A 10ª Regional de Saúde, em Floriano, recebeu nessa terça-feira, 11, mais uma remessa das vacinas que visam combater o novo coronavírus, em Floriano-PI e região.
De acordo com o Maurício Bezerra, coordenador da Regional, as doses serão distribuídas aos 28 municípios que compreendem a Floriano.
As doses são da pfizer: 5.022 doses, sendo que 1500 são para Floriano; janssen: 1.500 doses, sendo que 435 doses ficam em Floriano e da astrazeneca chegaram 1.450 doses, sendo que 420 serão usadas em Floriano.
Pfizer: 5148 doses, sendo 1500 para Floriano.
Pfizer: 3942 doses, sendo 1176 para Floriano. No total, a Regional recebeu 17.062 doses.
O prefeito Joel Rodrigues e o Secretário de Saúde, James Rodrigues, conferiram de perto a realização de mais uma rodada do mutirão de ultrassons pelo município de Floriano. Pacientes das zonas urbana e rural foram beneficiados.
"A orientação é de que em poucos meses possamos zerar a fila para ultrassom em Floriano e região, um esforço da equipe da Secretaria de Saúde e seus colaboradores", disse Joel.
Segundo Felipe Vieira, Coordenador de Regulação e Marcação de consultas, a demanda por esse tipo de procedimento é alta e a intenção desses mutirões tem como objetivo principal desafogar a fila de espera. Os exames de ultrassons foram realizados nos dias 06 e 07 de janeiro. No dia 06, 25 pacientes foram atendidos no Centro Médico Aliança para procedimentos nas áreas: mamária, transvaginal, abdômen total e tireoide.
O município de Floriano atende ainda mais 27 cidades da região dos Vales dos Rios Piauí e Itaueira. Com esses pedidos, a fila aumenta. A maioria das solicitações são de ultrassom de abdômen total.
Tipos de ultrassonografias realizadas em Floriano:
Exames de Ultrassonografia:
1. Abdominal
2. Abdominal total
3. Pélvica feminina
4. Pélvica masculina (próstata)
5. Pélvica transvaginal
6. Vias Urinárias
7. Cervical
8. Tireoide
9. Tireoide com doppler
10. Partes moles
11. Partes moles com doppler
12. Mama (masculina e feminina)
13. Parede abdominal
14. Articulações: ombro, punho, cotovelo e joelho
15. Bolsa Escrotal
ascom
As ultrassonografias dos tipos: gestacional, gestacional com doppler e gestacional com TN são reguladas pela Diretoria de Saúde da Mulher.
A farmacêutica Pfizer planeja ter disponível em março uma vacina atualizada contra a Covid-19 que inclui uma proteção maior à variante Ômicron do coronavírus.
Em entrevista à emissora estadunidense CNBC nesta segunda-feira (10), Albert Bourla, diretor-executivo da companhia, afirmou que os primeiros lotes já estão sendo fabricados "a risco". Essa produção por conta própria ocorre porque a Pfizer não sabe em qual contexto ela seria usada, mas quer disponibilizá-la logo por haver interesse de alguns países.
“A esperança é que alcancemos algo que tenha uma proteção muito, muito melhor principalmente contra infecções, porque a proteção contra as hospitalizações e as doenças graves é razoável agora, com as vacinas atuais, desde que você esteja tendo, digamos, a terceira dose", afirmou Bourla.
Caso os planos se concretizem, a Pfizer vai estrear a segunda geração de vacinas anti-Covid As de primeira geração — feitas a partir do vírus original, de Wuhan (China) — perdem eficácia contra casos sintomáticos da Covid-19, especialmente naqueles provocados pela variante Ômicron, com mais mutações e muito mais transmissível que as demais.
O processo de aprovação da vacina atualizada junto às agências reguladoras ao redor do mundo também tende a ser mais ágil, segundo especialistas.
A variante Ômicron, com mais capacidade de transmissão que o Sars-CoV-2 original e as outras cepas do vírus transmissor da Covid-19, fez com que o mundo batesse recordes seguidos de novos infectados diariamente.
Mas o fato de a infecção ser um pouco mais leve levou o CDC (Centro de Controle de Doenças e Infecções dos Estados Unidos), no fim do mês de dezembro, a diminuir o tempo de isolamento dos infectados de dez para cinco dias, se assintomáticos. Com a decisão nos EUA, outros países começaram a adotar a mesma medida. No Brasil, o ministro Marcelo Queiroga anunciou nesta segunda-feira (10) que infectados assintomáticos e com teste negativo estarão liberados após cinco dias. Médicos e cientistas dos EUA e do Brasil, no entanto, contestam a decisão. Para Flavio Guimarães da Fonseca, presidente da SBV (Sociedade Brasileira de Virologia), encurtar a quarentena dos infectados é arriscado.
"Falo com base na experiência que temos no nosso grupo. Estamos acompanhando pacientes da equipe infectados pela Ômicron, e eles se mantêm assintomáticos e infecciosos por oito dias. Ao diminuir muito o tempo de isolamento das pessoas que testam positivo, você incorre em um risco, porque é uma nova cepa extremamente infecciosa", diz o virologista. O infectologista da SBI-DF (Sociedade Brasileira de Infectologia do Distrito Federal) José David Urbaez Brito concorda com Fonseca e salienta que a possibilidade de aumentar a massa de infectados e com capacidade de retransmissão é muito grande.
"Não existe nenhuma base científica sólida e os dados são escassos para dizer que no quinto dia a transmissão está interrompida. É bom lembrar que o isolamento é uma ferramenta de manejo da transmissão fundamental. Com isso, você estaria incrementando com uma quantidade enorme a massa de transmissores", afirma.
A falta de exames para a liberação da quarentena também é apontada como falha para a decisão. "Essa questão não tem nenhum correlato com a realização de um teste ou uma sequência de testes para que seja possível saber mais corretamente se aquela pessoa está ou não transmitindo o vírus. Então, é uma determinação absolutamente prematura", alerta Brito.
A infectologista e professora da Unicamp (Universidade de Campinas) Raquel Stucchi acredita que a diminuição de tempo é possível, mas seguindo regras determinadas e sérias.
"Com cinco dias as pessoas estão transmitindo bastante. Isso não deve ser feito porque vai deixar as outras pessoas em risco, mesmo com o uso de máscara. É possível passar para sete dias, em vez de dez, mas se a pessoa estiver sem sintomas, com teste PCR negativo e uso de máscara N95 por mais três dias. Quem continuar com o teste positivo, mesmo sem sintomas, deve continuar isolado", orienta Raquel.
Especialistas acreditam que a decisão do CDC foi tomada por pressão econômica e não com base científica. Ao jornal The New York Times, um dos maiores dos Estados Unidos, Yonatan Grad, professor de imunologia e doenças infecciosas da Escola de Saúde Pública Harvard, falou sobre isso.
"Para mim, honestamente, trata-se mais de economia do que de ciência. Suspeito que resultará em que pelo menos algumas pessoas saiam do isolamento mais rapidamente e, portanto, haverá mais oportunidades de transmissão, o que, é claro, acelerará a disseminação da Covid-19", disse ele.
O infectologista José David se surpreendeu com a media do órgão americano. "Em 2020, houve trabalhos bem-feitos sobre transmissibilidade. O CDC, que é o órgão que impulsiona o debate e atua muito nas regularizações, foi bastante cuidadoso com o tema e o tempo de isolamento. Agora essa decisão de cinco dias foi da noite para o dia e sob pressão de mão de obra. É uma contradição gigantesca na visão de domínio da Ômicron", pontua o médico.
O virologista Flávio Fonseca conclui: "É inadequada a diminuição em vista do grau de incerteza que temos sobre a Ômicron. Ainda estamos estudando [a nova cepa]. Mesmo que considerando o fato, já com dados científicos que o comprovem, de que essas infecções [pela Ômicron] são aparentemente mais brandas".