Muita gente não tido preocupação, no entanto, a situação do aumento dos casos de coronavírus na cidade florianense é para se preocupar e, muito. Do Hospital de Floriano, profissionais que atendem no dia, muitos estão em casa, por terem se infectado.

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É bom lembrar que, quando um profissional cai infectado, são dezenas de pessoas que às vezes deixem de ser atendida devido a esse profissional.

O  Dr.Justino Morreria, coordenador do Setor Covid do Hospital Regional Tibério Nunes, bairro Manguinha, fala sobre  a contaminação de profissionais de saúde por COVID.  

Ouça o profissional em saúde que se tornou uma referência em combater a doença e que também já esteve infectado. 

Da redação

O Ministério da Saúde divulgou para estados e municípios uma nota técnica contendo informações e recomendações para as autoridades em saúde dos estados brasileiros no que diz respeito à vigilância epidemiológica da influenza no Brasil.

A nota leva em conta o atual cenário do país, que vem enfrentando a pandemia de Covid-19 e também registra a circulação do vírus da influenza. Além de apresentar informações sobre o comportamento do vírus, destacando sua sazonalidade, a nota aponta ainda os sinais e sintomas que devem ser considerados pelos gestores para a testagem e identificação do vírus.

De acordo com a nota divulgada, a gripe ou influenza sazonal, inicia-se em geral com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sinais e sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes com a progressão da doença. Verifica-se maior gravidade em idosos, crianças, pessoas com comprometimento imunológico, cardiopatias, pneumopatias, dentre outras doenças de base.

Alguns casos podem evoluir para formas graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar - e óbito, decorrente da infecção viral ou ocasionada por infecção secundária. A nota destaca ainda que todos os casos de síndrome gripal necessitam ser notificados no sistema e-SUS Notifica.

No entanto é reiterado que os laboratórios devem manter a rotina de vigilância garantindo um número de amostras coletadas semanalmente. As unidades sentinelas são indicadas a realizar a coleta e registro no SIVEP-Gripe de 5 amostras semanais, com o objetivo de manter o monitoramento da influenza e de outros vírus que possam estar circulando no pais.

O documento traz ainda que a atenção primária a saúde deve ser a porta de entrada da população para o acesso nos serviço de saúde. A atenção primária deve trabalhar ações que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação. É fundamental que os profissionais realizem de modo oportuno a identificação dos casos suspeitos de SG no contexto da vigilância da Influenza e da covid-19, bem como avaliação, cuidado, tratamento e acompanhamento dos indivíduos com SG.

O destaque vem ainda para a vigilância de casos que possam vir a apresentar a necessidade de encaminhamento para hospitais de referência. Entre as formas de diagnóstico, a nota técnica chama a atenção para três.RT-PCR em tempo real, Teste Antigênico (Imunofluorescência) e teste rápido de influenza. Considerando, que eventualmente, nas redes privadas (hospitais) podem ocorrer o uso de testes rápidos para triagem de casos suspeitos para influenza, orienta-se a coleta de amostra para RT-PCR, dos casos hospitalizados e/ou óbitos suspeitos para influenza, dentro dos fluxos do serviço de vigilância da influenza, e encaminhamento para o respectivo LACEN.

A vacinação é apresentada como a melhor forma de prevenção, e a aplicação de medicamentos referenciados, de acordo com as orientações médicas é a melhor forma de tratamento. Solicita-se que os gestores da rede de vigilância epidemiológica da covid-19, influenza e outros vírus respiratórios, nas unidades federadas e municípios organizem os fluxos dos serviços de saúde, para assistência e tratamento oportuno dos casos suspeitos de influenza, independente de espera de resultado do diagnóstico.

Informamos que as equipes de vigilância epidemiológica e laboratorial da covid-19, influenza e outros vírus respiratórios do MS estão monitorando os casos de influenza, junto a rede vigilância do país, orientando as medidas preventivas e de controle e também desenvolvendo videoconferências e reuniões quando necessário. Maiores informações sobre a vigilância da influenza e outros vírus respiratórios poderão ser solicitadas via e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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O profissional em saúde Marcus Vinícius, diretor clínico do Hospital Clinicor, em Floriano-PI, numa entrevista Ivan Nunes, do Piauí Notícias, disse que dado as festividades do final de ano - 2021/2022, se esperava essa onda de casos crescentes de coronavírus que tem surgido nos últimos dias.

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Dr. Marcus cita sobre uma nova onda da COVID-19 e, faz um alerta para os cuidados que devem ser redobrados.

Ele não esqueceu de falar nas festas de confraternizações do final de ano que, contribuíram para o aumento dos casos. Ouça a entrevista cedida a Rádio Princesa FM.

Da redação

O risco associado à variante Ômicron do coronavírus continua muito alto, com novos registros de infecções registrados na última semana, alertou a OMS (Organização Mundial da Saúde).

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"Foram notificados mais de 21 milhões de novos casos, o maior número de casos semanais desde o início da pandemia", informou a OMS em seu relatório epidemiológico semanal sobre a Covid-19.

A agência observou que o número de novos casos cresceu 5% na última semana até domingo, em comparação com um aumento de 20% na semana anterior. "Um aumento mais lento na incidência de casos foi observado globalmente", completou a OMS.

Quase 50.000 novas mortes também foram registradas, semelhante à semana anterior, segundo a entidade, que ressaltou que a variante Ômicron continua a ser a dominante no mundo.

 "A epidemiologia atual do SARS-CoV-2 é caracterizada pelo domínio da variante Ômicron em escala global, a prevalência decrescente da variante delta e uma circulação muito baixa das variantes Alfa, Beta e Gama", explicou.

"Países que tiveram um rápido aumento nos casos de Ômicron em novembro e dezembro de 2021 tiveram ou estão começando a ver declínios nos casos", acrescentou.

No entanto, "com base nas evidências atuais, o risco geral associado à variante Ômicron permanece muito alto".

A OMS especificou que nas sequências de amostras coletadas nos últimos 30 dias, a Ômicron representou 89,1% dos casos, com 10,7% dos casos da variante Delta, outrora dominante.

AFP

Foto: Myke Sena/MS