A Unidade de Terapia Intensiva - UTI neonatal do Hospital Regional Tibério Nunes, bairro Manguinha, em Floriano, tem alta taxa de resolutividade com uma grande procura.
As informações são confirmadas pela Dr. Fernanda Kalume que está como coordenadora do setor. Ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias, a profissional em Saúde numa entrevista citou outras questões. Veja:
A regional de saúde que corresponde à cidade de Floriano e municípios do entorno, voltou a apresentar redução da taxa de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Covid. No momento, apenas 60% dos leitos de UTI do Hospital Regional Tibério Nunes estão sendo utilizados para o tratamento de pacientes com Covid-19.
O levantamento é do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da Universidade Federal do Piauí (NESP-UFPI) e foi divulgado nesta quinta-feira (18). Há cerca de quatro meses, o território que corresponde aos Vales dos Rios Piauí e Itaueiras e Tabuleiros do Alto Parnaíba, vinha apresentando a ocupação de 100% dos leitos de UTI Covid.
De acordo com o coordenador do Núcleo de Estudos, professor Emídio Matos, essa redução é um reflexo do alerta feito à Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e Governo do Estado sobre a alta taxa registrada nos últimos meses.
“A gente tem chamando a atenção da Sesapi e do Governo do Estado porque estava há quatro com taxa de ocupação de 100%. A gente chamou a atenção das equipes para olhar o que estava acontecendo na região””, explica o coordenador.
Além desse território, outras duas regiões correspondentes aos municípios de Oeiras, Picos, Paulistana e cidades ao entorno, também registraram diminuição de ocupação. Em Oeiras, essa ocupação diminuiu para 80%, mais ainda se encontra em vermelho no mapa, e em Picos e Paulistana, a taxa está em 50%.
Sobre os territórios com ocupação acima de 50%, o coordenador do Núcleo de Estudos ressalta que é necessário buscar mais atenção a rede de saúde básica com mais testagem dos pacientes e isolamento da população.
“A gente tem que pensar no Sistema de Saúde como uma rede, se a atenção básica não tiver testando e isolando a população, mais gente vai adoecer gravemente e vão precisar de leitos de UTI”, reforça Emídio Matos.
O professor Emídio Matos acrescenta ainda que o avanço da imunização completa dos piauienses é outro fator importante para a queda de ocupação dos leitos de UTI.
“Na medida que a gente avança com a imunização completa da população, você tem essa redução da taxa a de ocupação, então de fato a vacina protege”, finaliza. Emídio Matos.
Confira a ocupação de cada território:
Planície Litorânea: ocupação 20%
Cocais: ocupação 70%
Entre Rios, Carnaubais e Vale do Sambito: ocupação 49%
Vale do Rio Guaribas Chapada Vale do Rio Itaim: ocupação 50%
Vales dos Rios Piauí e Itaueiras Tabuleiros do Alto Parnaíba: ocupação 60%
Vale do Canindé: ocupação 80%
Chapada das Mangabeiras: ocupação 22%
Serra da Capivara: ocupação 0% (não possui mais leitos de UTI Covid)
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reuniu nesta sexta-feira (5) com representantes do Instituto Butantan para discutir a liberação da CoronaVac para crianças e adolescentes. No Brasil, a vacina anti-Covid tem autorização de uso emergencial para ser aplicada na população com mais de 18 anos.
Segundo a agência, o instituto apresentou dados sobre os estudos que estão sendo conduzidos na China para o uso da vacina em menores de 17 anos, mas não apresentou novo pedido para inclusão de menores de idade nas indicações de uso do imunizante. Em agosto, a Anvisa negou o pedido feito pelo Butantan por insuficiência dos dados apresentados.
“É fundamental que os estudos realizados na China indiquem claramente uma relação favorável para o uso da vacina, especialmente nas crianças situadas na faixa de 3 a 12 anos de idade”, disse a agência por meio de nota.
Além disso, a Anvisa também cobrou ao Butantan a apresentação dos resultados completos de imunogenicidade e duração da proteção da CoronaVac para que possam ser avaliadas novas indicações de faixa etária.
Uma nova reunião entre a agência e o instituto deve ocorrer na próxima semana para dar seguimento à discussão sobre os dados e requisitos técnicos.
Um estudo publicado no jornal da Liga Internacional Contra a Epilepsia mostrou que adultos com hipertensão correm duas vezes mais chances de desenvolver epilepsia do que pessoas sem a condição. Além disso, o uso de remédios contra hipertensão também estão associados ao risco elevado de desenvolver a doença. Foram acompanhados 2.986 norte-americanos com idade média de 58 anos e a incidência de casos envolvendo epilepsia em pacientes com hipertensão foi 2,44 vezes maior nos quadros clínicos de pessoas com pressão arterial desregulada.
Esses pacientes foram acompanhados por 19 anos e 55 novos casos de epilepsia foram identificados neste período de estudo.
Agora, os médicos envolvidos na pesquisa querem desenvolver uma forma de identificar grupos de pacientes que podem receber tratamento contra hipertensão sem correr o risco de desenvolver epilepsia quando estiverem próximos da terceira idade.