A rápida propagação da Ômicron causará "um grande número de hospitalizações" de pessoas com Covid-19, embora se trate de uma variante um pouco menos perigosa que sua antecessora, advertiu o braço europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (28).

internaçao

"Um rápido aumento da Ômicron, como o que observamos em vários países – embora combinado com uma doença ligeiramente menos grave –, provocará um grande número de hospitalizações, especialmente entre os não vacinados", afirmou Catherine Smallwood, uma das autoridades da OMS Europa.

A especialista em resposta a emergências pediu que os dados preliminares sejam considerados "com cautela", já que hoje os casos observados se referem principalmente a "populações jovens e saudáveis em países com altas taxas de vacinação".

Os primeiros estudos na África do Sul, na Escócia e na Inglaterra mostram que a Ômicron parece causar menos internações do que a variante Delta. Mas os dados ainda estão muito incompletos, e alguns especialistas afirmam que um maior contágio pode anular a vantagem de uma variante menos perigosa.

Os especialistas também não sabem se essa gravidade aparentemente menor advém das características intrínsecas da variante ou se está relacionada ao fato de ela afetar populações já parcialmente imunizadas (pela vacina ou por infecção prévia).

Diante das incertezas sobre a nova variante – detectada pela primeira vez no fim de novembro, na África do Sul –, os países tentam encontrar um equilíbrio para minimizar os danos econômicos e controlar o aumento dos casos. China amplia confinamentos

A China determinou nesta terça-feira o confinamento de centenas de milhares de cidadãos para conter um foco de coronavírus, ínfimo na comparação com os números recordes de contágio registrados em países europeus e em algumas regiões dos Estados Unidos.

Mesmo com um número de casos muito inferior ao das potências ocidentais, a China ordenou a centenas de milhares de moradores da cidade de Yan'an (norte) que permaneçam em casa, depois que mais de 200 casos foram registrados em todo o país, um recorde desde março de 2020.

Desde a contenção da primeira onda de coronavírus – que foi detectado no fim de 2019, em Wuhan –, a China aplica uma estratégia de erradicação do vírus que inclui fechamento das fronteiras e restrições severas para cortar a propagação diante de qualquer foco.

Os moradores de Yan'an se unem aos 13 milhões de habitantes da cidade próxima de Xi'an, que estão em confinamento há seis dias. Novas restrições na Europa

Na Europa, vários governos tentam acelerar a aplicação das doses de reforço e implementam novas medidas restritivas.

França, Grécia, Portugal e Reino Unido registraram nesta terça-feira novos recordes de infecções em 24 horas – respectivamente, mais de 180 mil, 21 mil, 17 mil e 129 mil. Além disso, a variante Ômicron agora é dominante na Suíça e na Holanda.

A Finlândia anunciou que, a partir desta terça-feira, os viajantes estrangeiros não vacinados contra a Covid-19 não poderão entrar em seu território, mesmo que apresentem um teste negativo. Mas os dados ainda estão muito incompletos, e alguns especialistas afirmam que um maior contágio pode anular a vantagem de uma variante menos perigosa.

Os especialistas também não sabem se essa gravidade aparentemente menor advém das características intrínsecas da variante ou se está relacionada ao fato de ela afetar populações já parcialmente imunizadas (pela vacina ou por infecção prévia).

Diante das incertezas sobre a nova variante – detectada pela primeira vez no fim de novembro, na África do Sul –, os países tentam encontrar um equilíbrio para minimizar os danos econômicos e controlar o aumento dos casos. China amplia confinamentos

A China determinou nesta terça-feira o confinamento de centenas de milhares de cidadãos para conter um foco de coronavírus, ínfimo na comparação com os números recordes de contágio registrados em países europeus e em algumas regiões dos Estados Unidos.

Mesmo com um número de casos muito inferior ao das potências ocidentais, a China ordenou a centenas de milhares de moradores da cidade de Yan'an (norte) que permaneçam em casa, depois que mais de 200 casos foram registrados em todo o país, um recorde desde março de 2020.

Desde a contenção da primeira onda de coronavírus – que foi detectado no fim de 2019, em Wuhan –, a China aplica uma estratégia de erradicação do vírus que inclui fechamento das fronteiras e restrições severas para cortar a propagação diante de qualquer foco.

Os moradores de Yan'an se unem aos 13 milhões de habitantes da cidade próxima de Xi'an, que estão em confinamento há seis dias. Novas restrições na Europa

Na Europa, vários governos tentam acelerar a aplicação das doses de reforço e implementam novas medidas restritivas.

França, Grécia, Portugal e Reino Unido registraram nesta terça-feira novos recordes de infecções em 24 horas – respectivamente, mais de 180 mil, 21 mil, 17 mil e 129 mil. Além disso, a variante Ômicron agora é dominante na Suíça e na Holanda.

A Finlândia anunciou que, a partir desta terça-feira, os viajantes estrangeiros não vacinados contra a Covid-19 não poderão entrar em seu território, mesmo que apresentem um teste negativo.

AFP

Foto: Pixabay