Neste momento, há muitas pessoas que estão gripadas e, algumas estão em casa por não aguentarem está no trabalho ou mesmo em outros locais.
A virose, de acordo com informações levandatas pelo Piauí Notícias, tem provocado inclusive internações e, as vítimas são pessoas de todas as idades.
Numa entrevista ao Piauí Notícias o Dr. Justino Moreira, médico coordenador do Setor Covid do Hospital Tibério Nunes - Floriano-PI, se manifesta sobre essa onda de gripe na cidade e no País.
O Piauí tem nove casos confirmados do vírus H3N2, da gripe, uma cepa que está provocando surtos epidêmicos em vários estados brasileiros. O estado, foi um dos últimos a registrar casos por conta do alto índice de cobertura vacinal da gripe: 80%.
A Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI) identificou 15 casos de síndrome gripal com resultado para Influenza A, sendo 10 casos (67%) do subtipo H3N2, quatro casos do Vírus Sincicial Respiratório-VSR (27%) e um caso de Rinovírus (0,6%). Ao todo, foram testadas 125 amostras de Swab no painel de vírus respiratórios.
Os 10 casos de síndrome gripal por H3N2 identificados nesses últimos dias são de Monsenhor Gil, Piripiri, Teresina e Timon. O caso identificado como da vizinha cidade maranhense foi encaminhado para o município. Do total de casos, são cinco pessoas do sexo masculino e cinco do sexo feminino, com faixas etárias que variam de 11 a 85 anos.
De acordo com o secretário de Saúde, Florentino Neto, somente é possível a identificação da cepa H3N2 por meio da avaliação do painel viral. Os exames realizados no Piauí são feitos no Laboratório Central (Lacen), testando 12 tipos de vírus: Adenovirus, influenza A e B, Rinovirus, bocavirus, enterovirus, parainfluenza 1, 2, 3 e 4b e vírus sincicial respiratório A e B. “O nosso laboratório de referência está equipado para atender a demanda”, destaca o secretário.
Segundo o gestor, a nova variante da Influenza, a H3N2, tem uma transmissibilidade alta. No entanto, a maioria dos casos apresentam sintomas leves, que podem ser tratados em casa, sem a necessidade de assistência médica. A orientação, segundo ele, é para a população procurar as unidades de saúde apenas em casos que apresentem sintomas como falta de ar, indisposição, que impossibilite as atividades normais, além de vômitos e diarreia.
O superintendente de Atenção à Saúde, Herlon Guimarães, disse que a Sesapi vai emitir uma alerta para todos os municípios sobre as variantes gripais que estão circulando no estado. Chamando atenção, principalmente, que idosos, gestantes e pessoas imunossuprimidos formam o público que requer maior atenção.
"Esse é um surto nacional e a tendência é que os casos devam crescer por conta da alta transmissibilidade. As medidas preventivas que servem para a Covid-19 também servem para essa síndrome gripal, como distanciamento social, uso de máscara, uso de álcool, além de evitar aglomerações", recomendou.
Os testes caseiros rápidos de Covid-19 são mais propensos a dar falso negativo com a variante Ômicron, apontou nesta terça-feira (28) a FDA, agência reguladora dos Estados Unidos.
A notícia chega no momento em que o país enfrenta um grande aumento do número de casos da doença, que, segundo especialistas, são subdiagnosticados devido à crise de acesso aos testes, com longos períodos de espera para os mais precisos, como o PCR, e kits caseiros escassos.
A FDA informou que colabora com o Instituto Nacional de Saúde (NIH, pela sigla em inglês) em estudar o desempenho dos testes caseiros, também conhecidos como "de antígenos", em relação a amostras de pacientes com versões ativas da variante.
"Os primeiros dados sugerem que os testes de antígenos detectam a variante, mas podem ter uma sensibilidade reduzida", explicou a agência. A sensibilidade é uma medida que estima a probabilidade de um teste detectar um resultado positivo.
A FDA assinalou que manterá a autorização para o uso de testes de antígenos e que a população deve continuar recorrendo a eles, seguindo suas instruções.
A rápida propagação da Ômicron causará "um grande número de hospitalizações" de pessoas com Covid-19, embora se trate de uma variante um pouco menos perigosa que sua antecessora, advertiu o braço europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (28).
"Um rápido aumento da Ômicron, como o que observamos em vários países – embora combinado com uma doença ligeiramente menos grave –, provocará um grande número de hospitalizações, especialmente entre os não vacinados", afirmou Catherine Smallwood, uma das autoridades da OMS Europa.
A especialista em resposta a emergências pediu que os dados preliminares sejam considerados "com cautela", já que hoje os casos observados se referem principalmente a "populações jovens e saudáveis em países com altas taxas de vacinação".
Os primeiros estudos na África do Sul, na Escócia e na Inglaterra mostram que a Ômicron parece causar menos internações do que a variante Delta. Mas os dados ainda estão muito incompletos, e alguns especialistas afirmam que um maior contágio pode anular a vantagem de uma variante menos perigosa.
Os especialistas também não sabem se essa gravidade aparentemente menor advém das características intrínsecas da variante ou se está relacionada ao fato de ela afetar populações já parcialmente imunizadas (pela vacina ou por infecção prévia).
Diante das incertezas sobre a nova variante – detectada pela primeira vez no fim de novembro, na África do Sul –, os países tentam encontrar um equilíbrio para minimizar os danos econômicos e controlar o aumento dos casos. China amplia confinamentos
A China determinou nesta terça-feira o confinamento de centenas de milhares de cidadãos para conter um foco de coronavírus, ínfimo na comparação com os números recordes de contágio registrados em países europeus e em algumas regiões dos Estados Unidos.
Mesmo com um número de casos muito inferior ao das potências ocidentais, a China ordenou a centenas de milhares de moradores da cidade de Yan'an (norte) que permaneçam em casa, depois que mais de 200 casos foram registrados em todo o país, um recorde desde março de 2020.
Desde a contenção da primeira onda de coronavírus – que foi detectado no fim de 2019, em Wuhan –, a China aplica uma estratégia de erradicação do vírus que inclui fechamento das fronteiras e restrições severas para cortar a propagação diante de qualquer foco.
Os moradores de Yan'an se unem aos 13 milhões de habitantes da cidade próxima de Xi'an, que estão em confinamento há seis dias. Novas restrições na Europa
Na Europa, vários governos tentam acelerar a aplicação das doses de reforço e implementam novas medidas restritivas.
França, Grécia, Portugal e Reino Unido registraram nesta terça-feira novos recordes de infecções em 24 horas – respectivamente, mais de 180 mil, 21 mil, 17 mil e 129 mil. Além disso, a variante Ômicron agora é dominante na Suíça e na Holanda.
A Finlândia anunciou que, a partir desta terça-feira, os viajantes estrangeiros não vacinados contra a Covid-19 não poderão entrar em seu território, mesmo que apresentem um teste negativo. Mas os dados ainda estão muito incompletos, e alguns especialistas afirmam que um maior contágio pode anular a vantagem de uma variante menos perigosa.
Os especialistas também não sabem se essa gravidade aparentemente menor advém das características intrínsecas da variante ou se está relacionada ao fato de ela afetar populações já parcialmente imunizadas (pela vacina ou por infecção prévia).
Diante das incertezas sobre a nova variante – detectada pela primeira vez no fim de novembro, na África do Sul –, os países tentam encontrar um equilíbrio para minimizar os danos econômicos e controlar o aumento dos casos. China amplia confinamentos
A China determinou nesta terça-feira o confinamento de centenas de milhares de cidadãos para conter um foco de coronavírus, ínfimo na comparação com os números recordes de contágio registrados em países europeus e em algumas regiões dos Estados Unidos.
Mesmo com um número de casos muito inferior ao das potências ocidentais, a China ordenou a centenas de milhares de moradores da cidade de Yan'an (norte) que permaneçam em casa, depois que mais de 200 casos foram registrados em todo o país, um recorde desde março de 2020.
Desde a contenção da primeira onda de coronavírus – que foi detectado no fim de 2019, em Wuhan –, a China aplica uma estratégia de erradicação do vírus que inclui fechamento das fronteiras e restrições severas para cortar a propagação diante de qualquer foco.
Os moradores de Yan'an se unem aos 13 milhões de habitantes da cidade próxima de Xi'an, que estão em confinamento há seis dias. Novas restrições na Europa
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França, Grécia, Portugal e Reino Unido registraram nesta terça-feira novos recordes de infecções em 24 horas – respectivamente, mais de 180 mil, 21 mil, 17 mil e 129 mil. Além disso, a variante Ômicron agora é dominante na Suíça e na Holanda.
A Finlândia anunciou que, a partir desta terça-feira, os viajantes estrangeiros não vacinados contra a Covid-19 não poderão entrar em seu território, mesmo que apresentem um teste negativo.