Levantamento de pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)- Piauí mostra um panorama das cidades no Piauí que mais registraram novos casos de Covid-19 em junho. As dez primeiras cidades são: Teresina (2.756), Parnaíba (557), José de Freitas (408), Piripiri (391), Picos (329), Oeiras (303), Floriano (303), Pedro II (267), Bom Jesus (210) e Curimatá (193).

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Os dados levam em consideração as regionais de saúde e são atualizados diariamente. O ranking é referente à primeira quinzena deste mês. Entre as cidades com mais registro de novos casos está Bom Jesus que, assim como a cidade de Palmeira do Piauí, determinaram medidas mais restritivas de isolamento social para esta semana. Os municípios de São João da Canabrava e Ribeiro Gonçalves também decretaram medidas de isolamento mais rígidas que as impostas pelo Governo do Estado.

O recuo na flexibilização das atividades devido a um novo avanço da doença é observado desde o mês de maio. A Prefeitura de Cajueiro da Praia, cidade com acesso a Barra Grande, uma das praias mais belas do estado, já havia decretado lockdown por dez dias fechando o comércio.

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Um estudo liderado e coordenado pela Academic Research Organization (ARO) do hospital Albert Einstein, em parceria com a Pfizer e denominado “Stop-Covid”, revelou que o tofacitinibe (Xeljanz), indicado para artrite reumatoide, apresentou resultado positivo no tratamento dos efeitos da Covid. O medicamento seria capaz de reduzir em 37% o risco de morte ou piora dos quadros de insuficiência respiratória provocados pela infecção pulmonar derivada da Covid-19.

De acordo com o Einstein, o objetivo do estudo foi testar a eficácia e a segurança do produto quando usado em pacientes adultos hospitalizados com pneumonia causada pela Covid-19 que não necessitavam de suporte ventilatório invasivo.

O tofacitinibe faz parte da categoria dos inibidores das janus quinase (JAKs), proteínas envolvidas no desencadeamento de doenças inflamatórias. Segundo o estudo, no caso da Covid-19, sua atuação diminuiria o risco de ocorrência da chamada “tempestade inflamatória”, complicação grave da enfermidade associada à resposta exacerbada do sistema imunológico à entrada do SARS-CoV-2.

Estudo

​O estudo teve a participação de 289 pacientes adultos internados, há no máximo três dias, em 15 centros brasileiros de tratamento. Um grupo recebeu o tofacitinibe (10mg) duas vezes por dia mais tratamento padrão até a alta ou 14 dias de hospitalização. Outro, placebo e tratamento padrão durante o mesmo período. O medicamento ainda não foi aprovado para uso contra a Covid-19

O Einsten ressalta que o medicamento não foi aprovado ou autorizado para uso por nenhuma agência regulatória do mundo para o tratamento de Covid-19, uma vez que o estudo agora publicado é o primeiro randomizado multicêntrico a avaliar seu impacto no tratamento da doença.

“Uma eventual utilização no arsenal anti-Covid dependerá de extensa avaliação de dados por parte dos órgãos reguladores e autoridades de saúde. No Brasil, o medicamento é indicado para o tratamento da artrite reumatoide, artrite psoriásica e retocolite ulcerativa”, diz o hospital em nota divulgada. ​ O trabalho foi publicado nesta quarta-feira (16) pela revista médica The New England Journal of Medicine.

IstoÉDinheiro

conoavacdosesNessa sexta-feira, 18, mais uma remessa de vacinas contra a Covid-19 chegará ao Piauí. Serão enviadas 21.200 doses da vacina CoronaVac e 36.270 do imunizante da Pfizer. A previsão é que o voo, com as doses, pouse no aeroporto Petrônio Portela, às 15h30.

Nesta remessa os imunizantes do Instituto Butantan são para a primeira e segunda dose. Já as vacinas da Pfizer são para primeira dose. A última vez que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) recebeu, do Ministério da Saúde, a vacina CoronaVac foi no dia 14 de maio.

“A Coronavac volta a ser enviada aos estados após algumas semanas de paralisação. Aguardamos ainda a decisão sobre a logística de entrega das vacinas da Janssen. Vamos seguir com o planejamento e orientação de vacinação com os municípios”, ressalta o governador  Wellington Dias.

pifzerrApós a resolução 126 da Comissão Intergestora Bipartirte ficou determinado que todas as doses que cheguem ao estado, desde o dia 09 de junho, sejam destinadas a 50% do público de 18 a 59 anos, não contemplado nas demais etapas, 30% para pessoas com comorbidades, deficiência permanente, gestantes e puérperas e 20% aos serviços essenciais escolhidos pelos Conselhos Municipais de Saúde.

“O Piauí segue avançando na imunização da sua população. Iniciamos na semana passada o envio de doses para o público em geral de 18 a 59 anos e esta nova remessa vai nos possibilitar a celeridade da vacinação”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

Segundo os dados do Vacinômetro da Sesapi, até esta quinta-feira (17) mais de um milhão de vacinas foram aplicadas no Piauí, sendo 807.102 piauienses vacinados com a primeira dose e 308.789 com a segunda, completando assim seu ciclo de imunização.

“Enfatizamos mais uma vez a importância do retorno aos postos de saúde para receber a segunda dose das vacinas, pois ela é essencial para reforço da imunização”, lembra o secretário.

CCom

Fotos Divulgação

A partir desta quinta-feira (17), a Secretaria de Saúde de Floriano dá mais um passo adiante na vacinação de gestantes e puérperas sem comorbidades (mulher nessa situação com comorbidades já foram imunizadas). Segundo o Secretário de Saúde, James Rodrigues, essa decisão foi confirmada na tarde desta quarta-feira (18) e levou em consideração os grupos essenciais já que as gestantes carregam duas vidas em um corpo só e há condições de vacinação deste grupo. 

A imunização ocorrerá de maneira agendada através dos agentes comunitários de saúde que já monitoram essas mulheres no acompanhamento do pré-natal. A imunização deste grupo foi autorizada pelo Ministério da Saúde apenas com imunizantes da Pfizer e Coronavac.

A nota técnica Nº 627, expedida pelo Ministério da Saúde, avalia que a vacinação das gestantes e puérperas deverá ser condicionada a prescrição médica após avaliação individualizada de risco benefício e que aquelas que ainda não tenham sido vacinadas deverão ser vacinadas com vacinas COVID-19 que não contenham vetor viral (Sinovac/Butantan ou Pfizer).

 

As gestantes e puérperas (incluindo as sem fatores de risco adicionais) que já tenham recebido a primeira dose da vacina AstraZeneca/Oxford poderão complementar o esquema, em caráter de excepcionalidade, com outra vacina que não utilize a plataforma de vetor viral (Sinovac/Butantan ou Pfizer).

 

Em maio, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), sancionou a lei Nº 7.501, que estabelece a prioridade na vacinação contra a Covid-19 de gestantes, puérperas e lactantes no estado do Piauí.