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O Governo do Piauí, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), intensifica o apoio a todos os municípios que estão apresentando uma incidência maior de casos da Covid-19. Para auxiliar estas cidades a Sesapi enviou um ônibus com profissionais da Atenção Básica, Coordenação de Imunização, Vigilância Sanitária, Rede Hospitalar e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) para a regional de Saúde da Serra da Capivara, a primeira contemplada com a ação.

Nesta quarta-feira (24) as equipes estão reunidas com os gestores de saúde e outras áreas de interesse, das cidades desta região, que tomaram conhecimento sobre a situação epidemiológica e coberturas vacinais desses municípios. “Nosso intuito é conhecer de perto quais as dificuldades destes gestores no controle da doença e qual a parcela da população que está adoecendo mais pela Covid-19. A partir daí, vamos traçar as estratégias de ajuda”, afirma o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães.

A região de saúde da Serra da Capivara foi a primeira a receber a ação, devido ao aumento de casos de Covid-19 em alguns municípios nos últimos 14 dias, mas o ônibus será enviado para todas as regiões de saúde do Piauí. O objetivo é apresentar para aos representantes dos Poderes Executivo, Legislativo, órgãos de controle, sindicatos, setor econômico, gestores regionais e municipais, dados e análises da situação da transmissão do vírus bem como, dados de coberturas vacinais e orientações para intervenções locais.

De acordo com pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pelo menos 64 cidades do Piauí registraram aumento no número de casos de Covid: Teresina; municípios da região de Campo Maior; região de Floriano e região de Valença. Com o aumento no número de casos novos, aumenta o risco de transmissibilidade da doença.

O Secretário de Saúde, Florentino Neto, pede o reforço na vigilância dos casos e também para que seja intensificada a vacinação em todo o estado. “Pelo menos 214 mil piauienses ainda não voltaram para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19, o que prejudica a imunização completa da população. Precisamos que todos estejam protegidos para que possamos sair dessa pandemia. Se chegou a sua vez de se vacinar, não deixe de ir”, pede gestor.

Sesapi

É cada vez mais comum ver crianças trocarem a televisão por telas menores, como tablets ou celulares, para assistir a vídeos ou ouvir músicas. Essa mudança resultou em um uso mais frequente de fones de ouvido, hábito que pode ser prejudicial à saúde auditiva infantil.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o uso excessivo do acessório pode fazer com que uma em cada quatro pessoas tenha algum problema auditivo até 2050. O pediatra Nelson Douglas Ejzenbaum, membro da Academia Americana de Pediatria, explica que existem formas seguras de utilizar o fone de ouvido. “O risco é diminuir a audição; então, é importante evitar o uso frequente do acessório ou utilizá-lo sempre por um curto período de tempo.”

A fim de evitar problemas auditivos em crianças, Ejzenbaum explica que, quanto maior o volume utilizado, menor deve ser o tempo de uso dos fones, sendo necessário controle dos pais nesse processo.

“Qualquer fone causa danos se usado por muito tempo, por conta de ser um volume concentrado dentro do ouvido, o que, pelas vibrações excessivas causadas pelo acessório, pode danificar os ossos da região”, afirma.

Papel da audição no desenvolvimento infantil

A otorrinolaringologista, Melissa Avelino, chefe do departamento de cirurgia da UFG (Universidade Federal de Goiás), explica a importância da audição no desenvolvimento da criança.

“Durante o desenvolvimento infantil, toda criança está em fase de aprendizado, então ela necessita muito da audição para entender o mundo ao seu redor, e nesse processo uma alteração auditiva pode prejudicar esse momento”, explica.

A especialista ressalta que qualquer dispositivo com alto volume, desde fone até outros tipos de equipamento de som, pode danificar a parte interna do ouvido, causando danos irreversíveis à audição.

R7

Mutirão da Catarata, em Floriano, por meio do Estado está se realizando com vários atendimentos. O projeto está atendendo 19 municípios na região de Floriano e cerca de 150 pessoas nesses municípios devem receber o benefício.

multirao

O secretário Florentino Neto, da Saúde, que não pôde comparecer enviou um representante para acompanhar as ações da Secretaria Estadual da Saúde.

deuta

O deputado Paulo Martins, do Estado, esteve presente e ações de ontem foram acompanhadas pelo Carlos Iran, colaborador do Piauí Notícias. 

Da redação

Mesmo com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no Piauí, que já consta com 55,99% de sua população completamente vacinada, 28 municípios do estado ainda estão com esse percentual abaixo de 50%, de acordo com os dados do Vacinômetro da Secretaria de Estado da Saúde.

A cidade de Milton Brandão é a que apresenta o menor percentual da população total com o ciclo vacinal completo, com apenas 37,28%. A segunda com o menor índice é São Miguel do Fidalgo que apresenta 39,45% e a terceira com a menor taxa de imunizados é Batalha com 40,06%.

Além das três citadas as outras 25 cidades abaixo de 50% da população com o ciclo vacinal completo são: União, Joca Marques, Parnaíba, Murici dos Portelas, Curral Novo do Piauí, Flores do Piauí, Marcolândia, Caracol, Sebastião Barros, São João da Fronteira, Cristalândia do Piauí, Miguel Leão, São José do Peixe, São Luis do Piauí, Matias Olímpio, Barras, Coronel José Dias, São João do Piauí, Cocal, Passagem Franca do Piauí, Canto do Buriti, Valença do Piauí, Luis Correia, José de Freitas e padre Marcos.

No Piauí, segundo os dados da FioCruz, 214.353 pessoas não retornaram aos postos de saúde para tomar sua segunda dose. “Precisamos da mobilização dos nossos municípios para conclusão do esquema vacinal, com a segunda dose. Só conseguiremos sair desta pandemia com a população completamente vacinada. Já foi comprovado que a vacina é a principal arma contra o vírus, além dos cuidados higiênicos sanitários que ainda precisamos manter, enquanto estivermos em situação pandêmica”, reforça o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

Entre as cidades que estão com sua população com o maior índice de esquema vacinal completo a primeira é Lagoa do Barro do Piauí com 88,92% , seguida de São Gonçalo do Gurgueia que está com 84,87% e em terceiro lugar Dom Inocêncio que conta com 80,12%, de pessoas que já tomaram as duas doses ou dose única.

Os números do Vacinômetro levam em conta a população total do Piauí, que segundo o IBGE é de 3.289.290. Desse total 2.435.056 já receberam a primeira dose da vacina, correspondente a 74,21% da população e 1.837.194 tomara as duas doses ou a vacina de dose única e completaram o seu esquema vacinal, o que equivale a 55,99% dos moradores do estado. Também já receberam a dose de reforço, que desde a última semana foi autorizada pelo Ministério da Saúde para toda população acima de 18 anos, 127.887 pessoas. No total foram 4.400.137 doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas no Piauí.

Importância 2ª dose

Os estudos das vacinas, utilizadas pelo Plano Nacional de Imunização, foram feitos com a vacinação em duas doses. A única que protege com apenas uma dose é a Janssen. A eficácia prometida pelas empresas foi determinada a partir dos testes com duas aplicações. Além de aumentar a proteção, a segunda dose ajuda a prolongar essa proteção.

Para garantir a segurança da população é necessária a imunização completa. A pessoa que não completa o esquema vacinal fica mais vulnerável à infecção pelo novo coronavírus do que aquela que recebeu as duas doses. Ou seja, além de se expor ao risco de ser contaminado e adoecer, esse indivíduo não ajuda a controlar a circulação do vírus. Esta falta da segunda dose pode criar um ambiente propício para o surgimento de versões ainda mais resistentes do coronavírus. “Por isso pedimos mais uma vez, completem sua imunização com as duas doses e quando chegar o seu prazo para o reforço, volte aos postos e intensifique sua proteção”,lembra Florentino Neto.

Sesapi