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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, nesta quarta-feira (1º), que os baixos índices de vacinação anticovid e testes provocam um "coquetel tóxico", com a variante ômicron se espalhando e chegando ao Brasil e Estados Unidos e levando a União Europeia a refletir sobre a vacinação obrigatória.

O surgimento da nova variante, aparentemente mais transmissível e com várias mutações, gerou uma reação de pânico em muitos governos.

A OMS considera elevada "a probabilidade de que a ômicron se espalhe a nível mundial". No total, 24 países reportaram casos.

“Temos, mundialmente, um coquetel tóxico com baixa cobertura vacinal e pouquíssimos testes, uma combinação ideal para a reprodução e aumento de variantes” do coronavírus, declarou o secretário-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"O fim da pandemia não é uma questão de sorte, mas de escolha", destacou em entrevista coletiva.

Nesta quarta-feira, a Comissão Europeia pediu aos países da União que reflitam desde já sobre a obrigatoriedade da vacinação contra o coronavírus.

"Acredito que é compreensível e adequado liderar este debate agora, como podemos estimular e potencialmente pensar na vacinação obrigatória dentro da União Europeia", expressou a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen.

A Áustria já anunciou que a vacinação será obrigatória a partir de fevereiro. A Alemanha está analisando essa possibilidade e a Grécia afirmou no domingo que a vacina será obrigatória para os maiores de 60 anos.

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) alertou neste mesmo dia que a ômicron pode ser uma ameaça para a recuperação econômica global e reduziu suas projeções para o crescimento mundial em 2021.

Segundo a organização, a economia mundial poderia crescer 5,6% este ano, uma redução de 0,1 pontos em comparação com suas previsões anteriores, feitas em setembro.

- Casos na América -

O primeiro caso confirmado da ômicron nos Estados Unidos foi detectado em uma pessoa na Califórnia que chegava da África do Sul, disse a agência federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC) nesta quarta-feira.

Até o momento, o único país latino-americano onde a variante ômicron foi detectada é o Brasil, que na terça-feira anunciou dois casos em passageiros vindos da África do Sul e um terceiro nesta quarta, em um homem de 29 anos que veio da Etiópia.

Os três casos foram detectados no aeroporto de Guarulhos, no estado de São Paulo, segundo a Secretaria de Saúde do estado.

Na Argentina, o Ministério da Saúde anunciou que, para prevenir a variante ômicron, determinou o isolamento em alto mar de um navio procedente de Cabo Verde após a detecção de um caso.

O navio "Hamburg" teria chegado na sexta-feira a Buenos Aires com 170 passageiros e 156 tripulantes, mas agora está em alto mar a cerca de 280 km ao sul da capital.

A África do Sul - onde essa variante foi detectada pela primeira vez na semana passada - registrou um "aumento exponencial" de casos diários, devidos "em grande parte à nova variante", que já é dominante, explicou a médica Michelle Groome, do Instituto Nacional de Doenças Contagiosas (NICD).

O NICD anunciou nesta quarta-feira 8.561 novos casos nas últimas 24 horas. A média há uma semana era de mil casos diários, passando para 3.500 esta semana.

- "Estigmatização que não se justifica" -

Desde que a África do Sul soou o alarme, muitos países fecharam suas fronteiras para pessoas procedentes do sul do continente africano, gerando indignação na região.

A detecção de um segundo caso da ômicron no Japão (um homem que chegou do Peru) levou o governo a pedir às companhias aéreas que não aceitem novas reservas para voos de entrada no país até 1ª de dezembro.

Nesta quarta-feira, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, reiterou que os fechamentos das fronteiras impostos a países ou regiões específicas devido à nova variante da covid-19 são "injustos" e "ineficazes".

O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, também denunciou hoje, em coletiva de imprensa com Guterres, a "estigmatização que não se justifica" do continente africano.

"Por ter sido transparente (...), o conjunto do sul da África sofreu sanções", criticou, referindo-se ao fechamento de fronteiras para seus cidadãos.

A falta de eficácia das restrições foi comprovada quando a Holanda reportou que a variante ômicron estava presente em seu território antes que a África do Sul informasse o primeiro caso, em 25 de novembro.

A preocupação aumentou ainda mais depois que o CEO do laboratório americano Moderna, Stephan Bancel, afirmou que pode acontecer uma "redução significativa" da eficácia das atuais vacinas contra a ômicron.

Até agora, a pandemia de covid-19 provocou mais de 5,2 milhões de mortes desde a detecção do coronavírus no fim de 2019 na China, segundo um balanço da AFP.

Com a pandemia ainda longe do controle, os 194 Estados integrantes da OMS iniciaram nesta quarta-feira negociações para alcançar um acordo que melhore a prevenção e o combate de futuras pandemias.

burs-dbh/bl/mb/grp/jvb/aa/ic

AFP

O nível de colesterol alto é algo comum, muitas pessoas têm o problema ou conhecem alguém que passa por isso. Porém, mesmo sendo uma condição frequente e que pode causar danos sérios a saúde, nem todo mundo se preocupa com o fato.

criançacolesterol

Não pense que assunto merece atenção só entre os adultos, as crianças também estão no grupo de alerta desse problema. Tanto é que a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) recomenda que os exames para identificar os níveis de colesterol devem ser feitos ainda na infância. No caso de crianças obesas ou que tenham sido diagnosticadas com diabetes tipo 1 na faixa de 2 a 8 anos, e em todas na faixa de 9 a 12 anos de idade.

O cardiologista Hélio Castello relaciona a importância da realização de exames na infância com a facilidade das crianças mudarem hábitos. "As crianças são mais suscetíveis quando se institui mudanças nos hábitos e estilo de vida, sendo assim, este é o primeiro e mais importante tratamento para as crianças e adolescentes", diz ele.

Segundo o Ministério da Saúde, o colesterol é um conjunto de gorduras naturais, mas que precisam ser ingeridas de forma equilibrada para não causar o excesso do “colesterol ruim” presente no corpo, que pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A OMS (Organização Mundial da Saúde), estima que cerca de 75 milhões de crianças terão excesso de gordura corporal até 2025. Na América Latina, a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) estima que três em cada dez crianças e adolescentes, entre 5 e 19 anos, estão com sobrepeso.

Porém o cariologista ressalta: “Nem toda criança obesa tem colesterol alto e crianças magras também podem apresentar a condição, mas a obesidade infantil é um dos fatores que contribuem para o aumento dos níveis de gordura no sangue em crianças.”

O alerta feito pela OMS influenciou a SBP a recomendar os exame já na infância. “As mudanças nas condutas ocorrem periodicamente de acordo com novos achados científicos e mudanças no estilo de vida da população. Hoje esta recomendação está valendo e ela pode ser modificada com o passar do tempo”, pontua Castello.

Apesar de importante, o médico lembra que o exame de colesterol não deve ser feito em todas as consultas ao pediatra, mas pelo menos uma vez ao ano conforme a orientação do especialista. Descobrir o problema na infância pode evitar doenças graves na vida adulta.

“Manter cronicamente o nível de colesterol alto no sangue é um fator de risco para as doenças cardiovasculares, tanto em crianças como em adultos. Quando a elevação ocorre precocemente há maior risco de termos adultos doentes no futuro”, observa o médico.

R7

Foto: Pixabay

Foram registrados, no Piauí, 391 casos confirmados e cinco óbitos por Covid-19, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, na noite desta quarta-feira (01).

Dos 391 casos confirmados da doença 212 são mulheres e 179 são homens, com idades entre sete e 99 anos.

Duas mulheres e três homens não resistiram às complicações da Covid-19. Elas eram de Santa Rosa do Piauí (84 anos) e Simplício Mendes (68 anos).Já eles eram de Alegrete (73 anos), Parnaíba (44 anos) e São Julião (83 anos).

Os casos confirmados no estado somam 332.003 em todos os municípios piauienses. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam 7.199 casos e forma registrados em 223 municípios.

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, 158 estão ocupados, sendo 80 leitos clínicos, 73 UTIS e 05 leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 23.796 até o dia primeiro de Dezembro de 2021.

A Sesapi estima que 324.646 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.

coododo

 

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou, por meio de nota publicada nesta quarta-feira (1º), que pediu aos laboratórios responsáveis pelas vacinas autorizadas no Brasil informações sobre o impacto da variante Ômicron na proteção oferecida pelos imunizantes.

“As empresas desenvolvedoras farão testes de desempenho das vacinas contra a nova variante Ômicron. A expectativa é que, nas próximas semanas, estejam disponíveis os dados das avaliações iniciais. É preciso observar, porém, que esses estudos demandam tempo, uma vez que é preciso obter informações genéticas e amostras de pacientes para então realizar os testes e a análise.”, diz a nota. Além disso, a Anvisa informou que está trabalhando ativamente com os reguladores internacionais e laboratórios para possibilitar uma atuação rápida diante de potenciais impactos da nova cepa. A agência também garantiu agilidade nos processos caso seja necessário realizar atualizações nas vacinas.

“As vacinas atuais permanecem efetivas na prevenção contra a Covid-19 e desfechos clínicos graves, incluindo hospitalização e morte. O momento é de cautela. A melhor coisa que a população pode fazer é ser vacinada ou receber o reforço do imunizante e manter as medidas de prevenção”, diz a nota.

R7