Os casos de coronavírus no mundo ultrapassaram os 200 milhões nesta quarta-feira (4), de acordo com os dados da universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.

Nos últimos meses, a variante delta, que é mais transmissível, acelerou o número de casos. O coronavírus ameaça áreas com níveis baixos de vacinação.

Veja abaixo quais são os cinco países do mundo com os maiores números de infecções (em milhões de casos):

Estados Unidos: 35,2

Índia: 31,7

Brasil: 19,9

Rússia: 6,2

França: 6,2

Os casos de Covid-19 estão aumentando em pelo menos 83 de 240 países, de acordo com a contagem da agência Reuters. Isso representa um perigo para os sistemas de saúde.

"Embora queiramos desesperadamente acabar com esta pandemia, a Covid-19 claramente não acabou. Então nossa batalha deve durar um pouco mais", disse Rochelle Walensky, diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, nesta semana.

Oficialmente, pelo menos 2,6% da população mundial foi infectada, mas o número real é provavelmente mais alto, já que o acesso aos testes de Covid-19 são limitados em muitos lugares.

Se o número de pessoas infectadas constituísse um país, ele seria um pouco menor que o Brasil, que tem cerca de 212 milhões de habitantes, de acordo com a estimativa do IBGE.

Contágio se acelerou

Demorou mais de um ano para que os casos de Covid-19 atingissem a marca de 100 milhões, enquanto os próximos 100 milhões foram alcançados em pouco mais de seis meses.

Os países que notificam a maioria dos casos em uma média de sete dias --Estados Unidos, Brasil, Indonésia, Índia e Irã-- representam cerca de 38% de todos os casos globais relatados diariamente.

Brasil tem cerca de 10% dos casos de Covid-19 do mundo

Na terça-feira (3), a média móvel de infecções no Brasil está em 33,8 mil, de acordo com o Consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

A média é a menor marca desde 27 de novembro (quando estava em 31.496). Isso representa uma variação de -11% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica estabilidade.

O número total de casos é de 19.985.817 (segundo a JH), o que representa cerca de 10% do total, apesar de ter 2,7% da população mundial.

A média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 956 --a mais baixa desde 16 de janeiro (quando estava em 953). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -18% e aponta tendência de queda.

Vacinação

Cerca de 4,3 bilhões de doses de vacinas já foram dadas. Cerca de 29% da população mundial recebeu pelo menos uma dose, de acordo com a plataforma Our World in Data.

Ritmo de contágio nos EUA

Os Estados Unidos respondem por uma em cada sete infecções registradas em todo o mundo. Os Estados norte-americanos com baixas taxas de vacinação, como Flórida e Louisiana, estão enfrentando um número recorde de pacientes hospitalizados com coronavírus, apesar de o país já ter vacinado 70% dos seus adultos com pelo menos uma dose da vacina.

O chefe de um hospital em Louisiana alertou sobre "dias mais sombrios" pela frente.

Pessoas não vacinadas representam quase 97% dos casos graves, de acordo com a equipe de resposta à Covid-19 da Casa Branca.

A pandemia deixou cerca de 4,4 milhões de mortos.

Na terça-feira, o presidente Joe Biden afirmou que a variante delta é “uma tragédia amplamente evitável, que vai piorar antes de melhorar”.

Em um pronunciamento, ele criticou governadores republicanos - como os do Texas e da Flórida - que estão proibindo que governantes municipais determinem que a população seja obrigada a usar máscaras de proteção novamente.

G1

criançasA maioria das crianças se recupera da covid-19 em 1 semana e um número pequeno desenvolve a chamada "covid longa". Quase todas se recuperam totalmente em 2 meses. Isso é o que mostrou um estudo realizado pela King's College London, no Reino Unido, publicado na terça-feira (3) na Lancet Child & Adolescent Health.

Os pesquisadores analisaram relatórios diários de saúde de 250 mil crianças entre 5 e 17 anos no aplicativo ZOE COVID Symptom Study, relatados por pais ou responsáveis, de setembro de 2020 e fevereiro deste ano, época de reabertura das escolas e pico da onda de inverno na Europa. Entre elas, quase 7 mil apresentaram teste positivo para a covid-19 e sintomas da doença.

No período, 1.734 crianças tiveram um início e fim claros da doença, permitindo aos pesquisadores determinar a duração da doença e a frequência dos sintomas.

Uma em cada 20 crianças (4,4%) apresentaram sintomas por mais de 1 mês. A dor de cabeça foi o sintoma mais citado no primeiro estágio da doença e a perda de olfato, o mais persistente, surgindo ao longo da doença e permanecendo por mais tempo. Em geral, foram relatados seis sintomas diferentes na primeira semana e oito no total ao longo da doença. Não houve relatos de sintomas neurológicos graves, como convulsões, diminuição da concentração ou quadros de ansiedade.

As crianças infectadas tiveram em média dois sintomas persistentes, sendo os mais comuns perda de olfato, dor de cabeça e fadiga.

Cerca de 1,8% relatou ter tido sintomas por mais de 2 meses, o que corresponde a 1 em cada 50 crianças.

O estudo também mostra que adolescentes costumam ficar doentes por mais tempo e ter sintomas persistentes após 1 mês. Adolescentes entre 12 e 17 anos tiveram sintomas por 7 dias, em média, e crianças entre 5 e 11 anos, por 5. Não houve diferença no número de crianças que ainda apresentavam sintomas após 2 meses.

“É reconfortante que o número de crianças com sintomas duradouros de covid-19 seja baixo”, afirmou Emma Duncan , principal autora do estudo, por meio de nota. “No entanto, um pequeno número de crianças sofre de covid longa e nosso estudo validou as experiências dessas crianças”.

Os pesquisadores também avaliaram crianças com resultado negativo para covid-19, mas com sintomas que podem ser atribuídos para outras doenças, como gripe e resfriado.

Eles observaram que crianças com covid-19 ficaram doentes por mais tempo em comparação com crianças com outras doenças, sendo uma média de seis dias para covid-19 e três para outras doenças.

R7

Foto: Reprodução/Freepik

Mais de 8.700 doses de vacinas contra o novo coronavírus foram recebidas pela Regional de Saúde de Floriano, nesse começo de semana. A cada remessa que chega de vacinas é motivo de alegria para o coordenador da Regional e sua equipe, pois os mesmos sabem da importância da imunização e que muitas pessoas estão aguardando pelo momento de tomar a primeira dose ou, mesmo a segunda dose.

chicoalves0

Desse número de pouco de mais de 8.700 doses, uma quantidade fica em Floriano e as demais já estão sendo distribuídas entre as cidades que compõe a regional.

O Chico Alves, coordenador da Regional, numa entrevista ao Piauí Notícias explica sobre as remessas que tem chegado na sede local. Veja a entrevista concedida ao Ivan Nunes. 

Da redação

A 10º Coordenação Regional de Educação, com sede em Floriano, acaba de receber mais uma remessa da vacina que visa combater o novo coronavírus.

chicoalves

O Chico Alves, coordenação da Regional, afirma que se trata da 32ª remessa de imunizantes, pois a cidade tem recebido de várias marcas.

As embalagens com as doses chegaram no final da manhã de hoje,  03 de Agosto de 2021 (Terça-feira).

A Regional recebeu 8.707 de doses, uma das maiores. Deste número 2.510 devem  ficar em Floriano e as demais serão enviadas para as cidades que compõe a regional em Saude. Os imunizantes são da ASTRAZENECA, BUTANTAN E PFIZER.

Da redação