Com o avanço da idade, o organismo dos idosos pode se tornar mais propenso a dificuldades na mastigação e ingestão dos alimentos, tornando esse grupo suscetível a engasgo.

idosoengasgado

“As alterações fisiológicas começam já na parte da boca com uma redução de saliva e alteração de paladar. Além disso, a pessoa idosa está mais propensa à perda da massa muscular, inclusive na região da garganta, o que afeta a musculatura responsável por conduzir o alimento até o estômago. O idoso também pode apresentar redução do tônus muscular e da força da língua, com consequente interferência na coordenação motora da mastigação", explica Milena Volpini, coordenadora de nutrição da Brasil Senior Living. A especialista explica que essas alterações ocorrem de forma diferente em cada idoso, e para cada caso será necessário um cuidado específico em relação à dieta ideal para evitar engasgo.

“É importante que as refeições atendam aos princípios de uma alimentação saudável e tenham diversidade nutricional, com fontes de vitaminas, minerais, fibras, carboidratos, proteínas, entre outros componentes importantes para o bom funcionamento do organismo nessa fase da vida”, explica. Na hora de escolher as carnes, Milena recomenda utilizar cortes sem pele e que estejam associados a ensopados. Peixes devem ser sempre sem espinha. É importante também evitar alimentos duros, em grandes pedaços e preparos mais secos, como carne grelhada, farofas e biscoitos. “A linha de laticínios é um recurso importante de cálcio e proteína bem aceito pelos idosos. Por isso, invista em queijos macios e iogurtes, que têm textura de mais fácil deglutição. Mingau de cereais, como aveia, também é recomendado a esse público. Com relação às frutas, priorize os tipos com textura mais macia, como banana e mamão, por exemplo, cortadas em pedaços menores. Outra dica é incorporar frutas em vitaminas ou fazer sucos com diferentes opções.” Dicas de mastigação

A mastigação é um importante processo para evitar engasgo. Segundo a nutricionista Carla Biancha Gonçalves, quando essa ação não é feita da forma correta, pode causar problemas à saúde.

“Desconforto gástrico, azia, gases, refluxo, dor de estômago, distensão abdominal, eructação, além do risco de engasgo, são alguns dos problemas que ressaltam a importância da mastigação. Cabe mencionar que, segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 75% dos idosos são desdentados no Brasil, fator esse que contribui negativamente para sua saúde bucal, agravando ainda mais o processo de mastigação.”

Para ter uma mastigação correta, a especialista recomenda estar em um ambiente sem excesso de ruídos, para evitar distrações, assim como controlar a velocidade da mastigação, com movimentos constantes visando triturar bem o alimento.

“Mastigue entre 15 e 20 vezes por garfada. Outra dica é só levar mais comida à boca caso a porção inicial tenha sido engolida totalmente”, afirma.

No caso dos idosos, salienta Carla, é essencial conversar com a pessoa e explicar os benefícios da mastigação correta, mas ela lembra que essa mudança de hábito pode exigir constância e paciência.

“Um aspecto importante é avaliar a condição cognitiva e motora do idoso, pois pode ser necessário lembrá-lo de mastigar ou já ofertar os alimentos picados.”

R7

Foto: Freepik

A pasta da Saúde em Barão de Grajaú-MA continua monitorando os casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, bem como, tomando providências que possam evitar novas contaminações. 

A gestora Claudimê Lima, de acordo com a SECOM, que vem sempre se reunindo com os servidores da pasta da Saúde teve que tomar algumas medidas que visam barrar o aumento dos casos da COVID-19.

A cidade já conta com 14 mil pessoas vacinadas e, com cerca de 4 mil populares que foram descartados de terem a doença. Veja os números

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Da redação

Um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ICB/UFRJ) identificou a proteína lamina-B1, associada ao envelhecimento do cérebro. A descoberta pode auxiliar os cientistas na compreensão de problemas cognitivos cerebrais, o que abre portas para tratamentos contra demências, como o mal de Alzheimer.

Segundo a revista VEJA, a princípio, a equipe operou com roedores e 16 amostras cerebrais post mortem de bancos de encéfalos da Universidade de São Paulo (USP), com o intuito de analisar transformações nos astrócitos, células nervosas que auxiliam no controle de funcionamento dos neurônios. Nesse sentido, a lamina-B1 age na manutenção da integridade das células, que em baixa atividade, afetam os neurônios e causam distúrbios cognitivos.

As demências incluem diversos fatores que reduzem a qualidade de vida, tais como perda de memória, incapacidade intelectual e de raciocínio, redução na habilidade social e desequilíbrio nas reações emocionais. A coordenadora do estudo, Flávia Alcântara Gomes, explica que o objetivo do projeto “foi identificar indicadores de mudanças que podem levar à perda de função e, por fim, em alguns casos, à demência. A novidade de nosso trabalho foi encontrar um marcador que identifica as células envelhecidas no cérebro”. PublicidadeBotão para controlar o volume da publicidade

A primeira autora do estudo, Isadora Matias, revelou que eliminar os astrócitos envelhecido já configura uma estratégia no combate dos déficits cognitivos. No entanto, esse processo não é tão simples. Ela explica que “o pulo do gato” será reverter o envelhecimento dos astrócitos normalizando a concentração de lamina-B1, iniciativa que, para ser realizada, precisa de mais estudos. Não obstante, a pesquisadora demonstra entusiasmo com a descoberta feita: “Será muito importante usar o que aprendemos com essa proteína capaz de dar o sinal de alerta de envelhecimento precoce”, relata.

O estudo liderado pelas brasileiras foi publicado na revista científica Aging Cell, canal com elevado fator de impacto na comunidade científica internacional.

R7

 

A Pfizer/BioNTech pediu autorização de uso emergencial da vacina contra a Covid-19 em crianças de 6 meses de idade a 4 anos nos Estados Unidos. A solicitação foi feita junto à autoridade sanitária do país, a FDA (Food and Drug Administration), e ocorre em meio à pressão do próprio governo estadunidense para expandir a vacinação do público infantil diante do expressivo aumento de internações pediátricas em razão da explosão de casos da variante Ômicron. No Brasil, ainda não há previsão para iniciar um processo semelhante junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A expectativa é que o pedido no Brasil seja feito depois que a FDA dê aval para a expansão do uso do imunizante da Pfizer em crianças, já que a entidade serviria como referência para avaliações da Anvisa. Nesse caso, como a solicitação é pelo uso emergencial, quem deve deliberar sobre o tema é a diretoria colegiada brasileira, com decisão formada por maioria simples.

Brasil

O Ministério da Saúde do Brasil já havia indicado a intenção de incorporar a vacina para o público de até quatro anos assim que aprovada pela Anvisa. Em documento enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), no início do ano, a pasta reiterou que o contrato firmado com a farmacêutica prevê fornecimento de doses pediátricas assim que houver autorização da agência, bem como de vacinas atualizadas com a inclusão de proteção contra novas cepas.

No documento, o ministério diz ter sinalizado "que em relação à dispensação de vacinas para imunizar crianças de 0 a 4 anos e de 5 a 11 anos, tão logo a farmacêutica obtivesse autorização da Anvisa para imunização desta faixa etária, ela deveria priorizar as entregas para atender àqueles públicos".

Detalhes sobre o pedido

Para as crianças até quatro anos, a dosagem seria ainda menor do que as administradas atualmente. Cada dose conteria um décimo do previsto para a vacinação em adultos, enquanto nas crianças de 5 a 11 anos, a aplicação corresponde a um terço da destinada ao público de 12 anos ou mais. No pedido, a Pfizer prevê a utilização de duas doses, mas a farmacêutica estuda a necessidade de uma terceira aplicação, que ainda está em fase de estudo.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira (1º), a Pfizer afirma que planeja enviar dados adicionais sobre uma terceira dose nesta faixa etária nos próximos meses, mas que submete o pedido prevendo as duas doses "em resposta à urgência necessidade de saúde pública dessa população".

"Se duas doses forem autorizadas, os pais terão a oportunidade de iniciar a vacinação contra a Covid-19 enquanto aguardam a potencial autorização de uma terceira dose", afirmou Albert Bourla, presidente e CEO (executivo-chefe) da Pfizer. Segundo ele, o objetivo principal é estar preparado para enfrentar futuros surtos, "fornecendo aos pais uma opção para ajudar na proteção de seus filhos contra o vírus".

Nos Estados Unidos, 3,2% do total de internações por Covid-19 são de crianças menores de 4 anos. Atualmente, o país vive uma explosão de novos casos, com impacto no público pediátrico e aumento no número de hospitalizações da faixa etária. Desde o início da pandemia, mais de 10,6 milhões de crianças estadunidenses testaram positivo para a doença.

Se a autorização for concedida, a vacina da Pfizer será a primeira disponíveis para aplicação em crianças a partir dos 6 meses de idade. "Estamos muito empolgados com o perspectiva de oferecer aos pais a oportunidade de ajudar a proteger seus filhos de 6 meses a 4 anos de idade da Covid-19 e das consequências potencialmente graves da infecção", disse Ugur Sahin, CEO e cofundador da BioNTech, empresa desenvolvedora da vacina junto à Pfizer.

R7