A informações quanto a queda no movimento de pacientes no Setor COVID, em Floriano, com o médico Justino Moreira, diretor técnico do Hospital. De acordo com ele, com o aumento no processo de vacinação os casos tem diminuído.
A queda também tem se dado no Hospital Tibério Nunes, de Floriano.
Chegarão na tarde de hoje, 16, no Piauí, do Plano Nacional de Imunização, novos lotes de vacinas para combater a Covid-19. Serão 81.690 doses dos imunizantes, que serão utilizadas para primeira e segunda doses. Sendo 37.440 doses Pfizer/BioNTech e 44.250 FioCruz/AstraZeneca.
“Nossos esforços são para ampliar ao máximo o alcance da população à vacinação, para continuarmos a redução da procura por leitos na rede estadual de saúde, como constatado nos últimos boletins epidemiológicos. Mas é preciso a colaboração de todos nesse esforço”, alertou o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.
Os imunizantes serão distribuídos aos municípios de acordo com a resolução da Comissão Intergestora Bipartite (CIB). Sendo 50% das vacinas para a população em geral de 18 a 59 anos, não contempladas nos demais grupos, 30% para grupos estabelecidos Plano Nacional de Imunização e também para 20% dos serviços essenciais escolhidos pelos conselhos municipais de saúde.
“É importante que a população fique atenta ao prazo de completar o esquema vacinal e acompanhe o avanço da Campanha de Vacinação em seu município”, destacou o gestor.
Começa nesta segunda-feira (16) um estudo brasileiro encomendado pelo Ministério da Saúde para avaliar a necessidade de uma terceira dose de vacina anticovid em indivíduos que receberam a CoronaVac há seis meses ou mais.
Os 1.200 voluntários serão recrutados em São Paulo e Salvador — 600 em cada cidade. Na capital paulista, o trabalho ficará a cargo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); em Salvador, do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino. Serão quatro grupos, sendo que cada um deles receberá uma terceira dose de um dos imunizantes utilizados no PNI (Programa Nacional de Imunizações): CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer/BioNTech ou Janssen.
"Além de avaliar a necessidade de mais uma dose, o estudo, que tem duração de um mês, também avaliará se é possível, bem como se é vantajoso misturar as vacinas hoje disponibilizadas para a imunização contra a Covid-19", explica a coordenadora do Crie/Unifesp (Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais da Universidade Federal de São Paulo), Lily Yin Weckx, em comunicado.
O estudo também conta com a parceria da Universidade de Oxford, no Reino Unido, onde as amostras de sangue dos voluntários serão analisadas.
Os resultados devem embasar uma futura diretriz do Ministério da Saúde sobre revacinação de quem tomou a CoronaVac.
Trabalhos internacionais já sugerem uma redução do nível de anticorpos de quem tomou a vacina da Sinovac após seis meses. Países como Chile e Uruguai já estão aplicando a terceira dose nessas pessoas.