As áreas técnicas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apresentaram, nesta quinta-feira (20), análises favoráveis ao uso da CoronaVac no público infantil. De acordo com a Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED) e a Gerência de Farmacovigilância (GFARM), a aplicação da vacina em crianças é benéfica e segura. No entanto, a sugestão é de que a imunização seja fornecida ao público a partir de 6 anos, enquanto o Butantan pleiteia a inclusão de crianças a partir dos 3 anos.

As avaliações vão nortear a decisão da diretoria técnica a aprovar ou não o uso da CoronaVac em crianças. Como a vacina não possui registro definitivo, são os diretores quem decidem sobre o tema, a partir de votação por maioria simples. "Comparando a razão de risco entre quem tomou a CoronaVac e quem não se vacinou, a gente vê um indicativo importantíssimo do perfil de desempenho da vacina, especificamente no que diz respeito à doença sintomática e hospitalização de crianças", ressaltou o gerente de Medicamento, Gustavo Mendes. As avaliações foram feitas com base nos antigos estudos apresentados pelo Instituto Butantan, junto ao primeiro pedido de autorização do uso pediátrico da CoronaVac, em junho de 2021, mas também os novos dados fornecidos no processo do novo pedido, protocolado em 15 de dezembro de 2021.

A novidade principal que permitiu a análise favorável foi o estudo de efetividade conduzido no Chile. O levantamento comparou resultados entre a população pediátrica vacinada com CoronaVac e com a Pfizer e a não vacinada. Como o estudo só apresentou os resultados preliminares na população de 6 a 17 anos, a recomendação das diretorias foi permitir o uso a partir de 6 anos. "No caso de aprovação pela diretoria colegiada, a orientação da área técnica é que a faixa etária seja limitada a crianças de 6 a 17 anos (não imunocomprometidas) no esquema de duas doses com intervalo de 28 dias", sugeriu Mendes. O técnico ainda destacou que as reações adversas que são raríssimas ou que requerem um acompanhamento mais longo para serem detectadas, apesar de serem um ponto de destaque, não podem ser transformadas em uma preocupação, de forma a intimidar a vacinação.

R7

No último dia 13, quinta feira, uma pesquisa publicada na Nature Genetics, revelou a existência de uma variante de gane que é capaz de proteger de infecções do Covid-19. A variante, classificada como rs10774671-G, pode ser encontrada em DNAs diversificados, de diferentes ascendências.

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A pesquisa, liderada pelo instituto sueco Karolinska Institutet, averiguaram cerca de 2,7 mil pacientes que estavam ou foram hospitalizados por Covid-19 com ascendência africana. Também foram usados o DNA de mais 130 mil pessoas, com a mesma origem genética.

O resultado desse primeiro grupo, com ascendência africana, foi comparado com a outra coleta de pessoas de ascendência europeia.

Em outras pesquisas foi concluído que pessoas com o DNA de ascendência europeia tinha 20% de menos risco de contraírem o Covid-19 de forma grave. Codificando a variante genética, foi identificado que trata-se de uma herança dos neandertais, presente em 50% das pessoas longe do continente africano. Como estudos de DNA costumam ser muito trabalhosos, os cientistas para identificarem a variante rs10774671-G e isolá-la, estão procurando pessoas com parte desse segmento em que a variante se localiza.

O grupo, teve maior foco no grupo de ascendência africana que não possuem ligações genéticas com os neandertais, ou seja, sem a maior parte do segmento, mas estudando uma pequena parte do código genético encontrada tanto no DNA europeu quanto no africano.

Com isso, os cientistas descobriram que 80% dos indivíduos com herança africana tinha a proteção contra o coronavírus equivalente do grupo com ascendência europeia. Isso foi o que permitiu identificar a variante rs10774671-G, que define o comprimento da proteína codificada pelo gene OAS1 que quebra as células do coronavírus.

O coautor do estudo Brent Richards, declarou o seguinte sobre a pesquisa:

“O fato de estarmos começando a entender os fatores de risco genéticos em detalhes é a chave para desenvolver novos medicamentos contra a Covid-19”, disse o cientista.

As equipes da Secretaria de Saúde já estão preparadas para a segunda fase da campanha de vacinação antirrábica, que ocorrerá na zona rural de Floriano. Diferente da zona urbana, onde são definidos pontos de vacinação e os donos levam os seus animais até os locais de aplicação, na zona rural, o descolamento é feito de maneira inversa. Os aplicadores vão até as casas imunizar cães e gatos contra a raiva.

vacinaantirabica

Na manhã desta quarta-feira (19), em reunião com a Coordenação de Vigilância em Saúde e diretoria do Centro de Controle de Zoonoses, ficou definido período de 27 a 29 de janeiro, para a realização da campanha de vacinação antirrábica, na zona rural. O secretário, James Rodrigues, lembrou que os agentes de endemias estarão devidamente identificados e o trabalho será em conjunto com os agentes comunitários de saúde.

O médico veterinário Thalles Rodrigues, diretor do Centro de Zoonoses, explicou que a vacina é gratuita e deve ser um compromisso do dono com seus pets. O gestor lembra a aqueles que residem na zona urbana e que não puderam vacinar seus cães e gatos na campanha de dezembro passado, que “podem se dirigir até o Centro de Zoonoses no bairro Taboca. Temos doses disponíveis, só não deixem seu cão e gato sem vacina”, arrematou.

O que é a raiva?

A raiva é uma doença que pode atingir a todos os mamíferos, transmitida pela mordida de animais infectados. Ela atinge o sistema nervoso central e pode levar à morte. A única forma de prevenção é a vacina, que deve ser realizada anualmente em animais domésticos, especialmente cães e gatos, por sua maior proximidade com os seres humanos.

Ascom

Para essa sexta-feira (21), está agendado para às 9:00h da manhã na Sala de Vacinação, na Praça da Vitória, o início da vacinação, de forma simbólica das crianças do município de Barão de Grajaú-MA.

nadias

 De acordo com ele, a gestão da Saúde está convidando a todos para estarem presentes no momento, claro, principalmente o público alvo.

"Na oportunidade estarão presentes a prefeita Claudimê Lima e a secretária de Saúde Nádia Ribeiro que juntas, estarão explicando passo a passo o processo da vacinaççao nas crianças na cidade baronense. 

O município está procurado imunizar todos contra o novo coronavíus. As informações são da pasta da Comunicação, à frente o Alan Aquino. 

Da redação