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hivvacinaUma vacina experimental anti-HIV desenvolvida pela farmacêutica Janssen (braço farmacêutico da Johnson & Johnson) fracassou na fase 2b de testes após não fornecer proteção suficiente contra a infecção pelo vírus.

A pesquisa, chamada de Imbokodo, foi patrocinada pela Fundação Bill e Melinda Gates e pelo NIAID (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas), parte dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, o NIH.

"Embora este certamente não seja o resultado do estudo que esperávamos, devemos aplicar o conhecimento aprendido com o ensaio Imbokodo e continuar nossos esforços para encontrar uma vacina que seja protetora contra o HIV", afirmou em nota o diretor do NIAID, Anthony Fauci.

A fase 2b do ensaio começou em novembro de 2017 em cinco países da África Subsaariana com 2.637 mulheres com idades entre 18 e 25 anos.

A análise primária de segurança e eficácia do produto ocorreu dois anos depois que as participantes receberam as primeiras vacinas.

"Ao comparar o número de novas infecções por HIV entre os participantes do estudo que foram aleatoriamente designados para receber o placebo ou a vacina experimental, os estatísticos descobriram que 63 participantes que receberam o placebo e 51 participantes que receberam a vacina experimental contraíram a infecção pelo HIV. Portanto, a eficácia da vacina experimental foi de 25,2%", afirmou o NIH em comunicado.

Em relação à segurança, os pesquisadores não identificaram qualquer feito adverso grave associado.

A vacina utiliza uma tecnologia baseada em "mosaicos" de imunógenos — componentes projetados para induzir respostas imunológicas contra uma ampla variedade de cepas globais do vírus HIV.

Esses "mosaicos" foram acoplados a um vírus de resfriado comum (adenovírus 26) incapaz de causar doença. Este foi o mesmo vetor selecionado pela Janssen em sua vacina em uso contra a covid-19.

As participantes do estudo receberam quatro injeções no período de um ano.

"Isso incluiu quatro doses da vacina quadrivalente experimental. As duas doses finais foram administradas juntamente com doses de uma proteína do HIV, clade C gp140, e um adjuvante para aumentar as respostas imunológicas", acrescenta o NIH.

Mesmo assim, os desenvolvedores vão conduzir uma pesquisa complementar para ver como a vacina se comporta em outros públicos, como homens que mantêm relações sexuais com outros homens e populações trans, em diferentes localidades (Américas e Europa). O estudo deve ser concluído em 2024.

R7

Foto: Divulgação/Clinical Center, National Institutes of Health

Cientistas da África do Sul detectaram uma nova variante do coronavírus com diversas mutações, mas ainda não determinaram se ela é mais contagiosa ou capaz de superar a imunidade fornecida pelas vacinas ou uma infecção anterior.

A nova variante, conhecida com C.1.2, foi detectada primeiramente em maio e já se disseminou pela maioria das províncias sul-africanas e por sete outros países da África, Europa, Ásia e Oceania, de acordo com pesquisas ainda não submetidas à revisão da comunidade científica. Ela contém muitas mutações associadas a outras variantes com uma transmissibilidade acentuada e uma sensibilidade reduzida a anticorpos neutralizadores, mas estas ocorrem em uma mistura diferente, e os cientistas ainda não têm certeza de como elas afetam o comportamento do vírus. Testes de laboratório estão em andamento para determinar o quão bem a variante é neutralizada por anticorpos.

A África do Sul foi o primeiro país a detectar a variante Beta, uma de somente quatro classificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como "variantes de preocupação".

Acredita-se que a Beta se espalha mais facilmente do que a versão original do coronavírus que causa a covid-19, e existem indícios de que as vacinas têm menos efeito contra ela, o que leva alguns países a restringirem viagens de e para a África do Sul.

Richard Lessells, especialista em doenças infecciosas e um dos autores da pesquisa sobre a C.1.2, disse que o surgimento desta mostra que "esta pandemia está longe do fim e que este vírus ainda está explorando maneiras de possivelmente ficar melhor em nos infectar".

Reuters

 

variantec12Uma nova variante do coronavírus inicialmente detectada na África do Sul em maio não parece estar se disseminando, disse a Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta terça-feira (31), acrescentando que está monitorando a variante conforme o vírus evolui.

"Não parece estar aumentando em circulação", disse a porta-voz da OMS Margaret Harris em uma coletiva de rotina da Organização das Nações Unidas (ONU), acrescentando que a variante, batizada de C.1.2., não é no momento classificada como uma "variante de preocupação" pela agência de saúde das Nações Unidas.

Reuters

Foto: Pixabay

A comunicação é da pasta da Saúde. Seguindo uma programação, a vacinação contra a COVID terá continuidade nessa terça-feira, 31 de agosto. Os trabalhos do pessoal da Saúde vai começar às  8:00h e será na Quadra da Unidade Escolar Domingos Machado.

“Não deixe passar essa oportunidade. Quem não conseguiu se vacinar ainda chegou sua hora. Leve os documentos necessários e venha receber sua primeira dose de esperança”, alerta a Saúde.

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Da redação