Grande parte dos cerca de 250 presidiários, alguns condenados, que estão na Penitenciária de Vereda Grande, zona rural de Floriano, estão sendo vacinados nessa quarta-feira contra o novo coronavírus
De acordo com fontes do Piauí Notícias, as doses e profissionais foram enviados pela Saúde.
O presídio Gonçalo de Castro Lima tem capacidade para cerca de 180 presidiários, mas tem mais de 250 homens encarcerados. Há informações de que todos dos agentes e prestadores de serviços do Sistema já foram vacinados.
Os cientistas identificaram como e por que alguns pacientes com Covid-19 podem desenvolver coágulos com risco de vida, o que pode levar a terapias direcionadas que evitam que isso aconteça. O trabalho, liderado por pesquisadores da RCSI University of Medicine and Health Sciences, foi publicado no Journal of Thrombosis and Haemostasis .
Pesquisas anteriores estabeleceram que a coagulação do sangue é uma causa significativa de morte em pacientes com Covid-19. Para entender por que essa coagulação acontece, os pesquisadores analisaram amostras de sangue retiradas de pacientes com coronavírus na Unidade de Terapia Intensiva do Beaumont Hospital, em Dublin.
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Eles descobriram que o equilíbrio entre uma molécula que causa a coagulação, chamada Fator de von Willebrand (VWF), e seu regulador, chamado ADAMTS13, é gravemente perturbado em pacientes com Covid-19 grave.
Quando comparado aos grupos de controle, o sangue de pacientes com Covid-19 apresentou níveis mais elevados das moléculas de VWF pró-coagulação e níveis mais baixos de ADAMTS anticoagulantes13. Além disso, os pesquisadores identificaram outras alterações em proteínas que causaram a redução de ADAMTS13.
“Nossa pesquisa ajuda a fornecer informações sobre os mecanismos que causam coágulos sanguíneos graves em pacientes com Covid-19, o que é fundamental para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes”, disse o Dr. Jamie O’Sullivan, o autor correspondente do estudo e conferencista de pesquisa no Irish Center para Biologia Vascular no RCSI.
“Embora mais pesquisas sejam necessárias para determinar se as metas destinadas a corrigir os níveis de ADAMTS13 e VWF podem ser uma intervenção terapêutica bem-sucedida, é importante que continuemos a desenvolver terapias para pacientes com Covid-19. As vacinas contra coronavírus continuarão a ser indisponível para muitas pessoas em todo o mundo, e é importante que forneçamos tratamentos eficazes para elas e para aqueles com infecções revolucionárias. “
Cientistas do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Oswlado Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro e da Bahia, identificaram um possível biomarcador da microcefalia no plasma de recém-nascidos, expostos ao vírus Zika, quando ainda estavam na barriga da mãe. Biomarcadores são substâncias ou componentes usados como indicador de alguma doença.
A partir da identificação de alterações lipídicas no plasma dos bebês, o estudo traz novas informações sobre a origem e formação da doença e a possibilidade do uso marcadores laboratoriais para acompanhamento e análise da gravidade dos casos. Os lipídios, também conhecidos como gorduras, são uma classe de moléculas biológicas formadas por ácidos graxos e álcool.
De acordo com o estudo, durante o desenvolvimento inicial do cérebro, os lipídios desempenham um papel central no metabolismo, e alterações nessas estruturas podem afetar o desenvolvimento embrionário, especialmente do cérebro e dos olhos.
Os resultados podem contribuir para o diagnóstico precoce e monitoramento da zika congênita, tanto em bebês com microcefalia quanto nos assintomáticos.
A zika congênita é caracterizada pela transmissão do vírus da mãe para o bebê durante a gestação e se apresenta com uma diversidade de quadros clínicos, que vão de casos assintomáticos à microcefalia e outras anormalidades no desenvolvimento neurológico, manifestadas na primeira infância.
Recém-nascidos expostos ao vírus Zika que não apresentam microcefalia também podem desenvolver anormalidades de 1 a 3 anos e meio após o nascimento, conforme revelado por imagens do cérebro e avaliações de desenvolvimento neurológico.
Antes da covid 19, o zika foi a última emergência mundial em saúde pública. O Brasil foi o país com maior número de casos da doença, entre 2015 e 2016. A epidemia afetou principalmente o nordeste brasileiro, onde milhares de bebês nascidos de mães infectadas pelo vírus desenvolveram microcefalia associada à doença.
O grupo farmacêutico anglo-sueco AstraZeneca anunciou nesta terça-feira (15) que sofreu um revés no desenvolvimento de um tratamento contra a covid-19, cuja eficácia em pessoas expostas ao vírus não foi comprovada. O tratamento com anticorpos, denominado AZD7442, pretendia prevenir e tratar a doença, mas não deu resultado.
"O teste não alcançou o objetivo principal de prevenir os casos sintomáticos de covid-19 depois da exposição ao vírus", afirmou a AstraZeneca em um comunicado.
O tratamento estava na fase 3 de desenvolvimento, ou seja, testes clínicos em larga escala para medir a segurança e eficácia.
Os 1.121 participantes eram adultos com mais de 18 anos que não estavam vacinados e que foram expostos a uma pessoa infectada durante os oito dias anteriores.
O tratamento reduziu o risco de desenvolver covid-19 com sintomas apenas em 33% dos participantes.
Os testes para avaliar o remédio em pacientes antes da exposição ao vírus e nas pessoas que desenvolveram formas graves continuam.
O desenvolvimento do tratamento é financiado pelo governo dos Estados Unidos, que assinou acordos com a AstraZeneca para receber até 700.000 doses este ano.
No total, o valor dos acordos com o governo dos Estados Unidos para o desenvolvimento do tratamento e das doses em 2021 alcança 726 milhões de dólares.
No comunicado, a AstraZeneca indica que está em conversas "sobre os próximos passos com o governo dos Estados Unidos".
A AstraZeneca continua enfrentando problemas com sua vacina contra a covid-19, suspensa em vários países europeus depois que alguns problemas sanguíneos foram registrados em pessoas vacinadas.
Uma fonte da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) chegou a afirmar que a melhor opção seria suspender a vacina da AstraZeneca contra a covid-19 para todas as faixas etárias quando há alternativas disponíveis.
Ao mesmo tempo, um estudo publicado na segunda-feira pelas autoridades de saúde britânicas afirma que duas doses das vacinas Pfizer/BioNTech ou AstraZeneca/Oxford protegem em mais de 90% contra as hospitalizações depois de contrair a variante Delta do coronavírus, registrada pela primeira vez na Índia.