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A perda do bebê durante a gestação é um momento muito delicado e difícil. Infelizmente, a interrupção é um problema mais comum do que se pode imaginar - uma a cada cinco mulheres sofre o aborto espontâneo, como mostrou o Bem Estar nesta quarta-feira (9).

O aborto espontâneo é quando a gestação é interrompida antes das 20 semanas. Ele pode ser precoce (antes das 12 semanas) ou tardio.

De acordo com a ginecologista Ana Lúcia Beltrame, a causa mais comum do aborto precoce são as alterações cromossômicas, decorrentes de erros durante a divisão celular.

Já o aborto tardio é causado por problemas relacionados à mãe, como diabetes gestacional, hipertensão, doenças reumáticas e infecções. Também pode estar relacionado com problemas de desenvolvimento do bebê.

Sinais: o sinal mais frequente de aborto é o sangramento vaginal. Muitas vezes não há sintomas e a mulher descobre somente durante a consulta do pré-natal.

É considerado aborto de repetição (ou recorrente) quando a mulher sofre mais de duas perdas gestacionais. A principal causa também é a alteração cromossômica. Entretanto, deve-se investigar também trombofilia, malformação uterina, infecções, causas endocrinológicas, hábitos de vida.

G1