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Após 20 dias da liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina contra a Covid-19 já poderia ser aplicada em crianças de 5 a 11 anos, mas o Ministério da Saúde impôs diversos empecilhos ao esquema vacinal, que ainda não foi iniciado. O fornecimento da vacina será feito pela Pfizer, única aprovada para a faixa etária.

O Brasil vive um momento de ascensão do negacionismo científico, o que limita consideravelmente as ações de entidades científicas em prol da saúde e bem-estar social. Esse movimento causa prejuízos às crianças ao passo que o Ministério da Saúde considera estabelecer a necessidade de prescrição de receita médica para vacinar a categoria infantil. Além disso, o setor governamental fez uma consulta pública sobre a vacinação desta faixa etária, que resultou em rejeição da obrigatoriedade da prescrição médica. Em entrevista à Globo News, o médico Drauzio Varella pontua que a demora não se justifica e a consulta pública era dispensável do ponto de vista científico.

“A demora só acontece porque o presidente é contra a administração da vacina”, afirma o médico. Nesse sentido, a pediatra e professora da Faculdade de Medicina da USP, Ana Escobar, contou hoje (05) à CNN que lamenta a demora no processo.

“A primeira dose já poderia ter sido iniciada agora em janeiro, e a segunda dose, depois de três semanas. Já teríamos a perspectiva de boa parte das crianças começar o ano letivo com as duas doses da vacina. Perdemos esse tempo precioso”, disse a especialista. Ainda, a médica deixa uma mensagem aos pais que estão inseguros sobre a eficácia da vacina:

“Essa vacina é segura, é eficaz, o mundo inteirinho está usando, não tem razão nenhuma para terem medo ou desconfiança. Vacinem seus filhos, não há nenhum efeito colateral que justifique a não vacinação”, reforça.

Frente a importância da celeridade no esquema vacinal, o Ministério da Saúde, após realizar uma audiência pública nesta terça-feira (04) informou que a recomendação final sobre a vacinação das crianças deve acontecer hoje. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prevê a chegada das doses pediátricas da Pfizer ao Brasil na segunda quinzena de janeiro.

R7

A França identificou nova variante do coronavírus com mais de 40 mutações genéticas, sendo que uma está associada a potencial aumento da transmissão do vírus.

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Segundo pesquisadores do Instituto Hospitalar Universitário (IHU) de Marselha, que fizeram a descoberta, a nova estirpe do SARS-CoV-2 tem 46 mutações, incluindo uma que está associada ao possível aumento de contágios.

A variante, da qual pouco ainda se sabe, foi batizada pelos cientistas com as iniciais do instituto, IHU, e deriva de outra, a B.1.640, detectada no fim de setembro de 2021 na República do Congo e atualmente sob vigilância da Organização Mundial da Saúde.

Na França, os primeiros casos da nova variante, que tem designação técnica B.1.640.2, foram observados na localidade de Forcalquier, na região de Provença-Alpes-Costa Azul.

Na mesma região, mas em Marselha, uma dezena de casos surgiram associados a viagens aos Camarões, país que faz fronteira com a República do Congo.

O IHU de Marselha, especialista em doenças infecciosas, é dirigido pelo médico Didier Raoult, que recebeu advertência da Ordem dos Médicos francesa por ter violado o código de ética. Ele promoveu o uso do remédio antimalária hidroxicloroquina como tratamento para a covid-19 sem provas de sua eficácia.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado há dois anos em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.

A Ômicron, identificada em novembro, é a mais contagiosa de todas as variantes do coronavírus consideradas preocupantes, apresentando mais de 30 mutações genéticas na proteína da espícula, a "chave" que permite ao vírus entrar nas células humanas.

Vários países, incluindo Portugal e França, têm atingindo recordes diários de infecções devido à circulação dessa variante.

Agência Brasil/ *Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal

Foto: Niaid

A aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 é "segura" e aumenta em cinco vezes o número de anticorpos, disse o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, nesta terça-feira (4), em visita a um hospital que realizou um estudo sobre o assunto.

Bennet disse que a aplicação da quarta dose em 154 funcionários no Hospital Sheba, perto de Tel Aviv, demonstrou que o procedimento "funciona". "Uma semana após a quarta dose, sabemos com alto nível de certeza que a quarta dose é segura", disse ele ao lado da professora Galia Rahav, chefe da unidade de doenças infecciosas de Sheba e diretora do estudo.

“Uma semana após a administração da quarta dose, observamos que o número de anticorpos da pessoa vacinada quintuplicou”, acrescentou.

"Isso provavelmente significa um aumento significativo na proteção contra infecções, hospitalização e sintomas graves", continuou ele, observando que o centro publicará suas conclusões em breve.

Na sexta-feira, Israel começou a administrar a quarta dose a pessoas com imunidade baixa e na segunda-feira expandiu essa medida a profissionais de saúde e pessoas com mais de 60 anos, tornando-se um dos primeiros países a fazê-lo.

O país registrou oficialmente mais de 1,4 milhão de casos de infecção por Covid-19 e 8.247 mortes.

AFP

É uma das doenças mais mortíferas em todo o mundo - e aqueles que bebem certas bebidas podem estar em maior risco de desenvolver o tumor, reporta um artigo publicado no jornal britânico The Sun. O câncer do intestino começa no intestino grosso e desenvolve-se sobretudo a partir de formações pré-tumorais, chamadas pólipos.

Nem todos os pólipos se tornam cancerosos, contudo quando detectados, os médicos tendem a removê-los de modo a prevenir o aparecimento da doença.

Mais ainda, se detectados precocemente os tumores intestinais podem ser curados - e levar um estilo de vida saudável pode fazer uma enorme diferença, reduzindo a probabilidade de contrair a patologia.

Uma pesquisa publicada na revista Gut revelou uma ligação sinistra entre bebidas açucaradas e a doença mortal.

Investigadores apuraram que os adultos que ingerem duas ou mais destas bebidas por dia "duplicam" o risco de sofrerem de câncer do intestino antes dos 50 anos - especialmente a população feminina.

Refrigerantes, bebidas aromatizadas com frutas e bebidas energéticas representam uma ameaça significativa, segundo o estudo.

O estudo monitorou 95.464 indivíduos ao longo de 24 anos, levando em conta o seu histórico familiar de câncer do intestino, estilo de vida e o que comiam e bebiam.

Ao longo dos anos, os pesquisadores descobriram que 109 mulheres desenvolveram aquele tumor antes dos 50 anos, sendo que estas haviam ingerido mais bebidas açucaradas durante a vida adulta.

Aquelas que bebiam duas ou mais porções de bebidas açucaradas diariamente apresentavam duas vezes mais chances de desenvolverem câncer do intestino, comparativamente mulheres que bebiam menos de uma dose por semana.

Cada dose diária de uma bebida adoçada com açúcar foi associada a um risco 16% mais elevado, um valor que subiu para 32% durante a adolescência.

Ao serem substituídas por bebidas artificialmente adoçadas, café ou leite magro, o estudo determinou que o risco de aparecimento do tumor era 36% menor.

Os peritos concluíram que o consumo de bebidas açucaradas pode contribuir significativamente para o surgimento precoce da doença.

Acrescentando: "reduzir a ingestão e/ou [substituição] com outras bebidas mais saudáveis entre adolescentes e adultos jovens pode ser uma potencial estratégia para aliviar a crescente incidência de câncer do intestino antes dos 50 anos de idade".

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