Cientistas da Universidade de Medicina e Ciências da Saúde RCSI, na Irlanda, divulgaram um novo estudo mostrando maior risco para a formação de coágulos sanguíneos em pacientes com a chamada “Covid longa”. É uma condição na qual sintomas como fadiga, falta de ar, perda de memória, olfato e paladar persistem mesmo após a fase aguda da infecção pelo vírus Sars-CoV-2, podendo durar semanas e até meses. “Milhares de pessoas já lidam com esses sintomas da Covid longa e outras também vão desenvolver à medida que as infecções entre os não vacinados continuarem a acontecer”, alertou o professor James O´Donnell, um dos autores da pesquisa publicada no Journal of Thrombosis and Haemostasis.
Para o estudo, foram examinados 50 pacientes com sintomas de Covid longa. Eles apresentaram marcadores de coagulação sanguínea consideravelmente altos no sangue se comparados às pessoas saudáveis e livres de infecções. Mesmo os que tiveram casos mais leves de Covid-19 mostraram índices elevados de coágulos. Para os cientistas, essa diferença aponta que os coágulos no sangue podem estar ligados a sintomas da Covid longa, especialmente a fadiga extrema.
O Secretário de Saúde de Floriano, James Rodrigues, na companhia dos vereadores Joabe Curvina e Dessim Almeida, estiveram na manhã dessa terça-feira (17) reunidos com a equipe de saúde da família para ouvir as principais demandas do fluxo de atendimento na unidade básica de saúde.
Na pauta, os profissionais de saúde colocaram as dificuldades no atendimento por conta de alguns motivos estruturais como as constantes quedas de energia e internet na região. Outro problema a ser solucionado, diz respeito a teto das unidades de saúde do Amolar e Retiro, ambas sofrem com problemas de infiltração e morcegos.
James Rodrigues garantiu que os problemas de internet, dispensação de medicamentos, telhado das UBS do Amolar e Retiro, serão solucionados nos próximos meses. O secretário de Saúde ainda anunciou que a comunidade será beneficiada com uma nova ambulância.
Os jovens a partir de 16 anos sem morbidades vão ser vacinados contra Covid 19, nessa sexta-feira, 20, foi o que anunciou o prefeito de Amarante, Diego Teixeira, em suas redes sociais. O município tem um dos calendários de vacinação mais adiantados do Piauí e é o primeiro a anunciar a vacinação para essa faixa etária.
Para a vacinação será necessário apresentar comprovante de residência. O estado do Piauí já vacina adolescentes com idade acima de 12 anos, mas somente com comorbidades ou deficiência permanente.
Na semana passada, o município de Amarante anunciou que tinha concluído toda a etapa da primeira dose para pessoas com idade acima dos 18 anos. Até agora, somente dez municípios atingiram essa marca. “Nossa meta agora é vacinar com a primeira dose os adolescentes e concluir o ciclo de imunização com a segunda dose para quem tem mais de 18 anos”, explica o prefeito Diego Teixeira.
O prefeito destaca ainda o impacto positivo da vacinação no município. “Desde que avançamos na vacinação, reduzimos bastante o número de casos ativos e geralmente esse número é menor que 10. Já tivemos vários dias sem casos ativos e estamos há mais de dois meses sem registro de mortes. Isso é efeito da vacina”, destaca Diego Teixeira.
O Secretário de Saúde de Floriano, James Rodrigues, retomou as discussões sobre a implantação de uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia no município, em conversa com o diretor do Hospital Regional Tibério Nunes, Davyd Basílio. O encontro aconteceu nesta quarta-feira (18) e contou com a presença do médico auditor Pedro Attem, da enfermeira auditora, Eloisa Dantas e o enfermeiro coordenador do Programa Ambulatorial da SMS, João Felipe.
A proposta levada pelo gestor da saúde de Floriano é de que seja implantado no município, uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). Os Unacons são hospitais que possuem recursos humanos e tecnológicos adequados para a prestação de assistência especializada de alta complexidade, sendo responsáveis pelo diagnóstico definitivo e tratamento dos cânceres mais prevalentes no Brasil. Podem ter ou referenciar os serviços de radioterapia, hematologia, oncologia pediátrica e medicina nuclear com iodoterapia.
Segundo James Rodrigues, o Hospital Tibério Nunes tem condições reais de receber essa estrutura ao ser habilitado pelo Ministério da Saúde. “Com a vinda da consulta em cirurgia oncológica, o prefeito Joel Rodrigues pediu que se fizesse um estudo para analisar a viabilidade da implantação desse serviço e agora vamos alinhar com a direção do HTN os próximos passos a seguir. Nós temos condições físicas, estruturais, humana e política para tal”, disse.
Conforme a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (Portaria 874/2013), o paciente com câncer deve receber assistência especializada e integral, de forma que a detecção precoce, o diagnóstico, o estadiamento, o tratamento, a reabilitação e os cuidados paliativos sejam oferecidos oportunamente, permitindo a continuidade do cuidado.
No Sistema Único de Saúde (SUS), esse paciente é inicialmente atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS) ou em um hospital geral e, após o diagnóstico de câncer, encaminhado para um estabelecimento de saúde habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) ou Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).
Mas qual é o papel dos Unacons e Cacons no cuidado ao paciente com câncer? E qual é a diferença entre eles?
Os Unacons são hospitais que possuem recursos humanos e tecnológicos adequados para a prestação de assistência especializada de alta complexidade, sendo responsáveis pelo diagnóstico definitivo e tratamento dos cânceres mais prevalentes no Brasil. Podem ter ou referenciar os serviços de radioterapia, hematologia, oncologia pediátrica e medicina nuclear com iodoterapia.
Já os Cacons são hospitais que apresentam recursos humanos e tecnológicos apropriados para a prestação de assistência especializada de alta complexidade, sendo responsáveis pelo diagnóstico definitivo e tratamento de todos os tipos de câncer, mas não obrigatoriamente dos cânceres raros e infantis.
Os Cacons devem ter serviços de radioterapia e hematologia, além dos serviços de cirurgia e oncologia clínica que também devem ser disponibilizados nos Unacons. Apenas os serviços de oncologia pediátrica e medicina nuclear com iodoterapia podem ser referenciados nos hospitais habilitados como Cacon.
Ambos tipos de estabelecimentos de saúde devem ter equipe multiprofissional e multidisciplinar para oferecer serviços de apoio nas áreas de psicologia clínica, nutrição, farmácia, fisioterapia, odontologia, psiquiatria, fonoaudiologia e outros.
Além disso, as rotinas e condutas desses hospitais devem seguir os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde. Caso estes não estiverem disponíveis, as condutas e protocolos devem ser estabelecidos a partir de recomendações baseadas em evidências científicas, como na Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS).
Os Cacons e Unacons também são responsáveis pelo fornecimento de medicamentos antineoplásicos, já que o SUS não possui uma tabela que contemple esses fármacos. Eles devem padronizar, adquirir e prescrever os medicamentos oncológicos que forem necessários para o cuidado integral do paciente com câncer.