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Um estudo recente conduzido por pesquisadores dos Estados Unidos encontrou uma espécie de círculo vicioso entre cochilos diurnos excessivos e doença de Alzheimer em pessoas mais velhas.

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No artigo, publicado no Jornal da Associação de Alzheimer dos EUA, os cientistas do Brigham and Women's Hospital, em Boston, descrevem que longas sonecas durante o dia previam um risco futuro aumentado de Alzheimer, mas um diagnóstico da doença também predispôs a mais cochilos diurnos. "Nossos resultados não apenas sugerem que cochilos diurnos excessivos podem sinalizar um risco elevado de demência de Alzheimer, mas também mostram que o aumento anual mais rápido de cochilos diurnos pode ser um sinal de deterioração ou progressão clínica desfavorável da doença", disse em comunicado um dos autores do estudo, o pesquisador Peng Li.

Segundo ele, o estudo aponta para a necessidade de uma atenção maior aos padrões de sono de 24 horas em indivíduos mais velhos, e não somente à noite.

"Independentemente de fatores de risco conhecidos para demência, incluindo idade e duração e fragmentação do sono noturno, cochilos diurnos mais longos e mais frequentes foram um fator de risco para o desenvolvimento de demência de Alzheimer em homens e mulheres cognitivamente normais", acrescentam os autores em nota. Sonecas diurnas mais longas e frequentes ano após ano também foram percebidas conforme a doença progredia naqueles que já tinham alguma manifestação clínica de Alzheimer.

“O círculo vicioso que observamos entre o sono diurno e a doença de Alzheimer oferece uma base para uma melhor compreensão do papel do sono no desenvolvimento e progressão da doença em adultos mais velhos”, disse Li.

Embora o estudo não seja conclusivo, os pesquisadores o consideram importante como forma de alerta para alteração na forma como os idosos estão dormindo.

"As mudanças do sono são críticas para moldar as mudanças internas no cérebro relacionadas aos relógios circadianos, declínio cognitivo e risco de demência”, finaliza o coautor sênior do estudo, Kun Hu.

R7

Foto: Freepik

A quarta dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 reduz o risco de morte pelo vírus em quase 80%, segundo revela um estudo da associação israelense Clalit, com base em dados de mais de meio milhão de pessoas entre 60 e 100 anos.

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"Entre os receptores da quarta dose da vacina, foi observada uma redução de 78% na taxa de mortalidade por Covid-19, em comparação ao grupo que não foi vacinado" com o reforço, constatou Clalit, principal provedor de saúde entre os quatro institutos israelenses encarregados da vacinação.

O estudo, de caráter preliminar, foi realizado pelo Departamento de Medicina Comunitária de Clalit em conjunto com dois centros acadêmicos israelenses. As análises ocorreram entre janeiro e fevereiro deste ano – com a variante ômicron já dominante – e focaram nas taxas de mortalidade entre a população que recebeu a quarta vacina (ou a segunda dose de reforço) e aqueles que receberam apenas uma terceira dose.

Diante da expansão da cepa contagiosa ômicron, Israel começou a vacinar pessoas com mais de 60 anos com a quarta dose no início de janeiro, e hoje são mais de 747 mil pessoas que receberam esse reforço. Neste momento, a mortalidade no país é relativamente baixa, mas há preocupação entre as autoridades de saúde, pois nas últimas semanas ela vem aumentando ligeiramente.

Agência EFE

Foto: Dado Ruvic/Reuters

As doenças cerebrais, como por exemplo: O Alzheimer e outros tipos de demências, preocupam cada vez mais os médicos. Espera-se um aumento desses casos, visto a crescente expectativa de vida da população mundial. Por isso, analisa-se cada vez mais os benefícios dos exercícios físicos para o cérebro e não somente para o corpo.

Dessa forma, os especialistas atentam-se para as formas mais eficientes de evitar o envelhecimento do cérebro. É cabível a assertiva de que isso seja inevitável, porém, o ponto principal é tornar tal ação o mais natural possível, dentro das nossas próprias realidades. Manter uma boa alimentação é fundamental, mas o neurologista Dr. Gabriel Novaes de Rezende Batistella, conclui que manter hábitos de se exercitar durante a vida pode contribuir muitíssimo para a saúde do cérebro.

Além de melhorar o fluxo sanguíneo, manter uma vida ativa, protege as partes responsáveis pela memória, regula os neurotransmissores que atuam na estabilidade do humor, prevenindo doenças psiquiátricas. Assim, os exercícios físicos contribuem até mesmo para a construção de novas células cerebrais, atuando como primordial combatente das crescentes doenças neurológicas.

Aliado a isso, nosso corpo é um organismo, ou seja, na realidade funciona em conjunto e cada parte auxilia uma à outra. O sistema cardiovascular por exemplo é essencial para a saúde cerebral, e o fortalecimento dele através do condicionamento físico também contribui para uma melhor qualidade de vida.

Portanto, o sedentarismo é um grande vilão para a saúde no século XXI, e por isso é imprescindível para uma vida longa e próspera criar uma rotina de exercícios físicos. Então não pensemos somente na prerrogativa de “é preciso ser atleta para se exercitar”, afinal não é sobre quebrar limites de corrida, percorrer maratonas ou construir músculos como os fisioculturistas, e sim sobre melhorar o hábito, desenvolver uma rotina adequada e prevenir inúmeros problemas futuros, cerebrais ou não. É preciso principalmente se adequar a sua própria realidade.

R7 3 min de leitura

Embora 96% das crianças e adolescentes do estudo tivessem anticorpos no sétimo mês após a doença, em 58% das amostras os anticorpos considerados capazes de evitar uma nova infecção já não estavam mais presentes.

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Além disso, os cientistas perceberam que a gravidade da doença não impactou o nível de anticorpos, assim como outras questões individuais.

“Essas descobertas são importantes porque as informações que coletamos de crianças com Covid-19 não diferem em nada se a criança era assintomática, apresentou sintomas graves quando tinha o vírus, estava com peso saudável ou tinha obesidade, ou por gênero. O resultado foi o mesmo para todos", afirmou em comunicado uma das autoras do estudo, a professora de epidemiologia, genética humana e ciências ambientais Sarah Messiah.

Os pesquisadores não analisaram o impacto da vacinação na imunidade de quem já havia contraído a doença. Mas sabem, com base em estudos de adultos, que pode haver benefícios.

"Houve um mal-entendido de alguns pais que pensam que, só porque seus filhos tiveram Covid-19, estão protegidos e não precisam tomar a vacina. Embora nosso estudo seja encorajador, pois alguns anticorpos naturais duram pelo menos seis meses em crianças, ainda não sabemos o limite absoluto de proteção. Temos uma ótima ferramenta disponível para dar proteção adicional às crianças ao receber a vacina. Portanto, se seu filho for elegível, aproveite", ressalta Sarah.

No Brasil, a vacinação contra a Covid-19 está disponível para todas as crianças e adolescentes com 5 anos ou mais.

Até o dia 18 de março, 24,7 milhões de brasileiros entre 5 e 17 anos já haviam tomado ao menos a primeira dose da vacina. Desses, 12,9 milhões tinham concluído o esquema vacinal.

R7

Foto: agência Fiocruz