade cerebral distintos: quatro de sono não REM e uma última de sono REM.

Durante a fase 1, sentimos sonolência, nossos músculos começam a relaxar ao mesmo tempo que a atividade cerebral desacelera. No entanto, trata-se de um estado de sono leve, em que podemos acordar facilmente.


Na fase 2, nossa temperatura corporal, frequência cardíaca e respiratória começam a diminuir progressivamente.


Durante as fases 3 e 4, sentimos um sono mais profundo e a atividade cerebral mantém uma frequência muito lenta. Nesse momento, é mais difícil acordar e é quando ocorrem as parassonias, como os terrores noturnos e o sonambulismo.


Durante o sono REM, ocorrem movimentos oculares rápidos. Nosso tônus muscular diminui drasticamente e nossa respiração e frequência cardíaca se tornam irregulares. Nessa fase, ocorre a maior parte dos pesadelos e sonhos. Se acordarmos nessa fase, geralmente conseguiremos nos lembrar de forma vívida do conteúdo do sonho.


Um ciclo completo de sono dura aproximadamente 100 minutos, sendo os primeiros 60 ou 70 minutos usados para passar pelas quatro primeiras fases. Portanto, ao longo de um descanso noturno normal, temos entre quatro e seis ciclos completos.

No que o cérebro trabalha enquanto dormimos?


Aprendizagem e memória
Foi comprovado que a retenção da memória é muito melhor depois de um período de sono do que após um intervalo de descanso similar, mas permanecendo em estado de vigília.

O efeito positivo do sono é verificado, sobretudo, na memória declarativa (relacionada com fatos e eventos que ocorreram) e na procedimental (associada a habilidades e destrezas motoras).

Mesmo períodos muito breves de sono, como de 6 minutos, têm uma influência positiva sobre a retenção de informação. No entanto, quanto maior a duração do sono, mais positivo é esse efeito.

Também é interessante ressaltar que o tempo transcorrido entre a aprendizagem e o sono tem relevância. Por isso, se você deseja consolidar alguma informação, o sono irá ajudá-lo se você dormir depois de repassá-la.

Conservação da energia
Embora essa não seja a principal função do sono, é verdade que ele contribui para a conservação ou restauração da energia perdida durante o dia.

Especialmente nos estágios 3 e 4, reduzimos nossa taxa metabólica: ocorre um resfriamento do corpo e diminuem tanto a frequência cardíaca e respiratória quanto o consumo de oxigênio e o tônus muscular.

Além disso, quando o gasto de energia diurno tiver sido elevado, aumentam a duração do sono e a quantidade de sono leve.

Restauração
O sono é imprescindível para combater o cansaço diário e restituir o organismo ao seu estado original.

Foi comprovado que o aumento da quantidade de sono que se segue a períodos de estresse serviria para compensar a carga mental do cérebro. Enquanto a fadiga física se relaciona ao repouso, a mental precisa, mais especificamente, de sono.


Busca por soluções
Provavelmente, muitos de nós já escutamos a frase: “Tenho que verificar com meu travesseiro”. Essa expressão tem uma base de realidade: foi comprovado que os indivíduos que passam mais tempo dormindo na fase REM encontram soluções mais criativas.

Sonhar está relacionado com nossa capacidade criativa e resolutiva. Ao fazer isso, nosso cérebro interpreta as informações e combina as ideias.

Aqueles sonhos estranhos, nos quais parece não haver sentido, são o modo como seu cérebro processa, indaga e ensaia diferentes soluções e modos de enfrentamento de problemas reais.

Por tudo isso, é essencial ter um sono de qualidade. Seu corpo, mas sobretudo sua mente, precisam desse período para se restaurar, consolidar informações e encontrar novas perspectivas e soluções. Cuidar do seu sono é cuidar do seu cérebro.

 

amenteemaravilhosa

Quatro em cada cinco adolescentes no mundo são sedentários, especialmente as meninas, informa estudo revelado nesta sexta-feira (22) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), elaborado entre 2001 e 2016, em 146 países. No Brasil, a situação é pior: 84% de jovens entre 11 e 17 anos não praticam uma hora diária de atividade física, conforme recomendação da OMS.

De acordo com o estudo, uma das causas desta tendência é a “revolução digital”. O documento foi publicado pela revista The Lancet Child & Adolescent Health.

Para calcular o número de adolescentes sedentários, a OMS analisou pela primeira vez dados reunidos entre 2001 e 2016, envolvendo 1,6 milhão de estudantes de 146 países. Em todo o mundo, 81% dos jovens entre 11 e 17 anos escolarizados não cumpriram a recomendação de uma hora diária de atividade física em 2016, registrando uma ligeira queda em relação a 2001 (82,5%). A situação atual é muito mais preocupante entre as meninas, 85%, do que entre os meninos, 78%.

Os primeiros dados sobre tendências globais em termos de atividade física insuficiente entre adolescentes mostram a necessidade de medidas urgentes para aumentar os níveis de atividade física entre meninas e meninos dos 11 aos 17 anos de idade. O documento conclui que mais de 80% dos adolescentes em idade escolar em todo o mundo - especificamente, 85 % de meninas e 78% de meninos - não atingem o nível mínimo recomendado de uma hora de atividade física por dia.

A diferença entre a porcentagem de meninos e meninas que atingiram os níveis recomendados em 2016 excedeu 10 pontos percentuais em aproximadamente um em três países (29%, ou seja, em 43 dos 146 países), e as maiores diferenças foram registradas nos Estados Unidos da América e na Irlanda (mais de 15 pontos percentuais). Na maioria dos países considerados no estudo (73%, ou seja, em 107 de 146), observou-se um aumento nessa diferença de gênero entre 2001 e 2016.

Atividade física

De acordo com o documento, os níveis de atividade física insuficiente observados entre os adolescentes permanecem extremamente altos e isso representa um perigo para sua saúde atual e futura. "É necessário adotar medidas regulatórias urgentes para aumentar a atividade física e, em particular, promover e manter a participação das meninas", diz a Dra. Regina Guthold (OMS), autora do estudo.

Dentre os benefícios à saúde de um estilo de vida fisicamente ativo na adolescência, vale destacar a melhora da capacidade cardiorrespiratória e muscular, a saúde óssea e cardiometabólica e os efeitos positivos no peso. Da mesma forma, há evidências crescentes de que a atividade física tem um efeito positivo no desenvolvimento cognitivo e na socialização. Os dados atualmente disponíveis indicam que muitos desses benefícios permanecem até a idade adulta.

Para alcançar esses benefícios, a OMS recomenda que os adolescentes pratiquem atividade física moderada a intensa por uma hora ou mais por dia.

 

Agência Brasil

miomaMiomas são tumores benignos que atingem a musculatura do útero. Eles costumam não apresentar sintomas até os 35 anos de idade. Alguns geram sangramentos excessivos durante a menstruação e resultam em anemia, segundo o ginecologista e obstetra César Fernandes, presidente da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

Existem três tipos de mioma: os intramurais, que crescem na parede do útero, os subserosos, que crescem para fora do útero, e os submucosos, que se desenvolvem dentro da cavidade uterina. De acordo com Fernandes, esse último é o que mais provoca sangramento e dores e afeta a saúde.

“Muitas mulheres desenvolvem anemia por conta da perda excessiva de sangue”, afirma o ginecologista. Anemia é a redução da quantidade de hemácias no sangue, que levam oxigênio para o corpo. “Isso predispõe a mulher à fadiga, doenças infecciosas, desmaios e perda de sentidos”, explica.

O sangue de mulheres que têm miomas é mais vermelho e tem coágulos, segundo o especialista. “A menstruação aumenta em quantidade e duração e pode se estender por vários dias”, diz Fernandes.

Segundo o ginecologista, é possível desenvolver mais de um tipo de tumor ao mesmo tempo e eles são mais frequentes em mulheres negras, embora possam aparecer em todas que estejam em idade fértil.

Os subserosos, por sua vez, costumam não apresentar sintomas, exceto quando crescem. “Pode gerar um peso sobre o reto e o intestino, o que leva à dificuldade de evacuar”, exemplifica.

Fernandes acrescenta que existem situações em que esse tipo de mioma não está bem aderido à parede do útero e gera complicações. “Eles podem estar ligados apenas por um pedículo (vaso sanguíneo)”, esclarece. “Esse predículo pode torcer e dar isquemia (redução ou falta de irrigação sanguínea), necrose e dor aguda”, completa.

Há mulheres que apresentam miomas muito pequenos. Eles podem permanecer assim durante a vida toda e não afetar a saúde. “Nesse caso, precisa apenas de acompanhamento para monitorar o crescimento e eventuais sintomas”, diz Fernandes.

Ultrassonografia ginecológica

É possível fazer o diagnóstico de miomas por meio dos sintomas descritos pela paciente. “A palpação do abdome e o toque ginecológico já permitem identificar o aumento do útero”, afirma o médico.

Para uma análise detalhada, é realizada a ultrassonografia ginecológica, que mostra o tamanho e a localização do mioma.

Tratamento personalizado

O tratamento depende da idade da mulher, do desejo de engravidar, do volume e da repercussão do tumor na saúde. “Se a pessoa quer ter filhos e o mioma é pequeno ou médio, existem remédios para reduzir o volume e a quantidade de sangramento”, explica o especialista.

Entretanto, o tratamento clínico pode não obter êxito. Nesse caso, é necessário operar. “Dá para fazer uma cirurgia conservadora, que preserva o útero e mata apenas os miomas”, esclarece.

Quando a paciente está chegando na menopausa, não quer engravidar ou já teve filhos, o médico propõe a retirada do útero e das trompas. De acordo com Fernandes, depois que a mulher para de menstruar definitivamente, é pouco provável que apareçam miomas. "A tendência é que eles diminuam de tamanho", afirma.

 

R7

Foto: Freepik