Populares estão reclamando da falta de alguns medicamentos em Postos da Saúde de Floriano. A denúncia é que estão faltando os medicamentos para combater a hipertenção e diabetes.

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O secretário James Rodrigues, da Saúde, ao ser procurado pela reportagem do Piauí Noticias respondeu disse que não tem conhecimento da falta desses produtos. Antes, ele na entrevista fala das contratações de profissionais para a pasta da Saúde.

A gestão florianense já começa a se preocupar com a contratação de profissionais da área da saúde. Os novos contratados devem ser lotados na Policlínica que está ainda em obras.

Quando o Ivan Nunes esteve entrevistando o James Rodrigues, da Saúde, ele citou sobre essas novas contratações. A obra da Policlínica será entregue em dezembro.

Da redação

O número de mortes por covid-19 está caindo no país, mas os índices de novos casos continuam em ascensão. Os dados fazem parte do Boletim Observatório Covid-19 da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), divulgado na terça-feira (27). O levantamento mostra ainda que foi registrada redução na ocupação de leitos de UTI covid-19 no SUS (Sistema Único de Saúde). Os índices são referentes à última semana epidemiológica, de 18 a 24 de julho.

A taxa de mortalidade diminuiu 0,3% em relação à semana anterior. No entanto, houve um aumento da taxa de incidência de casos de covid-19 em 2,9%. A diferença entre a curva de novos casos e a curva de óbitos é mais um indício, segundo os cientistas da Fiocruz, da nova fase da pandemia no Brasil, em que há intensa circulação do vírus, mas com menor impacto sobre as demandas de internação e sobre o número de mortes. “É importante salientar que os números de casos (média de 46,8 mil casos novos por dia) e de óbitos (1.160 óbitos por dia) estão ainda em patamar muito elevado”, afirmaram os pesquisadores do Observatório Covid-19. De acordo com o boletim da Fiocruz, a análise da disponibilidade de leitos sustenta que apenas Goiás e Distrito Federal permanecem na zona de alerta. Porém, no segundo caso, os dados refletem a recente retirada de leitos para os casos de covid-19 frente à redução da demanda. Dezesseis estados estão fora da zona de alerta e nove se encontram na zona de alerta intermediária, com a maioria das taxas entre 60% e 65%. Foi registrada ainda uma pequena redução da taxa de letalidade — ou seja, a proporção dos casos que resultaram em óbitos. Agora, o indicador está em torno de 2,5%.

Vacina contra a covid-19

Segundo dados do Ministério da Saúde, o país vacinou mais de 59,6% da população adulta com pelo menos uma dose da vacina e cerca de 23% com o esquema completo de imunização. As pesquisas realizadas até o momento indicam que as pessoas completamente vacinadas (com duas doses, no caso da maioria das vacinas aplicadas no Brasil) estão protegidas contra a variante Delta. Os cientistas do Observatório, no entanto, destacam que a proteção oferecida por uma única dose, com exceção da vacina da Janssen, é muito reduzida em comparação ao regime de imunização completo. “Os não vacinados (40,4% da população) encontram-se ainda vulneráveis e com risco alto de infecção e de desenvolver a doença em formas graves, o que pode demandar atendimento hospitalar e resultar em óbitos”, alertaram os pesquisadores.

Agência Brasil

segundadoseA segunda dose da vacina AstraZeneca contra a covid-19 não aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos raros com plaquetas baixas. Foi o que mostrou um estudo liderado e financiado pela farmacêutica nesta quarta-feira, após preocupações com efeitos colaterais.

O estudo, publicado na revista médica Lancet, constatou que a primeira dose traz um pequeno risco extra de coágulos. A taxa estimada de trombose com síndrome de trombocitopenia (TTS) após a aplicação dose foi de 8,1 por milhão nas inoculadas.

Após a segunda dose do imunizante, a taxa foi de 2,3 por milhão de pessoas, comparável à observada em pessoas não vacinadas, acrescentou a empresa anglo-sueca.

A AstraZeneca enfrentou vários contratempos, incluindo atrasos na produção, e raros casos de efeitos colaterais graves, incluindo TTS, o que levou vários países a restringir ou parar o uso da vacina, sondas por reguladores e etiquetas de advertência.

O regulador de medicamentos da União Europeia está investigando casos de TTS desde março e encontrou uma possível ligação com a Vaxzevria, e com a injeção de covid-19 da Janssen. No entanto, sustentou que os benefícios globais de ambas as vacinas superam os riscos colocados por elas. Os resultados de quarta-feira avaliaram os casos relatados a partir de 30 de abril que ocorreram dentro de 14 dias após o recebimento da primeira ou segunda dose, usando o banco de dados de segurança global da farmacêuticas.

O estudo disse que as limitações da análise incluíram a dependência de dados fornecidos pelos profissionais de saúde e aqueles que se vacinaram, o que pode levar à subnotificação dos casos.

Até a data de corte, 13 casos de TTS haviam sido identificados globalmente após a segunda dose em pessoas de 45 anos a 85 anos, incluindo oito mulheres. Cerca de 399 casos foram notificados após o primeiro, mostrou o estudo, enquanto os dados utilizados para o número de doses administradas foram limitados à UE, à Área Econômica Europeia e à Grã-Bretanha.

"A menos que o TTS tenha sido identificado após a primeira dose, esses resultados apoiam a administração do cronograma de duas doses da Vaxzevria, como indicado, para ajudar a fornecer proteção contra o COVID-19, inclusive contra variantes crescentes de preocupação", disse mene Pangalos, executiva sênior da AstraZeneca, em comunicado.

Reuters

Foto: Soe Zeya Tun/Reuters

covaximA diretoria colagiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu suspender, nesta terça-feira (27), por precaução, a autorização excepcional e temporária de importação e distribuição da vacina contra a covid-19 Covaxin, solicitada pelo Ministério da Saúde.

A decisão foi tomada após a agência ser comunicada pela empresa indiana Bharat Biotech que a Precisa Medicamentos, que importaria os imunizantes, não tem mais autorização para representar a farmacêutica fabricante da vacina Covaxin, no Brasil. A medida vale até que sejam passadas novas informações que permitam concluir a segurança jurídica e técnica para a manutenção da deliberação que autorizou a importação, no dia 4 de junho.

De acordo com a Anvisa, os diretores também levaram em consideração as notícias de que documentos ilegítimos podem ter sido juntados ao processo de importação. Isso, pode impactar as conclusões quanto aos aspectos de qualidade, segurança e eficácia da vacina a ser utilizada na população nacional. No último dia 23, a agência já tinha suspendido os estudos clínicos da Covaxin por aqui. A aplicação de doses nos voluntários brasileiros não chegou a ser iniciada.

Entenda impasse com Covaxin Em 25 de fevereiro, o Ministério da Saúde fechou contrato de R$ 1,6 bilhão com a Precisa, que representava a Bharat, para compra de 20 milhões de doses da vacina. A compra é alvo de múltiplas investigações por suspeita de irregularidades e corrupção, que ganharam novo impulso com denúncia do chefe da divisão de importação no Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, que denunciou ter sofrido “pressão anormal” para liberar a importação do imunizante.

Tornou-se alvo da CPI da Covid, da PF (Polícia Federal), do MPF (Ministério Público Federal), da CGU (Controladoria-Geral da União) e do TCU (Tribunal de Contas da União). O contrato foi suspenso pelo Ministério da Saúde em 29 de junho, após recomendação da CGU.

O Ministério se comprometeu a pagar US$ 15 por dose, a vacina mais cara adquirida pelo país até o momento. A Precisa ressalta que "jamais praticou qualquer ilegalidade".

R7

Foto: Rajat Gupta/EPA/EFE