A cientista-chefe da OMS (Organização Mundial de Saúde) disse nesta terça-feira (9) que aguarda ansiosamente pela "segunda geração" de vacinas contra a Covid-19, que pode incluir versões nasais ou orais.

Soumya Swaminathan explicou que essas vacinas teriam vantagens em relação às atuais, pois seriam mais fáceis de administrar do que as injeções e até mesmo o mesmo paciente poderia fazê-lo.

Segundo Swaminathan, havia 129 vacinas candidatas contra o coronavírus passando por testes em humanos em ensaios clínicos, e outras 194 ainda sendo desenvolvidas em laboratórios. "Isso cobre todo o espectro de tecnologias", afirmou ela em uma interação ao vivo nas redes sociais da OMS. "Elas ainda estão em desenvolvimento e algumas se mostrarão muito seguras e eficazes e outras não", acrescentou.

A cientista destacou que “pode haver vantagens em algumas das vacinas de segunda geração”. "Claramente, com uma vacina oral ou intranasal, é muito mais fácil de administrar do que uma injetável", apontou.

Além disso, as vacinas de spray nasal, usadas em alguns países contra a gripe, podem promover uma resposta mais rápida à infecção. "Se há uma resposta imunológica local, ela cuidará do vírus antes que ele se estabeleça nos pulmões e comece a causar problemas", explicou.

Até agora, a OMS autorizou sete vacinas contra a Covid-19: Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Johnson & Johnson, Sinopharm, Sinovac e, na semana passada, Bharat Biotech.

De acordo com o balanço da AFP, mais de 7,25 bilhões de doses de vacinas anti-Covid foram aplicadas no mundo.

AFP

Novembro é considerado o mês internacional de sensibilização para a prematuridade e o objetivo é alertar sobre o crescente número de partos prematuros, como preveni-los, e informar a respeito das consequências do nascimento anteipado para o bebê, para sua família e para a sociedade. A campanha do “Novembro Roxo” acontece durante todo o mês, mas concentra suas ações, principalmente, no dia 17, Dia Mundial da Prematuridade. O roxo é a cor símbolo da causa da prematuridade, que simboliza a sensibilidade e a individualidade, características que são muito peculiares aos bebês prematuros.

Neste ano, o foco é a separação zero entre mãe e bebê prematuro, ou seja, permitir que a mãe tenha condições de ficar internada para acompanhar o filho prematuro o tempo todo e que o pai também tenha livre acesso.

Estão previstas diversas ações do Novembro Roxo na Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER). As atividades iniciam nesta quarta-feira (10) e seguem até 24 de novembro, com palestras, roda de conversa sobre temas relacionados à prematuridade com a participação de mães de bebês internados nas Unidades da UCINCA, dinâmica com pais de bebês prematuros, distribuição de material informativo  e apresentação de vídeos com depoimentos de mães de prematuros, além de palestra sobre o método Canguru.

Dados

A Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi), alerta para o número de prematuros nascidos no Piauí. De acordo com dados da secretaria, enquanto o Brasil está com a média de prematuridade de 11,5%, no Piauí a média é de 11,1%. Em 2020 nasceram 4.890 bebês com menos de 22 semanas a 36 semanas.

“Um pré-natal de qualidade é importante para a redução da prematuridade. Assim a Sesapi vem ampliando e planejando ações de conscientização sobre a importância de um pré-natal bem acompanhado”, pontua Florentino Neto, secretário Estadual da Saúde. Na avaliação dele, o aumento da cobertura da Atenção Primária à Saúde nas regiões vulneráveis é um forte aliado. “A parceria com os hospitais municipais tem como objetivo aumentar o acesso às gestantes, qualificar o planejamento reprodutivo e o pré-natal, o que terá efeito direto nos índices de prematuridade”, destaca.

Prematuridade e o Banco de Leite Humano

De acordo com Vanessa Paz, coordenadora do Banco de Leite Estadual, os bebês prematuros são os principais receptores dos Bancos de Leite Humano do Piauí, pois muitas vezes a mãe teve um problema de saúde que levou à prematuridade e, inicialmente, não consegue alimentar o filho.

Outro ponto bastante considerável é o fato de que a vida de mãe de UTI não é fácil. “Às vezes ela pode não conseguir produzir o volume necessário de leite para seu bebê quando ele aumenta a dieta. É importante lembrar que oferecemos leite humano pasteurizado para todos os bebês internados nas unidades neonatais e, por isso, a nossa demanda é tão grande”, conta a coordenadora.

O Banco de Leite possui uma demanda de 3,2 litros diária. Atualmente o Banco de Leite recebe em média 5,2 litros por dia de doações. O ideal é que se mantenha uma coleta diária regular de 10 litros.

Doação

“A doação é um gesto solidário e ajuda a salvar vidas diariamente. O leite humano é o melhor alimento para qualquer criança é fundamental para os bebês que estão internados nas UTIs neonatais, precisando do alimento. Ele traz nutrientes para o crescimento e desenvolvimento, além de auxiliar no processo de defesa imunológica das crianças”, ressalta Vanessa Paz.

Toda mulher que está amamentando pode ser voluntária e ajudar a salvar a vida de vários recém-nascidos. Para se tornar doadora, basta ligar para o telefone WhatsApp (86) 99498-5120 / 0800 280 2522 ou 3228-2022. Depois disso, as equipes do Banco de Leite Humano entrarão em contato para agendar a visita.

Sesapi

O planeta registrou queda de 4% nas mortes por Covid-19 na última semana, na comparação com a anterior, segundo balanço da OMS (Organização Mundial da Saúde). De acordo com boletim epidemiológico, no mesmo período avaliado, houve alta de 1% nos novos casos de infecção pelo novo coronavírus.

covidmundo

Ao todo, a OMS contabilizou a notificação de 48 mil mortes e 3,1 milhões de positivos nos últimos sete dias, segundo o balanço apresentado em Genebra, na Suíça. A Europa foi a região que mais fugiu do panorama global, o que reforçou a tendência de alta e o alerta dos representantes da OMS, com uma alta de 7% nos casos e de 10% nas mortes na última semana, em comparação com a anterior.

Também houve aumento no contágio na África, em 3%, enquanto a quantidade de mortes sofreu forte queda, em 27%. Desde o início da pandemia da covid-19, o mundo contabilizou quase 250 milhões de positivos para a doença, e mais de 5 milhões de vítimas, de acordo com a OMS.

Os Estados Unidos seguem sendo o país com o registro de mais casos diários por semana, com cerca de 510 mil nos últimos sete dias, como aconteceu ao longo de quase toda a pandemia, com exceção do segundo trimestre deste ano, em que a Índia sofreu forte onda.

Rússia, Reino Unido, Turquia e Alemanha fecham o grupo das cinco nações mais afetadas nos últimos sete dias, sendo que a última apresentou uma forte alta no contágio, com 29%, de acordo com o boletim da OMS.

Agência EFE

Foto: Charles Platiau/Reuters

O município de Floriano iniciou nesta terça-feira (09), a vacinação de adolescentes com 13 e 12 anos e entra na reta final de imunização deste público. De acordo com o secretário de Saúde, James Rodrigues, o momento é importante pela maneira como a Princesa do Sul vem conduzindo os rumos da pandemia. 

“Essa faixa etária é responsável por grande mobilidade social e por carregar uma carga viral muito grande para familiares, colegas e sociedade é extremamente importante esse ato”, disse. 

Segundo normativa técnica do Ministério da Saúde, até o momento, somente o imunizante da Pfizer possui autorização da Anvisa para ser aplicado na faixa etária de 12 a 17 anos. 

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A vacinação de adolescentes é segura?

Sim, diversos órgãos e sociedades médicas já reforçaram que a vacinação é, sim, segura para pessoas com 12 anos ou mais. Inclusive, diversos países estão vacinando seus adolescentes e crianças, como os EUA, a França e a Alemanha. Em nota, a OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmou que a vacina da Pfizer/BionTech é segura para pessoas com 12 anos ou mais e que jovens dentro dessa faixa etária e com alto risco (que têm comorbidades) devem receber a vacina junto com os outros grupos prioritários.

A OMS também esclarece que a prioridade deve ser o público mais velho, com doenças crônicas e os profissionais de saúde, pois "as crianças tendem a ter uma doença mais branda em relação aos adultos". Por fim, o órgão também afirma que mais evidências sobre outras vacinas neste público são necessárias para fazer recomendações gerais.

Da redação