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Quando uma pessoa toma um medicamento, como uma vacina, e tem uma reação indesejada, essa consequência é chamada na medicina e pelas autoridades sanitárias de “eventos adversos”. Nesses casos, a orientação é comunicar o episódio à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A notificação precisa ser feita mesmo se não houver suspeita de que o desconforto foi provocado pelo medicamento. De acordo com a Anvisa, a subnotificação pode retardar a identificação de sinais de risco e subestimar a dimensão de um problema.

Segundo a gerente de Farmacovigilância, Helaine Capucho, o monitoramento feito pela Anvisa é importante para avaliar se a reação a um produto está aumentando e se há problemas associados a ele. A subnotificação pode retardar a identificação de sinais de risco e subestimar a dimensão de um problema.

“A notificação é importante para que possamos conhecer o perfil de benefício e risco dos produtos, porque todo produto tem um risco na utilização. Então, precisamos [da notificação] quando o produto está no mercado e os benefícios continua superando os riscos”, explica Helaine.

A comunicação pode ser feita por meio do site da Anvisa, pelo sistema Vigimed e Notivisa. Ali, há possibilidade de relatar problemas em diversos produtos, entre eles medicamentos e vacinas.

As notificações podem ser feitas por médicos e outros profissionais de saúde, além de farmacêuticos e usuários dos medicamentos.

A Anvisa disponibiliza também um número de telefone caso haja dificuldade para enviar a notificação pelo site: 0800 642 9782.

Queixas técnicas Nessa página, foi criado também um canal para apresentação de queixas técnicas sobre vacinas contra a covid-19. O termo é usado para designar suspeita de alteração ou irregularidade do produto nos aspectos técnicos e legais, que podem, ou não, causar danos à saúde.

São exemplos a alteração de cor ou de aspecto, um corpo estranho dentro do frasco da vacina, a suspeita de contaminação por micróbios, problemas de vedação do frasco ou de quebra da ampola ou falsificações.

Diferentemente do evento adverso, a queixa técnica é direcionada ao produto, e não a um efeito indesejado que tenha ocorrido com o paciente, além de servir como uma forma de fiscalização da qualidade das vacinas.

Agência Brasil

A pandemia e o isolamento social trouxeram consequências para a saúde física e mental. Uma delas foi o aumento do consumo de bebidas alcóolicas. De acordo com pesquisa feita pela organização independente de saúde pública Vital Strategies, houve um crescimento no Brasil de 18,4% de mortes causadas pelo uso excessivo de bebidas, na comparação de 2020 com 2019. Trata-se do maior índice de óbitos ligados ao álcool da década.

A pesquisa usou como base de dados as mortes registradas pelo SIM (Sistemas de Informações sobre Mortalidade), sistema oficial do Ministério da Saúde, causadas pelo CID (classificação internacional de doenças) de transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool, de 2010 até 2020.

Para Luciana Vasconcelos Sardinha, assessora técnica de Epidemiologia e Saúde Pública da organização, as consequências do consumo excessivo podem ser ainda maiores. "Temos os registros das causas básicas de mortes. Existe uma lista de CID, que apresentam as doenças diretamente relacionadas ao álcool, mas ainda é uma parte pequena de amostra da realidade. Ainda temos a questão de violência, acidentes de trânsito, que temos a alcoolemia como responsável", afirma Luciana. O país apresentava uma tendência de queda na década, o máximo de aumento identificado tinha sido em 2011 com relação ao ano de 2010, quando o aumento foi de 3,9%. Os pesquisadores notaram que o crescimento das mortes surgiu a partir de abril de 2020, um mês depois que entraram em vigor as medidas mais restritivas de distanciamento social no Brasil.

"Avaliamos desde de 2010, tínhamos uma tendência de queda no Brasil, mas entre março e dezembro do ano passado teve um aumento grande. Existem algumas hipóteses para o agravamento. Em março, houve a determinação de ficar em casa. Aqueles pacientes que tinham alguma doença crônica, como diabetes, pressão alta, descompensaram seja pela falta de assistência, tratamento ou porque deixaram de fazer atividades físicas, a alimentação foi diferente também. Aí, veio o aumento da bebida e houve uma desregulação geral", explica a analista.

A região Nordeste apresentou a maior variação percentual nas taxas brutas de mortalidade (que significa o risco de morte por 100 mil habitantes) por álcool em 2020 em relação ao ano de 2019, com aumento de 31%. Seguido pela região Sudeste,18,2%.

Os dados mostram que a maior incidência do abuso se dá em pessoas entre 18 e 40 anos, o que demonstra um impacto econômico significativo. "Como acomete mais a população economicamente ativa, o impacto econômico é muito grande. Quando aumenta o consumo de álcool, pode não chegar ao óbito, mas tem aumentado o absenteísmo [ausência no trabalho], aposentadoria precoce, acidentes, violência. Vale destacar que não é só doença que agrava", alerta Luciana.

Além disso, nos casos de acidente e violência, a pessoa representa um gasto muito maior à saúde pública, ressalta. "O custo disso é diretamente relacionado ao trabalho e ao impacto social".

Como diminuir os efeitos do álcool? De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o álcool é uma das principais causas de morte e invalidez em todo o mudo. São 3 milhões de mortes por ano, o que representa uma pessoa a cada 10 segundos.

Os dados sugerem que a pandemia da covid-19 intensificou esses impactos, uma vez que cresceu a venda de bebidas no Brasil, de acordo com a Ideal Consulting, auditoria especializada no comércio de venda e importação de alcoólicos.

Luciana aponta a aceitação social como uma das dificuldades no combate ao problema. "O álcool é socialmente aceito. Por exemplo, se vemos uma pessoa fumando, logo pensamos: ‘por que ela fuma, faz tão mal?’. O álcool não acontece isso, todo mundo entende que é normal", lamenta ela.

A Vital Strategies aponta que o poder público pode agir com o aumento de impostos sobre as bebidas, a restrição de lugares para venda e a fiscalização das leis já existentes para dificultar o acesso aos produtos.

"Baseado em experiência em outros países, primeiro é restringir a disponibilidade e aumentar preço. Quando aumentamos, temos menos acesso. Essa coisa de vender álcool em qualquer lugar, como postos de gasolina, não é bom. Temos muitas leis no Brasil, mas não temos a fiscalização correta. Por exemplo, tem a lei que não pode vender álcool para menores de 18 anos e não dirigir após bebida, mas não são fiscalizadas", observa a pesquisadora.

"A proibição e restrição de propaganda de álcool também é importante. Principalmente para atingir a população mais jovem", acrescenta ela.

Luciana lembra que, a partir do momento em que a pessoa já está doente, os cuidados devem estar disponíveis "A pessoa precisa ter acesso mais fácil ao tratamento. Ter trabalhos de conscientização e comunicação pesados, explicando que isso é um problema. É importante dar acesso para as pessoas se tratarem, principalmente na atenção primária, nas unidades básicas, que são as portas de entrada do sistema de saúde", conclui ela.

R7

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) descarta caso de variante Delta no Piauí. O exame negativo foi confirmado pelo Laboratório Central do Piauí (Lacen). O paciente suspeito é piauiense de São João do Piauí, tem 69 anos e teve teste positivo para Covid-19, no último dia 9 de agosto após participar de um treinamento em Ribeirão Preto, São Paulo, cidade onde circula a variante. O paciente já teve alta hospitalar e está em isolamento.

Segundo o Superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães, o Lacen tem um kit de reagentes onde é feita uma triagem em relação à variante Delta. “Este exame foi realizado no paciente vindo de Ribeirão Preto (SP) e foi descartada a presença da variante. Por precaução, mandamos o exame para a Fiocruz para tirar todas as dúvidas”, esclarece Herlon.

O paciente piauiense já tomou as duas doses da vacina contra a Covid, mas acabou sendo contaminado durante um treinamento que fez na cidade de Ribeirão Preto (SP), onde teve contato com pessoa positivada e com a variante. Ele ficou internado em hospital particular de Teresina, mas já teve alta.

Sesapi

Muitos florianense estarão tomando a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus. “Vamos aplicar a segunda dose da vacina da Pfizer nesta semana. Fique atento ao calendário”, diz numa mensagem a pasta da Saúde de Floriano.

Se você tomou sua 1ª dose no dia 31/05, diz ainda a mensagem, vai receber a 2ª dia 24/08. Aqueles que tomaram a 1ª dose dia 01/06, vão tomar a segunda dia 25/08.

Ainda de acordo com a comunicação, os florianenses que receberam a vacina da Pfizer dia 02/06, retornam para a 2ª dose dia 26/08.

O local de aplicação de doses será no SAMU.

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“Dirija-se no mesmo horário e turno que foi na primeira vez. Leve sua carteira de vacinação e documentos”, alerta a Saúde.

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Da redação